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Não Pare No Meio Do Caminho Rumo À Meta

laitman_750_03Torá, “Números”, 13:17-22: Quando Moisés os enviou para observarem Canaã, disse: “Subam pelo Neguebe e prossigam até a região montanhosa. Vejam como é a terra e se o povo que vive lá é forte ou fraco, se são muitos ou poucos; se a terra em que habitam é boa ou ruim; se as cidades em que vivem são cidades sem muros ou fortificadas; se o solo é fértil ou pobre; se existe ali floresta ou não. Sejam corajosos! Tragam alguns frutos da terra”. Era a época do início da colheita das uvas. Eles subiram e observaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, na direção de Lebo-Hamate. Subiram do Neguebe e chegaram a Hebron, onde viviam Aimã, Sesai e Talmai, descendentes de Enaque. Hebron havia sido construída sete anos antes de Zoã, no Egito.

Isso se refere a forças muito fortes que agem contra os filhos de Israel. É também ao próprio local, Hebron, e ao tempo do primeiro fruto das uvas, que simboliza o fruto de Hochma e também a Enaque e seus três filhos.

Em geral, tudo está agindo contra a possibilidade da pessoa de superar os obstáculos; ela não tem forças para isso. Isso exige uma nova força, a característica de doação, que eles não conseguiram alcançar no deserto. Portanto, como eles poderiam obtê-la agora na fronteira? Isso não é compreendido. Então, eles voltam e dizem tudo o que viram. De seu lado não havia pecados; a única coisa que dizem é: “Com o que temos, não podemos controlar o ego que está diante de nós. Não sabemos o que fazer. Não há uma resposta”.

Em princípio, eles levaram a cabo a sua missão de forma totalmente correta; descobriram corretamente tudo o que existe. Além disso, isso não era sequer nenhum de seus negócios. O problema é só que eles chegaram à conclusão errada, em que decidem que é proibido avançarem. Nós não precisamos parar. Precisamos procurar uma outra maneira, procurar o poder da fé acima da razão, fazer algo, mas não desistir do próximo nível de subida.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 30/03/15

A Mercadoria Essencial Dos Judeus

laitman_214Nós estamos nos aproximando de uma grande crise – financeira, militar, política e de liderança – uma crise universal carregada com o colapso dos sistemas centrais. Todas as principais universidades, um enorme exército, os principais bancos e milhares de toneladas de ouro nos cofres: nada disso vai ajudar.

Se a conexão entre os sistemas é cortada, tudo se desmorona. Da mesma forma, um organismo também morre se os órgãos saudáveis ​​são privados de interconexão devido a uma falha do sistema nervoso, circulatório ou linfático.

Isso é exatamente o que está acontecendo hoje em todos os países e nas relações entre os países, e nós só podemos trazer de volta à vida os sistemas vitais do corpo global. Nós somos médicos que os conectarão a um soro e reviverão as conexões, nacionais e internacionais. Esta é a única maneira do mundo poder sobreviver.

Este método está enraizado em nós, na sabedoria da Cabalá, e nós estamos nos aproximando da fase em que será necessário implementá-lo no povo de Israel, e, depois, a título de exemplo, passá-lo aos outros. Todo mundo vai ter necessidade dele: Estados Unidos, China, Índia, Rússia, o mundo islâmico e a Europa. Ele vai se tornar nossa principal mercadoria (commodity).

Eu espero que nos próximos dois ou três anos, se não mais cedo, a humanidade perceberá que essa é a única coisa que precisa. Além disso, as pessoas vão ver que somente os judeus a têm, e virão até nós com a demanda mais importante, a queixa milenar dos antissemitas, “Isto é o que vocês têm, mas não estão dando para nós”. Finalmente, teremos o maior prazer de compartilhar nossos ativos.

Pergunta: O que é exatamente essa mercadoria?

Resposta: É o método de conectar as pessoas do qual surge a unidade do povo e dos governos, de todas as partes de uma nação, de todos os partidos e movimentos. Que todos tenham sua própria opinião e sua própria direção, mas aprendamos a nos unir acima de tudo, como está escrito, “o amor cobre todas as transgressões”.

