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A Quem Pedir Perdão E Para Quê? Parte 4

laitman_236_01Pergunta: No Dia da Expiação (Yom Kippur), há um costume de orar e pedir perdão por todos os pecados que você cometeu. Podemos, de fato, receber tal perdão de cima?

Resposta: Este cálculo não é com algum tipo de divindade que nos observa de cima, mas com o sistema comum da natureza, onde existimos. Uma pessoa deve trazer este sistema para a forma totalmente perfeita com relação a si mesma, para que todos nela estejam conectados e recebam através dela uma força de bondade que preenche todos. Cada um deve fazer isso: qualquer homem e mulher.

A única maneira de corrigir nossos pecados é avançar e corrigir o passado através deste avanço. Não há necessidade de se devorar por causa dos pecados do passado, devemos sempre olhar para a frente. Tudo o que fiz até hoje não foi feito por mim, mas porque o programa da natureza foi se desdobrando desta forma.

No entanto, a minha inocência pelos crimes do passado não me alivia da obrigação de corrigi-los. Depois de tudo, o problema existe! Portanto, o Criador nos diz que Ele criou a inclinação ao mal, e cada dia esta ação de criação é atualizada; em outras palavras, esse mal se renova a cada dia.

Ele próprio confirma que tudo o que fizemos até hoje é registrado em sua conta. Mas o estado em que estamos hoje, precisamos corrigir. Ninguém nos culpa pelo passado; no entanto, devemos pagar a nossa dívida.

Pergunta: Então, o que significa que as transgressões podem ser em relação ao amigo e em relação ao Criador?

Resposta: Pedir perdão aos amigos pela transgressão significa examinar e corrigir as nossas relações com todos, uma após a outra, ponto por ponto. E se eu me relacionar com o sistema em geral, na forma integral, abordando a sua qualidade comum, chamado de Criador ou “venha e veja”, então eu faço um cálculo em relação a Ele. Afinal de contas, eu criei este “lugar” e o corrigi.

Pedir perdão ao Criador significa pedir perdão a todos em conjunto. Então eu descubro que existe uma força dentro deles que conecta todos. E se eu causei isso, significa que atingi o arrependimento completo.

Se na conexão com os outros eu me conecto com o Criador, meu pedido de perdão foi aceito. O Criador preenche o sistema que eu construí e isso se torna eu.

A conexão com as outras pessoas é o que nos leva à conexão com a força superior, o pedido de perdão de todos é o arrependimento diante do Criador, e a bênção de todos é a bênção do Criador.

De Kab TV “Nova Vida”, 27/09/16

Tudo Com Respeito Ao Homem

laitman_549_02Pergunta: Quem criou o desejo de receber, se não há Criador?

Resposta: O Criador.

Nós temos que entender o que se entende pela pergunta se existe um Criador ou não. Nós temos que perguntar com respeito a quem Ele existe. Você pode dizer agora que Ele existe para você? Não.

Uma pessoa pode falar sobre o Criador, mas isso não significa que Ele existe, e por isso dizemos que o Criador existe ou não existe apenas em relação à pessoa que O alcança ou não.

Da Lição de Cabalá em Russo 08/05/16

Ynet: “Desculpe-me, Do Que Somos Culpados?”

Da minha coluna no Ynet: “Desculpe-me, Do Que Somos Culpados?

Elul é o último mês no calendário hebraico, por isso é considerado um mês de reflexão sobre o ano passado e uma preparação para o novo ano. Para quê e por quê devemos pedir perdão, e como devemos agir quando a razão é descoberta? Rav Michael Laitman ensina como realmente perdoar.

Quatorze bilhões de anos atrás, o Big Bang ocorreu e o universo foi criado. Uma enorme quantidade de energia que estava concentrada em um pequeno ponto explodiu em todas as direções e o universo começou a se expandir a uma velocidade tremenda. As muitas partículas que foram criadas se juntaram em átomos, e os átomos em estrelas e galáxias. Bilhões de anos depois, o planeta inanimado Terra foi formado, e as plantas e animais se desenvolveram nele até o nascimento da humanidade.

