Textos arquivados em ''

Como Eu Sou É Como Vejo Os Outros

laitman_423_02Pergunta: Hoje, a sociedade israelense está muito dividida e cheia de ódio. Ela é dividida em muitas comunidades e facções de acordo com milhares de fatores diferentes, e cada um odeia o outro. Você diz que o feriado de Lag BaOmer é o ponto de virada do ódio para a unidade entre as pessoas?

Resposta: O amor é inseparável da unificação. É impossível unir sem amor e é impossível amar sem união. A unidade é uma expressão do amor.

A contagem dos dias de Omer é a correção do ódio em amor. Nós saímos do Egito, revelamos o tipo de egoísmo que habita em nós, e estamos começando a corrigi-lo. Esta correção é composta de 49 etapas: os 49 dias da contagem do Omer, durante os quais podemos corrigir nossas relações com todos os outros, começando com a mais fácil e progredindo para relações cada vez mais complexas.

O 33º dia de Omer é o chamado “Lag BaOmer”: é o marco, e quando o alcançamos, podemos estar certos de que vamos corrigir todo o nosso ódio, independentemente de seu poder. Quando chegamos a este dia, recebemos tal força que nos permite corrigir tudo o resto.

O ódio é corrigido apenas com a força da Luz. Com cada dia de Omer vem uma nova porção de Luz, um total de 49 partes, como uma infusão. A Luz é a força que está oculta na natureza. Agora nós sentimos apenas a força do mal, o egoísmo. Em todo o mundo que nos rodeia: o inanimado, os vegetais, os animais, as pessoas e em nós mesmos, vemos apenas a força da recepção, que consome, e o amor-próprio.

O fato é que eu sou um egoísta, e, portanto, revelo apenas a parte egoísta em cada pessoa, animal, e qualquer criatura, de acordo com o princípio “a pessoa julga de acordo com suas próprias falhas”. Como eu sou é como eu vejo outros.

Assim, nós sentimos que toda a natureza é a força do mal, do egoísmo, que nos obriga a pensar só em nós mesmos e receber prazer do sofrimento dos outros. No entanto, existe uma outra força na natureza: além do negativo, existe também o positivo, a força positiva. No entanto, esta força está oculta e não a sentimos.

Nós temos que extrair essa força positiva da natureza para que ela possa nos corrigir e equilibrar a força do mal em nós.

De KabTV “Uma Nova Vida” 30/04/15

Quem Determina O Surgimento Do Mundo?

laitman_423_01Uma percepção muito egoísta do mundo é comum na humanidade, de acordo com a qual nós pensamos que o mundo gira de acordo com a maneira que o manejamos. Isso é o que os governos, as pessoas poderosas, os ricos, e as pessoas de sucesso pensam. Mesmo a pessoa mais simples pensa que toda a sua vida é o resultado do que ela faz.

Todo mundo culpa alguém por alguma que acontece, e todos nós pensamos que somos os mestres neste mundo. Nós reconhecemos que a natureza da humanidade é má e egoísta, mas o que pode ser feito se somos assim? É assim que nós somos e é assim que vivemos e gerimos o mundo. Certamente poderíamos controlá-lo melhor, e não com tamanha barbárie, mas de forma mais pensativa e humana. Mas nada pode ser feito sobre sermos assim.

Nós construímos todos os tipos de sistemas e tentamos estar envolvidos neste mundo, tanto quanto possível. Nós concordamos que ele é imperfeito, mas é assim que é. As pessoas supõem que o mundo é resultado de nossa gestão, do nosso comportamento, da conexão entre nós, da cultura, educação, política, economia, comércio, etc.

Tudo isso determina como o mundo aparece. Nós esperamos que através das nossas ações possamos melhorar nossas vidas de alguma forma, e não podemos aceitar que a imagem do mundo que percebemos e vemos não seja resultado de nossas atividades.

