Pergunta: No passado, cada homem tinha várias mulheres. Isso é considerado infidelidade?

Resposta: Em épocas anteriores isso não era considerado infidelidade ou algo incomum, uma vez que o homem não negligenciava sua família.

Se quisermos compreender esse fenômeno, devemos simplesmente compreender a natureza superior de um homem e uma mulher em primeiro lugar, e, depois, em conformidade entender o que podemos exigir de cada um deles.

A mulher sente que pertence a seu homem. Essa é a forma como ela é construída psicologicamente; assim, qualquer expressão de paixão por parte do seu homem para com outra mulher parece-lhe como infidelidade. A paixão sexual das mulheres está relacionada aos sentimentos, à fidelidade, etc., ao passo que a paixão de um homem deriva da excitação sexual, e ele não sente nada em relação ao objeto de sua paixão além de excitação sexual.

Essa é a razão porque a humanidade precisa aprender a viver e a se relacionar corretamente entre si de acordo com a natureza.

Pergunta: E se um homem está num relacionamento de longo prazo com outra mulher?

Resposta: Então não é mais uma atração sexual, mas também uma conexão material. Antigamente se aceitava que um homem tivesse várias famílias ou uma família com várias esposas e muitos filhos de suas diferentes esposas.

Hoje, há culturas em que uma mulher pode ter vários homens; é tudo uma questão de cultura.

Pergunta: Mas há alguma coisa que possa prejudicar nosso desenvolvimento espiritual? Não é uma transgressão do mandamento “Não cometerás adultério”?

Resposta: Adultério refere-se a uma mulher que é casada com outro homem. Uma mulher casada é um tabu, assim como uma mulher não tem o direito de seduzir um homem casado.

Mas hoje nós vivemos em tal época, e nossa vida é tão confusa que as leis corporais não correspondem à natureza espiritual de uma pessoa.

Da Lição de Cabalá em Russo 06/12//15

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Pergunta: Será que existe uma conexão entre a alma e a beleza externa de uma pessoa?

Resposta: Não, quando uma pessoa fala de dentro de sua alma, ela é bonita. É imediatamente sentido que ela é uma pessoa séria internamente: com intensidade, conhecimento, compreensão, com algum tipo de iluminação – com isso, ela é linda.

Afinal de contas, nós não julgamos a arte e a ciência de acordo com suas aparências. Nós as julgamos de acordo com o gênio potencial que é encontrado nelas. Nós admiramos os cientistas sem qualquer conexão com sua aparência externa porque eles revelam os segredos da existência para nós.

Da Lição de Cabalá em Russo 20/12//15

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Pergunta: O que é a inteligência do grupo?

Resposta: Num coletivo organizado, há um eclipse da razão, a renúncia do pensamento e da crítica, uma intoxicação no ambiente coletivo, um prazer derivado do entorpecimento dos sentidos e do instinto de rebanho das massas. Nós perdemos o julgamento independente e nos tornamos estúpidos.

Portanto, para não ser jogado no desejo das massas, da sociedade, um pequeno grupo deve ter um objetivo e um sincero desejo de alcançá-lo.

No nosso grupo, que é composto por aqueles que estão estudando a sabedoria da Cabalá, a energia de cada pessoa é direcionada para complementar os outros com Arvut (Garantia Mútua). Quando percebemos nossas aspirações no âmbito do grupo, da dezena, a voz de ninguém é silenciada. Em vez disso, torna-se uma adição ao grupo. Então, o que aparece não é apenas uma inteligência animal coletiva, mas a inteligência superior do grupo.

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Nas Notícias (bbc.com): “A geometria sofisticada – o ramo da matemática que lida com formas – estava sendo usado pelo menos 1.400 anos antes do que se pensava anteriormente, sugere um estudo.

“A pesquisa mostra que os antigos Babilônios estavam usando cálculos geométricos para rastrear Jupiter através do céu noturno.

“Anteriormente, as origens desta técnica tinham sido rastreadas até o século XIV. …

“Pensava-se que a geometria complexa foi usada pela primeira vez por estudiosos em Oxford e Paris nos tempos medievais.

“Eles usaram curvas para rastrear a posição e a velocidade de objetos em movimento.

“Mas agora os cientistas acreditam que os Babilônios desenvolveram esta técnica em torno de 350 aC. …

“O Prof. Ossendrijver analisou cinco peças Babilônicas que foram escavadas no século XIX, e que agora são mantidas nos arquivos do Museu Britânico.

“O script revela que eles estavam usando formas de quatro lados, chamadas trapézios, para calcular quando Júpiter apareceria no céu noturno, e também a velocidade e a distância que ele percorreu.

“‘Esta figura – um retângulo com uma parte superior inclinada – descreve como a velocidade de um planeta, que é Júpiter, muda com o tempo’, disse ele.

“Nós temos uma figura onde um eixo, o lado horizontal, representa o tempo, e o outro eixo, o lado vertical, representa a velocidade.

“A área do trapézio lhe dá a distância percorrida por Júpiter ao longo de sua órbita.

“‘O que há de especial é que esse tipo de gráfico é desconhecido da antiguidade – assim como fazer figuras de movimento nesse espaço bastante abstrato da velocidade contra o tempo – isso é algo muito, muito novo'”.

Meu Comentário: De acordo com os escritos da sabedoria da Cabalá, Abraão, que era um sacerdote Babilônico, viveu nesse período e de acordo com a nossa opinião, seria considerado um cientista, bem como o pai dele também. Eles eram uma família famosa de cientistas; lá eles também desenvolveram a sabedoria da Cabalá, que tinha sido transmitida por gerações a partir de Adam HaRishon (primeiro homem). A sabedoria da Cabalá era utilizada para a correção da pessoa, na sua união com os outros, e para a descoberta da força superior através dessa unidade.

Naqueles dias, ela era considerada uma ciência totalmente prática, uma ciência para a descoberta da força superior da natureza. E em nossos dias também nós estamos voltando à mesma atitude para com a sabedoria da Cabalá. Se assim for, é possível dizer que a civilização Babilônica também desenvolveu a sabedoria da Cabalá.

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Nova Vida # 691 – Intenção E Realização De Uma Mitzva (Mandamento)
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Resumo

Uma pessoa é um desejo de prazer para seu próprio benefício; isso é chamado de “ego”. Quando agimos em nosso próprio benefício, sentimos apenas este mundo, mas se mudarmos de direção, de atrair para nós mesmos a sair para os outros, percebemos uma nova realidade chamada “mundo superior”.

A transição da intenção para o seu próprio benefício para a intenção para o benefício dos outros revela a alma do homem; está escrito que, “Uma Mitzva sem intenção é como um corpo sem alma” (Don Isaac Abravanel, Nahalat Avot, comentário sobre Masechet Avot 2:13).

As Mitzvot foram dadas para a correção do coração, e a correção é efetivamente realizada num grupo. A correção é se conectar como uma pessoa com um coração, e todo o mundo deve avançar para isso. A intenção que se deve anexar a qualquer ação é o amor, e a “Luz que Reforma” é a força que conecta dez pessoas que querem se conectar como um.

De KabTV “Nova Vida # 691 – Intenção e Realização de uma Mitzva (Mandamento),” 11/02/16

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