O homem viveu pacífica e calmamente, em equilíbrio com o resto da humanidade e com as forças da natureza, até que, de repente, uma outra explosão ocorreu. “O Big Bang da humanidade” quebrou a unidade pastoral na sociedade humana, e começou a distanciar as pessoas umas das outras, similar à forma como as estrelas no universo continuam a se afastar.

A força negativa, egoísta e inconsciente da separação que operava para nos distanciar foi identificada pela primeira vez por um ser humano chamado Adão. Ele entendeu que deveria curar o abismo entre seus contemporâneos. Visto que ele foi o primeiro a trazer uma mudança substancial no sistema de relações quebradas entre as pessoas, temos o costume de celebrar a sua descoberta em Rosh Hashaná.

Quatorze Bilhões de Anos Atrás, o Big Bang Aconteceu, e o Universo Foi Criado

Desde então, 5.777 anos se passaram. Nós os contamos de acordo com o calendário hebraico, e a cada ano estamos acostumados a reexaminar a essência de nossas vidas e o nosso papel neste mundo. Uma das perguntas que pode nos ajudar a definir a nossa situação é a seguinte: será que nos tornamos mais próximos entre nós este ano acima da nossa tendência natural que nos separa, ou não? Este exame de consciência é chamado de Slichot (pedir perdão) e para interiorizar o seu significado, nós devemos realizar uma curta viagem através do tempo.

Apresentando a Escolha de Israel

Vinte gerações se passaram desde que o ser humano desenvolveu suas observações e foi chamado de Adam HaRishon (O Primeiro Homem), até que a maioria da humanidade se estabeleceu no centro do mundo antigo, a antiga Babilônia.

Neste período, duas forças opostas naturais estavam trabalhando sobre a humanidade: a força da conexão, a força positiva que se esforça para desenvolver a sociedade através da manutenção de conexões de responsabilidade mútua, e oposta a ela, a força da separação, a força negativa que é controlada pela natureza egoísta. A força negativa é o que distanciou e separou os moradores de Babilônia a um nível previamente desconhecido até que, finalmente, pararam de se falar e se tornaram inimigos. Essas forças opostas da natureza que entraram em confronto uma com a outra causaram uma crise difícil, mas tal como uma planta brota de uma semente no solo que as rachaduras abrem, a partir da crise entre as pessoas, uma nova humanidade nasceu.

A fratura social continuou a se desenvolver, e a humanidade foi espalhada sobre a face da Terra. Apenas um pequeno grupo de pessoas decidiu desafiar as forças da natureza e, na verdade, se opôs ao processo de separação. Queimando dentro dessas pessoas estava uma unidade interior que as obrigava a se conectar.

Este grupo escolhido, chamava-se “Israel”, porque o seu desejo é ser Yashar – El (direto a Deus), como a característica da força eterna e completa da natureza. Em outros lugares, eles foram chamados de “hebreus” (Ivrim) porque já haviam se mudado (Avar) para agir de acordo com as leis da natureza, ou “judeus” (Yehudim) porque estavam agindo para se unir (Yichud) e se harmonizar com a natureza.

À frente deste grupo estava Abraão, um pesquisador intransigente que estava procurando o sentido da vida. Ele foi o primeiro a identificar a razão para a crise: o desenvolvimento do egoísmo que separa e distancia as pessoas. Abraão pediu aos seus alunos para serem fortes, para se levantar e fortalecer o espírito de unidade com todas as suas forças acima da terrível cisma. Seus esforços em se conectar despertou uma força positiva inerente à natureza. Esta força equilibrou a tendência negativa e os conectou em uma ligação forte que foi chamada de “um homem em um só coração”. A partir desses esforços, Abraão desenvolveu um método para a conexão que ele ensinou a todos os que vieram a ele. Esse método possibilitou que os membros do grupo começassem a desenvolver um sistema de relações entre eles com base em doação, amor e responsabilidade mútua que eles chamaram de Beit HaMikdash (Templo).

