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Qual É A Nação Mais Feliz Do Mundo?

laitman_228Pergunta: Qual é a nação mais feliz do mundo?

Resposta: O povo mais feliz são os Papuas (habitantes da Nova Guiné), que andam por aí seminus e não pensam em nada, mas caçam para comer. É dito em Pirkei Avot: “Aquele que tem mais recursos tem mais preocupações”, e “quanto mais você sabe, mais você sofre”.

Pergunta: Como podemos nos tornar a nação mais feliz do mundo?

Resposta: A nação mais feliz é a nação que estiver em concordância com o plano da criação: avançando no mesmo ritmo, no mesmo sentido, de acordo com as instruções vindas de cima que se espalham na natureza e que a natureza cumpre em nós. Se nos anteciparmos às instruções de cima e as cumprirmos compreendendo-as, a natureza não vai nos pressionar e não vai nos empurrar por trás e ser forçada a colocar obstáculos diante de nós. Nesse caso, vamos viver o paraíso na terra: um clima maravilhoso, uma maravilhosa sociedade socialista, com abundância, vida uma livre de doenças, tudo que podemos desejar! Vamos ver que as pessoas ficam felizes em nos encontrar e teremos o maior prazer de conhecê-las, e tudo vai ficar equilibrado. A Natureza, que é totalmente equilibrada em todas as suas partes, é o paraíso na terra.

No entanto, tudo isso só pode ser realizado se compreendermos como a lei superior é cumprida, como ela nos pressiona sistematicamente e nos leva a algum lugar, e se começarmos a mudar por nós mesmos antes que ela traga a influência superior sobre nós. Por isso se diz na Torá, que o Criador criou o ego que deve nos empurrar para a frente, mas se usarmos a força chamada Torá ou a Luz da correção de cima, além do ego, seremos capazes de corrigir o ego com ela com antecedência, e, portanto, não vamos sentir quaisquer impulsos ou pressões negativas nele, mas apenas positivas. Você vai realmente procurar como usar e satisfazer o ego por si mesmo, a fim de avançar de forma independente. Isso é chamado de liberdade!

Mas não é a mesma liberdade quando você não sabe o que fazer e pula em todas as direções como uma criança que corre ao redor de uma sala. Liberdade significa compreender o pensamento da criação, compreender seu objetivo maravilhoso, quando você pode avançar em direção a ela de forma independente, por si mesmo, e não sendo estimulado a fazer isso.

De KabTV “Conversas com Michael Laitman” de KabTV 8/5/15

O Povo De Israel Na Terra De Israel

laitman_933Baal HaSulam escreve no artigo, “Herança da Terra”, que nós herdamos a terra de Israel quando estamos acomodados nela e nos tornamos o povo de Israel. Isso não significa apenas vir para Israel, receber a cidadania e pronto, você já é um habitante de Israel. Um habitante é uma pessoa que tem um lugar nesta terra.

Eretz Yisrael” (a terra de Israel – “Eretz“, da palavra “Ratzon” – desejo) é o desejo de estar junto com todos, porque Israel é um encontro de pessoas que estão conectadas e unidas, como está escrito: “Todos em Israel são amigos”, caso contrário, isso não é chamado “Israel”. Portanto, nós estamos no exílio, fora da terra de Israel, e não somos chamados de povo de Israel. “O povo de Israel na terra de Israel” é um conceito de unidade, união e conexão, porque só assim é possível estar num estado chamado de “O povo de Israel na terra de Israel”

A questão é: como podemos alcançar um desejo como este, transformando-nos para nos tornar um todo? E como é possível ter um único desejo? Afinal, cada um de nós é muito diferente dos outros. Isto é particularmente importante em Israel: há tantas perspectivas, pontos de vista extremos. É como uma torta dividida em milhares e milhares de pedaços. E o que pode ser feito com eles?

