Declínio da Babilônia, Parte 6

Comentário: Como resultado da espiral mundial da história voltamos a um “impasse babilônico”. Acontece que os judeus trouxeram todo o mundo para esta condição porque eles desempenharam um papel importante no progresso científico e tecnológico. Assim, eles realçaram o processo.

Resposta: O grupo de Abraão manteve contato direto com a força superior, a energia positiva da natureza e o equilíbrio com a natureza composta de forças binárias básicas (mais-menos, a absorção separação, etc.). Sem esse contato, a filosofia, ciências diversas e numerosas tendências de desenvolvimento, que foram trazidas a este mundo pelos judeus, nunca teriam aparecido.

Se não fosse o grupo que foi conectado com a espiritualidade, neste momento, a humanidade já teria expandido-se em quantidade, mas não em qualidade. Seu progresso não seria baseado na sua realização espiritual. Temas como geografia, história, biologia, zoologia, ou quaisquer outros ramos científicos que exploram este mundo material, não teriam surgido.

Isto não é sobre os judeus, mas sim sobre a sua ligação com a força positiva que lhes permite vincular “aspectos positivos e negativos” e respeito à natureza como um sistema.

A ciência é um estudo sistemático da natureza a nível inanimado, através de disciplinas como física, química, cosmologia e astronomia. Os níveis vegetativo e animado são estudados por meio da biologia, zoologia, botânica e outros. A ciência estuda o inanimado, o vegetal e o animal da natureza, enquanto que a psicologia explora o comportamento humano.

Assim, se formos ainda mais fundo, vamos encontrar os judeus que lançaram todas as ciências. A propósito, filósofos religiosos medievais que estudaram estas questões escreveram que os antigos gregos aprenderam os conceitos básicos, de sua filosofia, da cabalá, e como bem sabemos, todas as outras disciplinas resultam da filosofia.

Pergunta: Então, todo o potencial científico e tecnológico diz respeito à conexão de duas forças principais, o positivo e o negativo. Isto foi transmitido à humanidade através do grupo de Abraão, não é mesmo?

Resposta: Sim. É assim porque o conhecimento humano deriva de um estado de equilíbrio com a natureza. A condição para o equilíbrio com a natureza é a noção de “amar o próximo como a nós mesmos”. Ela ocorre com a condição de que ambas as forças positiva e negativa estão em equilíbrio, permitindo, assim, à terceira, a força superior da natureza, chamada o Criador surgir entre elas.

No entanto, somente os cabalistas são capazes de perceber esta força. O equilíbrio pode ser entendido através da metodologia que os judeus, o povo de Israel, revelaram ao resto do mundo.

Assim, é bastante natural que, no final, somos nós quem devemos ser culpados por tudo o que acontece no mundo. No entanto, ainda precisamos das ciências, porque elas fazem o seu trabalho. De forma alguma elas nos levam ao mundo superior, a fonte e meio de governança deste reino material. Elas só exploram esta realidade física. Ainda assim, as ciências aceleram nosso crescimento e nos fazem sentir decepção na nossa capacidade de alcançar a espiritualidade, ficando no nível material.

Hoje, a ciência atingiu um beco sem saída e agora não há espaço para mais progresso científico. A penetração científica na matéria é puramente mecânica. Além disso, não há nenhum sentido em qualquer desenvolvimento das ciências. Nosso avanço é egoísta, é a base de tudo o que fazemos, e é nosso desejo de sentir o melhor que pudermos. Vemos que como um meio para melhorar a vida, atualizar o mundo, e melhorar a sociedade, a ciência não lida com esta tarefa direta. Pelo contrário, ela nos faz sentir ainda pior. Então, por que precisamos dela? Quanto menos sabemos, melhor dormimos.

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De KabTV “Babilônia Ontem e Hoje” 27/8/14