Então, cada país será unificado como um, após o que vai entender como pode complementar os outros, e, assim, surgirá uma unidade internacional. Assim, toda a humanidade se tornará verdadeiramente um todo.

Está escrito sobre isso, “… pois todos Me conhecerão do menor ao maior deles” e “… A minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”. Isto é o que nós precisamos alcançar. Aí está a salvação da nação de Israel. Não é com os EUA, mas um com o outro que precisamos construir relacionamentos corretos, e só então nós salvaremos a nós mesmos e o mundo inteiro.

Nossa verdadeira arma, os verdadeiros meios de salvação, é o método da conexão, a sabedoria da Cabalá. Ela estrutura nossa relação com o mundo através de um sistema superior de governo e através da providência da própria natureza, a natureza da criação. Através dela, nós podemos realmente influenciar todo o mundo para melhor.

As pessoas nos acusam de empunhar um poder secreto sobre o mundo, e, na verdade, nós realmente somos capazes de liderar, mas apenas com a condição de que fazemos isso de forma responsável, se levarmos a humanidade a uma boa interconexão e uma verdadeira unificação universal.

De KabTV “Uma Nova Vida” 04/08/15

Longo Caminho Para O Templo, Parte 5

laitman_747_01Exilados por Milhares de Anos

Após a destruição do Primeiro Templo, o exílio babilônico começou. Os acontecimentos de Purim descritos no Megillat Esther ocorreram neste período de tempo.

As dificuldades do exílio forçaram o povo judeu a voltar à terra de Israel e reforçar a sua unidade.

Eles conseguiram construir uma conexão boa e forte entre eles, embora a sua unidade não estivesse exatamente no mesmo nível que anteriormente. Eles voltaram da Babilônia com um novo grau de egoísmo, mais elevado, e fortes desejos egoístas que pegaram de outras nações.

Era como se eles voltassem para a Babilônia que uma vez abandonaram, submersos no egoísmo borbulhante, e, depois, retornassem novamente para Israel. No entanto, desta vez eles foram incapazes de construir relacionamentos tão fieis, fortes e maravilhosos como inicialmente. Então, eles decidiram construir algo menos complicado, isto é, criar o tipo de conexão chamado “Segundo Templo”.

Eles estavam entrelaçados uns com os outros, mas ainda divididos em vários grupos e clãs conflitantes. Como resultado, uma nova rodada de colapsos começou. É muito importante perceber que a unidade só pode ser alcançada por um momento; após esse momento, por séculos as pessoas despencaram da altura da unidade.

Isto é o que aconteceu com o Segundo Templo. O Primeiro Templo durou vários séculos e, depois, entrou em colapso. O Segundo Templo repetiu esse padrão.

O grande Cabalista, Rabi Akiva, viveu na época do Segundo Templo. Ele fez todos os esforços para fortalecer a unidade entre o povo de Israel.

Infelizmente, um ódio inexplicável, em vez do amor fraternal, apareceu de repente entre os seus discípulos que eram 24.000 pessoas. Uma conexão distorcida entre eles não lhes permitia sentir o magnífico “círculo” que abrange todo o universo.

A separação entre os alunos do Rabi Akiva acelerou o colapso do Segundo Templo, ou seja, apressou a aniquilação de sua conexão interna. Isso explica por que mais uma vez eles foram exilados. O exílio durou dois mil anos, até agora.

Continua.

De KabTV “Uma Nova Vida” 05/07/15

Nascimento De Um Grupo Único

laitman_938_03Pergunta: O que você quer dizer com o termo “grupo”? São as pessoas que estão ao nosso redor o tempo todo: a família e os amigos?

Resposta: Grupo é uma associação de pessoas que têm uma meta, um objetivo. Elas eliminam qualquer tipo de mal-entendido entre elas e agem como um único punho, cujos dedos são diferentes, mas conectados entre si numa única força unificada.

Além disto, o nosso grupo deve possuir uma característica particular. Se eles têm um objetivo comum, eles se reúnem para criar uma força para alcançar esse objetivo. Essa força só pode dar Luz, e nós só podemos obter a Luz necessária para o avanço com a ajuda do Arvut (garantia mútua).

