Na Esteira Da Tragédia Em Paris, Parte 2

laitman_272A Europa Cruzou a Linha Vermelha

Pergunta: Foi constatado que entre os terroristas que organizaram o massacre em massa em Paris havia refugiados da Síria que receberam asilo na França.

Sabe-se que uma grande onda de refugiados inundou recentemente a França e toda a Europa em geral. Como é possível parar essa onda?

Resposta: Nada pode ser feito agora. A Europa já cruzou a linha vermelha. De acordo com as estatísticas de taxas de natalidade em todos os países europeus, em vinte anos toda a Europa será muçulmana, o que significa que a maioria da população pertencerá à religião muçulmana.

Se, em média, 1,3 filhos nascem em famílias francesas e alemãs, em famílias muçulmanas há 8,1 por família. Com tais proporções, a população muçulmana vai crescer num ritmo muito rápido, enquanto que o Europeu vai diminuir de forma constante.

Os franceses estão sob a ilusão de que estão vivendo sob a bandeira da liberdade, igualdade e fraternidade. Eles não percebem que pessoas que possuem uma mentalidade totalmente diferente e que não compartilham seus pontos de vista estão invadindo seu território, e eles devem levar isso em conta.

Desde a sua criação, o Islã estabeleceu para si um objetivo simples e claro que todos possam acenar a bandeira verde do Islã em todo o planeta. Assim, os muçulmanos aspiram assumir o controle de todo o mundo.

Não importa quem você seja por nacionalidade: judeu, francês ou alemão. Se você não é muçulmano, você não tem direito de existir. Você pode permanecer vivo apenas com uma condição: que você se torne muçulmano.

Todos os muçulmanos pensam dessa maneira, porque isso está escrito no Corão. Mesmo o Islã moderado apoia a ideia de que o Islã deve lutar com o mundo inteiro. Assim, nós vemos como em aldeias árabes os amigos do Fatah, Hamas, e Estado Islâmico se dão bem. Todos vivem lado a lado e oram numa mesquita. É apenas que cada um tem um nível diferente de participação neste movimento.

No entanto, é claro para todos que o Islã deve ganhar. Não há dúvida sobre isso. Eles diferem apenas no grau de fanatismo em conseguir um objetivo com o qual todos os muçulmanos concordam, tanto xiitas como sunitas. O objetivo final é simples: o Islã deve se espalhar sobre a face da Terra. Todos os oito bilhões de habitantes, ou o que restar deles, devem ser muçulmanos.

Assim, nós devemos entender essa filosofia e perceber que qualquer acordo de paz é impossível. Não vale a pena esperar que os árabes comecem um dia a se relacionar bem com Israel. Se olharmos as coisas de forma realista, veremos que isso não teve sucesso, e isso nunca terá. Eu não tenho nada contra eles. Eu simplesmente reconheço os fundamentos dessa religião e entendo sua mentalidade.

Essa filosofia de vida já existe há 1300 anos, e temos que aceitá-la como um fato. É claro que nossa oposição continuará para sempre. Muitas pessoas no mundo entendem isso, mas se calam para não atrair fogo a si mesmas de pessoas que pensam de outra forma.

Há pessoas que acreditam em seus ideais, e parece apropriado para elas convencer os árabes, mas isso não vai acontecer. O Islã é uma religião muito forte com raízes naturais, e vemos que centenas e até milhares de pessoas estão se unindo a ele a cada dia.

A tendência é exatamente o oposto da imagem ideal que os defensores de acordos de paz desenham para si mesmos. Assim como eles, eu gostaria de acreditar nele, mas infelizmente isso não é verdade.

Continua.

Do Programa da Rádio Israelense 103FM 15/11/15