Além disso, na medida do nosso desenvolvimento, quando estamos passando por tantos estados diferentes, especialmente nos últimos anos, cada um de nós sente o quanto seu ego cresceu, até que ponto ele é dos outros. Basicamente, em vez de nos aproximarmos, estamos nos afastando. Então, quando e como podemos nos transformar para nos tornar, “como um homem com um coração”, “todos em Israel são amigos”?

Nós vemos que outros povos se dão mais ou menos bem uns com os outros. Mas argumentos e problemas surgiram conosco, mesmo no momento em que nos reunimos nesta terra. E estes problemas não desapareceram, pelo contrário, tornaram-se cada vez maiores, e nós não sabemos o que fazer com eles. Assim, nosso problema é: como podemos vencer nosso ego que infla e irrompe em todos? E nós vemos como o ódio mútuo está fora de controle.

Aqui a sabedoria da Cabalá fornece uma solução. Primeiro, ela explica por que a natureza nos desenvolveu na direção do crescimento da inclinação ao mal, o ego, do fortalecimento das explosões de raiva em cada pessoa na sua atitude para com outros que não são como ela. Ano após ano, todas essas revelações só aumentam. Houve uma época em que as relações entre religiosos e seculares, as relações entre os próprios seculares, e as relações entre todos os religiosos eram mais pacíficas. Hoje, as relações estão se tornando cada vez piores.

A sabedoria da Cabalá explica que essa é uma correção da natureza. Para avançar uma pessoa na sua evolução, a natureza desenvolve o ego na pessoa, o desejo de prazer, a agressão, na medida em que essas tendências são necessárias para a pessoa crescer, mas apenas na condição de que ela sabe como usar todas as coisas extremas que são despertadas nela. Assim, o sofrimento que sentimos quando não conseguimos atingir o desejado é necessário. E se isso é assim, como é possível que cada um, tendo um grande ego, pode finalmente se colocar com outros e se conectar com eles num único conjunto?

Afinal, está escrito que o povo de Israel pode alcançar a paz e ser um povo poderoso reconhecido por todos, e o mundo inteiro vai se acalmar em relação a nós e parar de nos atacar, pressionar e odiar, apenas com a condição de que nos tornemos como um único conjunto. Portanto, como podemos nos transformar para nos tornar um todo único, tanto interna como externamente, se o nosso ego está crescendo o tempo todo? À primeira vista isso parece contraditório.

Pergunta: O que significa que “o ego cresceu”?

Resposta: Ano após ano eu sinto que quero mais e mais, que não estou preparado para aceitar os outros com mais delicadeza, compreensão, concordância. Em cada um de nós o mesmo agressor está escondido, mas em alguns indivíduos essas inclinações são encontradas em menor escala e nem sequer são sentidas; eles pensam em si mesmos como pessoas boas; enquanto que outros surtam, exigem uma ação, e assim matam e queimam casas. Mas, em princípio, este é um problema de todos. Não existe tal coisa em que algo acontece com uma pessoa que não é encontrado em outras. Todas as tendências, todas as características são encontradas em todos.

Então, aqui reside a questão: como podemos chegar, em última análise, à correção? A correção é que nos tornamos tão próximos uns dos outros que todos aceitam os outros, cada um está incluído nos outros, ainda mais do que hoje, a tal ponto que eu compreendo o sofrimento dos outros, a sua natureza, o seu comportamento necessário, e os aceito como eles são.

Pergunta: Mas isso não é contrário ao nosso ego crescente?

Resposta: Se deixarmos tudo como está agora, só vai ser pior. Há algo a se pensar aqui, e nós vemos isso em muitos estudos de psicólogos e sociólogos. Assim como a sabedoria da Cabalá diz, para chegar à aceitação mútua precisamos de educação, uma educação integral para todas as pessoas. Só com a ajuda de uma educação consistente e constante que englobe todas as pessoas, que coloca todos os problemas do povo e da nação no topo, vamos descobrir e saber não apenas como nos complementar, mas também nos tornar um todo único.

