O Segredo Essencial Dos Judeus, Parte 65

Do livro, O Segredo Essencial dos Judeus, M. Brushtein

A Crise Não Pode Ser Acidental

Então, o que aprendemos? Teses iniciais:

  1. Nós vivemos num mundo que é “acidental”, continuamente integra [Referências] ou, se você quiser, comprime a humanidade.
  2. Acidentalmente e ao mesmo tempo periodicamente a humanidade se encontra em crises.
  3. No planeta, existe um povo “estranho” que foi criado durante a primeira crise. O princípio do “ama teu próximo como a ti mesmo”, com base no qual este povo foi criado, todo mundo gosta, mas ninguém pode compreendê-lo.
  4. Antissemitismo – uma aversão às pessoas “estranhas” – é um fenômeno que não tem explicação racional.

Agora, os detalhes de cada item de

1. Nós vivemos num mundo que é “acidental”, continuamente integra1 ou, se você quiser, comprime a humanidade.

“A história do mundo seria realmente muito fácil de fazer, se a luta fosse retomada apenas sob a condição de chances infalivelmente favoráveis. Seria, por outro lado, de natureza muito mística, se ‘acidentes’ não tivessem qualquer papel. Estes acidentes caem naturalmente no curso geral de desenvolvimento e são compensados ​​novamente por outros acidentes”. (Karl Marx, Carta ao Dr. Ludwig Kugelmann, 1871)

“Toda a história da ciência tem sido a realização gradual de que os eventos não acontecem de forma arbitrária, mas que refletem certa ordem subjacente, que pode ou não ser divinamente inspirada”. (Stephen Hawking, Uma Breve História do Tempo)

“Nada na natureza pode acontecer por acaso. Tudo está sujeito a leis fixas. Essas leis são apenas a conexão necessária de certos efeitos com suas causas. Um átomo de matéria não pode encontrar outro por acaso; este encontro é o efeito de leis permanentes, que faz com que cada ser necessariamente aja como ele age, e o imoeça de agir de outra forma, em determinadas circunstâncias. Para falar do concurso fortuito de átomos, ou atribuir alguns efeitos ao acaso, é simplesmente dizer que nós somos ignorantes das leis, pelas quais os corpos agem, se encontram, se combinam, ou em separam”, (Paul-Henri Thiry, Barão d’Holbach, autor franco-alemão, filósofo, enciclopedista e figura proeminente no Iluminismo francês)

2. Acidentalmente e ao mesmo tempo periodicamente a humanidade se encontra em crises.

“Basta mencionar as crises comerciais que, por seu retorno periódico, colocam a existência da sociedade burguesa em julgamento, de forma cada vez mais ameçadora”. (Karl Marx, Manifesto do Partido Comunista)

“Parece que as crises, como as doenças, é uma das condições da existência dessas sociedades onde o comércio e a indústria são predominantes. Pode-se prevê-las, aliviá-las, atrasá-las até um determinado momento, pode-se facilitar a recuperação das actividades econômicas; mas voltou a ser impossível eliminá-las, não obstante todos os métodos possíveis que foram aplicados”. (Clément Juglar, médico e estatístico francês)

As crises acompanham toda a história da sociedade humana. No início, elas se manifestaram como crises de subprodução de produtos agrícolas, do meio do século XIX, como “subconsumo”, associadas a um desequilíbrio entre a produção industrial e a demanda efetiva.

Até o século XX, a crise estava confinada a um, dois ou três países. Mais tarde, ela começou a adquirir um caráter internacional, como por meio da competição e da reciprocidade, o desenvolvimento do comércio criou condições favoráveis ​​para a propagação. (Dicionário Econômico)

(Continua no próximo segmento)

1 Integração (do latim Integer – completo, inteiro, intacto): é um processo ou ação que resultou na integridade, associação, união, restauração da unidade (Dicionário Filosófico)