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Uma Nova Atração: O “Jogo Da Morte”

Laitman_508_1Comentário: Há uma nova atração em Xangai chamada “o jogo da morte”. Pede-se que a pessoa responda a uma pergunta, e se esta for respondida incorretamente, ela é colocada em uma correia transportadora e enviada a um crematório simulado. Após a suposta cremação, ela é colocada numa cápsula, que simula um útero. E depois de um tempo, ela é “nascida de novo”.

As pessoas acham o jogo muito emocionante. Elas dizem que ele lhes permite pensar no propósito da vida.

Resposta: Não há nada que possamos fazer. Uma pessoa é empurrada à verdade pelo medo da morte ou por sentir que não tem escolha e é incapaz de controlar sua vida. Esta não é uma filosofia, mas um sentimento real de que cada célula viva é finita. E mesmo se uma transformação em alguma forma seja possível, a vida acabará por chegar a um fim.

Pergunta: Por que as pessoas temem a morte? O que ganhamos com isso?

Resposta: Em primeiro lugar, isso dá a sensação da inutilidade da vida. Nós nos esquecemos disso, começamos a poupar alguma coisa para os dias de privação, deixamos algo para os nossos filhos e netos, etc. Não podemos sequer imaginar que em 500 anos um deles não estaria vivo.

Este processo é inevitável e continuamos sentindo o nosso caminho em torno de fazer esforços para sentir que a nossa vida significa alguma coisa, mas não há solução. Houve muitas crenças baseadas no medo da morte ao longo da história, como os antigos mitos sobre a reencarnação que existiam muito antes do surgimento das religiões.

As pessoas que começam a se perguntar, “qual é o sentido da minha vida?”, alcançam a sabedoria da Cabalá. Se a pessoa fizesse essa pergunta de uma forma mais precisa, clara e direta, ela seria levada à sabedoria da Cabalá, porque não seria capaz de respondê-la de qualquer outra forma. Todas as outras respostas, incluindo as religiões, são truques.

Nós só podemos receber uma resposta para a pergunta sobre o sentido da vida se revelamos o Criador, a única força da natureza da qual tudo é gerado. Nós estamos familiarizados com suas manifestações mecânicas, eletrodinâmicas, psicológicas. Mas nós temos que descobrir sua finalidade, a direção de seu movimento e sua força de vida. Nós temos que descobrir o Criador, estar em contato com Ele, para compreender e senti-Lo, e assim vamos entender quem somos e para que estamos vivendo.

Se as pessoas examinarem mais a sério a pergunta sobre o sentido da vida, ela vai trazê-las à resposta encontrada na sabedoria da Cabalá.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 05/04/16

Um Estudo Sobre Ateus E Crentes

Laitman_511_01Comentário: A Ohio State University realizou uma pesquisa sobre ateus e crentes. De acordo com os resultados do estudo, uma pessoa que não acredita em Deus provavelmente é insensível e manipuladora. E uma pessoa que é crente tem mais características associadas com compaixão, compreensão e simpatia para com os outros.

Os ateus também são dominados por traços psicopáticos associados à falta de resposta emocional à dor do sofrimento de outras pessoas, etc.

Resposta: Há muitas nuances que expressam as diferenças entre crentes e não-crentes em nosso mundo. Mas todos operam egoisticamente.

Eles simplesmente têm diferentes modelos de comportamento. Estes percebem o mundo de acordo com seu sistema de valores e aqueles de acordo com seu sistema de valores. Em ambos os casos, esse sistema é egoísta. Portanto, em relação à sabedoria da Cabalá, eles são, na verdade, equivalentes. A única coisa é que o crente é mais difícil de convencer de que ele que está vivendo de acordo com as leis egoístas porque ele acredita que está vivendo corretamente.

