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“Como Salvar A Economia Mundial?”

laitman_202_0Opinião (socialeurope.eu): “Nós estamos vivendo no âmbito de um sistema financeiro que proporciona estabilidade ao dólar americano. Isto pode ser benéfico se os interesses do sistema financeiro mundial não entrarem em conflito com os interesses da economia e o sistema financeiro dos Estados Unidos.

“Mas a parte Americana da economia mundial diminuiu de 50% para menos de 20%. Em condições de uma ausência de rendimentos de emissão de títulos, o sistema financeiro mundial viu-se em uma perda e o crescimento econômico parou. A crise é tão grande que a vitória de uma dessas forças vai, inevitavelmente, aniquilar a outra. A paz não pode existir aqui, pois o conflito só pode ser encerrado com o colapso de um dos lados, pois não há recursos para o sustento de ambos. Portanto, a luta só vai se tornar mais forte e mais profunda.

“A questão é se a economia Americana será salva à custa do sistema financeiro mundial ou se a economia mundial será salva à custa dos Estados Unidos”.

Meu Comentário: A salvação da humanidade deve ser através da unidade. A solução não está no nível financeiro, mas em se assemelhar a todo o sistema da natureza, com o qual a humanidade está em oposição.

O Mundo Inteiro É Um Único Sistema

Laitman_720Nas Notícias (hozimaster.in): “Não havia lobos no Parque Yellowstone há 70 anos. Durante este tempo, o alce dominava o parque. Eles se multiplicaram a um ritmo incontrolável e causaram grandes danos à vegetação local. Quatorze lobos foram trazidos para o parque em 1995 e forçaram os carneiros a escolher os seus lugares de pastoreio com mais cuidado. Como resultado disso, a vegetação começou a crescer novamente e dentro de seis anos o número de árvores que existiam lá cresceu cinco vezes.

“O número de amoras aumentou; patos, peixes e ratos almiscarados (um tipo de roedor) têm aparecido em pântanos, baías e rios, e também castores que precisavam de árvores para a construção de barragens. Os lobos têm reduzido a população de chacais, algo que trouxe um aumento no número de coelhos e ratos, e estes têm atraído gaviões, furões, raposas e para o parque. Ursos que vieram para o parque depois procurando alimento, afugentaram os lobos das presas e comeram as sobras.

“Mas a coisa mais incrível que aconteceu é que os lobos mudaram o fluxo dos rios. As margens dos rios se endireitaram, reduzindo a erosão na costa; isso aconteceu por causa da influência dos lobos sobre o alce e trouxe um enorme crescimento de árvores e grama nas margens dos rios. Toda a geografia do parque foi alterada por causa dos quatorze lobos que foram soltos menos de vinte anos atrás. ”

Meu Comentário: Eu acho que, basicamente, nós vemos um pequeno segmento do quadro de mudanças. Considere o número de distorções que criamos na harmonia da natureza. A sabedoria da Cabalá diz que temos inserido muito mais distorções através de nossos pensamentos e atividades egoístas.

Nova Vida # 527 – À Medida Que Entramos Em Adar Aumentamos A Felicidade

Nova Vida # 527 – À Medida Que Entramos Em Adar Aumentamos A Felicidade

Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Yael Leshed-Harel

Resumo

Qual é o significado do mês de Adar? E o que desperta a felicidade nele? Que tipo de felicidade eles estão falando e onde se pode encontrá-la?

De KabTV “Nova Vida # 527 – À Medida Que Entramos Em Adar Aumentamos A Felicidade”, 24/02/15

É Necessário Ensinar O Sidur?

laitman_527_05Pergunta: Em seu blog você inclui alguns Salmos de Davi. Seria também útil incluir também as principais orações do Sidur (livro de orações), que são essenciais para o nosso progresso espiritual?

Resposta: Eu acho que ainda é muito cedo para estudar o Sidur. Estamos falando em nossas aulas sobre orações como a expressão correta de se voltar ao Criador, de Sua revelação aos Cabalistas.

Os Cabalistas descobriram o Criador, e de sua experiência prática em se voltar a Ele, ou seja, da criação dentro deles de desejos, pedidos, MAN, eles descreveram a formação de orações para nós.

