O conhecimento espiritual perdido pelo povo de Israel após a destruição do Templo deu um impulso especial para o desenvolvimento da civilização europeia. Ele deu aos europeus uma força de espírito excepcional, o desejo de conquistar, de explorar novas terras e se desenvolver.

Peregrinos viajaram pelas estradas e espalharam a religião cristã em todos os lugares e ensinaram as pessoas a orar. Ela trouxe ciência, conhecimento e fé aos moradores da Europa que eram completamente bárbaros na época. Essa religião apoia as pessoas até hoje.

Os gregos antigos receberam toda a sua sabedoria dos judeus. Inicialmente, havia crenças bastante primitivas em muitos deuses da Grécia antiga. As lendas da antiga Grécia são tão ingênuas que só conseguem atrair as crianças jovens. A ciência e a concepção da alma humana que, supostamente, se desenvolve de uma respiração profunda, também eram primitivas.

A Grécia Antiga ascendeu devido às ideias emprestadas da sabedoria da Cabalá que estava viva no povo de Israel. Embora os gregos tenham aprendido apenas ideias externas de forma distorcida, é exatamente isso que desenvolveu a civilização europeia e deu à Europa a forma atual.

Graças a essa influência, a Europa recebeu um espírito especial que estava se esforçando passar ao mundo inteiro. Então, os europeus descobriram novas terras e continentes, mas a sua principal motivação era religiosa e missionária.

Da religião se desenvolveram a ciência, alquimia e geografia, necessárias para provar a todos que a religião cristã era a mais verdadeira que conquista o mundo. Ela era muito importante para os europeus. As guerras e conquistas coloniais inicialmente tinham fins exclusivamente religiosos. Só mais tarde é que eles perceberam que poderiam receber o benefício econômico delas.

Mais perto do nosso tempo, os navios começaram a levar mercadorias da China e da Índia para a Inglaterra e a necessidade do Canal de Suez surgiu.

Houve uma transição da religião cristã para a ciência. A Europa mudou o foco de Deus para o homem, o espírito humano e os valores humanos. É possível dizer que essa mudança começou com a Revolução Francesa, que foi seguida por revoluções em outros países. A ciência começou a se desenvolver rapidamente, além da religião.

Não houve nenhum outro continente onde tantas nações diferentes viveram em estreita proximidade e tiveram uma religião e filosofia comuns recebidas de Roma e Grécia. Além disso, o povo de Israel, que saiu do exílio, estava vivendo entre as nações europeias. Eles se mudaram de um país para outro e entraram em contato com outras nações, passando a elas o espírito que vivia dentro deles. Portanto, a Europa se desenvolveu como nenhum outro país.

É possível dizer que o lugar de onde o povo de Israel veio é que se começou a florescer. E assim que eles foram expulsos de lá, esses países caíram imediatamente. Isso significa que podemos ver duas formas de desenvolvimento na Europa. O primeiro é o desenvolvimento da religião cristã, e o segundo é o desenvolvimento do espírito judaico. Essas duas direções, influenciando-se mutuamente, construíram a civilização europeia.

De KabTV “Nova Vida” 18/08/16

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Nas Notícias (UPI): “Burkinis (roupas de banho de corpo inteiro projetadas para as mulheres muçulmanas) estão agora proibidos nas praias de Cannes, França, disse o prefeito.

“O prefeito David Lisnard, citando o ataque com caminhão de 14 de julho no calçadão de Nice, em que mais de 80 pessoas morreram, chamou a roupa de ‘um símbolo do extremismo islâmico’, que poderia renovar a controvérsia e iniciar uma possível violência. Ele acrescentou que a proibição da roupa de banho da cabeça ao tornozelo destina-se a ‘proteger a população’, reduzindo a atenção dada aos muçulmanos na distinta roupa. …

“‘A roupa de banho manifestando filiação religiosa de forma ostensiva, enquanto a França e seus locais religiosos são atualmente alvos de ataques terroristas, poderia criar o risco de perturbações à ordem pública’, assinala o prefeito. …

“A lei enfrenta desafios de ativistas dos direitos humanos e a oposição da Federação muçulmana do Sul da França, que chamou de uso «abusivo» de poder destinado à exclusão.

Meu Comentário: Esse é o problema. Eu não acho que uma proibição seja a coisa certa. Se uma mulher pode ir à praia e tomar banho sem expor a si mesma, ela deve ser autorizada a fazer isso.

