Opinião (km.ru) : “Foi exatamente há 70 anos que o protocolo da ONU foi assinado por representantes de 50 países. De que modo se deteriorou a ONU que foi criada pelas grandes potências vitoriosas para evitar guerras ? Será que a ONU tem futuro?

“O 70^o aniversário da ONU é um feriado triste; não existem quaisquer efeitos evidentes de suas ações. A ONU é retratada como um meio universal que serve como uma plataforma para seus membros se expressarem. Além disso, qual é a essência das decisões finais feitas por essa organização? O trabalho da ONU tornou-se uma rotina de debates e discussões e a plataforma do orador na ONU agora é percebida como uma oportunidade de autoexpressão e não um meio de unidade. Na verdade, a ONU nunca conseguiu chegar a um acordo em momentos históricos cruciais. Ninguém vai abolir a ONU como uma plataforma de negociações; não é culpa da ONU. O mundo simplesmente mudou…”.

Meu Comentário: Há tolos que são como crianças que jogam jogos de adultos inteligentes sem entender que não mudam sua natureza egoísta, ou sequer pretendem mudá-la. Assim, eles iniciam eventos que estão condenados ao fracasso. A mesma coisa acontecerá com o mercado da UE. Eles não pensam na união das nações, povos e culturas, ou na unidade nacional. Eles só pensam em ficar rico e se tornar mais fortes do que os americanos e russos. No final, eles também irão se desintegrar, como a ONU. O grande Cabalista Baal HaSulam escreveu sobre a criação da União Soviética e disse que se as pessoas querem se unir sem primeiro trabalhar para corrigir a natureza humana, só vão conseguir destruição, que é o que aconteceu com a União Soviética, a ONU, e a EU. Quem é o próximo?

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Pergunta: Para onde a evolução está nos levando?

Resposta: A evolução está nos levando à percepção de que não somos livres.

Se não tivéssemos a sensação imaginária de liberdade, não poderíamos nos desenvolver e não gostaríamos de viver. No entanto, essa ilusão sempre desperta emoção e nos concede algum tipo de esperança no futuro.

A necessidade de ser livre existe em nós, mas essa é a necessidade egoísta de uma liberdade egoísta. Na mesma proporção que o ego se desenvolve, a pessoa sempre se sente em carência, falha, não é livre. Essa é a dinâmica do desenvolvimento do nosso ego, que estabelece estruturas cada vez mais amplas para si.

Por outro lado, nós nos inserimos deliberadamente em novas estruturas porque não nos sentimos confortáveis sem elas. Cada pessoa quer ter conexões particulares com o ambiente que a rodeia, com a sociedade, e isso já indica que ela não é livre. E nada é feito aqui; nós estamos constantemente jogando com coisas assim.

A liberdade absoluta se resume em ascender sobre a nossa natureza atual. Se nós subimos sobre o ego, ele já não pode mais exigir que nos coloquemos nas estruturas de sua realização. Quando subimos acima do ego, entramos em outro espaço onde não estamos sob o controle de nossa natureza; em vez disso, estamos incluídos em outra, a natureza superior. Este estado é determinado por nós como plena liberdade.

Nós a sentimos quando adquirimos a característica de doação e amor pelos outros, não por nós mesmos. Nós começamos a implementar essa propriedade e nos sentimos livres de nosso ego pessoal, das exigências e limitações pessoais. Quando saímos para este nível e fazemos tudo com a intenção em prol da doação, nos tornamos verdadeiramente livres.

Certamente é possível ter dúvida: “Que tipo de liberdade é essa? Será que o amor pelos outros não nos escraviza como uma mãe que perpetuamente gira em torno de seu bebê?” Por um lado, isso é correto. Mas, por outro lado, a partir dessa relação para com os outros, nós obtemos quantidades ilimitadas de energia, sensações positivas, a descoberta de espaços e mundo completamente novos.

Essa é uma liberdade que está conectada ao amor, com a participação e saída de mim mesmo, saída do meu pequeno e fechado mundo egoísta, e eu estou incluído no mundo geral, eterno e ilimitado. Todos os meus sentimentos e pensamentos saem de mim agora.

Em vez de absorver “internamente” tudo dentro de mim, eu trabalho numa direção “externa” e realmente me sinto totalmente livre.

Continua…

De KabTV “A Última Geração” 11/06/15

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Pergunta: Ao longo dos últimos anos a tendência de voltar à natureza tornou-se muito popular, incluindo consumir menos coisas artificiais modernas. Isso também diz respeito à medicina, onde a naturopatia e a homeopatia estão ganhando popularidade em relação ao tratamento tradicional com drogas químicas.

As pessoas preferem produtos naturais sem fertilizantes químicos, parto natural sem o uso de medicação para a dor. Por que mais e mais pessoas sentem a necessidade de voltar à natureza?

Resposta: No passado, as pessoas recebiam alimentos e recursos medicinais do ambiente, usando várias plantas, animais e dons naturais da floresta. Também hoje há pessoas que sabem como usar essas coisas. As pessoas estavam mais perto da natureza, que não era tão poluída como hoje.

Antes de inventarmos o motor à combustão, que funciona com diesel ou gás, não envenenávamos o ambiente. A nossa comida era livre de produtos químicos, porque eles eram naturais. As pessoas comiam frango e peixes criados em condições naturais. Mas nos últimos anos a situação mudou drasticamente.

