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Guiando O Mundo Para O Bem

laitman_936Comentário: Os historiadores começaram a falar sobre o aparecimento do antissemitismo não muito antes da destruição do Segundo Templo. Mas mesmo antes disso já existia uma hostilidade especial para com os judeus. Mas o verdadeiro antissemitismo apareceu especificamente no momento em que os judeus começaram a espalhar por todo o mundo.

Resposta: O antissemitismo  surgiu quando os judeus quebraram as boas conexões entre eles. O ódio para com eles apareceu precisamente neste momento porque eles deixaram de ser a fonte do bem no mundo.

Enquanto eles estavam conectados, a força do bem alcançava o mundo através deles. No momento em que eles perderam essa conexão no tempo do Rav Akiva, no período da destruição do Segundo Templo, o mundo começou a afundar na escuridão, e simultaneamente o ódio contra os judeus começou a aumentar.

E com razão, porque quando não realizamos o nosso papel, nós transmitimos uma força ao mundo que os une no ódio comum em nossa direção. Mas, se nos conectamos e unimos acima de todas as contradições entre nós, guiamos a humanidade para o bem.

Continua…

De KabTV “Sobre a Nossa Vida” 04/06/15

Deixando O Egito…

laitman_749_03A Torá é a Luz que desce até nós e corrige o nosso egoísmo individual e nos conecta através dos estados corrigidos com todos os outros até nos tornarmos um todo que não pode ser separado.

A Torá fala sobre a correção espiritual do homem. O livro do “Gênese” nos fala sobre a base essencial da criação. Ele nos fala que o Criador não criou nada, exceto o mal: “Eu criei a inclinação ao mal (egoísmo)… Eu criei a Torá como tempero”.

Mas quando Ele nos dá a Torá? Somente após o êxodo do Egito, no Monte Sinai, porque a inclinação ao mal tem que ser revelada numa pessoa e em toda a humanidade em primeiro lugar. O ego tem que se mostrar como prejudicial ao homem como a força que destrói o homem, sua vida, e mais importante, a força que separa o homem do Criador, da plenitude.

A pessoa deve compreender que a unidade com a força superior é o estado perfeito e não deve apenas ouvir histórias sobre isso, porque não é atraída a isso e tem definições completamente diferentes sobre o que isso significa. É somente quando começamos a perceber que a totalidade é o atributo de amor e doação que a regra “ama o teu amigo como a ti mesmo” se torna o nosso objetivo. Mas nós sentimos que estamos no estado oposto: no ódio mútuo, na rejeição e distantes um do outro.

O reconhecimento do verdadeiro estado da nossa natureza é chamado de êxodo do Egito, e quando chegamos ao Monte Sinai sabemos exatamente quem somos, o que somos, e o que queremos. Afinal de contas, o ponto de Moisés existe em cada um de nós e nos diz que queremos deixar o nosso Faraó. Nós o deixamos um pouco, mas, na verdade, ele está dentro de nós. Quando estamos no Egito acreditamos que o Faraó nos domina desde fora, mas agora começamos a perceber que ele está bem dentro de nós e que estamos tão perto dele que agora temos que nos livrar dele, ou melhor, corrigi-lo.

Em outras palavras, o atributo de amor e bondade só existe no atributo egoísta corrigido: nós recebemos uma matéria que não é corrigida e temos que corrigi-la. Isso é tudo! Não há outra questão. Assim, nós tivemos que estar no Egito, para que pudéssemos sentir que eu sou Faraó e que realmente desejo obter desse estado. Quando eu subo um pouco acima do atributo do Egito em mim, quero me livrar dele, e isso significa que saí do Egito. Mas é apenas teoricamente e não na matéria.

O Criador é o atributo de doação. Se mudarmos o nosso egoísmo para a doação, este atributo aparece em nós.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 28/01/15

A Sabedoria Sobre A Essência Da Vida

Dr. Michael LaitmanA sabedoria da Cabalá estava escondida por dois mil anos desde o momento em que foi escrito O Livro do Zohar. O povo de Israel foi para o exílio depois de cair da altura espiritual do “amor ao próximo” ao “ódio infundado” no que é chamado a destruição do Beit HaMikdash (Templo).

Assim, a sabedoria da Cabalá estava escondida e só o judaísmo tradicional permaneceu, conhecido por todos até hoje.

A sabedoria da Cabalá precisou ser escondida desde então, até o nosso tempo. E no século XX, o grande Cabalista Rav Yehuda Ashlag veio e escreveu livros Cabalísticos com os quais podemos nos despertar a aprender, começar a estudar, conhecer, entender, sentir, e descobrir o mundo real em que vivemos. Em princípio, o nosso mundo é apenas uma esfera minúscula dentro de um vasto mundo que não sentimos. A física moderna explica que existe uma realidade além do nosso mundo, mas é incapaz de encontrá-la.

