Nas Notícias (lenta.ru): “A atual classe média está confusa e desorientada, e seu descontentamento é canalizado no apoio às ideias de nacionalismo, xenofobia e demagogia sociopopulista, inclusive nos países árabes – e até mesmo no Islã radical. O sinal da era moderna: o fato de que em todo o mundo as pessoas estão se voltando para o passado. …

“Hoje, o mundo está diante do fato de que o aprofundamento da desigualdade social causa o protesto ativo da população em geral. Manejar estas massas humanas é mais difícil; pelo menos, a elite atual já é incapaz de fazê-lo. Os métodos e regras de tomada de decisão, que se praticam agora são opacos, incompreensíveis e totalmente inaceitáveis para a maioria das pessoas.

“Os processos sociais e políticos no interior dos Estados de hoje estão se tornando menos gerenciáveis como são as relações internacionais. … A política mundial tornou-se menos previsível, na medida em que muitos dos motivos de certas ações de cada país, muitas vezes não são compreendidos por seus parceiros. …

“Descobriu-se que, apesar da globalização e da unidade econômica, o mundo atual está dividido mentalmente porque está vivendo em épocas diferentes com diferentes sistemas de valores. Agora, o governo de cada país está tentando mostrar que ninguém pode ditar seus termos, uma vez que qualquer compromisso não será compreendido por seus próprios cidadãos e será por um sinal de fraqueza. Além disso, há o temor de que fazer concessões sobre uma questão trará risco no futuro de um desafio mais sério”.

Meu Comentário: As pessoas estão decepcionadas com o que está acontecendo, mas não o suficiente para que ouçam e decidam que a mudança é necessária no mundo mudando a si mesmas e entendendo que não há outro método ou qualquer outro caminho.

Além de sentir decepção, elas precisam sentir que não há outro futuro. Elas devem realmente sentir o desastre iminente, ou seja, que precisam sentir desespero não decepção …

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Pergunta: Eu entendo que cada momento da nossa vida é importante quando cooperamos mutuamente com os outros ao longo do caminho da correção. Será que temos que apreciar o contato com qualquer outro ser humano, sem exceção?

Resposta: Não!

Pergunta: Como a sabedoria da Cabalá explica a correção do ego pelo nosso contato com aqueles que estão em um nível espiritual inferior? Até que ponto o altruísmo e a cooperação mútua com eles são justificados?

Resposta: Nenhuma conexão com eles é justificada!

Pergunta: Você muitas vezes fala da incorporação espiritual com toda a humanidade e que todos acabarão conectados e unidos. O que vai acontecer com todos os doentes mentais e qual será a sua correção?

Resposta: Quando estivermos corrigidos também vamos corrigi-los.

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Após a queda do Segundo Templo, o povo de Israel foi para o exílio, ou seja, completamente desconectado da espiritualidade. Essa saída aconteceu gradualmente, porque a Luz diminui nível após nível: Yechida, Chaya, Neshama, Ruach e Nefesh.

Por isso, em gerações que existiram algumas centenas de anos após a destruição do Templo, havia Cabalistas que estavam em sua iluminação. O espírito do Templo ainda estava vivo no povo, porque a Luz não o abandonou imediatamente e foi dando-lhe um sentido de pertencer à espiritualidade.

No entanto, no final, este espírito desapareceu completamente e permaneceu apenas em raras pessoas. Tais Cabalistas escolhidos existiram em cada geração, até a época do ARI, o grande Cabalista, que passou todo o método da Cabalá descobriu a seu discípulo Rav Chaim Vital. O ARI foi único porque a sua alma veio de um lugar especial, de um ponto geral de almas chamado Mashiach Ben Yosef.

Mashiach Ben Yosef não é uma pessoa, mas um conceito. Há muitas almas que pertencem a Mashiach Ben Yosef, e também algumas almas que são chamadas, ou serão chamadas Mashiach Ben David. Nós precisamos perceber isso como um conceito espiritual e não ligá-lo a uma pessoa específica neste mundo.

Olhando para a história da humanidade, é difícil ver uma forma externa atrás da forma interna que está muito mais perto e mais clara para mim. É claro que forças atuam internamente e que consequências certamente se seguirão. Eu não posso ver os bonecos que se convertem na cena histórica.

Assim que eles me distraem, eu me afasto da essência interior da imagem e me concentro na forma externa. Então, eu imediatamente entro nos desejos e cálculos egoístas das pessoas que não entendem o que está acontecendo com elas.

A história é um conceito muito subjetivo. Se compararmos livros de história impressos na Rússia, EUA, Israel e Alemanha, veremos que cada um deles descreve os mesmos eventos de forma muito diferente, exatamente o oposto um do outro.

Portanto, eu prefiro ficar com a força que gira todos esses bonecos e cria a história, em vez de se concentrar nas consequências da sua manifestação no nosso mundo e na nossa maneira de explicá-las em nosso egoísmo, com base em nossas emoções e estereótipos.

Além disso, a geografia não existe porque o Egito, a terra de Israel, o deserto e o Monte Sinai na minha história são conceitos espirituais, diferentes graus da escada de forças espirituais. Nós devemos passar para tal visão da história e da geografia, a fim de julgar essas ciências adequadamente, objetivamente, e nunca estar errados. Isso elimina imediatamente todas as disputas entre historiadores e filósofos.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 12/08/16, Escritos do Rabash

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Nova Vida # 755 – A Evolução Do Esforço
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Resumo

Hoje, em comparação com as gerações anteriores, nós não fazemos qualquer esforço. A tecnologia torna a nossa vida mais fácil. Em dez ou vinte anos, não teremos que fazer nada; tudo o que for necessário para a vida será fornecido. Nós nos tornamos mais preguiçosos porque o nosso ego cresceu e isso nos impede de fazer qualquer coisa trivial.

Nosso ego não deseja se mover se não for preciso. Nossas vidas se tornaram mais fáceis para que possamos nos voltar à importante questão: “Por que estamos vivos?” A humanidade não encontrará uma razão para fazer um esforço de modo que um grito nascerá como um lobo uivando na floresta.

A sabedoria da Cabalá ensina que é necessário chegar à pergunta: “Por que estou vivendo?” No mundo superior nossos esforços serão dedicados cada vez mais à conexão entre nós e isso nos dará imenso prazer.

O desenvolvimento da alma exige esforço para transcender a rejeição dos outros que o nosso ego desperta em nós. Assim, os esforços que podemos esperar no futuro para cada um de nós e para todos nós juntos serão esforços para a conexão com o outro.

De KabTV “Nova Vida # 755 – A Evolução Do Esforço”, 04/08/16

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