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O Feriado De Purim À Luz Da Correção Espiritual

laitman_572_03O feriado de Purim simboliza a futura correção completa de toda a humanidade.

Dois mil e quinhentos anos atrás, já havia uma correção parcial nas raízes espirituais, mas essa foi apenas uma preparação, porque tudo o que acontece na correção da sociedade humana deve passar por duas etapas.

A primeira etapa foi realizada em um pequeno grupo de pessoas que Abraão tirou da Babilônia e guiou até a destruição do Primeiro Templo (Beit ha Mikdash). Na verdade, este grupo passou por todas as etapas de correção, e uma das etapas era o estado chamado PurimPurim vem da palavra “Pur – Lote” (Festa dos Lotes), e hoje todos nós devemos voltar a isso em conjunto com todo o mundo.

Como é contado no Livro de Ester, Assuero (Xerxes I), o rei da Babilônia, fez uma grande festa na qual descobriu que dois de seus ajudantes estavam tentando destitui-lo de seu trono.

Quem expôs essa conspiração foi Mardoqueu, um Cabalista, que estava no nível de Hassadim (Misericórdia) ou no nível de Bina, onde a pessoa não precisa de nada para si. Ela pode se corrigir apenas neste nível e continuar a subir só se atrair outras pessoas e transmitir a Luz de Hochma (Sabedoria) através de si, o que significa que ela realiza o papel de Bina.

Bina é dividida em duas partes. A parte superior, GAR de Bina (Galgalta ve Eynaim de Bina), opera apenas com a doação sem querer nada para si, e a parte inferior, ZAT de Bina, recebe a Luz de cima, de Hochma, para transmiti-la aos Tachtonim (Inferiores) se eles exigirem.

Se ninguém precisa disso, então é dito alegoricamente que “Mardoqueu estava sentado na porta do rei” (Ester 2:19) na entrada para a cidade de Susa (Shushan). Isto é porque ele compreendeu que, se fosse necessário obter algo do rei – ou seja, do Criador – a fim de transmiti-lo aos outros, isso só poderia ser feito por meio de Suas características, transmitindo tudo através de Bina, o atributo de doação. Assim, Ohr Hochma vestida em Ohr Hassadim passaria a todas as criaturas e seria uma bênção para elas.

No entanto, quando Mardoqueu expôs a trama dos dois traidores e estes foram levados para fora para serem executados, o rei não o promoveu e não lhe deu presentes dignos de um rei. Por que? É o que é dito na Megila (da palavra “Gilui – Revelação/Descoberta”).

O conselheiro do rei, Hamã, era contra Mardoqueu. Em sua opinião, o principal era atrair Ohr Hochma no desejo de receber, o que significa atrair os prazeres nos desejos egoístas e tornar-se preenchido por eles.

Mardoqueu entendeu que isso era impossível, porque, se a Luz é inserida no desejo de receber, há uma Shevira (quebra). Portanto, há a obrigação de vestir Ohr Hochma na Ohr Hassadim, e somente nesse caso essas duas Luzes podem ser recebidas no desejo de receber. Portanto, eles discordavam.

Mardoqueu é a Kav Yamin (Linha Direita), apenas Hassadim. A principal coisa é Hassadim, e a Ohr Hochma só pode ser recebida na medida em que pode ser vestida em Ohr Hassadim e complementá-la. A Kav Smol (Linha Esquerda) é Hamã, que queria receber Ohr Hochma diretamente.

O resultado foi algo interessante. Em vez de dar a Mardoqueu uma recompensa por seu resgate, ele compensou Hamã, elevando-o a uma posição superior, honrada e muito exaltada. Mardoqueu não sabia o que fazer, mas, apesar de tudo, sentou-se à porta da cidade e convenceu a todos que era impossível de se comportar como Hamã.

Imagine uma pessoa que se encontra numa divisão interna. Por um lado, ela quer muito receber Ohr Hochma, e pode fazer isso porque tudo o que é derivado do Criador, ou seja, do rei, vem até ela. Por outro lado, Mardoqueu afirmava que isso era impossível, que é preciso agir apenas de acordo com Ohr Hassadim, o atributo de doação. No mesmo grau que você adquire o atributo de doação, você pode receber Ohr Hochma.