Na sabedoria da Cabalá, a fé é uma propriedade completamente diferente da “fé” das pessoas religiosas. Com elas, a fé é a aceitação da existência de um poder superior, e se eu seguir as regras que parecem ser detalhadas na Torá, eu vou ganhar o mundo vindouro. Em contraste, uma pessoa que é um não-crente (secular) acredita apenas no retorno que vai obter diretamente neste mundo. Essa é toda a diferença.

No Livro do Zohar há uma descrição dos três tipos de temor (medo). O primeiro tipo de temor é típico de uma pessoa secular comum (não-crente) que está preocupada que tudo esteja bem para ela nesse mundo. O segundo tipo de temor é o de uma pessoa religiosa (crente), que está preocupada com a sua vida neste mundo e no outro mundo após a morte.

O terceiro tipo de temor é típico do Cabalista que só anseia em ser como o Criador, o que significa que terá a característica de doação e amor ao próximo sem receber nada em troca, visto que ser como o Criador é a sua recompensa.

Todo mundo pensa que a sabedoria da Cabalá é uma parte da religião, mas ela não tem nada a ver com religião. A sabedoria da Cabalá leva a pessoa a cumprir a lei da Torá: “E amarás o teu amigo como a ti mesmo” (Levítico 19:18), na todas as outras não só não tocam, mas sequer falam sobre ela.

Embora elas falem da boca para fora sobre o “Ama o teu próximo”, ninguém pensa que essa é a principal regra para a qual é dirigida toda a implementação, resolução e realização da Torá.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 04/04/16

Os Ataques Terroristas Na Bélgica Como Um Prelúdio

laitman_272Comentário: Outro vídeo do Daesh (Estado Islâmico) foi postado na Internet. Nele um dos organizadores desse grupo que está “agindo” na Europa, Abu Hanifa al-Belgiki, diz: “Vocês vieram para a Síria para nos bombardear diariamente. A questão é, será que isso lhes trará benefício? Apesar dos ataques diários, os muçulmanos estão vivendo felizes aqui. Um único ataque a vocês e vocês estão vivendo no medo”.

Resposta: O fato é que tudo depende da finalidade para a qual você existe. Se você está vivendo em um sonho particular, e essa é a coisa mais importante para você, e por causa disso você se encontra em um estado terrível de pressão, essa situação é desejável para você.

Se você entende que pode atingir seu objetivo somente através do sofrimento, você está pronto para o sofrimento; você concorda com ele e está feliz por estar nele.

Milhares de jovens em todo o mundo estão correndo para esse “romance” do Estado Islâmico. Mas depois isso se transforma numa decepção porque não traz nada além de sofrimento, sem o sonho elevado. E o sofrimento com um sonho sublime só é deificado, purificado por esse sonho, tornando-o ainda maior, mais romântico.

Por exemplo, durante a revolução, o sofrimento foi elevado a um grau supremo: a manifestação do espírito revolucionário e um coração ardente. Portanto, nós já passamos por tudo isso. De qualquer forma, é a mesma coisa. O ego glorifica a si mesmo; impulsos são “o melhor”.

Em contrapartida, na medida em que nos desenvolvemos, o nosso ego exige mais e mais satisfação, ou seja, a justificação para as suas ações, mas isso não acontece. Decepções contínuas são esperadas para os islamitas, porque eles vão gradualmente ver que não podem construir o seu futuro glorioso em sua terra, não vão ter atingido o estabelecimento de seu Califado; eles já têm lutado por décadas e nada aconteceu. Não há nenhum movimento.

Tudo isso será descoberto mais tarde, porque o ego cresce e exige satisfação. Exige novas ideias que não estão sendo realizadas. Em princípio, parece que, especificamente, a exigência do extremismo levará a um pequeno grupo de extremistas religiosos remanescentes e todos os outros permanecerão seculares.

Comentário: É nessa direção que vai a “revolução islâmica”? Eu pensei que seria o oposto, mais e mais românticos iriam correr até eles ….