O medo de que ela possa transportar facas e machados sob a roupa é uma questão diferente. Isso ainda assusta as pessoas e as mantém longe umas das outras, mas não há nada que possamos fazer sobre isso. Na verdade, os extremistas que incentivam essa atitude é que são culpados e não o povo francês. Ainda assim, eu não acho que a proibição seja certa.

Comentário: Há cada vez mais desses mal-entendidos na França e na Alemanha.

Resposta: Eles deviam ter pensado nisso quando deixaram os muçulmanos entrar e viram que estes não queriam se integrar em sua sociedade. Eles deviam ter pensado no por que deveriam deixá-los entrar e criado uma quinta coluna na sociedade francesa! Não é nem mesmo uma coluna porque eles não se tornam uma quinta coluna, mas um exército maior que se opõe ao país e o odeia. Não há nada que possamos fazer sobre isso agora. Eles têm que introduzir uma educação integral obrigatória para cada francês.

Comentário: Eles têm projetos de integração que incluem cursos e explicações.

Resposta: Os imigrantes não estão interessados ​​na integração. Eles não querem ouvir nada. Eles querem transformar a França em um estado islâmico radical.

Pergunta: O que você recomendaria às autoridades francesas?

Resposta: Elas não têm escolha senão aceitar o Islã. Elas vão ceder cada vez mais até explodirem e haverá guerras e incidentes desagradáveis, etc. E, como de costume, vão culpar Israel por isso na sua típica forma antissemita.

Pergunta: Você vê um cenário mais otimista?

Resposta: Eu não vejo nenhum cenário otimista e falei sobre isso há vinte anos. Eu posso dizer uma coisa sobre o futuro: o futuro do mundo será simplesmente ruim sem a educação integral!

Pergunta: Será que esse processo vai parar se a educação integral for implementada agora?

Resposta: Sim. Hoje ainda é possível, mas vai ser acompanhado por tumultos e uma enorme onda de protesto.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 15/08/16

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Torá, “Deuteronômio”, 08:17 – 08:18: E digas no teu coração: A minha força, e a fortaleza da minha mão, me adquiriu este poder. Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, que Ele é o que te dá força para adquirires riqueza; para confirmar a sua aliança, que jurou a teus pais, como se vê neste dia.

Não há nada em nosso mundo que seja feito por uma pessoa!

Tudo é realizado pela força da Luz Superior, a energia superior, e nós somos apenas pequenos egoístas. O que o Criador faz dentro de nós, assim acontece. A diferença é apenas se a pessoa quer se identificar com as ações do Criador, de modo que o Criador as execute sobre ela e realize correções no mundo através dela, ou ela não quer isso e se distrai com vários assuntos não relacionados. Esse é o problema.

Alegoricamente, isso pode ser comparado a uma mão e uma luva. A luva somos nós, e a mão é o Criador. No entanto, a luva deve entrar em contato total com a mão. Um desejo oposto à mão está queimando nessa luva, mas nós devemos transformá-lo no mesmo desejo que está na mão, e isso deve ser feito para cada revelação do desejo egoísta na luva.

Pergunta: É dito aqui, “E digas no teu coração”. No entanto, o que eu posso dizer a mim mesmo que não seja eu ou meu? Afinal, meu coração é meus desejos egoístas. Eu sou um egoísta.

Resposta: Sim, mas é necessário corrigir esses desejos. Nós devemos nos tornar como o Criador. Está incorporado na decisão inicial do Criador criar a criação e leva-la à equivalência com Ele. Não podemos fugir disso. Devemos nos tornar semelhantes a Ele.

Ou nos movemos para isso conscientemente através de nossas ações e esforços, ou no momento em que abandonamos nossas ações e esforços, a mesma força é ligada, mas com o efeito oposto, e nós ficamos comprimidos e somos empurrados à necessidade de voltar à ação correta.

Portanto, a nossa vida consiste em estimular ou incentivar desde cima, mas até agora, infelizmente, é principalmente estímulo. Toda a nossa história, ou pelo menos o período dos últimos 2.000 anos de exílio, é apenas uma sucessão de estímulos, golpes e problemas sérios.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 04/05/16

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Pergunta: Você geralmente fala sobre a unidade entre os amigos, mas será que consegue discernir entre sentimentos corporais e espirituais? Depois de aprender tantos conceitos, pode haver uma confusão comum: o que é um bom ou mau humor, o que é a alegria que deriva de conexões comuns, e quais são seus sentimentos em geral.