Mas o Criador, o Poder Superior, cria essa imagem para nós a cada momento de acordo com os Reshimot (genes espirituais). E uma imagem do mundo é retratada dentro de nós de acordo com estes Reshimot, e não podemos influenciá-la de forma alguma, mas apenas determinamos a atitude certa para esta imagem, ou seja, a consciência de que ela chega até nos inteiramente do Criador. Isto se aplica ao passado, o presente e o futuro. O Criador organiza nossa percepção de acordo com essa linha do tempo.

O que importa não é como nos relacionamos com o mundo, mas como nos relacionamos com o Criador! No momento em que voltamos nossa atenção para o diretor, a origem, o Criador do mundo, adquirimos imediatamente a perspectiva correta. E, assim, torna-se claro que o mundo inteiro é oculto, evasivo, uma imagem temporária que é desenhada dentro da nossa mente com todas as suas nações, países, e toda a bagunça terrível que está acontecendo na face do nosso pequeno planeta e dentro de cada indivíduo.

Essa imagem torna-se mais clara para nós em todos os momentos, em todos os tipos de formas diferentes, em todas as várias disputas internacionais e privadas, todos os diferentes tipos de problemas internos e externos. Tudo isso é apenas para que, quando confrontados por todos esses problemas, aprendamos a justificar o Criador, a fonte. Todas estas formas são esclarecidas dentro do nosso ego, dentro do desejo de receber, que é o oposto do Criador. E assim vemos o nosso mau funcionamento interno e percebemos isso como uma realidade externa.

Por isso, não precisamos nos ​​arrepender pelas situações difíceis que passamos no passado ou que estamos passando agora no presente, e perder toda a esperança de um futuro bom. Em vez disso, precisamos nos elevar e aderir a nossa raiz, que é só o bom que faz o bem. E tudo que sentimos nesta realidade, nós mesmos e este mundo, é destinado apenas para que acima de tudo isso nos conectamos com a boa fonte absoluta e abandonemos o nosso desejo de receber onde sentimos tal imagem distorcida e inferior deste mundo.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 07/03/14

O Imenso Potencial Do “Falante”

Laitman_712_03De um artigo do Baal HaSulam, Introdução ao Livro, Panim Meirot uMasbirot“, Seção 3: Deixe-me explicar a questão. Nós distinguimos quatro divisões na espécie falante, dispostas em gradações uma sobre a outro. Essas são as massas, o forte, o rico e o sagaz. Elas são iguais aos quatro níveis em toda a realidade, chamados:
a. Inanimado,
b. Vegetal,
c. Animal,
d. Falante.

… Acima está o falante, que consiste de uma força emocional e uma força intelectual juntas. Por esta razão, o seu poder é ilimitado pelo tempo e espaço em atrair o que é bom para si e rejeitar o que é prejudicial, como o animal.

Isto é assim por causa de sua ciência, que é uma matéria espiritual, ilimitada pelo tempo e espaço. Pode-se ensinar aos outros onde quer que eles estejam em toda a realidade, e, no passado e no futuro através das gerações.

Segue-se que o valor de uma pessoa do falante equivale o valor de todas as forças no vegetal e animal em toda a realidade nesse momento, e em todas as gerações passadas. Isto é assim porque seu poder os engloba e contém dentro de seu próprio ser, juntamente com todas as suas forças.

Depois que o desejo de receber foi criado, ele começou a se desenvolver não quantitativamente, como se o seu peso fosse de um quilograma e ele se desenvolvesse em dez quilogramas. Em nenhum lugar na natureza o desenvolvimento quantitativo é considerado desenvolvimento. Se uma criança crescesse aumentando apenas o seu peso, ela seria chamada de mentalmente subdesenvolvida.

Isso significa que nós sempre associamos o desenvolvimento com uma nova qualidade. Em primeiro lugar, há a reunião da sabedoria, o reconhecimento do mal, consultas e observações. E se nós precisamos de mais poder para isso, nós podemos obtê-lo em conformidade.

