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Movendo-Se Para As Mãos Que Sustentam A Boa Força

Dr. Michael LaitmanPergunta: De que forma a revelação do Criador no momento da entrega da Torá é maior do que o que acontece na época do êxodo do Egito e da abertura do Mar Vermelho?

Resposta: A revelação do Criador no momento do Êxodo e a divisão do Mar Vermelho foram simplesmente ações realizadas pelo Criador. E a entrega da Torá foi uma transmissão do método e do poder do que é superior às pessoas, para que elas pudessem usar isso corretamente. Por isso é uma revelação tão importante.

Desta forma as pessoas tiveram a possibilidade, a oportunidade e capacidade, que através de seu esforço, poderiam realizar as ações necessárias para alcançar a adesão. Fora isso, nada é exigido de nós. Todo o resto das formas de ajuda, revelações e ocultações, exílios e resgates, tudo vem de cima como anjos do Criador, e são as forças que atuam na criação.

Mas a entrega da Torá significa que o poder de trabalhar por nós mesmos foi entregue em nossas mãos. Não houve maior evento do que esse, porque ele se refere a eu como uma pessoa que pode realizar algo de forma independente e pessoal. A oportunidade foi dada a mim para se assemelhar ao Criador, e não apenas que algo bom tenha sido feito para mim ao me permitir atravessar o Mar Vermelho ou me levar para fora do Egito.

Pergunta: De que forma o Kli que era esperado para a entrega da Torá era diferente do Kli para o êxodo do Egito?

Resposta: Era um Kli completamente diferente. O Kli para o êxodo do Egito é o desejo de ser separado da minha natureza egoísta, minha inclinação ao mal. Eu simplesmente quero que todo o meu mal sai de mim e não me mantenha na escravidão. Eu quero tirá-lo, arrancá-lo do meu coração e mente. Ele permanecerá em algum lugar atrás de mim, no meu AHP, mas eu quero me livrar dele: “Para ser um povo livre em nossa terra”, de bom grado.

Mas isso não é suficiente. Portanto, eu me livro dele e o que mais?

No momento da entrega da Torá, um poder superior foi dado a mim. Eu aparentemente tenho em minhas mãos o poder do Criador e posso remover o meu mal e trazê-lo de novo a mim mesmo quando entendo que preciso dele para poder corrigi-lo cada vez e subir desta maneira.

Em minhas mãos se encontra o poder do bem, o poder da correção. Antigamente, eu só precisava me perguntar, como é dito em Êxodo 2:23: …e os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão, e clamaram, e o seu clamor subiu a Deus. Este foi um grito de impotência: “Salva-nos, ajuda-nos, faça isso e aquilo”. E no momento da entrega da Torá, embora eu dependa Dele, nós nos tornamos parceiros.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 03/06/14

A Era Do Antiliberalismo

Dr. Michael LaitmanOpinião (Eugene Chernich, comentarista): “Havia uma aliança transatlântica entre os Rothschilds (um patrimônio de mais de 3,2 trilhões de dólares) e os Rockefellers (um trilhão a menos). Mas a família número um era a dos Baruchs. Talvez o seu estado financeiro fosse menor do que o dos Rothschilds e Rockefellers, mas a situação no topo da escada financeira global é maior e mais séria.

“Em 1613, eles criaram o Standard Chartered Bank – o banco dos bancos! O verdadeiro poder é o poder secreto. Os Rothschilds continuam a orientar a economia. O próximo passo é a remoção do ‘dinheiro jovem’, e esta perda vai adiar o colapso da economia mundial por 5-10 anos.

“Assim, as antigas famílias juntaram forças para remover os novatos financeiros. Em geral, o curso antiliberal está ganhando força na economia global. Um era completamente nova – a era do antiliberalismo – está sendo revelada diante de nossos olhos”.

Meu Comentário: O que quer que eles decidam em silêncio entre as famílias no topo, a natureza está levando a criação à equivalência com a força superior, a realização da propriedade de doação e amor. Isso vai acontecer, quer à força ou voluntariamente, e qualquer um pode escolher, desde os Rothschilds, Rockefellers e Baruchs, até o muito pobre!