Neste único todo estão tanto a Esquerda como a Direita, o secular e o religioso, gays e heteros, todos os tipos de partidos e facções; não importa quem ou o quê. Mas, especificamente graças a essa educação integral e única que a sabedoria da Cabalá recomenda, nós não aprendemos apenas a nos complementar, a conceder um ao outro; em vez disso, vemos que todas essas diferenças devem existir. Pois o ego que cresceu em todos se tornou ainda mais oposto aos outros e não os aceitaria, de tal forma que cada um está pronto para matar o outro, devido ao ódio infundado, como era antes no momento da destruição do Templo.

Mas com a ajuda da educação que a sabedoria da Cabalá nos recomenda como uma correção, vemos quão importante é cada um, como ingredientes numa salada. Cada um tem o seu lugar e, especificamente, com a aceitação e não a correção das características de alguém. Só a educação vai nos ajudar; ela sabe como nos conectar. E ninguém precisa mudar; todos precisam receber essa educação, por isso é chamada de integral. Então, vamos ver o quão importante é cada um, e não vamos pensar que, se corrigíssemos alguém as coisas seriam melhores para nós, como às vezes acontece numa família. De repente, veremos que todos nós somos uma família, todo mundo tem seu papel e todos se complementam. Mas a educação é que deve dar isso para nós.

A Educação Integral, que a sabedoria da Cabalá oferece, pode nos dar uma visão como essa. Assim, todos de forma gradual, com compreensão, começarão a aceitar uns aos outros, saberão por que o nosso ego ficou tão forte, pois este é o programa superior da natureza que se realiza em nós desta forma, e em qualquer caso, nos obriga a nos complementarmos mutuamente; caso contrário, vamos simplesmente nos matar.

É assim que entendemos por que o nosso ego está crescendo o tempo todo, de modo que a nossa conexão seja muito mais poderosa, forte, conflitante, de modo que dentro deste conflito, nós criemos o povo unido de Israel, um único conjunto. Então, vamos sentir que existimos como o povo de Israel na terra de Israel, que realmente retornamos à nossa terra como um povo unido.

Do Programa da Rádio Israelense 103FM, 02/08/15

Israel Deve Usar A ONU

laitman_547_04Opinião (Dr Guy Bechor): “No quinto ano da destruição do Oriente Médio, que vai durar décadas, é hora de determinar que a ONU se tornou irrelevante aqui, exceto no que diz respeito a um país, que é o último remanescente da velha ordem regional – Israel. É hora de usar a ONU como um instrumento ofensivo, não apenas como uma ferramenta defensiva.

“É hora de mover a guerra em território inimigo. A partir de agora, as instituições da ONU devem ser inundadas com reclamações, relatórios e informações sobre a destruição que ocorre a nossa volta… Nós devemos constrangê-los, assim como eles tentam nos constranger… Israel não deve se defender, deve atacar. Dessa forma, ele será capaz de ‘negociar’ pela primeira vez em sua história na ONU – em outras palavras, reduzir a dose de ofensa em troca de uma redução semelhante da dose entre os partidos árabes, que sabem exatamente o que vai acontecer quando a verdade sobre eles for revelada no Ocidente… o mundo vai entender que Israel é uma fortaleza da democracia e dos direitos humanos… Dessa forma, o mundo vai entender onde está o paraíso do Oriente Médio e onde está o seu inferno”.

Meu Comentário: Que ingenuidade! O mundo é bem consciente e justifica completamente todos estes crimes, porque a oposição aos judeus e a Israel não é crime, mas uma conduta correta e valente.

O mundo inteiro está conspirando para aniquilar Israel. Por outro lado, eles não precisam chegar a um entendimento mútuo em relação a isso; isso é instintivamente compreendido entre as nações do mundo como tem sido ao longo da história.

Só através da nossa correção (união e conexão entre nós) nós podemos transferir esse estado para o mundo e, assim, e só então, eles vão começar a nos respeitar e vir até nós, porque podemos dar ao mundo o que é tão necessário, e que ninguém mais pode dar além de nós: a união e a revelação do próximo nível de desenvolvimento da humanidade dentro dessa união.