Mas nós mesmos devemos estar em conexão com o Criador, pelo menos no nível de Lo Lishma (não em Seu nome), de modo que as palavras do Sidur, que foram criadas pelos gigantes Cabalistas, os participantes da Grande Assembleia há mais de dois mil anos, não pareçam ingênuas e estranhas.

Podemos Confiar Nos Robôs?

laitman_600_04Pergunta: Cientistas americanos descobriram que em situações extremas as pessoas confiam mais em robôs que em seu senso comum ou manuais.

Pesquisadores do Georgia Technological Institution pediram que 30 estudantes voluntários executassem uma determinada tarefa em uma sala de tamanho médio. De repente, o alarme de incêndio disparou e o salão se encheu de fumaça. Os alunos tiveram uma escolha de deixar a sala, usando a porta por onde vieram, ou deixar a sala por uma pequena porta lateral, para a qual um robô apontou, intencional e erroneamente. Descobriu-se que a maioria dos voluntários, 26 dos 30, obedeceu ao robô e foi em direção ao beco sem saída.

Por um lado, isso é um progresso, uma vez que nós mesmos estamos criando essas máquinas avançadas, mas, por outro lado, nós obedecemos aos nossos robôs e nos tornamos tão tolos como eles. Você poderia explicar esse paradoxo?

Resposta: Eu não entendo a experiência real. Como você pode não acreditar num sensor que mostra exatamente para onde você deve correr numa emergência? A quem uma pessoa pode obedecer? Ao seu próprio instinto? Mesmo que a pessoa soubesse onde estava a porta de saída porque entrou por ela, talvez houvesse um incêndio lá e o robô indicasse outra saída e determinasse a forma mais segura de sair. Então, por que a pessoa não deveria confiar nele? Eu também obedeceria às ordens do robô.

Comentário: Parece que também havia outras pessoas que mostravam aos estudantes qual caminho percorrer e ainda assim eles confiaram no robô. Muitas vezes, quando usamos um sistema de navegação, por exemplo, sentimos que é o caminho errado, mas ainda seguimos as instruções cegamente.

Resposta: Isso é natural, porque começamos a respeitar estes instrumentos nos quais a nossa lógica confusa e as dúvidas não existem. Portanto, eu também iria confiar mais em tais instrumentos. Nós lançamos satélites que orbitam a Terra, voamos e mergulhamos em águas profundas, tudo graças a esses instrumentos. O fator humano pode desempenhar um papel muito negativo aqui. Esta é a razão de eu acreditar que devemos confiar mais nos instrumentos do que nas pessoas.

Comentário: Nós também não confiamos totalmente nas pessoas, mesmo na vida cotidiana.

Resposta: Por que deveríamos confiar nelas? Na verdade, é por causa do fator humano que há explosões em centrais nucleares.

Comentário: Muitos dizem que os robôs se tornarão mais fortes do que nós.

Resposta: Tolice. Somente povos primitivos que não entendem como funcionam os sistemas mecânicos podem dizer isso. Um sistema mecânico nunca pode ser mais inteligente ou mais forte do que a pessoa que o criaram, mas em situações críticas é mais seguro, uma vez que não tem dúvidas pessoais.

Pergunta: Será que as relações pessoais entre as pessoas são capazes de existir na presença de tal tecnologia?

Resposta: Nós estamos avançando em direção a essas tecnologias não para nos comunicar uns com os outros. Quem precisa de comunicação mútua nos dias de hoje? Mesmo quando ouvimos um ao outro no computador, não nos comunicamos realmente um com o outro; lemos ou vemos algo na tela e pronto.

Nosso ego em desenvolvimento empurra a pessoa para ser um individualista que está isolado de todos. Se fornecermos a uma pessoa as necessidades básicas e a trancarmos em uma sala com um computador, ela não vai precisar de nada, absolutamente nada. Mesmo se ela estiver na prisão em condições confortáveis para viver sozinha, ela não vai precisar de qualquer outra pessoa.