O Ponto de Viragem na História da Humanidade

Uma vez que os filhos de Israel atingiram um nível máximo de conexão entre eles, a situação deteriorou-se, e as conexões se enfraqueceram. Eles entenderam que, a fim de fortalecer as conexões entre eles, eles precisavam estar conectados a seus irmãos Babilônicos que tinham se dispersado e se tornado as setenta nações do mundo. O amor fraternal foi substituído pelo ódio infundado, levando não só à destruição do sistema de relações do “Templo”, mas também à destruição do Templo físico e continuou com a queda do reino unido de Israel. A força do ego continuou a dividir os Babilônios e semeou o ódio em todas as direções.

Um Ano Bom e Doce.

Por 2.000 anos, os judeus foram assimilados entre as nações do mundo. Por um lado, a centelha que Abraão semeou no povo de Israel começou a florescer no coração da humanidade, e, por outro lado, os Judeus absorveram novos desejos e opiniões egoístas. A conclusão da fusão mundial marca o ponto de partida para um processo real que está levando a um ponto de viragem na história da humanidade.

Slichah, O Erro Entre a Realidade e o Desejo

No mundo global e conectado dos nossos dias, o povo de Israel e as setenta nações do mundo estão imersos juntos em um problema comum, um pouco como Adam HaRishon 5.777 anos atrás, ou Abraão 3.500 anos atrás. A crise dramática que nos visitou, hoje, é resultado do mesmo desequilíbrio entre as forças opostas da natureza. O ego cria conflito e divisão, e nos leva a nos distanciar uns dos outros. Em contraste, o poder da conexão desenvolve as pessoas, consertando as peças quebradas em um sistema completo e harmonioso.

Nas primeiras gerações, não compreendíamos como as forças da natureza operavam porque não tínhamos as ferramentas em nossas mãos para fazer isso, mas uma vez que um ponto de conexão foi criado pela primeira vez na Babilônia, fomos obrigados a reforçar e a desenvolver quando confrontados com todos os estados de separação. Abraão nos deixou um método e uma missão: fornecer ao mundo o poder da conexão até que ele atinja um estado harmonioso e equilibrado.

A fim de não cometer um erro no caminho para o destino que a natureza colocou diante de nós, precisamos realizar uma limpeza diária na casa e analisar em profundidade o quanto temos avançado em direção à conexão entre nós e se ainda estamos a caminho para a mesma rede da completa conexão que Adam HaRishon descobriu.

Este esclarecimento essencial é chamado de Slichot, a descoberta da diferença entre as forças da natureza que aspiram à unidade e nossa falta de vontade em se unir. É simbolicamente habitual para nós, antes de Rosh Hashaná, esclarecermos juntos o quanto estamos agindo de acordo com as leis da natureza de todo o sistema. A esse respeito, nós confessamos que, “Nós somos culpados, traímos, roubamos …” e lamentamos a oportunidade que estava em nossas mãos de realizar a conexão entre nós e não o fizemos. Agora é o momento certo para considerar um novo caminho para a conexão.

Eu espero, desejo e oro por um ano de mudança, um ano da construção de um sistema de relações corretas entre nós.

Feliz ano novo a todos os filhos de Israel!

Do Ynet 02/06/16

O Que Veio Primeiro, A Torá Ou A Sabedoria Da Cabalá?

laitman_527_04Pergunta: O que veio primeiro, a Torá ou a sabedoria da Cabalá? Por que estudar a sabedoria da Cabalá sem estudar a Torá, a Torá de Moisés?

Resposta: A história nos diz que os gases foram criados após o Big Bang e as partículas de matéria que começaram a se espalhar se juntaram, e assim é que o nosso planeta foi criado. Em seguida, os oceanos se formaram, depois veio o mundo vegetal e o mundo animal e, finalmente, o homem.

