Opinião (de cont.ws): “O dinheiro pode ser transferido de bolso para bolso, mas isso não vai produzir o que é mais importante – bens que garantam uma existência humana normal. E bens são formados pela verdadeira produção.

“A dívida atingiu uma dimensão tal que nenhum lucro do setor real do mundo pode manter a estabilidade do inflado mercado de dívida. Mas em vez de falir indivíduos não viáveis ​​e limitar a produção de nova dívida, o golpe está sendo feito no setor real.

“Hoje todo mundo está gritando sobre a queda dos preços do petróleo. Mas não é por causa do petróleo. Ao longo do último ano, o índice combinado de todas as matérias-primas caiu 34%. O Índice Baltic Dry, que avalia o preço de mover as principais matérias-primas por mar, caiu três anos consecutivos, caindo quase seis vezes.

“A fabricação real está encolhendo, seguido por uma diminuição no comércio internacional. Todo o dinheiro ocioso fica acumulado nos bancos, o que cria o perigo de inflação.

“A luta por dinheiro agora se desenrola entre os Estados: os EUA e a Europa. O fluxo de dinheiro da Europa para os Estados Unidos deveria ter sido refletido na queda do valor do euro em relação ao dólar, mas a Europa não deseja se tornar um cordeiro sacrificial para adiar a queda dos EUA, e prefere afundar em seu próprio mercado da dívida, não americano.

“Parece que a emissão poderia resolver o problema: imprimir mais dólares ou euros e manter assim a estabilidade aparente. No entanto, qualquer país que arrisque iniciar primeiro a emissão em seus próprios interesses sem considerar os interesses de seus “parceiros” a ser o primeiro a cair no ciclo de hiperinflação.

“Mas os EUA são capazes de influenciar o problema dos refugiados: os eventos do Ano Novo em Colônia são, possivelmente, um ensaio, um prelúdio para o caos que pode acontecer na Europa.

“Nós vamos testemunhar uma primavera quente na Europa contra a política das autoridades oficiais. Bem como os confrontos com os refugiados que podem vir a ser muito mais organizados do que parece hoje. Pode-se adivinhar o que vai acontecer com as finanças europeias”.

Meu Comentário: No entanto, o caminho para sair da situação é possível, mas num plano completamente diferente: direcionando a ordem social à equivalência com o sistema unificado da natureza. Afinal de contas, por sermos contrários ao sistema unificado da natureza com a “distorcida” sociedade egoísta, nós criamos a razão para a crise geral.

A solução não é viável em qualquer outro plano, só na correção dos laços sociais: nós temos que começar a construí-los não no egoísmo, mas no altruísmo que é oposto a ele. Com as nossas conexões egoístas, o nosso desenvolvimento, nós colocamos o sistema que rege nosso mundo fora de equilíbrio, de modo que o sistema de governo força a nossa destruição. A correção imediata da natureza do homem é a única solução realista. Se não tomarmos o ponto de vista da Cabalá, seremos forçados à conclusão da Guerra Mundial.

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