Afinal de contas, a fim de revelar o mundo espiritual que gerencia nossas vidas, nós precisamos de diferentes instrumentos que adquirimos apenas ao estudar a sabedoria da Cabalá.

O Rav Yehuda Ashlag escreveu livros com ajuda dos quais nós podemos começar a aprender e descobrir em que mundo nós estamos, para que vivermos e qual é o propósito de nossas vidas. Ele escreveu um comentário sobre O Livro do Zohar, graças ao qual podemos entender este livro; ele escreveu muitos artigos e os seis volumes do Estudo das Dez Sefirot, o maior compêndio sobre a sabedoria da Cabalá que existe nos dias de hoje.

Ao estudar essas fontes, nós podemos compreender qual é o significado da nossa vida, que tipo de realidade estamos vivendo, em que tipo de processo de desenvolvimento estamos, quem nos gere, e como podemos nos tornar pessoas livres para que possamos alcançar a liberdade de escolha. A sabedoria da Cabalá torna possível superar a morte e essa vida mundana. Tudo isso está em nossas mãos.

O Rav Yehuda Ashlag definiu assim a sabedoria da Cabalá no artigo, “O Ensino da Cabalá e sua Essência”: “O que é a sabedoria da Cabalá? Como um todo, a sabedoria da Cabalá diz respeito à revelação da Divindade, disposta em seu caminho em todos os seus aspectos: os que emergiram nos mundos e os que estão destinados a ser revelados, e em todas as maneiras que podem surgir nos mundos, até o fim dos tempos”.

Isso significa que a sabedoria da Cabalá é um método de descoberta. Ela revela toda a criação e os estágios de desenvolvimento deste momento até ao fim de todas as gerações. Nós podemos descobrir o que ocorreu no passado e o que ocorrerá no futuro, movendo-se livremente acima do tempo em todas as direções a partir desse ponto em que estamos agora.

Do Programa da Rádio Israelense 103FM, 07/06/15

Os Judeus São Culpados De Quê?

laitman_560Inconscientemente, as nações do mundo exigem o método Cabalístico de nós. Isso começou ainda na antiga Babilônia quando nos desconectamos do resto através de nosso método de existência, vendo a estrutura do mundo e sua finalidade.

Nós começamos a perceber o sistema da natureza de dentro de nós mesmos, como ele realmente é, e começamos a sentir que existem duas forças opostas na natureza: positiva e negativa. Ambas as forças vêm da mesma fonte, mas despertam em nós de forma diferente. Assim, nós podemos trabalhar com elas, e com a sua ajuda aprender sobre a parte da natureza que está oculta de nós chamada mundo superior, o sistema de governança, e entrar nele de modo que sejamos influenciados por ele através de nossa ação mútua. E isso já está influenciando o mundo inteiro.

Mas há um problema. Se nós influenciamos todo o sistema de governança de forma correta e ele influencia o mundo, parece que abençoamos toda a humanidade. Mas se nós o influenciamos de forma incorreta, sem nos conectarmos suficientemente, assim, em última análise, temos uma má influência sobre o mundo. Em outras palavras, parece que estamos “gerindo o mundo”.

Comentário: Portanto, a influência dos judeus no mundo não é feita diretamente, mas através da influência do poder superior?

Resposta: Não importa como ela é implementada. A principal coisa é que as nações do mundo sentem a sua dependência em relação aos judeus, e é isso que elas não conseguem tolerar! E se as coisas são ruins para elas, nós somos os culpados! Esta é a fonte de ódio, porque o mundo está numa condição terrível. E os judeus são sempre culpados porque têm a possibilidade de influenciar o mundo através de um poder superior que não entendem: este poder não tem nenhuma imagem, é impossível de perceber, é impossível agradar, é impossível de trazer um sacrifício a ele, é impossível fazer qualquer coisa com ele.

Portanto, como podemos pelo menos nos entender de alguma forma? Não há outro caminho!

Continua…

De KabTV “Sobre a Nossa Vida” 04/06/15

Ouvir A Voz Do Criador

laitman_276_02A Torá, “Números”, 7:89: Quando Moisés entrava na Tenda da Congregação para falar com Ele, ouvia a voz que lhe falava de cima da tampa, que estava sobre a Arca do Testemunho entre os dois querubins; assim com Ele falava.

Isto se refere ao estado de contato espiritual do ponto de Moisés numa pessoa com o Criador.

A “voz” se refere à realização do Criador pela criatura. Isso é descoberto entre os dois querubins à imagem de pássaros nas bordas da cobertura da Arca Sagrada que simbolizam as linhas direita e esquerda: o atributo de Hassadim (misericórdia) e o atributo de Din (julgamento). Quando as duas linhas se aproximam, a pessoa conecta os atributos de amor e doação, egoísmo e altruísmo dentro dela, que agem juntos pela mesma causa. Ao mesmo tempo, o egoísmo é esmagado sob o atributo de amor e doação.

