Textos arquivados em ''

Anti-Vida É A Vitória Sobre A Morte

laitman_569_01Hoje, uma pessoa percebe a vida apenas como recepção, absorção, consumo, aquisição e realização para si mesma. É assim que ela anda por aí até que se cansa dessa vida, se aposenta, passa alguns anos nas filas nos postos de saúde, e, finalmente, morre.

Mas existe a possibilidade de se elevar a um outro nível de existência: conduzir a vida através da doação e não do consumo. E isso não é por meio de benevolência e caridade, onde você ajuda os pobres monetariamente; pelo contrário, é a vida além do nosso ego. A vida fora do ego dá um sentimento de anti-vida, anti-morte, anti-mundo, como é dito: “Eu vi um mundo de cabeça para baixo” (Baba Batra 10b).

Existe outra forma de vida paralela ao nosso mundo. A sabedoria da Cabalá nos ensina como atingir a nova forma de vida. Essa é uma vida de cabeça para baixo, não dentro do ego, que engole e absorve tudo para si, e nem dentro do desejo de receber e desfrutar, mas dentro do desejo de doar, de amar.

Esse não é o mesmo amor egoísta que é familiar para nós neste mundo. Amor é quando eu saio de mim mesmo e estou incluído nos desejos dos outros e, assim, vivo dentro desses desejos, sem levar em conta a mim mesmo. Um estilo de vida como esse não é limitado pela intensidade do prazer que você pode obter.

Esse não é o prazer dentro do corpo físico, que não pode comer e beber sem limite. Na doação eu não sou limitado por nada, porque saio aos outros. Eu não estou limitado pela vida deste corpo biológico, mas estou fora dele e é onde eu sinto a minha vida.

Meu corpo permanece, mas ele vive perto de mim, como um animal domesticado que vive ao lado de um ser humano. A minha parte interior que sai de mim e está incluída nos outros é chamada de Adam (Homem). E essa parte de mim, o corpo biológico e bestial que permanece, vive como de costume. Vive o seu tempo previsto, indo aos médicos até que seja levado para o cemitério.

Comentário: Mas uma pessoa lutando com problemas físicos diários não está interessada em conceitos elevados, como a vida fora do corpo.

Resposta: Cada pessoa está preocupada com as mesmas questões da vida e da morte. Mas até mesmo a vida normal é impossível organizar hoje sem estar incluído na rede correta, sem equilibrar a nossa recepção e doação, e sem se conectar uns com os outros com as conexões mútuas corretas. A sabedoria da Cabalá nos obriga a organizar nossas vidas dessa maneira.

Do Programa da Radio Israelense 103FM, 08/03/15

Como Um Feixe De Juncos —Pluralmente Falando, Parte 5

Like a Bundle of ReedsComo um Feixe de Juncos, Por que Unidade e Garantia Mútua são Urgentes Hoje, Michael Laitman, Ph.D.

Capítulo 9: Pluralmente Falando

Afetando a Coesão Social Através do Ambiente Social

O Legado Do Guerreiro Deixado À Sua Descendência

Hoje, um número suficiente de pessoas compreende que o único modo de evitar uma catástrofe global é se unir. Isso pode ser chamado por outros termos, tais como “colaboração”, “coordenação”, ou “consideração”, mas qualquer que seja o termo, é justo dizer que já compreendemos que somos interdependentes e interconectados. Esta realidade cria uma situação onde estamos de fato unidos em todos os nossos sistemas globais. Contudo, na medida em que estamos conectados, estamos também emocionalmente alienados e rancorosos com a situação.

Uma maneira de resolver este contraste é tentar nos “desglobalizar”. Embora não haja dúvida que desmontar a corrente de abastecimento dos países em desenvolvimento e produzir tudo nacional causaria enormes desafios econômicos e financeiros, alguns dizem que valeria o preço. Talvez, mas valendo a pena ou não, ninguém nega que o isolacionismo teria um preço robusto. Além do mais, aos olhos de alguns, esta noção é completamente irrealista. O economista Mark Vitner, pessoalmente, descreveu a tentativa de desatar a interconexão global como “tentar reconstituir ovos mexidos. Não pode ser feito facilmente”. [i]

A opção contrária à desglobalização é abraçar a globalização, expandi-la, coordena-la, aperfeiçoa-la, e ao mesmo tempo aprender a se gostar para que todos se beneficiem da prosperidade. Tudo o que nós precisamos para alcançar isso é do método pelo qual mudamos nossos padrões de pensamento de eu (concentrado em mim mesmo), para nós (concentrado em todas as outras pessoas), para um (concentrado na sociedade como uma única entidade).