Será que é possível inclusive discernir esses sentimentos ou tudo funciona conforme o método da fé? É tudo muito contraditório. Um dia eu sinto que tenho uma boa vida, estou de bom humor e amo o mundo inteiro; no dia seguinte, sinto que odeio todos. Afinal, esses sentimentos mudam de acordo com o avanço de uma pessoa e de acordo com a sua ascensão espiritual. Isso tudo é muito semelhante à maneira como construímos nossas relações no mundo corporal e como nos sentimos a respeito de outras pessoas!

Resposta: Somente o trabalho contínuo e persistente no grupo, discutindo as relações mútuas com os amigos e comparando seus atributos com o caráter do Criador, podem orientar suas relações imitando e se assemelhando ao Criador. Assim, vocês irão criar a imagem do Criador entre vocês, o primeiro nível do mundo superior: Nefesh do mundo de Assia. Essa será a sua primeira revelação do Criador.

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Pergunta: Se a natureza feminina é o começo de tudo, o homem existe para a mulher?

Resposta: Sim. O Criador não criou o homem; Ele criou a mulher “da costela de Adão”, como se diz na Torá. Basta interpretar essas palavras com mais precisão. “Adão” é a característica do Criador destinada a ser uma atitude em relação à futura criatura, a mulher. Por isso, é natural que a parte feminina, que quer atingir a adesão com o Criador, motive a parte masculina a uma ação comum de unificação, resultando na descoberta do mundo. Parece que essa é a sua destruição, mas não é destruição. Pelo contrário, é um tipo de correção após os defeitos e falhas, que estão ocultos nas profundezas da conexão entre nós, serem descobertos.

Adão e Eva descobriram a profundidade da conexão arruinada; eles fizeram isso inconscientemente. Depois disso, a mística feminina começa gradualmente a ser descoberta. “Eva” é a natureza feminina que quer atingir equivalência completa, adesão completa com o Criador, acreditando que isso é possível, mas sem compreender que algo está oculto dentro da profundidade do desejo.

Não havia nenhum movimento ou impulso em Adão para receber toda a Luz dentro de si. Apenas a natureza feminina pode despertar isso nele. Sem a natureza feminina ele “ficaria nu no jardim”, como se diz, e “cantaria sua própria canção”. Ele permaneceria em um estado de Katnut (pequenez) e não desejaria outra coisa.

A descoberta da natureza feminina dentro de si é a descoberta de um imenso anseio dentro para alcançar o Criador. Para alcançar o Criador, ele deve realmente descobrir sua essência, quão oposto e contra as características do Criador ele é. Assim, o “pecado da Árvore do Conhecimento” foi organizado para Adão e Eva. Deste modo, a descoberta do imenso potencial egoísta neles foi o início de toda a espécie humana.

Deste ponto em diante, começaram a aparecer essas conexões entre a natureza feminina e masculina, o desejo de receber (o feminino) e a intenção em prol da doação (o masculino), que já estavam vestidos na nova forma das almas dos Cabalistas.

Da Lição de Cabalá em Russo 24/04/16

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Nova Vida # 374 – Comida: Uma Experiência Para Todos Os Sentidos
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Como a comida e tornou o centro da nossa vida em todo o mundo, e como cheiros, gostos e sentar-se junto em uma refeição unem as pessoas?

Resumo

O desejo por comida é o desejo mais básico. É uma necessidade básica.

Hoje, alimentos de todo o mundo podem ser encontrados em todo o mundo. Em diferentes culturas, o ar era perfumado por certos alimentos. Hoje nós comemos o que é anunciado na mídia; no futuro, vamos comer o que é bom para nós.

A comida servirá para conectar as pessoas; restaurantes serão concebidos de forma diferente. Haverá música, canções e uma atmosfera de união.

No reino animal, a comida separa e não conecta, mas uma cultura de refeições partilhadas se desenvolveu entre os seres humanos. No passado, a cozinha era pequena, mas hoje é parte da sala de estar. Na era do vazio, a comida ainda nos dá um sabor à vida. Um leão não escolhe qual carne comer quando está com fome. O homem tem uma seleção de alimentos. Nós transformamos alimentos em entretenimento.

A comida é a base para a conexão entre as pessoas.

De KabTV “Nova Vida # 374 – Comida: Uma Experiência Para Todos Os Sentidos”, 18/05/24

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