A rainha Ester, sobrinha de Mardoqueu, desempenha um grande papel nessa história. Ela foi levada ao palácio do rei, para que depois pudesse ser o fator de ligação entre Mardoqueu e o rei. Isso significa que Ester é Malchut, o desejo feminino que pode atrair a Luz Superior. Assim, a Luz está segura de passar por Mardoqueu, e depois disso, Hamã seria integrado nela, mas apenas no caso em que isso fosse acompanhado da recepção correta da Ohr Hochma.

Então, a rainha Ester contou ao rei sobre o complô dos dois funcionários que queriam matá-lo e que Mardoqueu o expôs. Esses servidores simbolizam a Klipa (Casca) da Kav YaminKav Smol, ou seja, os desejos egoístas que queriam explorar tanto a Ohr Hochma e a Ohr Hassadim só para si. O rei pendurou-os e, depois disso, favoreceu Ester ainda mais.

Uma pergunta pode ser feita: por que o rei elevou Hamã? Afinal de contas, ele deveria ter recompensado Mardoqueu por salvá-lo.

No entanto, Mardoqueu era um Tzadik (Justo). Tzadik é uma pessoa que não tem desejo de receber para si, porque não quer nada para si. Assim, é impossível recompensá-lo de qualquer maneira. Além disso, é impossível utilizar essa característica visto que, com a sua ajuda, é impossível atrair a Luz e subir de nível para nível. Em uma pessoa, é muito passiva.

Assim, quando o rei elevou Hamã, ele deu a Mardoqueu uma razão para ascender. Em outras palavras, quando os desejos mais egoístas surgem em nós, nós começamos a entender que precisamos de correção, e cabe a nós desenvolver a característica da Kav Yamin, a característica de Mardoqueu, dentro de nós, acima da característica de Kav Smol que continua a crescer.

Mesmo que nós não concordemos com isso, é difícil para nós superá-lo. No entanto, toda o nosso caminho é através da realização de boas ações. Nós chegamos às Convenções, estudamos, disseminamos, e de repente sentimos que caímos. O desejo de um trabalho espiritual desaparece de nós. Nós somos atraídos a todos os tipos de coisas. Nós começamos a brigar entre nós. O ego sobe. Então, o que pode ser feito? Essa é a elevação de Hamã.

Nós devemos entender que tudo isso é feito para o nosso benefício, para nos elevar para que possamos sentir isso. Tanto quanto o ego surge em nós, cabe a nós complementá-lo com a Kav Yamin, o atributo de doação. Assim, apesar dos acontecimentos, cabe a nós estar em guarda o tempo todo e saber como lutar contra eles.

O avanço espiritual baseia-se pisando em duas pernas, direita – esquerda, direita – esquerda, e assim por diante. Isto é, cabe a nós estar tanto em estados opostos entre nós e tentativas de subir e se conectar acima desses estados. É muito importante não esquecer na parte masculina, e, especialmente, na parte feminina do grupo, que deve haver um claro entendimento de que o grupo está sempre avançando, apesar das atitudes que são reveladas nele.

A principal coisa para nós é ansiar constantemente pela conexão, e sob essa conexão, diferentes correntes são formadas, saltos egoístas. Tudo isso é correto e bom. Neste caso, vemos através das ações de Ester, a parte feminina, como é bom que exista uma mulher forte no grupo que esteja conectada ao Criador, o que significa que ela entende o avanço corretamente, que ela pode ajudar a relaxar e equilibrar as duas forças de Hamã e Mardoqueu. Assim, o livro é chamado de Livro de Ester em seu nome.

Ester não apenas age assim. Ela se veste de uma maneira especial. Ela sai e se senta no caminho do rei. Isso significa que quando a Luz chega de cima, ela, a Malchut, senta-se naquele lugar e atrai a Luz através de seu desejo. Dessa forma, ela cria a conexão entre o rei (Keter), a Luz (a fonte de Chochma) e Mardoqueu (o atributo de Bina).

