Faraó: A Quintessência Do Mal

laitman_277Pergunta: Eu acho que o egoísmo é uma qualidade positiva, sem a qual não se pode desenvolver. Se uma criança não tem egoísmo, ela não se esforça em aprender e crescer.

Resposta: A busca por conhecimento, educação, cultura, para ver o mundo, voar ao espaço, isso não é chamado de mal egoísmo. A inclinação ao mal é um relacionamento ruim entre nós, o desejo de usar outros, de suprimi-los.

Apenas o desejo de crescer e de se tornar um grande homem não é o egoísmo, porque com isso eu posse querer trazer benefício à humanidade. O egoísmo é o desejo de se submeter aos outros, escravizá-los.

O Faraó, o rei do Egito, é a quintessência de todos os males. Este poder especial, inerente a todo ser humano por natureza, é chamado de inclinação ao mal, que estraga as nossas relações com os outros. Nós estamos falando só disso, não do desejo humano pelo desenvolvimento.

O Faraó é chamado o rei do Egito, porque reina sobre nós de forma absoluta, sem consultar o nosso desejo. Ele só nos ordena o que fazer: nos sobrecarrega com trabalho duro.

Faraó nos manda construir, isto é, se unir. Mas assim que queremos nos unir, ele está entre nós e nos faz brigar uns com os outros, e desfruta isso.

O ser humano de hoje é escravo de uma força especial chamada Faraó. Na natureza, há uma força que faz avançar o mundo todo no processo de evolução. Ela leva ao desenvolvimento global da tecnologia, ciência, cultura e educação.

Mas dentro deste desenvolvimento, há uma força que nos faz tratar uns aos outros de uma forma ruim, egoísta, aproveitando o fato de que somos superiores aos outros, somos bem sucedidos e podemos atormentá-los.

Todo mundo quer ser o Faraó e controlar os outros. Se ele tem a capacidade de derrubar os outros para que eles não tenham para onde escapar, ele recebe prazer disso. Isso significa que o Faraó vive dentro de cada um de nós.

De KabTV “Uma Nova Vida” 24/03/15