A Torá, “Números”, 35:31: Você não deve aceitar resgate pela vida de um assassino, que é culpado de morte, pois ele deverá ser condenado à morte.

Se a qualidade “assassino” afeta claramente o ser humano em mim, então ela precisa ser erradicada. É impossível mitigar ou justificá-la mesmo se receber o benefício dele, porque esse benefício só pode ser egoísta. Portanto, em nenhum caso, podemos atenuar o tribunal!

A Torá, “Números”, 35:32: Você não deve aceitar resgate por alguém que tenha fugido para sua cidade de refúgio, para permitir-lhe voltar a viver na Terra, antes que o “Cohen” (o sacerdote) tenha morrido.

Digamos que uma pessoa acidentalmente matou outra e fugiu para a cidade de refúgio. Um de seus parentes vem às autoridades e diz: “Vamos pagar-lhe o que quiser, gado, dinheiro, vamos fazer tudo, só, por favor, permita que ele retorne para sua esposa e filhos”. Mas ninguém está autorizado a aceitar resgate por aquele que fugiu.

Pergunta: Será que isso significa que a pessoa tem que se submeter à correção final?

Resposta: Esta não é a única coisa, aqui estamos diante de outra condição. O Criador arranjou isto de tal forma que ele matou outra pessoa, porque nada é feito sem a intenção superior, e, portanto, não podemos usar nossos cálculos terrenos aqui.

Diz-se que ao assassino é permitido retornar somente quando o sumo sacerdote morre, porque, então, todo o sistema de controle será substituído a partir do alto.

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De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 16/12/15

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