Aparentemente, apenas as alterações qualitativas são consideradas como desenvolvimento na natureza. O desenvolvimento quantitativo não é considerado. Qual seria o benefício de se adicionar mais um, mais um milhão ou até um bilhão a mais do mesmo? Mas é importante que a adição altere a qualidade, tal como uma mudança no número de elétron, prótons e partículas adicionais dentro do átomo, e, consequentemente, há desenvolvimento.

Os átomos se conectam em moléculas; as moléculas se tornam cada vez mais complexas e se conectam em células. O núcleo da célula aparece no centro da célula e está pronto para gerir os processos no interior da célula. As células ganham a possibilidade de se conectar, especializando-se em diferentes atividades. Isso não se refere ao número de células aqui, mas à sua qualidade. Diferentes tipos de células começam a ser formadas a partir de células-tronco, das quais o corpo humano é construído.

Isso significa que o desenvolvimento é sempre qualitativo. O Baal HaSulam não fala de quantidades. Existem quatro níveis de desenvolvimento no mundo: inanimado, vegetal, animal e falante; eles são níveis de desenvolvimento e são qualitativos. O desenvolvimento qualitativo é que o desejo de receber começa a entender cada vez mais o que ele quer.

E isso está certo: de onde ele poderia saber o que quer? Se eu sou o desejo de receber, para saber o que o meu desejo é, eu preciso saber o que o Criador quer de mim. Eu não sou consciente disso nos níveis do inanimado, vegetal e animal. E no nível falante, eu já começo a entender que o meu intelecto é uma cópia do intelecto do Criador, que o implantou em mim porque era especificamente Seu desejo que eu pudesse entender e pensar, e ser consciente Dele numa forma como essa.

Isto é chamado de desenvolvimento. Graças a um desenvolvimento como este, eu posso me controlar e controlar os vários processos. Mas cabe a mim entender que todos os sistemas que se encontram em mim, todo o meu intelecto e emoção, todos os resultados do desenvolvimento, são uma cópia gradual dentro de mim das características do Criador. Ele deixa apenas uma coisa em mim, a liberdade de escolha dentro destes sistemas, ou seja, se assemelhar ou não a Ele!

É assim que nos desenvolvemos de acordo com estes níveis, moldando sistemas cada vez mais complexos nos níveis inanimado, vegetal, animal e falante. E isso faz possibilita que nos aproximemos cada vez mais do entendimento de nossa natureza no nível falante e controlemos os níveis inanimado, vegetal e animal. Nós adicionamos cada vez mais desejo de receber a nós mesmos, e juntamente com isso, adicionamos à nossa capacidade de usá-lo.

No nível de Adão isso não se refere mais a uma maior capacidade de usar o desejo de receber, mas à capacidade de compreender o próprio desejo. O nível animal se realiza ao máximo. O Adão é construído de forma diferente, de um aspecto qualitativo, e para ele o mais importante é não realizar o seu desejo, mas o propósito para o qual está fazendo isso. O nível de Adão (homem) começa especificamente daí. Caso contrário, seria uma continuação do nível animal. Para um Adão, o que é importa é a razão pela qual ele quer se realizar.

Aqui começa o reconhecimento do mal. Nós perseguimos diferentes objetivos que só nos causam problemas, até que o Adão – pelo caminho de Beito (em seu tempo), pelo caminho do sofrimento – atinge a pergunta: Qual é a razão para viver? Isso significa que ele procura um propósito adequado não o incomode de dedicar sua vida. O desenvolvimento do desejo é feito de forma gradual e sistemática, e, finalmente, nos leva ao resultado correto.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 06/03/14, Escritos do Baal HaSulam

Uma Réplica Específica Do Criador Em Meu Coração

laitman_960_2Pergunta: O que exatamente dentro de mim se assemelha ao Criador?

Resposta: O Criador nos dá um pequeno desejo. Ele nem sequer é considerado uma réplica do Criador, porque nosso mundo é simplesmente uma sombra passageira. É como ter a permissão de cheirar uma tigela de sopa em vez de ser capaz de comer a sopa.