Um Grama De Correção

laitman_528_04Pergunta: O que deve acontecer para se criar um novo Kli (vaso) numa pessoa acima de seus desejos atuais?

Resposta: Para isso, primeiro há a necessidade de apoio, que pode ser obtido graças ao grupo, o professor, o estudo e a disseminação.

A submissão é o primeiro e principal ato com respeito ao Criador sobre o qual, depois, todo o resto é construído. Afinal, o nosso desejo é egoísta, por isso a primeira ação deve ser a submissão do ego. Alguém que está pronto para isso tenta implementar o que o grupo precisa e o que o professor pede, ser estimulado pela aprendizagem e investir-se na disseminação.

O principal trabalho aqui é o esclarecimento pela emoção e o intelecto. Afinal, pode ser que uma pessoa realize muitas ações físicas, mas não faça qualquer cálculo nelas, ou o contrário, todos os dias faça vários cálculos, mas não percebe nada. Estes cálculos não valem nada. É apenas filosofia.

Tudo começa com a submissão, porque sem a submissão do ego, e do intelecto que o serve, é impossível começar a trabalhar nisso. Eu devo tirar o meu desejo de receber para fora, estudá-lo e subjuga-lo. A submissão é a primeira atividade no caminho para a adesão. Afinal, com o desejo que está em mim agora, eu não vou ser capaz de chegar mais perto do Criador de forma alguma.

Então, eu o dobro, critico, e esclareço com qual parte é possível trabalhar e com qual parte não é possível. Eu não tenho nada além de um desejo de receber, assim que começo a aprender como é possível alterá-lo, em que as direções. Por exemplo, eu me aproximo dos amigos, embora não sinta nada, mas entendo que devo fazer isso.

Graças a isso, através da implementação de mudanças no meu estado anterior e fazendo-me avançar um pouco, eu corrijo minha atitude. Eu me sacrifiquei. Eu ajudei os amigos. Eu realizei o conselho do professor. Eu passei do estado F1 para o estado F2. Mesmo que estes dois estados estejam dentro do meu ego, existe uma diferença entre eles, um delta devido à minha mudança. Eu posso aprender com o exemplo da mudança que fiz e os resultados que foram recebidos usando isso como o primeiro tijolo na construção de minha anulação do ego.

Eu já tenho alguma coisa em minhas mãos. O estado que alcancei é melhor do que o estado anterior, e assim que eu o chamo de “noiva agradável e gentil” (Talmud Babyli, Ketubot 16b). Eu recebi um Kli maior e mais bonito, e assim Beit Hillel (a escola de Hillel) não me força a mentir. Ela só me mostra que depende de mim atingir esse estado.

Beit Shamai fala sobre a situação atual, enquanto Beit Hillel fala sobre um estado desejado, mas um que vai acontecer no final. Quando eu o alcanço, o estado F2 se torna o principal estado para mim. Esse estado precisa de mais trabalho, de modo que o estado F2 de Beit Hillel se tornará realista. É o ponto de vista de Beit Shamai a partir do qual eu esclareço o estado desejado F3 de Beit Hillel. É assim que eu continuo e avanço ainda mais.

No entanto, primeiro eu uso o delta entre os estados F1 e F2 como unidade de medida: um milímetro, um centímetro e um grama de correção. Eu o utilizo como modelo, como um padrão, uma escala de medição, e armado com isso, posso avançar.

Pergunta: O que deve ser feito para avançar do estado F1 para o estado F2?

Resposta: É preciso ver os dois estados do ponto de vista de Beit Shamai e do ponto de vista de Beit Hillel, “uma noiva bonita como ela é” e, simultaneamente, “uma noiva agradável e gentil”. No entanto, a pessoa em si não tem nenhuma chance de ver o estado F2 ou seu propósito; ela recebe um professor e os livros, a quem ela deve ouvir. Ela deve aceitar o que é dito pelo professor como verdade, e o professor diz: “Não há outro além Dele”, “o Bom que faz o bem”.

