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Proteger O Tabernáculo

Laitman_633_3A Torá, “Números” 3:5 – 3:7: O Senhor disse a Moisés: Mande chamar a tribo de Levi e apresente-a ao Cohen (sacerdote) Aarão para auxiliá-lo. Eles cuidarão das obrigações próprias da Tenda do Encontro, fazendo o serviço do Tabernáculo para Aarão e para toda a comunidade.

Pergunta: De quem os levitas têm que proteger o Tabernáculo (Mishkan)?

Resposta: Suponha que eu tenho certa propriedade que me protege de dizer qualquer coisa que eu não deveria. Da mesma forma, no trabalho espiritual não podemos trabalhar com desejos e atributos que ainda não foram corrigidos. Nós devemos entender que a as linhas direita e esquerda devem se apoiar mutuamente, porque a pessoa acha que avança e que quer descobrir o atributo de amor e doação, ansiando se aproximar do Criador, mas, na verdade, nós devemos examinar isso com muito cuidado.

Em geral, os atributos da linha direita que anseiam em avançar precisam da linha esquerda que os restringe e bate, a fim de reavaliar as coisas mais profundamente, para compará-los mais uma vez, para se conectar com os outros corretamente, e para criar um “colchão de segurança”, um ambiente especial que suporte isso.

Quando a pessoa se torna adaptada ao novo nível, ela anseia por esse atributo de doação, mas, quando entra nesse atributo, ela perde a cabeça e o seu autocontrole, uma vez que vê que tudo é amor absoluto. Ela é imediatamente queimada como Nadav e Avihu (Nadabe e Abiú), ou peca como Adam HaRishon.

O problema da conquista dos atributos espirituais é que quando você alcança certo atributo, você se torna esse atributo, e tudo muda completamente em sua mente. Você não controla mais o seu antigo eu, e, portanto, com antecedência, você tem que criar um contrapeso para o estado em que você vai estar, o seu futuro estado. Isso não é fácil.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 31/12/14

As Pirâmides De Maslow E Baal HaSulam

Laitman_115_05Nas Notícias (postnauka.ru): “…A singularidade da teoria de Maslow é que ela trata cada pessoa em termos de uma hierarquia (estruturas superordenadas) das necessidades, cujo ápice é a necessidade de autorrealização. Ela define a autorrealização como o desejo de um homem de autorrealização, de concretizar o seu potencial. Esse desejo de ser o que a pessoa deve ser.

“Além disso, como foi observado por Maslow, a autorrealização não é determinada pelas funções sociais, status, posição. Por exemplo, uma pessoa se autorrealizando como o pai perfeito, e outra como um atleta, e uma terceira como um artista, etc. No entanto, Maslow atribui ao ambiente social um papel significativo no desenvolvimento da personalidade.

“A base da pirâmide das necessidades é formada pelas necessidades fisiológicas: a necessidade de alimento, sono, etc. Acima destas necessidades estão as necessidades de segurança, estabilidade, liberdade do medo, ansiedade e caos, a necessidade de uma estrutura social e ordem. Acima da necessidade de segurança, Maslow coloca a necessidade de integração e de amor; e acima dela – a necessidade de respeito e reconhecimento. O topo da pirâmide, como já foi dito, é a necessidade de autorrealização.

“Uma das perguntas mais frequentes: Por que uma pirâmide? Maslow acreditava que apenas indivíduos alcançam o topo da pirâmide e se autorrealizam, ou seja, alcançam a sua identidade ou “eu”. A maioria das pessoas age no nível de satisfazer as suas necessidades fisiológicas. Parte da humanidade atende às necessidades fisiológicas e as necessidades de segurança, ou seja, sentir-se bem-alimentados, vestidos e abrigados; a outra parte, com exceção dessas necessidades, responde à necessidade de amor e integração. Depois há esse grupo de pessoas que atinge o nível de aceitação, confiança, um sentido da importância da utilidade privada”.

Meu Comentário: A pirâmide de Baal HaSulam é uma pirâmide de desejos corpóreos (comida, sexo, família), e desejos materiais, as necessidades de riqueza, honra, conhecimento social (desejos sociais). Depois, acima desses desejos, está o desejo de alcançar o sentido da vida, a fonte da vida, que aparece numa pessoa desde Cima, sob a forma de um Reshimo, um gene informativo do seu estado espiritual anterior. O Reshimo leva a pessoa a um professor, um Cabalista, e sob a sua orientação e instrução ela descobre os 125 níveis da realização espiritual, até atingir o topo da escada, o estado da correção completa do ego e da equivalência com a força superior.

Os Filantropos Têm Uma Alma?

Dr. Michael LaitmanPergunta: Os filantropos têm uma alma?

Resposta: Os filantropos não têm uma alma, nenhuma pessoa comum a tem. Cerca de 10% da humanidade tem uma inclinação natural para ser altruísta e compartilhar com os outros. Eles recebem prazer ao dar e o fazem.

Pergunta: Como eles diferem daqueles que atingiram sua alma, ou seja, aqueles que realmente doam?

Resposta: A alma é parte do nosso desejo de receber, de desfrutar, que é corrigida para doar aos outros. Filantropos não se corrigiram e não têm uma alma. Eles satisfazem o desejo inerente ao seu ego – de receber prazer ao dar aos outros. No entanto, isso não é considerado um desejo de doar. É o mesmo desejo egoísta de receber e desfrutar. Afinal de contas, eles se comportam dessa maneira, já que sentem prazer em fazer isso.

Do Programa da Rádio Israelense 103FM, 10/05/15

A Revolução Do Século XXI: O Motor Dos Desejos

Laitman_115_06(Continuação da “A Revolução do Século XXI: Homem Rico, Homem Pobre“)

Primeiro de tudo, a sociedade deve ser vista pelo prisma do seu desenvolvimento “na crista do” egoísmo, ou seja, o desejo de desfrutar, que é a nossa natureza. Esse desejo está em constante crescimento, aumentando em várias formas e direções. Como consequência, as várias etapas históricas se alternam entre si, e nós estamos testemunhando sua dinâmica.

Antigamente as pessoas estavam contentes por estar em escravidão porque ela fornecia alimentação e moradia e elas nunca sonhavam com mais nada. Mais tarde, os escravos lutaram com o jugo uma vez cobiçado, ansiosos para se tornar pessoas livres. Que seja mais difícil, mas o homem não poderia permanecer em cativeiro. Assim, o nosso desejo de desfrutar gradualmente passa por transformações internas, mudando a ordem das prioridades.

Deste modo, a liberdade não é o destino final. Na verdade, a pessoa precisa de um emprego para se sustentar. E aqui ela é novamente escravizada, não mais como um escravo, mas como um trabalhador, não ligada e livre para se movimentar. Assim, ao aumentar quantitativa e qualitativamente, o nosso egoísmo conduz as mudanças em nossas vidas.

De KabTV “Uma Nova Vida” 14/05/15