O Segredo Essencial Dos Judeus, Parte 35

Do livro: O Segredo Essencial dos Judeus, M. Brushtein.

Como Tudo Começou

“O núcleo em torno do qual toda a criação está unida na busca de um objetivo comum, é Israel”. (Ramchal -. Moshe Chaim Luzzatto [1707-1747], Cabalista, poeta. “Da’atTevunot” 277)

O Mundo Foi Criado A Partir De Um Ponto

Nós conversamos muito sobre a unidade. Primeiro, é interessante ver quando esse processo começou na matéria, por assim dizer, inicialmente. Segundo, como essas tendências, as tendências de unificação, evoluíram. Visto que introduzimos o que aconteceu muito antes do Big Bang, vamos ver o que aconteceu depois. Como é que esse programa principal “se expressar” na matéria que é conhecida por nós?

“O universo inteiro foi comprimido num único ponto com tamanho zero, como uma esfera de raio zero. Naquela época, a densidade do universo e da curvatura do espaço-tempo teria sido infinita. É o tempo que chamamos de Big Bang” (Stephen Hawking e Leonard Mlodinow, “Uma Breve História do Tempo”)

O que acontece? Acontece que nós, o universo inteiro com todas as nebulosas, buracos negros e outros objetos, foi originalmente alojado no ponto que não tinha tamanho?

É impossível imaginar isso, mas o fato agrada. Na verdade, ele argumenta que, teoricamente, é possível unir tudo sem exceção, até mesmo o capitalista eo socialista, até mesmo o egoísmo e o altruísmo, e até mesmo um antissemita e judeu. Como esse fato é científico, nós podemos supor que a nossa hipótese começou a ganhar pontos.

É ainda interessante. Quem e por que ele decidiu perturbar o idílio da Comuna?

Veja como o famoso físico responde a esta pergunta.

“Isso significa que questões como quem criou as condições para o Big Bang não são perguntas direcionadas à ciência”. (Stephen Hawking e Leonard Mlodinow, “Uma Breve História do Tempo”)

É lamentável que a ciência acadêmica não seja capaz de responder a essas perguntas. Vamos consultar a ciência não acadêmica: a Cabalá.

“Eis que antes das emanações serem emanadas e as criaturas serem criadas,

A Luz Superior Simples tinha preenchido toda a existência.

E não havia vazio, tal como ar vazio, um buraco,

Mas tudo era preenchido com essa Luz Simples Ilimitada.

E não havia tal parte como uma cabeça, ou fim,

Mas tudo era Uma Luz Simples, equilibrada igual e uniformemente,

E esta foi chamada ‘a Luz de Ein Sof (Infinito)’.

E quando sob a Sua simples vontade, veio o desejo de criar os mundos e emanar as emanações,

Para trazer à luz a perfeição das Suas ações, Seus nomes, Suas denominações,

Que foi a causa da criação dos mundos,

Então, Ein Sof restringiu-se a Si Mesmo, no Seu ponto médio, precisamente no centro,

E Ele restringiu essa Luz, e afastou-se para longe para os lados que rodeiam aquele ponto médio.

E lá permaneceu um espaço vazio, uma atmosfera vazia, o vácuo

Precisamente do ponto médio.

E essa restrição foi igualmente ao redor desse vazio, ponto médio,

Para que o espaço circulasse uniformemente ao seu redor.

E após a restrição, quando o espaço vago permaneceu vazio

Precisamente no meio da Luz de Ein Sof,

Um lugar foi formado, onde as Emanações, Criações, Formações e Ações possam residir.

Então da Luz de EinSof, uma única linha pendeu do Alto, baixando para aquele espaço.

E através dessa linha, Ele emanou, criou, formou e fez todos os mundos.

Antes destes quatro mundos, havia uma Luz de Ein Sof, cujo Nome é Um, em maravilhosa, oculta união,

E até nos ângulos mais próximos a Ele

Não há força nem realização em Ein Sof

Pois não há mente de um criado que O possa alcançar,

Pois Ele não tem lugar, limite ou nome“. (“A Árvore da Vida”, O Ari, Cabalista do ´sec. XVI)

Para ser honesto, este texto levanta mais perguntas do que dá respostas. Contudo, o poema é impressionante. E não só por causa da poética sublime, por exemplo, mas também pelo fato de que o autor alinha os conceitos de espaço e tempo. A propósito, é quase quatro séculos antes da descoberta da teoria da relatividade!

Além disso, as palavras “círculo” e “redondo” chamam a atenção.

Ele exige a analogia com a palavra “esfera” na descrição do Big Bang, e com a forma do nosso planeta e da globalidade do mundo.