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A Situação Na Europa É Uma Reminiscência Dos Dias De Hitler

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (riafan.ru): “ O Ombudsman para Direitos Humanos no Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que a tolerância mostrada pelo Ocidente em relação ao aparecimento do antissemitismo, do nazismo e da xenofobia tornou-se o motivo da renovada partida dos judeus das nações europeias hoje.

“A situação está se desenvolvendo em larga escala e já está perto de uma situação crítica. Ativistas de direitos humanos alertam especificamente que o antissemitismo se tornou a razão para a fuga dos judeus dos países da União Europeia para Israel. O Ocidente, juntamente com neo-nazismo, é uma reminiscência dos anos 1930 na Alemanha durante o último século.

“Durante o tempo de Hitler e do regime nazista, os judeus não tinham para onde fugir, enquanto que a tolerância ao aparecimento da xenofobia e o nazismo dos governos e de muitas potências ocidentais levou à morte de milhões de pessoas. Os políticos da União Europeia e dos Estados Unidos devem se lembrar das lições da história e não ajudar cientistas mentirosos e o resto dos extremistas, falsificando a história”.

Meu Comentário: Eu acho que tudo está acontecendo de acordo com o plano do desenvolvimento geral egoísta da humanidade, que deve trazer uma onda de antissemitismo e ódio mútuo geral. O povo de Israel será o foco desse ódio universal. Essa aparição do egoísmo como o mal total é necessária para ativar a pressão sobre os judeus, obrigando-os a implementar o método de unir a humanidade, e nessa unidade, a descoberta do Criador.

A Sabedoria Da Ascensão

Dr. Michael LaitmanComentário: A moderna sociedade israelense sofre de divisão. As pessoas sentem que são estranhas umas as outras, realmente a ponto de ter aversão e ódio. Às vezes, você simplesmente quer que alguém desapareça, subir num avião com sua família e partir para sempre.

Resposta: Isso é o que nós sentimos na época do exílio egípcio. Esta é a escravidão, quando o ego nos domina, “joga” conosco de forma mais rigorosa, e cria relacionamentos como estes entre nós.

Como resultado, nós nos encontramos numa posição onde simplesmente não temos para onde ir. Hoje, alguns ainda pensam que podem fugir para algum lugar em outro país, mas nada vai ajudar.

Pergunta: Portanto, Israel se tornará uma panela de pressão onde as pessoas estão trancadas, totalmente incapazes de se tolerar?

Resposta: Certo, assim era no passado e é o que também vai acontecer no futuro. Não haverá outra escolha para nós além de alcançar a unidade. Além disso, sem achar uma saída, vamos concordar que a unidade só é possível acima do ódio.

Uma Ponte Sobre O Abismo

Pergunta: Os abismos que separam as pessoas têm tomado forma e cristalizado por anos. Hoje, a impressão é de que é impossível construir pontes sobre eles. É possível esquecer todas as diferenças e insultos? É possível ter controle sobre o potencial negativo?

Resposta: É possível. Eu não lhe pergunto quem e o que você é, a que comunidade ou partido você pertence. Não é nada disso. Eu só sei de uma coisa: eu estou com você, nós estamos com todo mundo, precisamos estar juntos, e isso é o que eu estou passando. Certamente, nós somos diferentes, opostos. Nós até nos odiamos. Tudo isso é completamente sem importância. Em vez disso, o que importa é apenas uma coisa: nós temos que começar a nos conectar e unir entre nós.

Nós demonstramos essa conexão e unidade através dos workshops, onde nos sentamos com pessoas muito diferentes, estranhas, refletindo todo o espectro social. Vamos tomar um representante de cada partido, senta-los juntos e organizar um workshop, e você vai ver que, mesmo numa composição mista como essa, eles vão descobrir maneiras de se conectar. Eles descobririam isso com a condição: de que ninguém pisoteie os outros e fomente o ódio neste chão. Pelo contrário, cada um está pronto para se unir e se conectar com os outros acima de todos os pensamentos e desejos anteriores.

Então, nós realmente realizamos isso, e no centro do círculo algum tipo de nova força é revelada, calor, compreensão mútua, capacidade de suportar e manter uma conexão mútua. Esta é a segunda força fundamental latente na própria natureza, o poder do amor. Não é o amor que irrompe entre um homem e uma mulher, mas a mesma força que penetra através das relações interpessoais.

Passos Em Frente

Hoje, nós estamos na dimensão do ódio e do egoísmo. Eu não tolero os outros; eu sempre procuro ser superior a eles e quero vê-los abaixo de mim, sob o meu controle.