Hoje, praticamente 4000 anos depois da fuga de Abraão da Babilônia o mundo está pronto para escutar. Nós sofremos o suficiente, e nos tornamos demasiado espertos para pensar que podemos fazer isso sozinhos, que podemos mostrar à Mãe Natureza (ou a Deus) que não precisamos dela porque somos mais fortes e espertos.

[i] Associated Press, “A recessão provavelmente será a mais longa na era pós-guerra”, MSNBC (março de 2009), http://www.msnbc.msn.com/id/29582828/wid/1/page/2/

O Segredo Da Passagem Para A Vida Eterna

laitman_744A coisa mais importante para nós é realizar a nós mesmos na forma correta neste mundo. E realizar o nosso destino significa sacrificar este mundo inteiro, isto é, o nosso egoísmo, tudo que desejamos em nosso mundo, e fazê-lo de modo que o sentimento do mundo superior seja a coisa mais importante para nós, e ser capaz de trocar este mundo pelo mundo superior.

Embora este mundo não desapareça, nós não perseguimos mais todas as tentações e realizações que ele oferece. Elas deixam de ser o objetivo da nossa existência. Nós queremos trocar as percepções do mundo e alcançar a realidade superior.

Quando tenho a intenção de fazer alguma coisa, no que estou prestando atenção em primeiro lugar? Nas coisas mais importantes para mim, e eu não me relaciono com o que não é importante para mim. Eu nem sinto. Como se diz, um gato vê apenas o rato e não presta atenção no belo mundo que o rodeia.

Por isso, cada pessoa vê algo diferente, ou seja, cada um os vê o mundo de forma diferente; a ordem de prioridades que podem satisfazer a nos e nossas sensações, é diferente para cada um.

Portanto, eu devo chegar a um nível tal que vou parar de prestar atenção neste mundo, embora todos os meus vasos de absorção permaneçam: visão, audição, olfato, tato e paladar. Em vez de tudo isso eu vou ver só a qualidade de doação, amor e conexão entre todos os detalhes. Então eu vou revelar o Criador, porque Ele é a força única de conexão da natureza.

No entanto, enquanto isso, eu não estou prestando atenção à conexão entre todos os detalhes da natureza. Eu estou interessado numa ação completamente oposta, tomar para mim o máximo possível. Essa inclinação egoísta é oposta à qualidade de doação, conexão, mutualidade, amor, as qualidades do Criador. Por causa disso, eu não sou capaz de revelar essa força.

Portanto, eu devo fazer todos os tipos de ações que irão me dirigir a olhar para essa força de conexão, similar aos cientistas que querem revelá-la. Eu faço a mesma coisa; eu sou um pesquisador. E não é religião; é a sabedoria da Cabalá. Por isso, eu olho para esta única força que conecta, preenche, e move tudo para um objetivo, desde o início até o final, de acordo com um determinado plano.

Eu quero saber qual é o segredo da morte. Será que ela existe ou não? Se eu olhar para este tema do ponto de vista da sabedoria da Cabalá, eu não entendo nada do que é a morte. É uma mudança de um desejo em outro desejo: o desejo de receber para o desejo de doar?

A questão da vida e da morte é uma questão crítica e que inconscientemente preocupa muitas pessoas. É possível explicá-la apenas parcialmente, mantê-la em segredo, a fim de atraí-las para frente e insinuar com isso, que aqui está a solução para vencer a morte e passar para a eternidade. Isto vai dar à pessoa a possibilidade de compreender a grandeza de sua existência.

Será que eu percebo o mundo através do meu corpo bestial, através de meus cinco sentidos que existem em mim? No entanto, a verdade é que o corpo não existe. Existem apenas os cinco sentidos que me dão a sensação do mundo e do eu, sentindo-o. Com essa abordagem, é muito fácil ignorar este mundo. Não seria terrível se eu não estivesse nele, e este próprio mundo não existisse; ele desaparece, e pronto.