Essa mesma pequena Luz que passa do rei a ela é chamada de “cetro de ouro” (Ester 4:11). Como está escrito: “Quando viu a rainha Ester ali no pátio, teve misericórdia dela e estendeu-lhe o cetro de ouro que tinha na mão. Ester aproximou-se e tocou a ponta do cetro” (Ester 5:2). Então, um pouco da Ohr Hochma passou à Bina, e Mardoqueu começou a agir.

À pergunta do rei: “Que há, rainha Ester?” (Ester 5:3), Ester responde: “Se for do agrado do rei, venha com Hamã hoje ao banquete que lhe preparei” (Ester 5:4), e o rei e Hamã vão até ela juntos.

Lá, Ester explica ao rei que, se Hamã usar seus desejos, toda a Luz passará às Klipot de Hamã, os desejos arruinados, e, assim, o rei não terá nada. Isso significa que todos os servos do rei, ou seja, todos os desejos, não vão agir para doar ao Criador, mas, pelo contrário, vão cair. Então, Hamã vai subir acima de tudo, incluindo o próprio rei.

O rei grita com raiva para Hamã, como ele poderia ter pensado uma coisa dessas? Com grande temor, Hamã cai na cama de Ester, o rei se irrita com Hamã, acusando-o de querer se deitar na cama, em vez dele mesmo! Visto que Hamã quer receber toda a Luz que vem do alto, isso simboliza uma situação como se ele violentasse Ester, pegasse todos os seus desejos, e os satisfizesse. Portanto, Hamã agora espera uma punição séria.

Deve-se salientar que as características de Mardoqueu, o atributo de Bina, estão dispersas por todo o reino de Assuero, o reino da Babilônia, que inclui 127 nações. A Babilônia simboliza toda a humanidade, uma vez que todos nós viemos da antiga Babilônia.

O rei envia emissários a todas as nações com a mensagem de que chegará o dia em que será necessário se levantar e matar aqueles a quem ele ordenar, mas a primeira mensagem não diz exatamente quem é necessário matar. Só na segunda carta é dito que é necessário matar aqueles que não podem se conectar uns com os outros, ou seja, matar as características egoístas que são reveladas nesse gigantesco desejo.

Portanto, o rei astutamente pede a Hamã: “O que se deve fazer ao homem que o rei tem prazer de honrar?” (Ester 6:6). Hamã responde que ele deve sentá-lo num cavalo, vesti-lo com roupas reais, e levá-lo por toda a cidade para que todos vissem a sua grandeza. Isso ocorre porque Hamã pensa que irá merecer tudo isso já que Ohr Hochma será inserida nos Kelim de Cabalá (vasos de recepção) e não nos Kelim de Hashpa’a (vasos de doação) visto que Mardoqueu não precisa de nada.

Agora, revela-se que é impossível receber diretamente a Luz dentro dos vasos de recepção porque ela desapareceria imediatamente como resultado do Tzimtzum Aleph (Primeira Restrição). Então, o rei ordena Hamã, “”Vá depressa apanhar o manto e o cavalo, e faça ao judeu Mardoqueu o que você sugeriu. Ele está sentado junto à porta do palácio real. Não omita nada do que você recomendou” (Ester 6:10).

Hamã passa por um sofrimento terrível, mas nada lhe resta fazer, exceto executar as ordens do rei. É assim que Mardoqueu percebe as condições necessárias pelas quais a Luz Superior vem do rei através de Mardoqueu a todos os habitantes da Babilônia e, finalmente, a Ester.

Posteriormente, nasceu um filho de Ester que se tornou o rei de Babilônia. Ele ajudou o povo de Israel a voltar do exílio babilônico para a terra de Israel e construir o Segundo Templo (Beit ha Mikdash). Isso é conhecido por nós da história já que a Megillat Ester (Livro de Ester) não fala sobre isso. Essa história alegórica termina com Mardoqueu se tornando o assistente do rei, o que significa que toda a Luz passa através dele de cima para baixo e se estende a todo o grande reino.

Os eventos descritos no Livro de Ester aconteceram cerca de 2.500 anos atrás, entre a destruição do Primeiro Templo e a construção do Segundo Templo. Eles pertencem ao final do segundo período de exílio na Babilônia.

Hoje, nós estamos no final do último exílio de 2.000 anos e estamos ascendendo à construção do Terceiro Templo .

