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A Principal Transição

laitman_281_02Torá, “Deuteronômio”, (Devarim) 01:09 – 01:10; 01:12 – 01:15: Naquela ocasião eu lhes disse: “Não posso levá-los sozinho. O Senhor, o seu Deus, os fez multiplicar de tal modo que hoje vocês são tão numerosos quanto as estrelas do céu. Mas como poderei levar sozinho os seus problemas, as suas cargas e as suas disputas? Escolham homens sábios, criteriosos e experientes de cada uma de suas tribos, e eu os colocarei como chefes de vocês”. Vocês me disseram que essa era uma boa proposta. Então convoquei os chefes das tribos, homens sábios e experientes, e os designei como chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez, além de oficiais para cada tribo.

Todos os desejos são divididos em forma de pirâmide em numerosas dezenas porque essa é a estrutura da escada da ascensão espiritual. É impossível corrigi-los de outra forma. A pirâmide coleta todos os pequenos desejos particulares nela que gradualmente sobem ao mais alto grau e tornam-se incluídos nele. Ao se fundir em um único desejo, eles entram em contato com o Criador.

Pergunta: Por que Moisés disse, “Não posso levá-los sozinho. Mas como poderei levar sozinho os seus problemas”?

Resposta: Porque essa é a qualidade de Bina. Ela completou o trabalho em todos os desejos e agora a próxima força começa a trabalhar neles. A força de Moisés, a força de Bina ou fé, esgotou-se e a próxima fase começa. Por isso, é dito alegoricamente na Torá que ele morre.

A Torá não está falando de pessoas ou Moisés, mas das forças de correção internas de uma pessoa quando ela se une aos outros de acordo com o princípio “ama o próximo como a ti mesmo” e atinge o nível da “terra de Israel”, ou seja, está pronta para se unir com os outros. Sua entrada para a terra de Israel significa o início da unidade.

Ao mesmo tempo, todos os graus espirituais anteriores não desaparecem, porque precisam se conectar ao grau que agora está se elevando drasticamente ao próximo nível. Todas as várias correções anteriores se acumulam, como em um medidor que gira constantemente até que atingir um limite pré-determinado, e depois leituras são redefinidas e tudo começa novamente.

É o mesmo aqui, todas as correções anteriores se acumulam, depois vem a próxima correção, mas dessa vez é diferente, não para doar, mas para receber. O cálculo completo da correção preliminar da alma termina e começa a trabalhar no nível diferente chamado a terra de Israel.

Pergunta: A Torá repete com frequência e recorda aparentemente as mesmas coisas. O que essas lembranças nos dão?

Resposta: Cada grau que se esgota tem que voltar, ou seja, se “lembrar”, se manifestar de novo, fazer uma correção geral e passar ao próximo nível. Isso é o que está acontecendo agora. E isso já aconteceu várias vezes no passado. Mas dessa vez essa transição é essencial, quando todo o paradigma de correção muda.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 30/12/15

“Dez Por Cento Da População Mundial Sofre De Depressão”

laitman_532Nas Notícias (cursorinfo.co.il): “Em 12 de abril, a Organização Mundial da Saúde divulgou um relatório sobre o número de pessoas no mundo que sofrem de depressão. Segundo o relatório, uma em cada dez pessoas está deprimida de uma forma ou de outra. …

“Ainda hoje nos Estados Unidos, a depressão é a segunda causa ‘mais comum’ de hospitalização, na Suécia é a primeira.

“Prevê-se que até 2020 a depressão será o assassino número um. A OMS observa que hoje 45 a 60% de todos os suicídios no mundo são realizados por pacientes deprimidos”.

Meu Comentário: Nós somos um desejo de prazer. Além disso, esse desejo, o egoísmo, está em constante crescimento dentro de nós. Ele nos obriga a avançar e nos pressiona através da insatisfação. Hoje está se tornando cada vez mais difícil encontrar prazer. Assim, a depressão e a insatisfação continuam crescendo.

