Europa: Unida E Separada

Há dois conflitos em larga escala que levam à animosidade e ódio:

• entre os moradores locais e imigrantes;
• entre os diferentes países da União Europeia, porque seus membros mais fortes tendem a se beneficiar de seus membros mais fracos.

Ambos os tipos de conflitos são provocados pela crise econômica e a falta de educação integral, que deveria ter sido escolhida como base para a União Europeia. Não é viável alcançar a unidade só prometendo vagos benefícios potenciais no futuro. As pessoas são diferentes; elas são hostis e odiosas ou totalmente indiferentes umas às outras.

Unidade não se refere à ausência de regulamentos de visto de entrada entre os países Europeus. Este não é um problema, nem nunca foi um processo difícil. Unidade requer muito mais.

Pergunta: O que a Europa espera como resultado de seus conflitos internos? O que vai acontecer no futuro?

Resposta: Um dos dois:

• ou a Europa vai perceber o mal que ela enfrenta e vai descobrir como corrigir a situação, ou
• vai passar por desastres devastadores, guerras e outros males. Neste caso, a população europeia chegará à realização do mal mais tarde, adiando, assim, a sua correção.

Pergunta: O que é o mal? O que exatamente os europeus têm que entender?

Resposta: Eles têm que compreender qual é realmente o problema global comum da Europa e do mundo como um todo. Por que eles chegaram a tal estado? O que está acontecendo? Mais uma vez, nos aproximamos de uma nova guerra mundial; mais uma vez, odiamos uns aos outros. Atualmente, estamos perto de uma nova guerra. As pessoas devem compreender a essência dos processos que ocorrem no mundo e descobrir o que pode ser feito para para-los.

Os Europeus devem admitir que misturar várias nações que careciam de uma interligação genuína e não estavam perto espiritualmente, culturalmente ou religiosamente foi um enorme erro. Qualquer união tem que atender a certos critérios. Decisões aleatórias de políticos e economistas europeus estão muito longe da realidade e não têm nada a ver com uma unidade autêntica.

Pergunta: Será que isso significa que chegaremos ao reconhecimento do mal da maneira mais difícil?

Resposta: Sim. A crise e o colapso potencial de todo o mundo estão a caminho. A Europa não é uma exceção. Os governos são incapazes e incompetentes em aceitar a ideia de correção.

Há uma chance que esta mensagem passe pelo público em geral. Isso vai acontecer se as pessoas comuns criarem um movimento que mais tarde se transforme num partido que apresente exigências corretas a seus governos e acabe por se tornar uma parte dos gabinetes governamentais. Sim, a política é suja e bagunçada, mas é a única maneira de atingir o nível de tomada de decisão e atrair os eleitores que vão dar seus votos àqueles que podem iniciar mudanças qualitativas na cultura e educação. A nova economia equilibrada só é possível sob esta condição.

Neste momento, ninguém pode lidar com isso, como com a economia, porque isso é um derivado das relações sociais. Isso significa que antes de mais nada, temos que corrigir as relações entre nós.

Como exemplo, a mini-economia de uma família normal e amigável refere-se a cada membro da família tendo tudo o que precisa: as crianças devem ter suficiente comida de bebê; os idosos devem ter os medicamentos necessários. Você concorda que os governos contemporâneos cuidam bem dos seus cidadãos? De modo algum! A economia moderna é baseada na vantagem dos fortes, de quanto a pessoa pode “pegar e fugir”. As pessoas não se preocupam com os outros. A economia familiar entraria em colapso se fosse construída em tal atitude, ao passo que, até agora, a economia moderna de alguma forma sobreviveu, embora nós vejamos claramente as suas estruturas distorcidas.

Portanto, antes de tudo, as pessoas têm que chegar a um estado em que todos os membros da sociedade sentem que “todos nós somos uma grande família”. Assim, com base neste novo tipo de relações e atitudes positivas mútuas, será possível construir um novo tipo de economia com a ajuda da educação integral.

Da Kab TV “Uma Nova Vida” 09/09/14

Categoria: Crianças, Crise, Educação, Globalização |