Pergunta: Recentemente, o Knesset (assembleia) israelense discutiu uma lei que iria encurtar a jornada de trabalho de 45 horas para 35 horas propostas pelo MK (Membro do Knesset) Dov Hanin. Ele acha que isso vai ajudar a melhorar o tempo de lazer e cultura e reduzir o desemprego. Na sua opinião, essa é uma boa jogada?

Resposta: Eu não sei se isso vai ser aceito, mesmo que muitos estejam dizendo que é necessário introduzir mais um dia de folga. É até desconfortável que isso exista em todo o mundo e em Israel isso não aconteça. Além disso, em Israel há um dia livre e é religioso, metade da população o mantém, e para eles não há, na verdade, dia “livre” restante no sentido direto da palavra.

Seria conveniente para nós mudar o domingo para um dia livre, e, tanto quanto parece, sexta-feira é preferível para os nossos vizinhos. Por isso, é possível fazer um calendário fluido, de domingo a sexta-feira, cada um segundo a sua escolha. A principal coisa é que as pessoas terão dois dias de folga.

E sou a favor da existência de dois dias, porque sei que muitos dos meus amigos religiosos e conhecidos não podem se permitir a tirar férias por um dia e visitar parentes que moram longe e coisas assim. Isso significa que é necessário aproximar as condições de férias das condições de nossa vida atual.

Comentário: Mas, por outro lado, muito tempo livre também não é tão bom.

Resposta: Por quê? Basta necessário saber como empregar as pessoas. Seria possível a criação de universidades populares, piqueniques em parques, abrir todos os tipos de pequenas empresas para horas de lazer; mais opções iriam aparecer para as pessoas sair, ir às compras, e coisas assim. Eu acho que seria melhor. Isso possibilitaria que as pessoas sentissem que são livres, que estão vivendo numa nação normal e não numa nação religiosa fechada.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 07/02/16

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Nova Vida # 618 – O Estatuto Dos Professores Em Israel
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Yael Leshed-Harel

Resumo

No passado, um professor nunca era chamado pelo seu primeiro nome, mas como “professor” e se falava com ele somente na terceira pessoa. A fim de melhorar o estado do professor em Israel nós precisamos de escolas privadas; o Estado não pode resolver esse problema.

Deve haver uma correlação entre o salário do professor e as realizações de seus alunos. Nós [Israel] perdemos o título de “nação do livro” há muito tempo, e preocupamos agora somente com o dinheiro. O salário de um professor deve ser o mesmo que um médico e ainda mais. O futuro de toda a sociedade está nos “ombros do professor”.

Por que as pessoas deixariam seu trabalho em alta tecnologia em favor da educação? Porque sentiriam que estão construindo algo real na educação. Uma criança hoje não é apenas influenciada pelo seu ambiente doméstico como no passado, mas também pela tela que está na palma da sua mão.

Se um professor ensinasse a arte das relações entre as pessoas em diferentes aspectos da nossa vida, ele seria muito apreciado. Os pais devem estar autorizados a registar seus filhos na classe de um professor de sua escolha. Os pais devem saber tudo o que acontece na escola; devem conhecer os professores e escolher os melhores, etc.

Os professores constroem a pessoa; eles constroem a próxima geração. Eles devem ser apreciados por toda a sociedade.

De KabTV “Nova Vida # 618 – O Estatuto Dos Professores Em Israel”, 30/08/15

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