Mas, é impossível continuar desta forma. Nós chegamos a um ponto em nosso desenvolvimento onde o egoísmo está nos devorando de dentro. Ele não vai nos deixar viver como antes, nem o povo de Israel, nem a humanidade como um todo. Portanto, pela primeira vez na história, a sabedoria da Cabalá foi revelado ao mundo. Sua função é nos ensinar como, sob novas condições e apesar da oposição, podemos segurar e manter uma boa conexão mútua.

Do Programa da Radio Israelense 103FM, 22/03/15

O Primeiro A Receber A Religião Da Doação

Laitman_045Baal HaSulam, “A Última Geração”: É um fato que Israel é a nação mais odiada do mundo, ou por causa de sua religião, por causa de sua raça ou por causa do capitalismo ou o comunismo, ou por razões cosmopolitas, etc. Visto que o ódio precede todas as razões e cada um lida com o seu ódio de acordo com a sua própria psicologia, não há outro caminho, senão trazer o comunismo altruísta internacional, a religião de doação a todas as nações. É Israel que deve aceitar o comunismo altruísta internacional em primeiro lugar e ser um símbolo que mostra toda a beleza e bondade neste regime.

Israel deve ser o exemplo para todos, e, assim, nós podemos prevenir a propagação do mal no mundo. Se tivéssemos tentado fazer isso desde os tempos da primeira Aliyah (imigração) para a terra de Israel, certamente estaríamos num estado totalmente diferente hoje e toda a história também teria seguido um curso totalmente diferente em todo o mundo .

Da 5a parte da Lição Diária de Cabalá 28/04/14, Temas Escolhidos sobre: Dia em Memória do Holocausto

O Que É O “Arrependimento”?

Laitman_509Rabash, “Carta 66”: E, de fato, nós dizemos na Haggadah de Pessach: “No início, nossos antepassados ​​eram adoradores de ídolos e agora nos aproximamos do Onipresente para servi-Lo”, e assim por diante.

Para entender a ideia de ensinar-nos o que eles eram antes, nós temos que explicar isso através da ética. A pessoa deve saber que quando está envolvida com a ideia da partida de alguém do exílio egípcio, vemos que todas as Mitzvot (preceitos) dependem deste conceito, pois com todas essas coisas nós dizemos: “A lembrança do Êxodo do Egito”.

Todas as Mitzvot são correções do desejo de receber em pequenas porções que só podem ser implementadas após a pessoa se elevar acima do Machsom (barreira). Depois que ela passa pelo Machson , ela começa a passar pelas partes do desejo de receber acima do Machson.

What Is “Repentance”

Em primeiro lugar, a própria pessoa passa pelo Machsom e transforma seu desejo de receber em “em prol da doação”, e depois disso ela se volta para baixo e eleva desejo após desejo. Toda esta atividade é chamada de arrependimento, em outras palavras, ela retorna o desejo de receber para uma intenção em prol da doação. Cada ação como essa é chamada de Mitzvah e é feita pela Torah, ou seja, pela Ohr Makif (Luz Circundante) que transforma as correções em possibilidades. A primeira ação é chamada de êxodo do Egito.

Quando eu estou sob o Machsom, eu não tenho uma conexão com a Luz. No entanto, acima do Machsom, eu já tenho Luz, o poder de doação, e posso usá-la para o avanço e a correção. Eu tenho consciência, sentimento, inteligência e poder, como uma pessoa madura e capaz. Eu me transformo num especialista em correção, com a condição de que há Luz em mim. Luz é o poder de doação que está agindo em mim, e com a sua ajuda, eu posso conectar cada vez mais novos desejos, um após o outro, e corrigi-los. Eu me volto a um nível mais elevado e recebo energia adicional dele para a parte inferior que quero corrigir, corrigindo-a e conectando-a a mim.

Neste processo há três parceiros: o Criador – a origem do poder, eu – aquele que quer se corrigir, e o desejo – o lugar que eu quero corrigir.

Com a Luz que há em mim, graças a minha conexão com o Criador, eu vejo exatamente o que está pronto para a correção em mim e peço esse poder Dele. Eu trabalho com Ele como parceiro, porque não não me encontro mais sob o Machsom . Pelo contrário, estou junto com Ele, sentindo-O. Portanto, eu começo a esclarecer como é possível trabalhar com o desejo danificado, como é possível despertar e elevá-lo. Isso significa que eu quero transformá-lo de “em prol da recepção” para “em prol da doação”. Então, eu peçoa isso.

Eu não obtenho qualquer prazer com esta atividade enquanto a sinto como meu desejo. Para mim, ela se torna mais preciosa do que o meu desejo, como está escrito: “Faça que a vontade Dele seja a sua vontade” (Pirkei Avot 2:4) – como uma mãe faz com o seu filho. Eu envolvo Seu desejo dentro do meu desejo e é assim que começo a elevá-lo, pedindo ao Criador para corrigi-lo para mim, como eu faria pelo meu bebê.