No passado, os médicos usavam medicamentos naturais. Uma vez, viajando pelo Canadá, eu visitei uma antiga aldeia, mantida como um museu-reserva. Havia um ponto de interesse: a casa do médico da aldeia. Em torno dela terras agrícolas, onde ele plantava ervas medicinais, que ele secava na casa.

Era evidente que era uma produção real. Normalmente, o médico era uma pessoa muito rica, porque todos necessitavam dele. E o médico realmente sabia como curar. Caso contrário, ninguém iria chamá-lo. Cada aldeia tinha sua própria enfermaria gerida por aqueles que tinham o conhecimento, e a profissão foi passada de uma geração para a outra. Todos os medicamentos eram tomados da natureza.

Nós vemos que os próprios animais se curam com as plantas. Quando o dono de um cão leva o seu cão para fora, este começa imediatamente a procurar plantas para consumir. Ele sente que planta é necessária para o seu corpo. Da mesma forma, nossos corpos também são animais, e é uma pena que tenhamos nos afastado tanto dos métodos medicinais naturais.

No entanto, uma pessoa moderna não sabe como se tratar com plantas. É impossível imaginar todos os habitantes de uma cidade com uma população de muitos milhões viajando para uma floresta em busca de plantas medicinais para seu tratamento.

Certamente, o processo tecnológico não pode ser revertido. No entanto, depois de todas as nossas esperanças de prosperidade associada e futuro feliz, de repente nós começamos a duvidar de que este desenvolvimento tem sido em nosso benefício. Nós vemos muitas consequências negativas, apesar de tentar ignorá-las ou pensar que são inevitáveis.

Todo o nosso desenvolvimento (em tecnologia, medicina, vida familiar, educação, etc.) passou por certo pico, e, embora nós assumíssemos que só subiríamos mais e mais, nós começamos a cair. Nós não mantemos o equilíbrio nos movendo na linha média, mas em vez disso, nos inclinamos para um lado e perdemos o equilíbrio.

Talvez tenhamos que repensar a nossa atitude e escolher a linha do meio, para que não joguemos fora os métodos naturais de tratamento e mudemos completamente para produtos químicos.

De KabTV “Uma Nova Vida” 30/06/15

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A Torá, “Números”, “BeHaalotecha“, 8:9, 8:10: … e ajuntarás toda a congregação dos filhos de Israel. Farás, pois, chegar os Levitas perante o Senhor; e os filhos de Israel porão as suas mãos sobre os Levitas.

“Mãos” significam as propriedades de recepção. Se o povo se junta aos Levitas, estes se tornam capazes de receber em prol de transferir ainda mais o que recebem ao povo. No entanto, se o povo não se junta aos Levitas, eles não adquirem um vaso receptor porque neste caso os Levitas não têm capacidade aonde possam receber, ou seja, não têm Kli para a Luz entrar. Portanto, os Levitas estão preocupados em ter o povo de Israel perto deles. Neste caso, eles cumprem sua missão.

É dito que os Cohanim (sacerdotes) e Levitas não tem um lote (um quinhão) próprio. Seu quinhão é apenas no mundo espiritual. Você pode dizer que Bina é a sua casa. Assim, Cohanim e Levitas representam as propriedades humanas que são de uma natureza puramente doadora.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 04/02/15

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Pergunta: Que conselho ajuda uma pessoa comum a superar o medo da morte?

Resposta: A pessoa deve superar o medo da morte como faz na vida cotidiana, ao esquecer aparentemente esse pensamento. Mas ela ainda se compara constantemente com pessoas de outras faixas etárias, vendo-se como mais velha do que realmente é. Ela tem infinitas análises com seu fim, e não há nada que ela possa fazer sobre isso. A única coisa que pode ajudá-la é ascender ao nível de doação, onde ela começa a descobrir seu próximo nível de existência e sobe para uma nova dimensão. A dimensão antiga, no entanto, que se baseia apenas na existência biológica temporária da matéria, desaparecerá. Se a pessoa chega ao estado seguinte, nada lhe liga mais a este mundo já que agora a morte não é mais especial, mas simplesmente um subproduto.

Pergunta: Não haverá morte no futuro?

Resposta: Cada pessoa, e, gradualmente, toda a humanidade, chegará ao nível superior do mundo mortal e da alma eterna. A morte biológica do corpo físico permanece, mas o corpo espiritual que adquirimos é eterno, porque está no desejo de doar, fora de si. A pessoa sente todas as transformações não dentro de si mesma, mas ao passar pelos outros e, portanto, estando em doação absoluta, não tem nenhuma base que possa morrer. Ao dar a outros, cada um sente a sua vida nos outros e não dentro de si.

Não há nenhuma matéria ou essência que necessite morrer no mundo espiritual, porque você adquire continuamente mais e mais vasos novos onde sente sua existência, sua vida. No entanto, eles não são seus. Quando você os enche, você os enche como se fossem seus. Quando você faz algo para seu filho pequeno, por exemplo, você sente que a vida é muito maior do que se você fizesse algo para o seu próprio bem. Portanto, a sensação do seu próprio corpo se desvanece gradualmente, se afasta ainda mais, e ocorre na sensação da vida em outros.

De KabTV “Conversas com Michael Laitman” 17/06/15

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