O Extremismo De Direita Na Europa, Parte 7

Uma Direção Desastrosa Para A Europa

Pergunta: Enquanto isso, os conflitos europeus só se tornam mais nítidos. Como é possível mover o processo para o caminho certo, para a união?

Resposta: O problema é que, quando a aspiração por união é acompanhada de competitividade e ódio, isto leva ao chauvinismo.

Boas tendências para a consolidação de pessoas, ao ser misturadas com a rivalidade e a xenofobia, tornaram-se mais difíceis devido aos jogos políticos, produzindo o nazismo. E em linguagem moderna, este é o extremismo de direita, extremista união em prol da aniquilação de tudo o que “não é conosco”, “não é como nós.” Em vez de educar as pessoas e fornecer informações para elas, eles querem aniquilá-las.

E, sem dúvida, tudo está a avançar nesse sentido.

A fim de mudar a direção, devemos realizar Educação Integral na Europa. Devemos explicar às pessoas que a atual direção acabará por levá-las à III Guerra Mundial, que para este continente será um imenso desastre, pois quanto mais as nações são desenvolvidas, são mais “delicadas”, “frágeis”, e fracas. Por exemplo, a diferença do que resultaria ao desligar a eletricidade ou desligar o abastecimento de água, na África e na Europa, seria fantástica.

Hoje somos dependentes de uma multiplicidade de fatores que são mais essenciais às nossas vidas. Além disso, a fim de colocá-los no limiar da sobrevivência, não precisamos causar danos físicos a esses sistemas ou a outros, absolutamente; é suficiente perturbar o funcionamento dos computadores que os gerem.

Pergunta: Então, como é possível interromper a deterioração em direção a guerra?

Resposta: Isso seria somente por meio da difusão do método de Educação Integral. É isso que é especificamente ajustado para a união do mundo moderno.

Este método diz que o centro não precisa promover os interesses de uma nação ou facção, mas os interesses comuns de co-existência. Devemos estender conexões entre as pessoas e realmente conectá-las, e não apenas mostrar.

É possível começar por falar sobre iniciativas pequenas, separadas e localizadas em qualquer país ou sociedade. Mas, em geral, a união deve se tornar a província de todos. E se no âmbito da correção de todo o mundo, o povo judeu em Israel fornecer um bom exemplo, então todo mundo vai aceitá-la.

Voltemos para a Europa, onde a concorrência e ódio comprometem a união. Chegou a hora de explicar aos europeus que o mundo é “redondo” e mutuamente conectado, que é impossível corrigir uma coisa sem a outra. E isso significa que todos os nossos esforços devem ser de longo alcance e dirigidos no sentido de ajudar todo o mundo, no sentido de preocupação com a humanidade como um todo, até que toda a Terra torne-se uma família unida.

Já está claro para todo mundo hoje que o mundo é integral e está tornando-se uma “aldeia” global simples. E isso significa que todos os habitantes desta aldeia devem viver em equilíbrio e harmonia uns com os outros. Como? Vamos começar com as nossas nações européias, onde o problema de conflitos e brigas já se tornou bastante tangível.

O problema é derivado de uma contínua e seletiva carência de equilíbrio. Então, vamos começar com a introdução do método de equilíbrio em comunidades e cidades, províncias e cantões. Cada país receberá o mecanismo adequado para o seu “equilíbrio”, e depois disso, estes exemplos europeus serão também utilizados por nós em outros.

Que cada nação alcançará o equilíbrio com base na sua perspectiva nacional, é normal. Em qualquer caso, o processo de integração continuará com uma norma internacional. Isso também não pode ser de outra forma em um mundo no qual todos dependem uns dos outros.

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De KabTV “Uma Vida Nova” 9/9/14

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