É praticamente nada, mas ainda assim este é o lugar onde nós começamos.

O Criador só nos dá o estímulo, o despertar para Ele e isso é tudo. Tudo o que recebemos mais tarde em adição ao estímulo inicial vem do grupo e do professor. Sem o grupo e o professor, a pessoa não tem chance de alcançar qualquer contato com o Criador e de cumprir corretamente a conexão com Ele. O grupo é o seu vaso espiritual e o professor é o nível superior, e, depois, há o Criador.

O Criador só lhe dá o despertar inicial: Ele leva a pessoa ao ambiente certo e diz: “Tome-o!” Mas, para toma-lo, nós precisamos nos conectar ao grupo, aos professores e aos livros, e através deles ao Criador. Antes disso nós só temos um ponto no coração, uma centelha que o Criador desperta em nós que nos obriga a procura-Lo.

Tudo o resto em nós pertence ao nível animal e não é uma réplica dos atributos do Criador, mas simplesmente o desejo de desfrutar desenvolvido. O ser humano é apenas o ponto que anseia pelo Criador. Este é o ponto do desejo de desfrutar que está conectado à Bina, ao desejo de doar.

Se não há tal conexão entre o desejo de desfrutar e o desejo de doar, se Malchut e Bina não estão conectadas, a criatura não é chamada de ser humano, Adão, que se assemelha ao Criador. Essa conexão só pode existir na fase quatro e, na verdade, não em toda a fase quatro, mas apenas em sua parte especial, que mais tarde é esclarecida. Apenas o nível humano em nosso desejo é designado para subir rumo ao Criador.

Pergunta: Por que nós precisamos dos níveis inanimado, vegetal e animal da natureza em primeiro lugar?

Resposta: O desejo de desfrutar tem que se desenvolver em todos esses níveis, porque caso contrário não pode ser independente. Nos três primeiros níveis há o mesmo desejo de desfrutar, mas ele opera de acordo com o software interno inserido nele, enquanto na fase quatro, o desejo começa a se perguntar “por que eu tenho que operar este software?”.

Nós precisamos de todas as quatro fases para o desejo se desenvolver, uma vez que, por um lado, ele tem que se desconectar totalmente do Criador, e, por outro lado, tem que chegar à equivalência de forma com Ele. Portanto, o Criador e a criatura, que são a fase da raiz e a fase quatro, têm que se afastar em todas as outras fases. Um cálculo preciso ocorre nestes níveis, onde discernimentos são necessários para a criatura, de modo que ela seja oposta, mas, ao mesmo tempo, semelhante ao Criador, no que exatamente ela é oposta a Ele e em que é similar.

Deve haver uma parte oposta no desejo de desfrutar que não muda, mas ele tem que ser semelhante em seu desejo de doar que é construído acima de seu desejo de desfrutar. Estas duas formas existem nele simultaneamente.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 06/03/14, Escritos do Baal HaSulam

O Fundamento Da Independência É O Desapego Do Criador

laitman_739O “Prefácio à Sabedoria da Cabalá” é uma introdução muito importante que Baal HaSulam escreveu para preparar a pessoa para o estudo do Livro do Zohar com o comentário Sulam. Com sua ajuda, a pessoa pode abordar o Livro do Zohar num determinado grau, enquanto que sem o comentário Sulam, o Livro do Zohar não é compreensível para nós. O “Prefácio à Sabedoria da Cabalá” inclui em seu interior toda a sabedoria da Cabalá relevante à descida dos mundos de cima para baixo, que o Ari revelou em seu livro, Etz HaChaim (A Árvore da Vida).

Abraão foi quem revelou a progressão dos mundos, e, depois dele, Moisés descreveu-a na Torá, mas num formato criptografado, oculto, e agora estamos aprendendo a perceber a progressão dos mundos na prática. Portanto, devemos descobrir isso de uma forma compreensível e apropriada para realização e uso.