Resposta: Os românticos vão governar, mas o número de românticos é de milhares e não de milhões. Estes não são todos o bilhão de muçulmanos no mundo árabe. Esse bilhão de muçulmanos no mundo árabe não se resume a eles, porque o nosso ego está crescendo e deve levar em conta este parâmetro. O ego está crescendo e precisamos de provas cada vez mais razoáveis e ​​concretas.

Pergunta: Será que o resultado vai ser que esse islamismo radical nos levará à linha de chegada?

Resposta: Nada acontece em vão, tudo é para o melhor.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 28/03/16

Inferno, Céu E Os Cabalistas

Laitman_093Pergunta: Há uma piada sobre o céu e o inferno: Para uma pessoa, Deus fez uma exceção e mostrou-lhe o céu e o inferno. Eles perguntaram à pessoa: “Bem, como é lá no inferno?” Ela respondeu: “Há uma enorme mesa redonda, no meio da qual há uma tigela com um pudim delicioso e cheiroso. Os pecadores estão sentados ao redor da mesa e cada um tem uma colher na mão. Mas eles estão com raiva e fome porque a colher é muito longa para que alguém seja capaz de aproximá-la de sua boca”.

Perguntam-lhe: “E como é no céu?” Ela respondeu: “Há uma mesa idêntica com a mesma tigela e iguaria. Ao redor da mesa se sentam os Tzadikim (justos). Mas eles estão satisfeitos e contentes”. Perguntam-lhe: “Como pode ser isso?” Ela respondeu: “Eles aprenderam a se alimentar mutuamente”.

Será que os Cabalistas inventaram essa piada?

Resposta: Isso é o que dizem!

Nova Vida # 565 – Jerusalém: A Capital Do Amor

Nova Vida # 565 – Jerusalém: A Capital Do Amor
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Resumo

As religiões estão constantemente brigando e discutindo sobre quem está certo e qual é a verdadeira religião. As guerras religiosas que temos visto ao longo da história surgiram disso.

Na primeira, Abraão ensinou a todos a “Amar o próximo como a si mesmo”, e é assim que ele levou pessoas diferentes à descoberta do Criador. Na medida em que o ego cresceu, o amor ao próximo foi destruído e a sensação do Criador desapareceu. Como resultado da destruição do amor ao próximo, Jerusalém foi destruída e nós fomos para o exílio, e a revelação do Criador foi perdida para nós.

O povo de Israel ficou apenas com ações físicas, Mitzvot (mandamentos). Em vez da sabedoria da Cabalá, o Judaísmo foi desenvolvido. E, assim, a cidade de Jerusalém e as pedras nela foram santificadas, em vez do amor ao próximo.

O que há hoje em Jerusalém é Klipa (casca) e não Kedusha (Santidade), ódio em vez de amor. Quando voltarmos a usar corretamente a Torá e exigir que o amor habite entre nós, Jerusalém será reconstruída. Então, haverá uma nova religião para todos os povos, a religião do amor, a sabedoria da Cabalá e a revelação do Criador.

O caminho para a paz em Jerusalém é através da construção de conexões de amor entre nós. De nós, isso vai se estender a todo o mundo. Se fizermos a paz entre nós, a paz virá a todas as pessoas, mas cabe a nós sermos os primeiros.

Por que o mundo não reconhece Jerusalém como a capital de Israel? Porque ela está dilacerada pelo ódio mútuo. Na verdade, nós ainda não nos estabelecemos na terra de Israel e Jerusalém. A terra de Israel (Eretz Israel) é o desejo de amor (Ratzon Le Ahavah), e ainda temos que chegar a isso.

Próximo ano em Jerusalém: hoje não há um tijolo corrigido a partir do qual seja possível construir uma cidade santa. No futuro, o mundo inteiro vai se tornar a “Terra de Israel”, quando o soberano será a força superior, o poder do amor; o mundo inteiro será um desejo de amor, a Terra de Israel.

De KabTV “Nova Vida # 565 – Jerusalém: A Capital Do Amor”, 07/05/15