Nós temos uma oportunidade de sair à existência eterna. Não há morte; existe apenas a transição, a troca de dez Sefirot. Agora, eu existo no sentimento de existência que é chamado de minhas mínimas dez Sefirot, e dentro delas eu sinto este mundo, eu, e tudo o que me rodeia.

Vamos supor que uma pessoa morre. O que é a sua morte? Sua morte significa que todas as suas dez Sefirot são esvaziadas, e em vez de Keter, Hochma, Bina, Zeir Anpin, e Malchut, ou visão, audição, tato, olfato e paladar, nada é deixado. O que resta é a informação chamada Reshimo.

Mais tarde, esse Reshimo é transferido para outro corpo biológico e começa a realizar-se nele. O próximo ponto se junta, um novo nível de desejo (Aviut, aspereza), e o que é chamado de Adam (Homem) cresce com esse desejo e o realiza.

O Reshimo se desenvolve sob a influência da Luz no mesmo nível, no mesmo patamar. Ele pode continuar até que o próprio homem queira subir ao próximo nível, ou sob a influência de golpes, porque a Luz o ressuscita o tempo todo (nós vemos o que acontece nas gerações) ou sob a auto-aspiração da pessoa a subir ao próximo nível.

A subida para o próximo nível significa que, em vez de receber uma pequena quantidade de Luz que é chamada de “a nossa vida”, o homem começa a receber uma Luz especial que o formata de forma diferente e o eleva de uma percepção interna em suas mínimas dez Sefirot à percepção exterior.

Obviamente, o problema da auto-existência desaparece. Se você troca os meios de auto-percepção para fora de si mesmo, então fora de você está o volume que existe constantemente como se você se espalhasse dentro dele, e sua existência se torna eterna e infinita. Com isso desaparece o sentimento de inferioridade, o sentido de que lhe falta algo como nos atuais cinco sentidos. A Luz Superior vai passar pelos outros.

Se o problema da existência no mundo é constantemente atrair, absorver, para dentro, a energia e o conhecimento através deste mundo, o problema da existência no próximo nível, o mais elevado, é transferir a energia, a força da vitalidade, através de você para o mundo inteiro e sentir que o mundo precisa de você constantemente.

É isso aí. Aqui, não há problemas com a vida e a morte. As pessoas precisam entender que, em princípio, não há outro caminho, e deste caminho, deste propósito, a pessoa não pode escapar. Ao contrário, na nossa frente está a maravilhosa oportunidade da vida eterna.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 20/11/13

Cada Um De Nós É Um Representante De Toda A Humanidade

laitman_929Pergunta: Como é possível chegar à correção se deixamos a influência do grupo e imediatamente caímos na existência corpórea bestial?

Resposta: O grupo deve ajudar a pessoa. É possível que eu esteja em tal declínio que não sou capaz de me conectar com o grupo por mim mesmo, que sinta ódio e rejeição do grupo e negligencie os amigos.

No entanto, se eu tenho um grupo no qual já investi, se tentei instalá-lo na ordem correta, de modo que todos se ajudam e elevam imediatamente os que caíram, então eles também vão se preocupar comigo quando eu cair.

Pergunta: Como você fortalece o grupo para que ele nunca abandone uma pessoa?

Resposta: É impossível que uma pessoa nunca se desconecte do trabalho, não se esqueça dos amigos, e não amaldiçoe a todos, incluindo o Criador. É impossível que ela não pense que é insignificante e que todos os outros também não são nada. Você deve passar por todos os estados. Você não vai ter sucesso passando por este caminho de uma forma suave, evitando sentir tudo isso.

Você tem que mergulhar em seu ego, senti-lo, e passar por todos os discernimentos, e depois, mais tarde, você vai começar a se integrar com os outros, e o exílio deve durar 400 anos, quatro níveis que a pessoa deve passar dentro do desejo de receber. Caso contrário, você não teria nada a corrigir, e como a pessoa chegaria ao ápice?