Isto significa que quando eu pego os desejos de alguém e quero corrigir e satisfazê-los, eu sou como a Luz, ela brilha dentro de mim e eu estou incluído num grupo como uma fonte de Luz, embora eu esteja recebendo-a de uma estação de energia superior, porque quero dar satisfação aos outros.

Se todos nós agirmos assim, nos tornamos conectados através do Arvut mútuo e avançamos rumo a um objetivo comum. Em todos os níveis do nosso crescente avanço espiritual nós obtemos mais Luz, que nos conecta com mais força e nós avançamos para a frente. Isto é o que se chama grupo.

Eu acho que nós já começamos essa ação e realmente começamos a sentir que a base para nosso sucesso depende disso. Antes, algumas pessoas entendiam isso e outras nem tanto. Agora nós “penteamos” a todos com um único pente, de um tamanho único, um único estilo. Agora todos nós endireitamos a linha, sabemos e entendemos a mesma coisa. Isto é muito importante, porque agora todo mundo terá uma compreensão idêntica do material e do objetivo do movimento.

Este era o maior problema para todos, porque há muitos grupos entre nós que estão distantes entre si, e por um lado, isso criou uma grande oportunidade potencial para o avanço, mas, por outro lado, todos os grupos estavam em diferentes níveis e não se entendiam.

Mas agora nós estamos fazendo isso por um único todo e realmente nos tornamos um grande grupo.

Da Lição Diária de Cabala 07/02/14, Escritos do Rabash

A Família Do Futuro É Uma Fusão De Mentes E Corações

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como uma família terrena com uma relação espiritual corrigida se parece?

Resposta: É difícil dizer, já que ainda não vimos tais exemplos em nossas vidas. Por enquanto, ainda estamos num estado de quebra, no exílio.

Portanto, desde o tempo do rabino Akiva, após a destruição do Templo, não sabemos nada sobre essas famílias que corresponderiam à relação espiritual corrigida com o Criador.

Além disso, está escrito sobre como os Cabalistas do passado sofreram por causa de suas esposas, que muitas vezes tinham personalidades muito difíceis e apresentavam muitas queixas e demandas. Os Cabalistas aceitavam como inevitável e uma consequência da quebra e exílio em que existimos.

Um casal espiritual deve sentir como se existisse num só corpo, em comum acordo e entendimento, completando um ao outro numa fusão de mentes, corações e intenções mútuas. Tudo o que existe no corpo do outro, em sua mente e coração, eu aceito como meus próprios pensamentos e sentimentos.

Estas não são apenas palavras bonitas, mas são verdadeiramente sentidas até mesmo no nível mais terreno e fisiológico. Se algo está doendo em seu parceiro, você sente essa dor em seu corpo, mesmo que não lhe diga respeito. Esta é uma completa união de corpos, de acordo com a união de almas.

Nós vamos chegar a esse estado, logo que começarmos a nos corrigir em relação ao nosso amor geral um pelo outro.

De KabTV “Uma Nova Vida” 30/07/15

Rav Laitman No Ynet – Quem É Você, Povo De Israel?

Olá Caros Leitores,

Convido vocês a ler o meu artigo publicado no Ynet sobre o tema do papel do povo de Israel.

Ynet Who Are You People of Israel“Quem é Você, Povo de Israel?”

Por vezes, os judeus são perseguidos e aterrorizados. Sendo judeu, eu muitas vezes reflito sobre o propósito desta agonia implacável. Alguns acreditam que as atrocidades da Segunda Guerra Mundial são inimagináveis ​​hoje. No entanto, nós vemos quão fácil e abruptamente o estado de espírito anterior ao Holocausto é emerge novamente, e gritos de “Hitler estava certo” são ouvidos com muita frequência e muito abertamente.

Mas há esperança. Nós podemos inverter esta tendência, e tudo o que se exige é que tomemos consciência do quadro maior.

Onde Estamos e De Onde Viemos

A humanidade está numa encruzilhada. A globalização nos tornou interdependentes, enquanto as pessoas ficam cada vez mais odiosas e alienadas. Esta situação insustentável, altamente inflamável, requer a tomada de uma decisão sobre a futura direção da humanidade. No entanto, para entender como nós, o povo judeu, estamos envolvidos neste cenário, é preciso voltar para onde tudo começou.

