Primeira Familiaridade Com O Criador

No trabalho espiritual procedemos na linha direita, que é no sentido de doação, aproximação, e unificação. E tudo contra isto que é despertado em nós é o que precisamos corrigir. Só isto! Todo o resto é feito intencionalmente e não está sujeito a qualquer correção. Recebemos todos os tipos de distúrbios de modo que possamos decidir o que precisamos com mais clareza. De tal modo que começaremos a preferir da providência geral, que não está sujeita a qualquer correção ou realização individual, pessoal do Criador. Especificamente é aqui, onde, seguindo os nossos esforços, nos é mostrado o quanto não estamos prontos para fazer isso.

Por quê? Assim vamos precisar de ajuda do alto.

As forças, que estão despertas especificamente neste lugar de unidade e empurram-nos para longe um do outro, são uma expressão do Kli estilhaçado.

Especificamente, não devemos perder esses desejos e características. No momento em que esta cobra revela-se interiormente, você deve agarrá-la de imediato, sufocá-la constantemente e não deixá-la ir. Parece-lhe que você estrangulou-a, você respira facilmente e pode, então, abraçá-la. Mas depois de um momento, ela acorda de novo. Isto acontece mesmo dentro de um segundo e não há interrupção! E isso é bom. Constantemente, precisamos realizar movimentos de início e interrupção como esses.

O reconhecimento do mal é o primeiro estágio e é muito difícil. Em todos os níveis, será cada vez mais agudo e exigirá uma intenção mais precisa, consciente, emocional e analítica. “Porque este sentimento é despertado, para quê, ou isso é apenas a rejeição? Por que isso? Para quê? O que o Criador quer me dizer”?

Eu começo a associar o reconhecimento do mal ao Criador, “Ele deliberadamente me fez tropeçar”.

“Quando damos a uma criança algo para fazer, compreensivelmente, ela tenta fazê-lo porque o instinto está empurrando-a através disto. E somos levados para frente, não por instinto, mas pela influência do ambiente. O grupo me apoia, obriga e dirige. Há uma tensão no ar o tempo todo e uma necessidade de um trabalho metódico, constante, até a conclusão da correção.

O grupo deve constantemente me empurrar, e todos nós fazemos isto, um pelo outro. Afinal de contas, o grupo não é uma equipe de colaboradores externos. O grupo é o que nós organizamos e mantemos e a razão que obriga a nós mesmos. E cada um de nós, quando sentir a pressão e resistência interna, tem que sentir que o grupo está apoiando-o e não vai deixá-lo descansar ou ir além de seus limites. Esta situação deve ser constante.

Claramente, novos focos de ego, raiva, rejeição e problemas serão despertados. E o grupo deve estimular em nós um sentido cada vez mais sofisticado de responsabilidade e da necessidade de trabalhar especificamente sobre as novas sensações que despertam em nós. Isso é para que ninguém fuja ou tente justificar-se e dizer: “Tudo isso não tem lógica. Eu não quero isso e isso não me interessa mais”.

“Esses distúrbios são muito sofisticados, mas é precisamente por esta sofisticação que começamos a ter consciência do Criador. É especificamente desse modo que eu aprendo sobre Ele. Assim como na vida, quando vivemos com alguém, começamos a entendê-lo através de todos os tipos de boas e más relações em nossa dança mútua. É a mesma coisa aqui. Não temos outra maneira de nos tornar conscientes do Criador.

Nesses estados temos que passar por uma determinada quantidade de movimentos mútuos necessários. O Criador me mostra características negativas, eu tento vencê-las, Ele mostra mais, e mais uma vez eu as supero.

Como uma estátua dourada feita de gesso, coberta de ouro, assim temos que cobrir o nosso desejo de prazer com o desejo de dar prazer, ou seja, usá-lo, a fim de doar. E assim, todos os tipos de desejos egoístas, negativos, constantemente vêm para mim, que são despertados em relação aos outros, e eu preciso cobri-los e transformá-los em características de doação e amor, ao invés do ódio. Nós avançamos de acordo com este princípio.

Depois de eu ter aprendido um pouco e ter entendido como o Criador joga comigo, eu estou pronto para estar mais perto Dele. Eu já passei pela primeira fase. Agora estou consciente Dele, entendo-o, e de alguma forma posso resistir a ele. Tenho acumulado dados e experiência e já não sou encontrado em tal nível onde era possível livrar-se de mim, confundir-me com um pequeno golpe. Eu já entendo mais, estou mais auto-controlado, reuni um grupo que é apropriado para mim, e cerquei-me com os amigos, e assim por diante.

Em última análise, depois de ter aprendido algumas das características do Criador, eu posso estar em uma interação mais complexa com Ele, e Ele, então, começa a ser mais revelado diante de mim.

Ele é revelado para mim: “Aqui estou eu, e quem é você”? Eu sou negativamente e egoisticamente pior? Mas eu começo a entender que tudo isso são expressões dentro de mim, e a partir disto começo a compreender a imagem oposta positiva, corrigindo as minhas características, que já se tornaram traços compartilhados.

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Da Convenção de São Petersburgo “Primeiro Dia” 12/7/13, Lição # 2

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