No futuro, o prazer desaparecerá e seremos incapazes de nos satisfazer com qualquer coisa. Assim, haverá o reconhecimento de que precisamos mudar nossa natureza: a satisfação através da doação em vez da recepção. A sabedoria da Cabalá é projetada para isso.

Ordens De Oficiais Judeus Revelam Os Segredos Da Bíblia

laitman_926_01Nas Notícias (de lenta.ru): “Cacos de cerâmica encontrados em uma pequena fortaleza de Israel revelam uma resposta a uma das questões mais importantes de estudos Bíblicos: se textos fundamentais do Antigo Testamento foram escritos antes do exílio babilônico ou depois dele. Inscrições em cacos de potes atestando a alfabetização dos judeus falam em favor da primeira versão. Isso foi relatado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências. …

“No entanto, os arqueólogos israelenses têm estudado a inscrição (em hebraico) em cacos de argila da Fortaleza de Arad (sul de Judá), que datam de cerca de 600 a.C. – e encontraram um alto nível de alfabetização entre os judeus da época.

“Descobriu-se que o texto em 16 potes de cerâmica pertence a pelo menos seis autores, que não precisaram da ajuda de escribas. Entre os registros estavam instruções para o vice-intendente da fortaleza sobre a questão das provisões para um destacamento de mercenários gregos. A alfabetização de jovens oficiais distantes de centros de cultura judaicos indica que os judeus podiam ler os textos sagrados muito antes do exílio babilônico”.

Meu Comentário: Desde os dias de Abraão, a aprendizagem e a educação abrangente eram praticadas em seu grupo, bem como a leitura de livros escritos por ele. Os livros de Cabalistas mais antigos, de Adão a Abraão, como Rambam escreveu, só não chegaram até nós. Mas isso indica que no período do Primeiro Templo não havia nenhuma criança sem instrução que não sabia ler e escrever e não conhecia todos os textos sagrados de cor

Nova Vida # 722 – Os Filhos De Israel No Deserto

Nova Vida # 722 – Os Filhos De Israel No Deserto
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Yael Leshed-Hare

Resumo

O “deserto” é um estado em que a pessoa sente que não pode usar o seu antigo egoísmo, que não tem alimento. No mundo físico, uma pessoa tem um modo de vida, família, trabalho; tudo está bem, mas por dentro ela sente que sua vida é “árida” como o deserto. A sensação de aridez leva a pessoa a perguntar sobre o propósito de toda a “história”.

A natureza é muito sábia; ela cria todos os detalhes com uma compreensão maravilhosa. Mas o propósito para o qual tudo existe está oculto.

No deserto, a pessoa vive a partir de uma conexão com o desejo de doar, com a Divindade, de modo que o conceito de “filhos de Israel no deserto” fala sobre a correção, sobre elevar-se acima do ego, sobre o nível de Hafetz Hesed (deliciar-se na misericórdia). O “deserto” é um estado no qual aprendemos a viver sem uma recompensa e sem benefícios egoístas, mas com o poder superior do amor. A “coluna de fogo” e a “coluna de nuvem” iluminam o caminho para a pessoa e a dirigem em direção a essa força superior nos estados de dia e noite, escuridão e luz. No deserto, a pessoa neutraliza o ego, e quando atinge a terra de Israel ela já subordinou o ego à doação e amor.

Os “quarenta anos no deserto” simbolizam as mudanças internas que os filhos de Israel passam no deserto. Ao longo desse período, eles estão, na verdade, reclamando o tempo todo, porque o desejo de receber é revelado pela primeira vez e só depois disso a correção é revelada. As queixas são, basicamente, a elevação de MAN, um pedido para a correção dos Kelim (vasos). Quando os Kelim são corrigidos, isso é um “milagre”. Um milagre é a descoberta de um novo fenômeno, uma ação que não acontece no nosso caminho egoísta original natural.

De KabTV “Nova Vida # 722 – Os Filhos De Israel No Deserto”, 26/04/16