O povo de Israel surgiu cerca de 4000 anos atrás na antiga Babilônia. A Babilônia era uma civilização próspera cujo povo se sentia conectado e unido. Nas palavras da Torá, “Toda a terra tinha uma só língua e mesma fala” (Gênesis, 11: 1).

Mas, assim como os seus laços ficaram mais fortes, também ficaram seus egos. Eles começaram a explorar um ao outro e a se odiar. Assim, enquanto os babilônios se sentiam conectados, também ficavam mais alienados um do outro. Preso entre uma rocha e um lugar duro, o povo da Babilônia começou a procurar uma solução para a sua situação.

Duas Soluções para a Crise

A busca por uma solução levou à formação de dois pontos de vista conflitantes. A primeira, sugerida por Nimrod, rei de Babilônia, era natural e instintiva: a dispersão. O rei argumentava que quando as pessoas estão longe umas das outras, elas não brigam.

A segunda solução foi sugerida por Abraão, um renomado sábio babilônico. Ele argumentava que, de acordo com a lei da Natureza, a sociedade humana está destinada a se tornar unida, e, portanto, ele se esforçou em unir os babilônios acima dos seus crescentes egos.

Sucintamente, o método de Abraão era uma maneira de conectar pessoas acima de seus egos pessoais. Quando ele começou a defender seu método entre seus camponeses, “milhares e dezenas de milhares se reuniram em torno dele, e… Ele plantou este princípio em seus corações”, escreve Maimônides (Mishneh Torah, Parte 1). O resto do povo escolheu o caminho de Nimrod: a dispersão, semelhante a vizinhos briguentos tentando ficar fora do caminho um do outro. Essas pessoas que se dispersaram gradualmente se tornaram o que hoje conhecemos como “a sociedade humana”.

Só hoje, cerca de 4000 anos após, nós podemos começar a perceber quem estava certo.

A Base do Povo de Israel

Nimrod forçou Abraão e seus discípulos a sair de Babilônia, e eles se mudaram para o que mais tarde ficou conhecido como “a terra de Israel”. Eles trabalharam na unidade e coesão de acordo com o princípio “Ama o próximo como a ti mesmo”, conectados acima de seus egos e, assim, descobriram “a força da unidade”, o poder oculto da Natureza.

Cada substância é composta por duas forças opostas, conexão e separação, que se equilibram. Mas a sociedade humana está evoluindo usando apenas a força negativa: o ego. De acordo com o plano da Natureza, nós somos obrigados a equilibrar conscientemente a força negativa com a força positiva: a unidade. Abraão descobriu a sabedoria que permite o equilíbrio, e hoje nós nos referimos a sua sabedoria como “a sabedoria da Cabalá”.

Israel Significa Direto ao Criador

Os discípulos de Abraão denominaram-se Ysrael (Israel) após o seu desejo de ir Yashar El (direto a Deus, o Criador). Isto é, eles queriam descobrir a força da unidade da Natureza, de modo a equilibrar o ego que se interpunha entre eles. Através de sua unidade, eles se encontraram imersos na força de união, a força superior, a raiz da realidade.

Além de sua descoberta, Israel também aprendeu que, no processo de desenvolvimento humano, o resto dos babilônios – que seguiram o conselho de Nimrod, dispersaram-se por todo o mundo e tornaram-se hoje a humanidade – também teriam de alcançar a unidade. Esta contradição entre o povo de Israel, que se formou através da união, e do resto da humanidade, que se formou como resultado da separação, é sentida até hoje.

Exílio

Os discípulos de Abraão, o povo de Israel, experimentaram muitas lutas internas. Porém, sua unidade prevaleceu por 2000 anos e era o elemento-chave que os unia. Na verdade, os seus conflitos serviam apenas para intensificar o amor entre eles.

No entanto, cerca de 2000 anos atrás, o ego irrompeu entre eles com tal intensidade que não puderam manter sua unidade. O ódio infundado e o egoísmo emergiram entre eles e infligiram um exílio sobre eles. Este exílio, mais do que qualquer outra coisa, é o exílio da unidade. A alienação dentro da nação de Israel levou-os a se dispersar entre as nações.