Se ela vê a noiva apenas como pouco atraente como ela é, então é necessário continuar a trabalhar em grupo, estudar e disseminar. Respeitar o professor significa realizar o que ele aconselha a respeito de seu avanço. Isto significa a realização de atividades e esperar por uma resposta da Luz, semelhante a uma noiva que deve se preparar, e só então o noivo chega. As ações corretas irão necessariamente causar uma resposta da Luz Superior.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 12/03/14

Longo Caminho Para O Templo, Parte 7

Dr. Michael LaitmanDa Barbárie para Um Mundo Civilizado (Iluminado)

Durante seus milhares de anos de exílio, o povo de Israel sofreu com a destruição do Primeiro e do Segundo Templos, atingiu o estado de quebra completa, e perdeu inclusive a mínima memória sobre o sistema comum que os unia.

Começando com Adão, o primeiro homem, o povo judeu percebeu como o sistema funcionava. Na época de Abraão, eles persistentemente estudavam a estrutura da unidade, e no tempo de Moisés, ainda conseguiam implementá-la entre eles.

Este estado das coisas durou até a destruição do Segundo Templo, até a época do rabino Akiva, quando tudo desmoronou. A queda teve grande impacto sobre o avanço de toda a humanidade.

Por um lado, os judeus se espalharam ao redor do mundo. Este processo permitiu-lhes contribuir com a sua forma de desenvolvimento para outros países, afetando o desenvolvimento da religião, pensamento, crença, filosofia, ciência e medicina.

O conhecimento foi transferido através dos antigos gregos e romanos, por meio de filósofos ao longo da história. Os judeus fundaram um sistema de comércio e indústria na Europa e construíram a base para o comércio e fabricação moderna.

O sistema que eles criaram era integral, e apesar dos judeus estarem espalhados pelo mundo, eles falavam uma língua e se entendiam bem. Portanto, eles foram capazes de construir conexões com outros. Estes eventos ocorreram cerca de 1500 anos atrás, e só foram possíveis devido ao estado especial que o povo judeu tinha alcançado.

Um judeu podia viajar da Itália para a Holanda e falar com os judeus locais sem qualquer problema, ir a uma sinagoga e fazer acordos comerciais. E vice-versa, os judeus da Holanda viajavam para a Itália ou outros países e faziam a mesma coisa. No mundo fragmentado, onde os países estavam isolados, os judeus serviam como elo.

Os judeus estavam unidos por uma cultura, educação, linguagem e Kashrut (leis dietéticas religiosas) comuns. Quando um judeu ia para outro país, ele poia comer apenas em casas judaicas locais, não em qualquer outro lugar. Esta tradição também promovia fortemente conexões entre os judeus, já que os viajantes iam a sinagogas locais. Este tipo de conduta estimulou o crescimento da indústria e do comércio no mundo.

É assim que os judeus contribuíram para o avanço global no mundo, na medida em que eram exilados para entregar tecnologias, ciência, indústria, comércio e religiões para outras nações.

Originalmente, todas as religiões serviram ao propósito de avançar a humanidade, e graças às religiões, o paganismo deixou de existir. As pessoas pararam de adorar árvores e pedras e pararam de associar objetos materiais com poderes sobrenaturais. Tornaram-se mais espirituais.

Assim, uma boa base foi criada para o desenvolvimento das artes, pintura, música, etc. As artes estimularam o avanço espiritual interno das pessoas e atingiram as pessoas comuns por meio de suas religiões. As nações do mundo não têm um indício de que seu sucesso nas artes e nas ciências foi possível graças aos judeus, que receberam esse conhecimento só porque em algum momento alcançaram a força espiritual superior escondida na natureza.

De KabTV “Uma Nova Vida” 05/07/15

Duas Perguntas Na Corte Celestial

laitman_236_01Pergunta: Por que se diz que foi uma recusa e rejeição que mais tarde se tornaria um novo Kli receptivo?