Você está diante do Monte Sinai, e deve se elevar acima de todo esse ódio (Sina), a fim de alcançar o Criador. Não tenha medo. Se você tem um professor, grupo, estudos, uma conexão geral e disseminação, então não precisa ter medo. No entanto, se estiver faltando algum elemento, já é um problema, e isso é porque no final de cada processo é necessário que haja o objetivo de agradar o Criador. É impossível se você não conectar todos os componentes juntos e fazer deles a base para a sua doação ao Criador

Pergunta: Os desejos crescem constantemente. Será que eles vão ser corrigidos de uma só vez ou será que a correção ocorre gradualmente, parte por parte?

Resposta: A correção ocorre gradualmente em pequenas partes. Nós progredimos gradualmente rumo à correção porque é difícil para nós concordar com essas alterações. Nós não somos capazes de executá-las todas de uma vez, e, além disso, deve haver uma mistura entre os sentimentos e o intelecto, que os corrige e conecta.

Nós temos que passar por tudo isso junto. Para alcançar Malchut, você também deve conectar a história, o seu desenvolvimento interior, e todas as almas que existiam antes de você. Você deve passar por todo o processo e, no final dele, você se transforma num mensageiro que representa o enorme desejo, o enorme balão, com um ponto acima, que é você que está conectando todo o Kli (vaso) com o Criador.

Você se torna o representante de toda a humanidade, e essa é a intenção: que você corrija toda a Malchut de sua parte, no que diz respeito a si mesmo, e, cada um faz o mesmo. Portanto, cada um, por si mesmo, atinge toda a Malchut. Cada alma atinge toda a criação de um lado ao outro.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 06/04/14, Escritos do Rabash

O Eterno Dilema: Ser Rico Ou Feliz

laitman_546_02De Rabash, “Yenika (alimentação) e Ibur (impregnação)”: E a pessoa tem que acreditar que, antes de nascer, ou seja, antes da descida da alma para o corpo, a alma aderiu-se com Ele, abençoado seja Ele, e agora anseia retornar e aderir-se, como era antes de sua descida.

A alma estava em adesão com o Criador porque havia um único Kli completo, cuja totalidade das partes estava conectada e plena. A Luz superior preenchia essas partes igualmente num estado de “Ele é um e Seu nome é um” (Zacarias 14: 9).

Este estado é mais permanente, estável e seguro; é a base de toda a criação. Por conseguinte, após a quebra, o vaso foi quebrado numa multiplicidade de partes e cada uma das partes anseia em voltar a essa conexão. Agora elas se tornaram partes; não podem sentir satisfação e sempre sentem deficiência. Neste mundo não há felicidade, realização e verdadeira plenitude, e a perfeição não pode existir. Isto é porque cada um é apenas uma parte do sistema, e enquanto o sistema não estiver pleno, problemas e deficiências serão sempre descobertos nele. E é assim que vai ser até o fim da correção.

Assim, cada parte, cada pessoa, inconscientemente anseia em se conectar com os outros. Esta tendência e inclinação é descoberta gradualmente de acordo com o desenvolvimento da pessoa. Em última análise, a necessidade de conexão é descoberta porque podemos chegar à plenitude somente desta maneira.

Mas para isso é necessário vencer a luta entre o meu desejo de plenitude e conexão e o meu ego que quer dominar. E a conexão só pode ser entre iguais. Então eu preciso decidir o que escolher: isso ou aquilo. Mas não podemos resolver esse dilema interior.

Até o fim da correção, nós estaremos nessa crise interna. Por um lado, eu quero plenitude, a qual só pode ser sentida através da conexão integral, da igualdade, da inclusão geral de todos. Por outro lado, eu quero dominar! Essa pode ser uma conexão, mas é uma onde eu domino e nem todos são iguais e integralmente conectados.

Portanto, a humanidade constantemente oscila, às vezes, para um lado e, às vezes, para o outro lado. É assim que ela vai sempre continuar até chegarmos ao reconhecimento completo do mal.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 14/02/14, Escritos do Rabash

Como O Poder É Perigoso

Nas Notícias (De Psychologies.ru): “Por que as pessoas no poder mostram claramente tirania, obstinação e instabilidade mental”? A resposta é simples: a ligeira sensação de superioridade sobre os outros pode ter um impacto significativo sobre todos nós.