De volta ao presente, hoje a humanidade está se aproximando de um estado muito semelhante ao da antiga Babilônia, um estado de dependência mútua, por um lado, e de ódio mútuo e alienação, por outro lado. Como nós somos completamente interdependentes na “aldeia global”, o método de separação de Nimrod não é mais viável. Para alcançar o equilíbrio, nós somos agora obrigados a utilizar o método de Abraão; é por isso que a nação de Israel deve liderar a cura das dores da sociedade humana. A menos que nós, o povo judeu, o façamos por nossa própria vontade, as nações do mundo nos coagirão a fazê-lo, pela força.

Dessa forma, é interessante ler as palavras de Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, um antissemita notório, em seu livro, O Judeu Internacional – O Maior Problema do Mundo: “A sociedade tem uma grande reclamação contra ele [judeu], de que ele… comece a cumprir… a antiga profecia de que por meio deles todas as nações da Terra seriam abençoadas”.

As Raízes do Antissemitismo

Depois de milhares de anos se esforçando para construir uma sociedade humana bem-sucedida usando o método de Nimrod, as nações do mundo estão começando a entender que a solução para os seus problemas não é nem tecnológica, nem econômica ou militarista. Inconscientemente, elas sentem que a solução está na unidade, que o método de conexão existe no povo de Israel, e, portanto, reconhecem que são dependentes dos judeus. Isso faz com que elas culpem os judeus por todos os problemas do mundo, acreditando que os judeus possuem a chave para a felicidade do mundo.

De fato, quando a nação de Israel caiu de seu ápice moral de amor ao próximo, o ódio a Israel entre as nações começou. Assim, por meio do antissemitismo, as nações do mundo nos incitam a revelar o método da conexão. O Rav Kook, o primeiro rabino-chefe de Israel, apontou para esse fato com suas palavras, “Amalek, Hitler, e assim por diante, nos despertam para a redenção” (Ensaios do Raiah, vol. 1).

Mas o povo de Israel não sabe que está segurando a chave para a felicidade do mundo, e que a própria fonte de antissemitismo é que os judeus estão carregando dentro de si o método de conexão, a chave para a felicidade, a sabedoria da Cabalá, mas não estão revelando isso a todos.

Revelação Obrigatória da Sabedoria

Na medida em que o mundo geme sob a pressão de duas forças conflitantes – a força global de conexão e a força de separação do ego – nós estamos caindo no estado que existia na antiga Babilônia antes de seu colapso. Mas hoje, nós não podemos nos afastar uns da outra forma, a fim de acalmar os nossos egos. Nossa única opção é trabalhar em nossa conexão, em nossa unidade. Nós somos obrigados a acrescentar ao nosso mundo a força positiva que equilibra a força negativa do nosso ego.

O povo de Israel, descendentes dos antigos babilônios que seguiram Abraão, deve implementar a sabedoria da conexão, ou seja, a sabedoria da Cabalá. Eles são obrigados a estabelecer um exemplo para toda a humanidade, e, assim, tornar-se uma “luz para as nações”.

As leis da Natureza ditam que todos nós vamos atingir um estado de unidade. Mas há duas maneiras de chegar lá: 1) pelo caminho do sofrimento mundial, guerras, catástrofes, pragas e desastres naturais, ou 2) pelo caminho do equilíbrio gradual do ego, o caminho que Abraão plantou em seus discípulos. Este último é o que sugerimos.

A Unidade é a Solução

Está escrito no Livro do Zohar, “Tudo está no amor” (Porção VaEtchanan). “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” é o grande princípio da Torá, e também a essência da mudança que a sabedoria da Cabalá está oferecendo à humanidade. É obrigação do povo judeu se unir a fim de compartilhar o método de Abraão com toda a raça humana.

De acordo com o Rav Yehuda Ashlag, autor do comentário Sulam (Escada) sobre O Livro do Zohar, “Cabe à nação de Israel qualificar a si mesma e todas as pessoas do mundo… desenvolver-se até que tomem para si o sublime trabalho do amor ao próximo, que é a escada para o propósito da Criação”. Se conseguir isso, vamos encontrar soluções para todos os problemas do mundo, incluindo a erradicação do antissemitismo.