O homem começou a se desenvolver significativamente cerca de 3.500 anos atrás. A maior parte das pessoas desenvolvidas estava na antiga Babilônia, que se tornou a base da civilização moderna.

De 20 gerações até a antiga Babilônia, 5.777 anos atrás, um homem chamado Adão apareceu. Ele descobriu o sistema de governança do nosso mundo, que descreveu no livro O Anjo Raziel (A Força Secreta). De acordo com Rambam, o grande Cabalista do século XII, Adão e seus alunos escreveram livros, mas nenhum deles chegou até nós, exceto o livro O Anjo Raziel. Vinte gerações após a primeira geração de Cabalistas, Abraão apareceu.

Abraão era um sacerdote na antiga Babilônia, e de acordo com o Midrash Rabá, ele costumava sair à noite, olhar as estrelas, e se perguntar de onde vem a força que move todo o universo. Por que as pessoas vivem, para quê, como, quem as administra, quem está girando todo este mecanismo da galáxia?

Aos poucos, ele começou a explorar o sistema da criação em grande profundidade. Claro, havia muitas outras pessoas que olhavam para as estrelas, mas só ele teve a sorte de descobrir isso, uma vez que este é um atributo especial da alma.

Abraão descobriu o sistema da criação e descreveu em seu livro O Livro de Yetzira (criação). É um pequeno livro de várias dezenas de páginas, que resume os principais pontos do sistema da criação e como o mundo é gerido. Este livro, assim como o livro de Adão, pode ser comprado em livrarias hoje. Os outros escritos de Abraão não chegaram aos nossos dias.

Tudo que Adão e Abraão escreveram é a pura sabedoria da Cabalá. Depois de Abraão, seus alunos Isaque e Jacó, chamados filhos de Abraão, continuaram seu estudo, que na verdade representou um desenvolvimento da sabedoria da Cabalá.

Somente após o êxodo do Egito, quando a necessidade de um método mais sofisticado de unir a nação e atingir o Criador surgiu é que ele foi revelado a Moisés, da mesma forma que nós o estudamos hoje. Este método é chamado a Torá.Adão escreveu seu livro quase 6.000 anos atrás; Abraão escreveu cerca de 3.500 anos atrás, e a Torá foi escrita cerca de 3.300 anos atrás.

Pergunta: Será que isso significa que a Torá é secundária à sabedoria da Cabalá?

Resposta: A Torá também é a sabedoria da Cabalá.

Nós estudamos os conceitos básicos da sabedoria da Cabalá, a fim de estudar a Torá, os cinco livros de Moisés, uma vez que ela continua a sabedoria da Cabalá no próximo nível.

Para uma pessoa que não estuda a sabedoria da Cabalá, a Torá parece ser uma coleção de histórias sobre os antigos judeus que vagavam no deserto e sobre o que aconteceu com eles. A fim de entender o que este livro realmente diz e o que é codificado nele, devemos conhecer a sabedoria da Cabalá.

Da Lição de Cabalá em Russo 08/05/16

Nós Devemos Ser Sérios E Persistentes

laitman_259_01Pergunta: Eu não sei quem ou o que é o Criador, apesar de ter estado a ouvi-lo por cinco anos. Durante este tempo, entendi minha natureza e não a achei atraente. Eu não posso mudar a minha natureza de forma independente, o grupo não aceita o meu ego, e o meu ego não pode aceitar o grupo. O que posso fazer?

Resposta: Existe um método para lidar com o egoísmo, para corrigi-lo. Se você tem esse terrível ego, deve continuar estudando e estando presente em um grupo, apesar de tudo.

Você tem boas características e fundamentos, eu sinto imediatamente a pessoa que faz uma pergunta. É apenas necessário ser sério e persistente. Cinco anos não é tempo suficiente, é basicamente um primeiro contato.