“Nós todos notamos como, quase instantaneamente, as pessoas nomeadas para um alto cargo, transformam-se. Elas são impacientes e exigentes. Qualquer, mesmo o menor progresso na carreira, pode mudar radicalmente os seus comportamentos. O tom de suas vozes elevam-se, e tornam-se duras e arrogantes. Como todos nós, elas não têm nenhuma dúvida sobre estarem certas.

“Ao receber poder sobre os outros, sentimos nossa superioridade. Nossos desejos tornam-se mais altos do que as regras da decência e do comportamento, menos ética. Um senso de autoridade nos permite comportar ruidosamente e deixar uma bagunça.

“A partir deste momento paramos de compreender os sentimentos dos outros e ignorar os seus esforços. Todas as decisões são tomadas de forma independente e autoconfiante, especialmente nos casos em que o destino de centenas ou milhares de pessoas dependem disto”.

Meu comentário: Portanto, a cabalá incentiva permitir apenas pessoas corrigidas a “conduzir”, aqueles que estão livres dos propósitos pessoais egoístas. Foi assim no antigo reino de Israel durante o Primeiro e Segundo Templos, quando toda a população e, especialmente, os sábios que conduziam estavam no estado de revelação do Criador, que mantinha todos acima do seu egoísmo.

[155350]

Material Relacionado:
O Poder Realmente Corrompe
A Vontade Do Povo Na Era Moderna
Quem é Maior ou Quem é Melhor?

Nós Dependemos Uns Dos Outros

Pergunta: Existe uma razão para todos os nossos problemas?

Resposta: Se houver um conflito com nosso cônjuge, nossos filhos, nossos vizinhos, no trabalho, e até mesmo dentro de nós mesmos, isso significa que o nosso ego, chamado Faraó, nos domina.

Pergunta: Mas a escravidão no Egito, de que a Torá nos fala, só foi em tempos antigos e terminou há muito tempo.

Resposta: O Faraó nos domina o tempo todo, até mesmo agora. Os eventos descritos na Torá não estão relacionados a um determinado período de tempo e não são uma estória histórica. Nós ainda estamos escravizados ao mesmo ego, à nossa natureza egoísta, que não nos permite viver uma vida normal.

Nós vivemos em um mundo especial hoje, em um momento especial. Estamos todos conectados em uma rede, num mundo integral, uma economia integral, e dependentes uns dos outros. Se a comunidade internacional impõe certas sanções contra qualquer país, ela corta as suas ligações com aquele país, como o Irã, por exemplo, este estado cai, já que todo mundo depende de todo mundo. [Leia mais →]

Como Um Feixe De Juncos —Pluralmente Falando, Parte 4

Como um Feixe de Juncos, Por que Unidade e Garantia Mútua são Urgentes Hoje, Michael Laitman, Ph.D.

Capítulo 9: Pluralmente Falando

Afetando a Coesão Social Através do Ambiente Social

Lembre o Primeiro “Guerreiro do Ego”

Quando o nível falante dos desejos irrompeu primeiramente como egoísmo, a Babilônia estava no seu auge, e Abraão foi aquele que estava diante da tentativa de resolver o mistério do declínio da evolução social de seu povo. O povo de sua nação estava tão imerso na construção de sua torre que ele abandonou completamente sua camaradagem. Eles não eram mais “de uma mesma língua e de uma mesma fala” (Gênesis 11:1); tudo o que importava era a torre”.

O livro, “Pirkey de-Rabbi Eliezer” (Capítulos do rabino Eliezer),retrata o desespero de Abraão com a nova paixão de seu povo: Rabi Pinhas diz que não havia pedras lá [na Babilônia] para construir a cidade e a torre.

O que eles fizeram? Eles conseguiram produzir tijolos e os queimaram como artesãos até que eles construíram-na [a torre] sete milhas de altura. Aqueles que deveriam levantar os tijolos, subiram a partir do leste, e aqueles que deveriam descer, desceriam no oeste.