A Causa Da Drogadição

Laitman_154Nas Notícias (de The Huffington Post): “Passaram-se cem anos desde que as drogas foram proibidas pela primeira vez – e durante todo este longo século de guerra contra as drogas, nos foi contada uma história sobre o vício por nossos professores e governos. Esta história é tão profundamente enraizada em nossas mentes que nós tomamos como verdadeira. Parece óbvio. Parece certamente uma verdade… Mas o que eu aprendi no caminho é que quase tudo o que foi dito sobre o vício está errado – e há uma história muito diferente esperando por nós, se estivermos prontos para ouvi-la.

“Se realmente absorvermos essa nova história, vamos ter que mudar muito mais do que a guerra contra as drogas. Vamos ter que mudar a nós mesmos…

“Experimento 1: “Coloque um rato numa gaiola, sozinho, com duas garrafas de água. Uma tem apenas água. A outra tem água misturada com heroína ou cocaína. Quase toda vez que você executar este experimento, o rato vai se tornar obcecado pela água com droga, e continuará voltando cada vez mais, até se matar.

“Experimento 2: “O Professor Alexander [professor de Psicologia em Vancouver chamado Bruce Alexander] construiu o ‘Parque de Ratos’. É uma gaiola exuberante, onde os ratos teriam bolas coloridas, a melhor comida de rato, túneis para correr e muitos amigos: tudo o que um rato numa cidade poderia querer. O que  vai acontecer (Alexander queria saber)?

“No Parque do Rato, todos os ratos, obviamente, experimentaram as duas garrafas de água, porque não sabiam o que estava nelas. Mas o que aconteceu a seguir foi surpreendente.

“Os ratos com uma boa vida não gostaram da água com droga. A maioria deles a evitou, consumindo menos de um quarto das drogas que os ratos isolados utilizaram. Nenhum deles morreu. Enquanto todos os ratos que estavam sozinhos e infelizes tornaram-se utilizadores pesados, nenhum dos ratos que tinha um ambiente feliz fez isso…

“No início, eu pensei que este era apenas um capricho dos ratos, até que descobri que havia – no mesmo tempo que o experimento do Parque dos Ratos – um equivalente humano útil ocorrendo. Ele foi chamado de Guerra do Vietnã. A revista Time relatou que usar heroína era “tão comum como goma de mascar” entre os soldados norte-americanos, e que há uma sólida evidência que sustenta isso: cerca de 20 por cento dos soldados norte-americanos havia se tornado viciado em heroína lá, de acordo com um estudo publicado no Archives of General Psychiatry. Muitas pessoas estavam compreensivelmente apavoradas; elas acreditavam que um grande número de viciados estava prestes a voltar para casa quando a guerra terminou.

“Mas, na verdade, cerca de 95 por cento dos soldados viciados – de acordo com o mesmo estudo – simplesmente parou. Muito poucos se submeteram à reabilitação. Eles passaram de uma gaiola aterrorizante para uma agradável, de modo que não quiseram mais a droga. …

“Experimento 3: “Após a primeira fase do Parque dos Ratos, o Professor Alexander realizou este teste novamente. Ele refez os primeiros experimentos, onde os ratos eram deixados sozinhos, e se tornavam usuários compulsivos da droga. Ele os deixou usá-la por 57 dias – se alguma coisa pode pegar você, é isso. Depois, ele os tirou do isolamento, e os colocou no Parque dos Ratos. Ele queria saber, se você cai no estado de dependência, será que o seu cérebro é sequestrado, de modo que você não pode se recuperar? Será que as drogas o dominam novamente? O que aconteceu é, novamente, impressionante. Os ratos pareciam ter algumas contrações musculares de retirada, mas logo pararam seu uso pesado, e voltaram a ter uma vida normal. A boa gaiola os salvou…

“Aqui está um exemplo de uma experiência que está acontecendo ao seu redor, e pode muito bem acontecer com você um dia. Se você é atropelado hoje e quebra o seu quadril, você provavelmente vai receber diamorfina, o nome médico para a heroína. No hospital a sua volta, haverá muita gente que também recebe heroína por longos períodos, para alívio da dor… Então, se a velha teoria da dependência for correta – são as drogas que causam isso; elas fazem o seu corpo precisar delas – então é óbvio o que deve acontecer. Dúzias de pessoas devem deixar o hospital e tentar “dar um tapa” (usar drogas) nas ruas para atender seu hábito.