Mas os próximos cinco anos serão mais significativos, quando começarmos a “permanecer nos valores de cada um”. Cinco anos mais tarde, nós começamos a fazer contato, revelamos o outro um pouco. Em outros cinco anos, realmente começamos a descobrir o Criador através da nossa integração. Basicamente toda a nossa vida é destinada apenas para isso.

Quando comecei a estudar com o Rabash, ele me disse que quando seu pai Baal HaSulam era jovem, uma vez ele veio até o seu professor em Pursov, perto de Varsóvia. Enquanto esperava seu professor, ele pegou um livro da prateleira, abriu-o e ficou impressionado com o que estava escrito lá! Este livro era aparentemente o Etz HaChaim do Ari, que só fala sobre a sabedoria da Cabalá, e ele queria tanto conhecê-la.

Seu professor entrou e disse: “O que você pegou ?! Coloque-o de volta em seu lugar imediatamente!” Ele colocou o livro na prateleira, mas já sabia do que ele estava falando. Assim, ele foi imediatamente a uma livraria e o comprou; ele sentiu desde o início que agora ele já estava “recomposto”! Mas naquela época ele não sabia que, a fim de entender o que é dito no livro levaria 20 anos! E essa era uma grande alma, como Baal HaSulam!

Eu ainda me pergunto como Rabash poderia me dizer algo como isto sem estar preocupado que eu ficasse desapontado. E eu realmente não estava desapontado.

Nós só precisamos entender que a vida é dada a nós para que possamos alcançar o mundo superior. E depois disso, tudo se passa de acordo com este contato.

Da Lição de Cabalá em Russo 08/05/16

“O Colapso Do Conselho de Segurança Da ONU”

Laitman_120Nas Notícias (The National Interest): “Apesar das reuniões da ONU em 2016 parecerem semelhantes em comparação com outras realizadas ao longo dos últimos anos, o debate desta semana vem num momento em que a comunidade internacional está inundada com problemas em praticamente todas as regiões do mundo . Com a exceção de um acordo de paz histórico que terminou cinco décadas de conflito na Colômbia, cada região está experimentando algum grau de ameaça que poderia aumentar para um nível totalmente novo se a comunidade internacional como um todo e governos regionais em particular, fossem incapazes de encontrar um maneira de resolvê-los. A lista é interminável e deprimente: a abominação humanitária na Síria e os ataques terroristas diários no Iraque; a ascensão dos partidos anti-imigração na Europa e o maior desafio para a UE desde a sua fundação; a Coréia do Norte em uma desgastante e permanente potencialidade para armas nucleares; a Rússia flexionando seus músculos diplomáticos e militares na antiga União Soviética; e a China cada vez mais conquistando territórios para si no Mar da China Meridional.

“As Nações Unidas foram criadas cerca de 70 anos atrás para garantir que as crises que surgem ao redor do mundo sejam mitigadas na medida do possível, ou resolvidas de forma a não promover novos conflitos. Depois de dezenas de milhões de pessoas morrerem na Segunda Guerra Mundial, a última coisa que o mundo queria era um retorno a um conflito armado em grande escala que não produziu nada, além de morte e destruição da sociedade. No topo da pirâmide da ONU, é claro, está o Conselho de Segurança – um corpo dos países mais geopoliticamente vibrantes do mundo, cada um com um veto, responsável pela ‘manutenção da paz e segurança internacionais’ na política global. Se um conflito armado, uma catástrofe natural, uma atrocidade cometida por um governo, ou uma fuga de armas nucleares ocorrerem em algum lugar ao redor do mundo, cabe ao Conselho de Segurança determinar o melhor curso de ação de maneira unificada e coletiva. E, em teoria, cada Estado membro da ONU é necessário para sustentar as decisões do Conselho.