E se um homem caísse e morresse eles deveriam ignorá-lo. Mas se um tijolo casse, eles iriam sentar e lamentar dizendo: ‘Quando chegará o outro em seu lugar? Quando Abraão, filho de Tera, passou, e viu-os a construir a cidade e a torre, amaldiçoou-os em nome de Deus.”[I] [Leia mais →]

Uma Ponte Entre Dois Infinitos

laitman_936Rabbi Kalonymus Kalman Halevi Epstein, Maor va Shemesh (Luz do Sol): A escrita implica que o objetivo da criação foi a de que nenhuma doação deve descer a não ser por intervenção de baixo e elevação de MAN, que a assembléia de Israel desperta, e, ao elevar MAN, todos os mundos ascendem e adicionam ao desejo de aderir a sua raiz.

Este é o principal deleite para o Criador, que Israel se purifique das profundezas da corporalidade e anseie se aderir ao seu Criador.

Há a Luz de Ein Sof (Infinito) e o vaso de Ein Sof. O vaso de Ein Sof é toda a humanidade, e há um tubo entre eles com uma válvula ou uma torneira, que somos nos. Quanto mais fortemente nos unimos, quanto mais abrimos a torneira, maior o fluxo da abundância superior que atinge o vaso de Ein Sof, toda a humanidade, através de nós.

Portanto, tudo depende da assembleia de Israel, da conexão das pessoas em quem as Reshimot (reminiscências) despertaram que as obrigam a ansiar pelo Criador, o que significa procurar uma conexão especial com Ele. Por outro lado, elas podem estar conectadas com o grande vaso de toda a humanidade.

Nós devemos determinar uma conexão mútua tanto com o nível superior como com o nível inferior, a fim de conectá-los através de nós. Na medida em que nos unirmos neste trabalho, vamos alcançar a doação .

No início, este trabalho é representado para nós como se houvesse a Luz Superior acima e um grande vaso abaixo, e nós estamos no meio como um tubo que transporta a Luz. Quando nos conectamos, abrimos o tubo, e a Luz e a abundância fluem através dele ao inferiores, corrige, conecta, e preenche-os.

Mas só agora é que nós acreditamos nesta forma esquemática. Mais tarde, veremos que é um pouco diferente, que o Criador já está no grande vaso da humanidade, e, portanto, nós entramos naquele vaso para encontrar o Criador.

É por nossa conexão que permitimos que Ele se manifeste nos seres criados, mas Ele já está neles. Todo este trabalho assume uma forma diferente. Nós começamos a sentir que o Criador e os seres criados estão aderidos como um, e só nós estamos fora desta conexão e unidade. Esta é a segunda fase do trabalho, e, depois, existe também uma terceira fase.

Nesse meio tempo, nós temos que imaginar este trabalho desta forma, como se fôssemos um tubo com uma torneira e que, de acordo com a nossa conexão, somos recompensados em transmitir a Luz Circundante ao circundado, ou seja, de Ein Sof da Luz ao Ein Sof do vaso.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 25/05/14, Conversa sobre a Importância da Unidade

Não Apenas Uma Torneira

laitman_276_01Pergunta: Como uma pessoa precisa reviver-se nos estados de descida?

Resposta: Acima há um tanque com a Luz, a partir do qual dois tubos com torneiras se estendem e se conectam à alma. O Criador transforma a torneira num tubo e começa a transmitir Luz na alma. A partir daí, a pessoa começa a viver, adquire o sentido da vida, trabalha e tudo está completamente bem.

Not Just A Faucet

De repente, o Criador transforma a torneira e a pessoa se sente impotente, sem vitalidade. Tudo é incolor, insípido, é cinza. Onde estão as cores da vida? Onde estão os gostos? O mundo se desvaneceu e adormeceu.

O Criador faz isso para que a própria pessoa ligue a torneira e comece a se encher. Isso porque, desta forma, a pessoa se tornará semelhante ao Criador. Ela vai ter a mente e o coração, a compreensão do governo e da providência superior. Esta não é apenas uma torneira. Pelo contrário, é um sistema de governo de todo o mundo, de toda a realidade.

Através da equivalência de forma, ela alcança a correção e se transforma num homem (Adão). Portanto, às vezes o Criador fecha a torneira e, às vezes a abre, cada vez de forma diferente, e, portanto, a pessoa deve abrir ou fechar a torneira até atingir a equivalência com o Criador em todas as suas características.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 21/05/14, Escritos do Baal HaSulam