Devido a isso, Baal HaSulam explica toda a sabedoria da Cabalá desde o seu início, a partir da fonte da qual o pensamento de criação é derivado e como a criação foi criada e materializada de acordo com este pensamento. O Criador, o poder superior de doação e amor, cria fora de Si algo que é Seu oposto. Se o Criador é a força de doação, Ele teve que criar a força de recepção. Mas, depois que a força de recepção foi criada, ela desapareceu dentro da força de doação, o que significa que foi gerida totalmente pela força de doação. Por isso, é como se a criatura não existisse, pois a substância não é o que importa. Em vez disso, o que importa é se ela é independente do Criador ou não.

Alguém poderia perguntar: como poderia ser independente? Como é possível criar algo que mais tarde vai ser completamente independente se ela sai do Criador? Afinal, tudo o que a criatura tem vem do Criador, e é impossível separar esta conexão. Não pode ser que exista algo novo com a criatura, porque tudo que é novo nela também vem do Criador. Nada existe no mundo que não o Criador.

Portanto, como é possível levar a criatura à independência? É como se ela negasse e ocultasse a unidade do Criador no mundo contrário à lógica, porque se há uma fonte da qual tudo deriva, e além dela nada existe, como poderia ser que uma criatura pudesse ser independente, de tal forma que pudesse ser contra o seu Criador e não artificialmente, mas, na verdade, de acordo com o seu desejo?

Uma profundidade muito grande está oculta aqui que não é entendida por nós. Nós só alcançamos essa independência depois que terminamos toda a correção. No entanto, nesse meio tempo, precisamos aprender todas as etapas de acordo com as quais o Criador criou a criatura para possibilitar que ela tenha liberdade de escolha.

Independência é o desapego da criatura do Criador. É apenas quando a criatura tem seu próprio poder, emoção e intelecto – tudo que é necessário para ser independente – e isto não é apenas existir, mas determinar as suas obras por conta própria, de forma independente, para subir ao nível do Criador. Este processo e seus resultados parecem impossíveis para nós. Assim, o desejo de receber que foi criado pelo Criador como Seu oposto e é gerido por Ele deve passar por uma progressão de mudanças, cujo resultado permitirá que ela obtenha independência, o poder de determinar a sua independência de acordo com o seu intelecto e emoção.

Para isso, o desejo de prazer se desprende do Criador e se conecta a Ele inúmeras vezes, o que significa que passa por subidas e descidas. Graças a isso, nós começamos a comparar estados e aprendemos com eles. No início, nós comparamos cada descida e cada subida, e, assim, examinamos as subidas e descidas em comparação uma com a outra.

Como resultado da experiência que é reunida da comparação entre as subidas e descidas, e o exame dos futuros estados em comparação aos estados anteriores, nós desenvolvemos o nosso intelecto e sentimentos. Da comparação entre inúmeras subidas e descidas, e as várias conexões entre elas, nós construímos as sensações e o intelecto que são desenvolvidos, e construímos as várias fases entre eles.

Em última análise, o estudo do Criador leva a criatura à independência, pois, como está escrito: “Por Suas ações O conhecemos”. A criatura aprende como o Criador se comporta com ela, de modo que ela se constrói com respeito ao Criador dessa forma. Aparentemente, o fundamento da independência é o desapego do Criador!

Do “Prefácio à Sabedoria da Cabalá”, item 4: Assim, quando eles estão unidos, o desejo de receber é anulado na Luz dentro dele, e pode determinar a sua forma apenas quando a Luz partiu dali uma vez. Isto é assim porque, após a saída da Luz dele, ele começa a ansiá-la, e esse desejo determina e define corretamente a forma do desejo de receber.

Posteriormente, quando a Luz se veste nele mais uma vez, isso é considerado como duas matérias distintas: Kli e Luz, ou Guf e Vida. Observe de perto, pois isso é muito profundo.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 02/03/14, Escritos do Baal HaSulam