Então, eu obtenho o poder, a inteligência e o sentimento necessários. Afinal de contas, eu não sei como corrigir o que está abaixo, pois este é um sistema completamente separado, o AHP que é construído dentro de mim, o útero espiritual.

Isto significa que, em primeiro lugar, eu cresci para corrigi-lo. Eu aceito um novo sistema e junto o que está abaixo de mim. Assim, após a correção nós estamos justapostos. Assim, muitos Partzufim são revestidos um no outro.

Pergunta: Será que é importante para as pessoas que estão envolvidas com a disseminação ter atravessado o Machsom?

Resposta: Não me parece que a pessoa que atravessou o Machsom terá mais sucesso na disseminação externa. Eu não tenho certeza que o Rabash teria sido mais bem sucedido na disseminação do que a média das pessoas em nosso grupo.

Portanto, Baal HaSulam escreve que é inclusive possível pagar uam compensação monetária a profissionais. Afinal, é preciso se aproximar o máximo possivel das pessoas. Certamente, é claro que elas precisam saber a direção, o propósito, um pouco das explicações, mas não muito fundo, apenas de acordo com o nível das pessoas a quem elas se dirigem.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/04/14, Escritos do Rabash

Sete Anos De Preparação Para A Fuga

Laitman_514_04Os “… sete anos de grande abundância …” (Gênesis 41:29) são dados a uma pessoa para que ela possa organizar todas as condições de avanço para si mesma. Eu tento estar em doação, em conexão com o grupo. Eu realizo ações e mantenho várias condições. Nesse meio tempo, a minha inclinação ao mal não é revelada. É revelada, mas num nível humano, e não num nível espiritual. Só depois que eu me preparo bem é que os “… sete anos de fome …” (Gênesis 41:30) começam. Eles não vêm apenas simplesmente por acaso, mas sim como resultado do esforço pessoal.

Um novo rei surge no Egito. Isso significa que eu começo a identificar que o meu desejo, a minha natureza, é mau. Até então, eu não pensava assim. Eu não entendia o que era isso. Ouvi dizer que o ego é o mal, e isso é claro para todos. No entanto, eu pensava que avançava, que queria atingir a espiritualidade, e não entendia que a minha natureza é a inclinação ao mal.

Eu mesmo devo determinar, reconhecer que toda a minha natureza, tudo o que está em mim, é o mal. Não faz diferença que característica eu escolho.

Mas nós não estamos falando do desejo em si, da matéria, mas da intenção. Isso significa que eu preciso entender e gradualmente revelar que a intenção para cada desejo, ou todos os meus hábitos, é o oposto da espiritualidade.

Sete anos de fome é uma compreensão crítica dos sete anos de fartura. Agora, eu posso examinar e ver que, na verdade, não existe sequer uma única característica dentro de mim, com cuja ajuda é possível avançar. Tudo está sob o controle de uma intenção em prol da recepção. Este é o trabalho durante o período de sete anos de fome.

No entanto, eu vejo isso depois que eu me aproximo da Luz, do Criador. Eu entendo e sinto cada vez mais o que é o mundo espiritual, o que significa a intenção em prol da doação. Há um ponto em mim chamado Moisés, que está conectado à força de doação. Graças a isso, eu sei que uma força como essa existe no mundo.

Basicamente, eu a encontro dentro de mim e não em outras dimensões. Este é o meu espaço interno, mas, por enquanto, eu não o vejo, não o identifico.

Se eu quero construir uma intenção em prol da doação em meus desejos que se encontram sob o controle da intenção “em prol da recepção”, sob o domínio do faraó – em outras palavras, para ter o governo do  Criador sobre eles – isso é chamado de mover-se da escravidão no Egito para se tornar um servo do Criador. Eu vejo como isso é difícil e que é mesmo impossível, porque em cada desejo e pensamento na mente e no coração eu sou totalmente egoísta. Eu não achava isso antes!

Agora, eu sempre tento agir em prol da doação e ver que tudo ocorre em prol da recepção. Isso é chamado de os filhos de Israel passando pelos 49 portões de Tuma’a (Impureza).

Isto é revelado um pouco a pessoa, gradualmente, de modo a não dar-lhe o desespero e, deste modo, ela se renderia. Cabe a ela continuar a verificar uma e outra vez, até que tudo seja esclarecido até o fim, e ela veria que não há nada nela que pertença ao sagrado. Assim, a sua oração será completa, e seu grito será um verdadeiro grito.