Mas eis o que é estranho: isso praticamente nunca acontece. Como o médico canadense Gabor Mate foi o primeiro a me explicar, os usuários médicos simplesmente param, apesar de meses de uso. O mesmo medicamento, utilizado pelo mesmo período de tempo, transforma usuários de rua em viciados desesperados e não afeta pacientes médicos. …

“O viciado de rua é como os ratos na primeira gaiola, isolado, sozinho, com apenas uma fonte de consolo a quem recorrer. O paciente médico é como os ratos no segundo compartimento. Ele está indo para casa para uma vida onde está rodeado de pessoas que ama. A droga é a mesma, mas o ambiente é diferente. …

“Portanto, o oposto do vício não é a sobriedade. É a conexão humana… Ironicamente, a guerra contra as drogas na verdade aumenta todos grandes propulsores do vício. Por exemplo, eu fui a uma prisão no Arizona – ‘Cidade de Tendas’ – onde os presos são detidos em minúsculas gaiolas de isolamento de pedra (‘O Buraco’) por semanas a fio para puni-los pelo uso de drogas. E quando eles saem, vão estar desempregados por causa de sua ficha criminal – garantindo que serão segregados ainda mais…

“Existe uma alternativa. Você pode construir um sistema projetado para ajudar os viciados em drogas a se reconectar com o mundo – e assim deixar para trás os seus vícios.

“Portugal tinha um dos piores problemas de droga na Europa, com um por cento da população viciada em heroína. Eles haviam tentado uma guerra contra as drogas, e o problema estava ficando cada vez pior. Então, eles decidiram fazer algo radicalmente diferente. Eles resolveram descriminalizar todas as drogas, e transferir todo o dinheiro que costumavam gastar em deter e prender os viciados em drogas, e gastá-lo reconectando-os: a seus próprios sentimentos e à sociedade em geral. O passo mais importante é dar-lhes uma habitação segura e empregos subsidiados para que tenham um propósito na vida, e uma razão para sair da cama…

“Isso não é apenas relevante para os viciados que eu amo. É importante para todos nós, porque nos obriga a pensar de forma diferente sobre nós mesmos. Os seres humanos são animais unidos. Nós precisamos nos conectar e amar. A frase mais sábia do século XX foi a de EM Forster: ‘só se conectar’. Mas nós criamos um ambiente e uma cultura que nos separa da conexão, ou oferece apenas a paródia do que oferece a Internet. O aumento da dependência é um sintoma de uma doença mais profunda na maneira como vivemos: constantemente dirigindo nosso olhar para o próximo objeto brilhante que devemos comprar, em vez dos seres humanos ao nosso redor…

“O escritor George Monbiot chamou isso de ‘a idade da solidão…’. Nós precisamos agora falar sobre a recuperação social: como todos nós nos recuperamos, em conjunto, da doença do isolamento que está submersa em nós como uma névoa espessa”.

Meu Comentário: Restaurar uma boa comunicação mútua entre as pessoas, apesar do nosso egoísmo, é uma panaceia absoluta para todos os nossos males. Assim, através da conquista da unidade, isso nos leva ao mundo superior, à existência eterna e perfeita.

O Acesso Ao Console De Controle Do Destino

laitman_277Pergunta: Como eu faço para obter acesso a um console que controla o filme da vida?

Resposta: É necessário subir sobre o seu egoísmo, para onde se encontram seus pensamentos, desejos, forças e ações que visam a doação, e não o seu próprio benefício. Uma vida numa altura tal requer que você faça uma restrição do seu egoísmo e adquirira uma tela anti-egoísta, para encerrar-se como um escudo, garantindo que você nunca pensará em qualquer ação para o seu próprio benefício. Se você estiver protegido contra intenções egoístas, você terá permissão para entrar lá.

Pergunta: No benefício de quem eu estarei pensando se não no meu próprio?

Resposta: Você estará pensando no benefício de todo o programa global, na sua aplicação correta, boa e rápida, para o bem de todas as criaturas. Se você estiver sonhando com isso, será capaz de chegar a isso. Afinal, isto é quando você será capaz de unir as forças que são chamadas de “anjos”, participando ativamente em seu trabalho.