Esta tendência continuará até que as pessoas sintam isso, apesar desta conveniência ser como se estivessem mortas. Por um lado, é muito confortável para o nosso ego, mas, por outro lado, é a morte. Nós estamos em tal estado que quando estamos separados uns dos outros, estamos confortáveis. Por outro lado, nos afastamos uns dos outros e desconectamos os laços entre nós e assim sentimos que não podemos viver sem o outro. Este é o paradoxo, como entre dois amantes que se amam e se odeiam.

Este paradoxo continuará na sociedade humana, enquanto as pessoas estiverem afastadas umas das outras. Isso vai nos levar a uma contradição e contrariedade que não vamos ser capazes de resolver de forma alguma, mas apenas de acordo com a regra bíblica “O amor cobre todas as transgressões”.

Em outras palavras, quando houver enormes distâncias egoístas entre nós, seremos capazes de construir uma ponte de amor mútuo, cooperação mútua e respeito, acima delas. Egoísmo e altruísmo não funcionarão em um nível, mas em dois níveis. Na verdade, a combinação entre esses dois níveis de amor e ódio é que falta nos casais. Nós temos que nos certificar de que o amor permanente vai vencer o ódio.

Quanto maior a distância entre estes dois níveis paralelos, maior será o amor do que o ódio, e mais forte a conexão. O amor é realmente construído na reciprocidade quando há uma oposição abaixo e uma conexão acima.

Pergunta: A tecnologia vai nos ajudar aqui?

Resposta: Nada vai nos ajudar, exceto a sabedoria da Cabalá. Esta é a única coisa que nos permitirá estabelecer uma conexão; esta é a tecnologia.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 01/03/16

Nova Vida # 625 – RABASH- Rabi Baruch Shalom Halevi Ashlag

Nova Vida # 625 – RABASH- Rabi Baruch Shalom Halevi Ashlag
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Tal Mandelbaum ben Moshe

Resumo

RABASH era filho do grande Cabalista Baal HaSulam. Ele se relacionava com o seu pai como seu mestre, e isso não era fácil. Ele era um trabalhador da construção civil, pavimentando estradas, e também estudava com o pai todos os dias no início da manhã, como é habitual dos Cabalistas.

Ele era um homem humilde, e se mantinha bem oculto. Em sua juventude, ele recebeu a ordenação rabínica do Rav Kook e Rav Sonnenfeld. Ele escreveu o que ouviu de seu pai e aceitava de bom grado os alunos seculares para o estudo da Cabalá porque era o tempo para correção.

Não há ninguém mais importante no nosso mundo do que Baal HaSulam e seu filho RABASH, que prepararam o caminho para o sistema de correção do mundo. Graças a eles, há uma estrada pavimentada para o avanço à próxima fase do nosso desenvolvimento, a compreensão e reconhecimento do mundo superior.

Eu dava palestras em Tel Aviv e de lá trouxe mais de 40 alunos para estudar com RABASH, e ele começou a escrever artigos especiais para eles. Nestes artigos ele expressou todo o trabalho interior que uma pessoa deve fazer para realizar o propósito da vida. Nós precisamos nos desenvolver ao nível do homem que se assemelha à força superior, a subir acima do ego, o qual nos divide, e nos unir. Baal HaSulam e RABASH prepararam um remédio contra o ego, que nos distancia um do outro e provoca separação, repulsa e ódio mútuo. Com a ajuda deste medicamento, é possível tratar e curar todas as doenças no mundo e realmente tornar-se “um homem com um coração”.

Quando as pessoas aprendem como se conectar, elas descobrem entre si a força superior, uma força especial de amor e conexão. Asssim, elas começam a sentir um novo nível de vida, a harmonia superior. Se houver boas relações entre nós, cada um vai cuidar dos outros, e isso vai resolver todos os problemas. Claro, nossa natureza se opõe a essa conexão. Portanto, nós precisamos do remédio, o sistema, para subir acima da nossa natureza.

Graças ao Baal HaSulam e o RABASH, o mundo vindouro abre para nós o próximo nível de existência, onde estamos todos unidos. Claro, nada disso pertence à religião. A sabedoria da Cabalá se origina apenas do conhecimento da força superior. Em conclusão, estes dois grandes luminares abrem a porta do mundo superior para nós, completo, eterno e iluminado.

De KabTV “Nova Vida # 625 – RABASH – Rabi Baruch Shalom Levi Ashlag”, 10/09/15