“Hoje, não é um exagero dizer que o Conselho de Segurança não está vivendo de acordo com essas obrigações. Na verdade, o que foi originalmente pensado para ser um corpo onde a conciliação e a unidade entre as grandes potências do mundo iriam impedir uma nova guerra se transformou em um fórum que se assemelha a uma sociedade de debates sem sentido. Mas o que é ainda pior do que uma sociedade de debates sem sentido é que uma cuja filiação é composta por atores altamente antagônicos constantemente apertam as gargantas uns dos outros, independentemente da questão “.

Meu Comentário: As Nações Unidas e o Conselho de Segurança das Nações Unidas são reflexo do estado geral do mundo. Além disso, os países membros do Conselho de Segurança já estão em um estado de guerra aberta. Então só resta tornar isso uma realidade. É duvidoso se, depois disso, esse lugar permaneça por toda a existência das Nações Unidas.

Deve haver uma decisão superior para acomodar todos os membros permanentes das Nações Unidas em um “círculo” e começar a organizar um estudo com eles de acordo com o método de conexão e unidade. Será antes ou depois da Terceira Guerra Mundial, mas isso vai inevitavelmente acontecer!

“Mais Uma Vez Uma Tempestade Está Aproximando-se Da Economia Dos EUA

400Opinião (Basil Koltashov, Chefe do Centro de Instituto de Pesquisas Econômicas da Globalização e Movimentos Sociais): “Nos anos 2015-2016, nós enterramos muitas esperanças e ilusões. …

“A economia dos EUA está em uma bolha. A bolha tem uma dívida já superior a 100% do PIB.

“Essa bolha existe no sistema bancário, onde a situação parece estável só por causa do dinheiro super barato do Fed. A bolha também pode ser vista no mercado imobiliário. E está também no mercado de ações.

“Houve todo um conjunto de razões para a crise de 2008, mas a situação só está sob controle, por enquanto. …

“Claro, você ainda pode falar sobre a força da economia norte-americana: a economia é alta, o país é rico em recursos, indústria, agricultura e no desenvolvimento da tecnologia. Mas não há clareza com relação às perspectivas. Além disso, mais uma vez a tempestade está vindo”.

Meu Comentário: Tudo isso está claro. Só não está claro ainda é como despertar o cérebro adormecido da humanidade para reconhecer o perigo real e verdadeiro e tornar-se consciente de uma solução realista.

Nova Vida # 438 – Yom Kippur

Nova Vida # 438 – Yom Kippur
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Resumo

Qual é o significado espiritual dos costumes de Yom Kipur e como eles nos despertam para examinar nossos desejos internos e intenções em nossa atitude para com os outros, para a conexão, e para o amor verdadeiro?

Quase todo mundo vai à sinagoga no Yom Kippur. De acordo com a sabedoria da Cabalá, Yom Kippur é um estado muito especial no ciclo do ano para a pessoa que se desenvolve espiritualmente.

Estamos acostumados a examinar nossas ações, mas também devemos examinar nossas intenções, especialmente no que diz respeito aos outros: aonde eu permaneço no que diz respeito à força superior cuja natureza é amor e doação? O exame, assim como um raio-X da intenção do coração, é feito pela Luz que vem do estudo da Cabalá.

Os Dez Dias de Penitência são dez raios-X do coração, que mostram onde estou para o meu próprio benefício e onde estou para o benefício dos outros.

A Torá requer que a pessoa corrija o seu coração. A Natureza, Deus, examina apenas a intenção no coração. O jejum simboliza a necessidade de primeiro parar de receber somente para o meu próprio benefício, restrição. Então nós podemos doar. Aprendemos com a história do profeta Jonas que temos que nos colocar de lado e agir para o benefício dos outros. Uma pessoa não pode se voltar ao Criador se existem pessoas no mundo que ela machuca.

A verdadeira reconciliação com os outros não é que eles devem perdoar você, mas que você deve construir em seu coração todo o amor por eles.

De KabTV “Nova Vida # 438 – Yom Kippur“, 30/09/14