É graças à rigidez e sofrimentos que a pessoa pode agora apreciar verdadeiramente a conexão, o amor e a cooperação mútua com o Criador. Caso contrário, é impossível apreciar este estado; é simplesmente impossível! A pessoa não tem as sensações adequadas. É como pedir a uma criança: “Beije-me”. Ela se aproxima de você e automaticamente beija sua bochecha sem realmente sentir nada.

Os sentimentos emergem apenas se nada do passado é esquecido e é ainda revelado mais claramente. Na medida em que o passado surge numa pessoa, ela pode assumir o que o futuro próximo lhe reserva, porque o passado e o futuro têm que ser equilibrados e conectados numa sensação do Criador. O Criador aparece entre os dois querubins, as duas linhas opostas, o egoísmo e o altruísmo. A voz divina, Sua revelação, nasce entre eles. Ela é apenas o ponto de Moisés em nós que está em contato com o Criador e pode ouvir a Sua voz.

Ouvir é o atributo de Bina. A conquista do atributo de Hochma (visão) é realizado através de Bina, do atributo de doação. Quando uma pessoa sobe do atributo de Bina para o atributo de Hochma, a revelação do Criador ocorre, o contato com Ele.

O Tabernáculo simboliza atributos mais externos que a pessoa tem que corrigir em si mesma. Quando o ponto de Moisés é revelado de forma gradual, nós começamos a mergulhar mais profundamente em nossos atributos internos simbolizados pela Arca Sagrada que guarda o livro da Torá dentro dela, a tampa da Arca Sagrada, os dois querubins nas bordas da cobertura, entre os quais a voz do Criador é ouvida. Estes são os sinais das correções internas, que temos que realizar gradualmente e alcançar o estado de contato com o Criador que nos é revelado em nosso entendimento, reconhecimento e obtenção, que nos aproxima Dele.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 28/01/15

Não Há Lobby Judaico

400Nas Notícias (russian-bazaar.com): “A época em que a comunidade judaica nos EUA era o escudo de apoio a Israel já se foi. A partir de agora, eles tomam partido de “valores liberais”, que estão em contraste com a existência do Estado judeu”.

“A voz da comunidade judaica americana não foi ouvida durante o acalorado debate sobre o acordo com o Irã. Eles votaram duas vezes em Obama, que é a personificação da ideologia liberal e das perspectivas positivas. As organizações judaicas estão na vanguarda dos advogados de Obama, e estão envolvidas em tudo no que diz respeito ao “processo de paz”. Alguns não se contentam apenas em apoiá-lo, mas também apoiam a fundação da Nova Israel que subsidia dezenas de organizações de ‘direitos humanos’ que se dedicam a difamar o IDF e Israel.

“Eles argumentam que Israel não deve se opor ao acordo com o Irã, a fim de não submeter os judeus americanos a acusações de dupla lealdade. O líder da comunidade judaica americana, Rav Steven Wiess, teve a mesma posição durante a Segunda Guerra Mundial, quando não queria incomodar o presidente Roosevelt com queixas sobre os sofrimentos dos judeus na Europa!”.

“Embora o setor da esquerda, J Street, apresente-se como o protetor dos interesses israelenses, ele sempre toma partido dos palestinos, exigindo que Obama pressione Israel. O fundador da J. Street, Daniel Levi, chamou a fundação de Israel de ‘um passo depois do qual tudo começou a dar errado’, enquanto que ao mesmo tempo J. Rua apoia a atividade anti-israelense nas universidades”.

“É difícil de acreditar, mas, na verdade, as pessoas que têm uma nacionalidade israelense é que estão por trás das cruzadas contra Israel. A disputa na comunidade judaica já está se espalhando entre aqueles que defendem um compromisso e aqueles que negam o direito de Israel de existir. Jovens judeus nas universidades são envenenados pelo clima de ódio contra Israel, assim como seus pares. É tudo porque Israel hoje está desafiando os valores liberais dos judeus americanos”.

“O publicitário americano Jonathan Rosenblum escreveu que para a maioria dos judeus americanos, Israel tornou-se um perigo e uma responsabilidade que se interpõe em seu modo de viver pacificamente e que eles ficariam felizes em se livrar dele. Ele diz que se os judeus americanos acordassem um dia e descobrissem que Israel desapareceu do mapa do mundo, eles sentiriam grande alívio e satisfação”.

Meu Comentário: Eu creio que os judeus americanos querem enterrar sua cabeça na areia, mas como já vimos no passado, vamos ser derrotados de forma indiscriminada, independentemente de qualquer opinião que se possa ter. Apenas a unidade e a conexão podem salvar nossa nação e o mundo.