O templo é o Kli global geral de recepção que foi planejado na antiga Babilônia 3.500 anos atrás, quando Abrão começou a explicar aos babilônios que todos eles devem se conectar. No entanto, ninguém o ouviria, com exceção de um punhado de alguns milhares de pessoas. Em última análise, todos os habitantes da Babilônia se espalharam por todo o mundo.

Na verdade, hoje nós estamos na mesma situação da Shevira (quebra) como na antiga Babilônia, no tempo de Abraão, e o que aconteceu com Abraão e seu grupo na época de Mardoqueu e Ester mil anos depois que eles deixaram Babylon deve acontecer agora conosco novamente.

Cabe a nós compreender que a revelação deve acontecer, mas apenas conforme a integração entre nós (que é o que Mardoqueu estava falando). Em primeiro lugar, isso será acompanhado pela ascensão de grandes egos, e esses serão obstáculos muito sérios. Em segundo lugar, a subida deve ser realizada com a ajuda de uma participação ativa da parte feminina séria.

Nenhuma fonte fala da importância do papel feminino na conclusão da correção de toda a humanidade, com exceção do Livro de Ester. O nome Ester indica Hastera (ocultação) e o que isso indica é que, embora o trabalho da parte feminina seja aparentemente em ocultação, ele tem uma importância muito grande na correção.

Não há necessidade de temer a revelação do ego. Em vez disso, deve ser entendido que ele é revelado, a fim de podermos utilizá-lo corretamente. Então, não faz diferença que ele queira se elevar e nos dominar, causando todos os tipos de divergências entre nós. Cabe a nós pará-lo a tempo.

Portanto, é claro para nós que podemos encontrar uma conexão com o Criador, com o rei. E com a ajuda de Ester e Mardoqueu (os atributos de doação) que são encontrados em nós, podemos ajustar e corrigir tudo, para que possamos unir todos os desejos juntos, incluindo os desejos mais egoístas de Hamã, e, finalmente, vamos levar o mundo inteiro a um Kli compartilhado cheio de Luz.

Isso é o que é falado no Livro de Ester. O feriado de Purim é dedicado a isso.

Purim vem da palavra “Pur”, os lotes que estão aparentemente dispostos entre Mardoqueu e Hamã, porque não está claro com quem é preciso avançar. A pessoa se encontra numa grande divisão interna que às vezes não sabe o que fazer.

Purim é precedido por outra ação espiritual, incorporada em nosso mundo sob o nome de Yom Kippurim (Um Dia como Purim – Ke Purim), quando descobrimos desejos vazios que somos capazes de preencher por causa da falta de Ohr Hassadim. Assim, em Yom Kippur (Dia da Expiação), nós não comemos e não bebemos como símbolo de que os nossos desejos não podem ser preenchidos porque lhes falta a correção da Ohr Hassadim, o desejo a fim de doar, a intenção em prol da doação.

Entre Yom KippurimPurim, há outro feriado, o feriado de Chanucá. Nesses dias, nós podemos acender uma Menorá, e essa atividade simboliza Ohr Hassadim que sobe de baixo para cima, a fim de doar. Isso significa que os desejos que descobrimos em Yom Kippurim nós corrigimos em Chanucá através de Ohr Hassadim e os preparamos para Purim, quando eles ainda vão ser preenchidos com Ohr Hochma. Estes três eventos continuam um após o outro e simbolizam a descoberta do Kli vazio, o seu preenchimento por meio da Ohr Hassadim, e depois disso, o seu preenchimento por meio da Ohr Hochma.

De Fundamentos de Cabalá 24/02/13

Em Que Língua Deve-Se Estudar A Sabedoria Da Cabalá?

Laitman_107Pergunta: A pessoa deve sair com definições das fontes espirituais na língua russa, além do hebraico, pensando que com uma operação específica isso possa reunir um círculo maior de pessoas em torno da sabedoria da Cabalá?

Resposta: A sabedoria da Cabalá pode ser estudada em qualquer língua, apesar de seus conceitos, como em qualquer ciência, serem preservados na língua original em que foram descobertos, ou seja, o hebraico. Além disso, é possível estuda-la sem qualquer limite à língua.