Só então é que isso será de chamado MAN (oração), e não antes, e a ajuda virá de cima, que é chamada de nascimento espiritual, o êxodo do Egito. Imediatamente, de uma só vez, eu vou receber a capacidade de deixar o domínio da intenção em prol da recepção que é chamado de Faraó. Eu deixo o controle de Faraó e começo a adquirir uma intenção em prol da doação, e é claro que essa intenção está vestida nos desejos, nas características, que anteriormente estavam em mim.

No início, eu só estava me preparando e tinha que estar num estado de “filhos de Israel”, no estado imaturo, na linha direita (Kav Yamin) e até mesmo na linha do meio (Kav Emtzai). Cabe a mim conquistar o Egito, e eu começo a estar conectado a ele, por enquanto sem compreender que esta é a escravidão do Egito, e depois disso, o verdadeiro Egito é revelado a mim com os sete anos de fome, e daí eu recebo o poder para fugir. É porque eu investi todo o esforço na linha direita, como está escrito: “Ele engoliu riquezas, e deve vomitá-las de novo …” (Jó 20:15).

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 27/04/14, Escritos do Rabash

O Tempo Dos Efeitos Externos Acabou

laitman_528_04Pergunta: Não podemos tomar como exemplo o grupo, porque eu não vejo ninguém ao meu redor que mereça. A única pessoa que eu posso tomar como  exemplo é o professor. É correto fazer isso ou não?

Resposta: Isso não é correto. Você precisa fazer esforços para ver os amigos de uma forma agradável, mas você olha para eles de uma forma incorreta; de acordo com a sua ideia, eles são estúpidos e preguiçosos.

Você os descreve dessa forma, caso contrário, o ego e seu orgulho não vão deixá-lo viver. Você vai se decepcionar o tempo todo porque seus amigos são mais elevados do que você, e há aqueles que já cruzaram a barreira (Machsom), e você não conseguiu nada. Se você visse a verdade, não seria capaz de suportar isso. Portanto, ela não é mostrada você, e você pode desrespeitar todos os outros. Você não tem nenhuma possibilidade de vê-los em sua forma real e receber aspiração. Você não pode trabalhar pelo professor como você trabalha pelos amigos. O seu trabalho em relação ao amigo é torná-lo grande aos seus olhos.

Pergunta: Mas você disse que se o aluno não se aderir ao seu professor, ele não vai aprender nada.

Resposta: Mas o que exatamente a pessoa precisa aprender? Ela aprende com o professor (Rav) como se aderir aos amigos, a fim de revelar o Criador entre eles. O professor é o guia que aponta a direção a seguir. Ele não o chama para vir até ele; em vez disso, ele lhe diz para ir numa certa direção! Este é o seu papel.

Em nossos dias, nós chegamos a uma situação nova e especial que não tem um líder santo como era costume com a nação através das gerações, porque hoje toda a nação deve revelar o Criador.

As pessoas precisam ser direcionadas ao Criador e não adorar o seu líder. Esta foi antes, mas agora chegaram tempos completamente diferentes. Antes, não havia outra maneira. A nação precisava de um líder que iria cuidar deles de modo que a pessoa saberia que alguém grande orava por ela e iria organizar sua vida.

No entanto, os tempos de hoje são completamente diferentes, porque agora todos nós temos que reconhecer a verdade, pelo menos um pouco. Alguém no nível do primeiro ano, alguém no nível do quarto ano, alguém no nível da universidade e alguém no nível de um professor: não importa em que nível, cada um precisa atingir a verdade de alguma forma.

Nós já saímos desses dias, e o passado não vai voltar. Não haverá outros líderes para a correção espiritual do mundo porque todo mundo precisa  revelar e conhecer o Criador. Portanto, não há lugar para Hassidismo porque, como está escrito: “… pois todos Me conhecerão, do menor ao maior deles…”.

A pessoa alcança a adesão com o Rav pela devoção constante e interna e não por ações ritualísticas. Não há espaço para isso em nossos tempos. Ou você realizar virtudes, usa amuletos, ou ajuda as pessoas a entender o que a obra de Deus é para elas. O mundo precisa de correção, e para isso todos nós precisamos trabalhar de acordo com o mesmo sistema, um por todos.

O tempo dos efeitos exteriores acabou, porque tudo está concentrado internamente. É claro que para a pessoa simples é difícil se manter no caminho, se ela não tem a ajuda da influência de um “homem santo”, incluindo todos os seus sinais exteriores. Uma pessoa precisa de alguém para cuidar dela como um pai grande e importante, mas isso a desvia de seu caminho. Portanto, não haverá mais efeitos exteriores, porque com eles é possível atrair aqueles que não são capazes de trabalhar em sua correção.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 02/04/14, Escritos do Rabash