Resposta: Eu não tenho nada além de um apetite, uma fome, um sentimento de falta ou preenchimento. Essa é a nossa essência. Essa é a característica singular que eu posso usar. Também dentro de mim está o ponto de Bina, que me ajuda a mudar a minha atitude para com o desejo de receber e a sensação nele, a sensação de falta ou a sensação de preenchimento. O desejo de receber com a sensação de falta ou preenchimento é Malchut. O ponto a partir do qual eu posso observar e examiná-lo é o ponto de Bina, porque Malchut é uma descendência de Bina; essa capacidade existe dentro dela.

Quando eu uso o ponto de Bina e me identifico com ele, eu posso ver como Malchut sofre ou desfruta o preenchimento ou a falta de preenchimento. Agora eu quero tomar Malchut e alterá-la, de modo que ela vai ser como Keter. Para fazer isso eu preciso doar, como Keter. Então eu evoco toda a Luz que há na minha Malchut, mas não desfruto sentir isso dentro de mim, mas sim ao passá-lo através de mim para os outros. Desta forma, eu serei como Keter, como o convidado que se transforma como o anfitrião.

Eu desfruto a Luz que recebo – não a própria Luz, mas a sua transmissão aos outros. Se eu simplesmente devolvesse a Luz para o Anfitrião, não Lhe daria satisfação. Eu devo desfrutar a Luz dentro dos meus Kelim, ao dar prazer ao Anfitrião, e este é o preenchimento que eu transmito de volta ao Anfitrião.

E aqui já podemos ver o que é NRNHY. Eu simplesmente recebo a Luz, e na medida em que dentro de mim eu estou pronto para sentir o prazer que estou dando ao Anfitrião, ela recebe a forma chamada Ohr HanefeshOhr HaRuachOhr HaNeshama, Ohr Hahaya, e Ohr HaYechida. Isso depende de quanto eu me permito apreciá-la e se posso transmitir isso ao Anfitrião e sentir o quanto Ele desfruta de toda a extração que eu estou preparado a trazer para fora deste desfrute, e como nos conectamos juntos no mesmo prazer. A Luz é compartilhada entre nós; caso contrário, não podemos nos conectar. Aqui o meu desejo e o desejo Dele estão conectados em um. Tudo isso é feito usando-se os Kelim receptivos, ainda não em sua forma habitual, mas acima deles, ou seja, acima do seu uso e significado usual.

Pergunta: Como eu sei que o Criador tem prazer?

Resposta: Para isso, você precisa senti-Lo. Portanto, você exige revelação. Você exige a revelação não para apreciá-la, mas só para saber se está dando-Lhe prazer. Este é o pedido certo. Isso é exatamente o que temos que exigir, a fim de trabalhar.

Pergunta: No mundo físico, como eu devo sentir prazer da Luz dentro do meu desejo?

Resposta: Não há este mundo ou o próximo mundo; eles diferem apenas na atitude diferente em relação ao prazer, onde ele é sentido. Se você desfruta dar prazer aos outros, isso é chamado de “mundo espiritual”. Se você não pode desfrutar transferi-lo para outra pessoa, isso significa que não a sente como a si mesmo; assim, você ainda se encontrada no mundo material. Em seus olhos, o sistema ainda não está conectado.

Pergunta: Que força pode me manter no caminho, porque é impossível existir sem nenhum prazer?

Resposta: Ajuda dos céus – somente o Criador pode ajudar. É bom quando a pessoa depende da Luz que Reforma. Isso é chamado de “Ajuda dos céus”. Está escrito que, após a morte, quando a pessoa atinge a corte celestial, ela é questionada: “Você estava envolvida em Torá? Você esperava a salvação?”. “Envolvida em Torá” significa, “você atraia a Luz que Corrige” e “amarás o teu amigo como a ti mesmo”, ou seja, realizou a grande regra geral da Torá?

Quando você estava envolvido com isso, você esperava a salvação, que a Luz que Corrige viesse e lhe desse o poder de doação e amor ao próximo, e através disso o amor do Criador? A pessoa só é questionada sobre isso.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 10/03/14, Escritos do Baal HaSulam