Um Martelo E Uma Bigorna

laitman_232_04Pergunta: Há uma sede de conhecimento e de espiritualidade que está despertando hoje. Será que a força que é contra o conhecimento e a realização aparecem ao mesmo tempo?

Resposta: Deve ser assim! Uma pessoa recebe tanto a força que impulsiona como a força que resiste de modo que descobre a si mesma através dessas duas forças.

Se uma pessoa avança apenas pela força da natureza, será o resultado da força evolutiva instintiva que levou a humanidade a se desenvolver por milhões de anos. A humanidade não se desenvolveu por si só, mas foi desenvolvida por essas forças.

Quando uma pessoa deseja se desenvolver sob a pressão de uma força externa, e, ao mesmo tempo, há uma outra força externa que é uma força de resistência, a pessoa se sente como se estivesse entre o martelo e a bigorna. Esse é o ponto a partir do qual a pessoa pode se desenvolver e se descobrir, e crescer através dessas duas forças opostas. A pessoa se transforma numa criatura espiritual através do conflito certo entre as duas forças.

A força superior leva a pessoa a esclarecer as coisas entre essas duas forças, a fim de formar a terceira força através delas, chamada de linha do meio.

Pergunta: Nós podemos dizer que existem várias realizações espirituais, ou há apenas uma?

Resposta: A natureza do nosso mundo é o ego, e a natureza do mundo superior é o atributo de doação, que é expresso pelo altruísmo.

É no topo do conflito entre essas duas forças que nos equivalemos ao Criador. Não há outro caminho.

Portanto, todos os métodos que usam diferentes forças, ações e manipulações simplesmente não sabem nada sobre esses dois parâmetros principais na natureza, a força de recepção e a força de doação, uma contra a outra.

Da Lição de Cabalá em Russo 10/01/16

Nova Vida # 701 – O Segredo No Livro De Ester

Nova Vida # 701 – O Segredo No Livro De Ester
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Resumo

A história começa com o rei Assuero, que simboliza o rei do mundo, o Criador, e a rainha Vasti, que simboliza o mundo que não O escuta. Isto é, uma falta de conexão é revelada entre o Criador e as criaturas, que elas devem corrigir. A rainha Ester é humilde e não arrogante, como Vasti. E o rei quer trazer o mundo para identificação com Ele. Ester não revela que é judia, porque o povo de Israel é odiado. Todo mundo é arrogante e representa separação.

Bigtã e Teres querem matar o rei, ou seja, querem trazer um novo controle ao mundo. Eles estimulam Mardoqueu a agir, e, de fato, as forças de Mardoqueu e Hamã esclarecem por que o mundo existe. Depois de Mardoqueu salva-lo, o rei eleva especificamente Hamã para estimular a Mardoqueu a exigir algo. O rei parece ter sido conduzido por seus assessores, mas ele realmente está levando tudo em direção ao seu objetivo.

Ester pede que os judeus se reúnam, jejuem e orem, o que significa transcender o ego pessoal e conectar-se, porque o povo de Israel está espalhado entre todas as nações; ou seja, eles estão imersos em culturas estrangeiras e não na unidade e conexão. A ameaça de aniquilação traz o povo de volta a um esclarecimento de quem eles são e qual é o seu papel no mundo, que está servindo como um exemplo de amor. Então eles matam seus inimigos, ou seja, o mal que existe em cada um deles que se opõe à conexão e amor, e é assim que eles avançam em direção ao propósito da criação no qual o povo de Israel leva todas as criaturas ao amor e conexão com o Criador.

De KabTV “Nova Vida # 701 – O Segredo No Livro De Ester”, 10/03/16

Nova Vida # 528 – O Feriado De Purim

Nova Vida # 528 – O Feriado De Purim
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Yael Leshed-Harel

Resumo

O que nós celebramos no feriado de Purim? O que simboliza o hábito do feriado de vestir trajes, ficar bêbado e enviar pacotes de presente simbolizam, e o que é a figura de Hamã, e como podemos nos livrar dele em nossas vidas?

De KabTV “Nova Vida # 528 – O Feriado de Purim”, 24/02/15