Pergunta: É assustador revelar anjos?

Resposta: Não há nada com que se preocupar. Os anjos são apenas uma força, como todos os poderes deste mundo. Você aprenderá a usá-los, e eles começarão a ouvi-lo. As forças da natureza são chamadas de anjos. A força da gravidade também é um anjo.

Você vem para a sala de controle de toda a criação para participar da sua gestão, juntamente com todas as outras forças da natureza para o benefício da humanidade, promovendo-a para o objetivo desejado. Depois de entrar lá, você será obrigado a armar-se com o poder do amor. Então você usará todas as forças disponíveis lá para o benefício de toda a humanidade.

Pergunta: Eu recebo o poder não só sobre o meu próprio destino, mas também o poder sobre o destino de todos os outros?

Resposta: Você não estará interessado em seu destino pessoal; você cuidará de toda a humanidade, de todas as almas. Você ganhará o controle de todo o programa da criação, a fim de promovê-la através da Luz que é dirigida para o bom desenvolvimento.

De KabTV “Uma Nova Vida” 11/1/15

45 Minutos Para Garantia Mútua

laitman_528_01Pergunta: As especificidades do meu trabalho envolvem a minha constante interação com muitas pessoas. Como posso evitar conflitos e reforçar a cooperação? Afinal de contas, nós somos tão diferentes…

Resposta: A pessoa tem que mostrar uma sabedoria especial. Há sociedades fechadas em que é necessário que as pessoas fiquem a sós umas com as outras inicialmente.

Há exercícios e técnicas especiais muito difíceis. Por exemplo, as pessoas executam uma missão espacial por seis meses ou saem para uma expedição submarina demorada.

É claro que, em qualquer local de trabalho, há sempre pessoas com quem colaboramos facilmente, nós as entendemos e elas nos entendem. Como estabelecer a relação correta é o que a humanidade ainda está tentando aprender.

Pergunta: Quais são os critérios para uma cooperação bem sucedida? Como deve se manifestar a semelhança das pessoas?

Resposta: Elas devem ser semelhantes umas às outras. Isso acontece em todos os lugares, desde o gosto comum na comida, música, esportes, até os hábitos. Eu estou falando de pessoas comuns e não daquelas que deliberadamente se superarem em alguma coisa.

Pergunta: Como podemos nos enriquecer interiormente usando nossas distintas características, nossos diferentes pontos de vista?

Resposta: Há apenas uma solução que permite conectar pessoas diferentes, distantes e divergentes, onde cada uma é o mundo inteiro em si mesmo. Isto, no entanto, não significa mergulhar em cada uma delas.

Todos os dias elas devem discutir determinados temas em seus círculos. Por exemplo, isso deve ser por uma hora ou, pelo menos, 45 minutos. Dessa forma, elas podem se envolver mutuamente entre si.

Pergunta: Suponha que estamos em um grupo de trabalho e juntos temos que produzir algo. Todo mundo tem sua própria opinião, sua qualidade, uma vê todo o processo de forma diferente e se esforça para conquistar o resto. Como pode esse tipo de interconexão nos ajudar a obter o fruto do nosso trabalho cooperativo e conseguir o melhor resultado?

Resposta: Se essa “Hitkalelut” (interconexão) ocorrer de acordo com os princípios da educação integral, com os membros do grupo de trabalho construindo certa plataforma por cima de si mesmos (acima de cada um deles), chamada de garantia mútua, permeação mútua, em suma, esta é uma unidade correta.

Embora cada um deles, na verdade, venha de um ambiente diferente: a casa dos pais, o jardim de infância, a escola, diferente cultura e mentalidade; neste ponto eles parecem se elevar acima de todas as diferenças entre si, como se fossem ruma a uma nova “mãe”, uma mãe geral para todos, chamada de “Divindade”.

É claro que você precisa começar com as regras do workshop. Não é necessário interromper o outro, discordar e argumentar. Esta forma de comunicação ainda é pouco conhecida da humanidade, mas tem que ser aprendida.

De KabTV “Uma Nova Vida” 11/07/14