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Visão Corrigida

Dr. Michael LaitmanA menos que nós alcancemos o fim da correção, o nosso mundo vai continuar a existir como o sentimos agora; ele não vai a lugar algum.

Nós temos que viver num estado separado da espiritualidade para que possamos constantemente entrar e sair dele, levando partículas dos desejos corrigidos para os estados espirituais. Isso continuará até que a alma perfeitamente corrigida seja criada.

Quando todos os desejos forem corrigidos, não teremos os meios para sentir a matéria chamada nosso mundo. Ele vai simplesmente desaparecer, porque não teremos mais desejos não corrigidos.

Qual é a diferença, por exemplo, entre quem eu sou agora e quem eu fui há 60 anos atrás? Eu tinha desejos diferentes e o que sentia neles é chamado de uma criança.

Os desejos mudaram e a criança se tornou um homem que vê o mundo e os outros de forma diferente agora. Isto significa que os desejos da pessoa passam por mudanças graduais durante a sua vida; um movimento, e o mundo parece diferente. É o mesmo aqui: os desejos mudam para um nível diferente e nós deixamos de ver este mundo.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 12/03/14

O Segredo Das Dez Tribos, Parte 3

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que é o “Egito”? É um país ou um determinado conceito ou estado?

Resposta: Nem a geografia ou a história importam aqui.

O grupo que saiu da Babilônia uniu-se na linha direita (“Abraão”), na linha esquerda (“Isaac”) e na linha média (“Jacó”), e chegou a unidade total com o nome de “José”. Ele também é chamado de “José, o Justo”, “o Justo, a fundação do mundo”. A “fundação” (Yesod) é o que conecta todos, parte da estrutura espiritual em geral, a sua unidade interna.

Agora, na medida em que eles estão unidos, nós podemos falar sobre como elevá-los ao próximo nível. Mas, para isso, eles precisavam receber um enorme ego que governasse entre eles para que eles subissem sobre ele.

Isso significa que, no início, este enorme egoísmo tem que puxá-los para dentro. Ele os puxa e eles começam a sentir o desenvolvimento egoísta dentro de si e se tornam conscientes de que é possível avançar ao objetivo com a sua ajuda. Isso é chamado de: “sete anos de saciedade no Egito”, isto é, o egoísmo da “saciedade” está se desenvolvendo neles e não interfere com eles.

Em seguida, surgem “os sete anos improdutivos”, quando seu egoísmo começa a se manifestar como mal. Então, o mau Faraó se levanta no Egito e age contra eles, isto é, tenta dividi-los. Eles lutam contra essa divisão até o ponto em que Moisés mata o egípcio, que está localizado entre os judeus, que lhes ordenou.

Ou seja, existe tal tensão, tais mudanças na sociedade, que eles têm que fazer algo sobre isso, de tal forma que têm que simplesmente fugir deste estado, sair dele, porque não serão capazes de existir nele.

Eles não concordam em viver neste egoísmo, mas se permanecerem nele, o mau Faraó vai imediatamente aparecer como bom. Ele lhes sugere: “Por que vocês estão criando problemas? Por que vocês estão fazendo barulho? Fiquem, vivam tranquilamente, cuidem de sua vida, e vocês vão ficar bem”. Em outras palavras, não toquem a ideologia e tudo vai ficar bem. Isso é comum a todos os governantes do mundo: “Deixem a ideologia para mim, e eu vou lhes fornecer tudo o que vocês precisam”.

Os judeus, claro, não concordaram com isso. Moisés começa a “aquecê-los”. “Nós precisamos sair daqui; caso contrário, permaneceremos como ‘animais’ neste Egito. A fim de se elevar ao nível de ‘Ser Humano’, para revelar o Criador, nós precisamos fugir do poder deste egoísmo que existe entre nós, o poder do Faraó … ‘Fugir do Egito’ significa subir sobre o próprio egoísmo internamente. Para fazer isso, nós temos que nos conectar ainda mais. Mas não podemos nos unir mais, a menos que rompamos com isso…”.

Consequentemente, a ação desejada é subir sobre o egoísmo com a ajuda de uma força especial, unir-se com o outro, e então, gradualmente, corrigir esse egoísmo, que está abaixo. Isto é o que eles fazem; eles sobem sobre o seu egoísmo e se unem. Isso é chamado de “no pé do Monte Sinai”. Então, unidos e recebendo a força da unidade que é chamada de “Torá”, eles gradualmente corrigem esse egoísmo por quarenta anos.

Em outras palavras, eles começam a corrigir o Faraó que existe entre eles. No início, eles o neutralizam para que ele não estrague qualquer relação entre eles, não os perturbe. Assim, eles se tornam unidos numa única força.

O próximo passo à frente é chamado de “entrar na terra de Israel”, quando eles começam a aplicar este egoísmo do Faraó para se conectar ainda mais com o outro. Ou seja, eles começam a “estimulá-lo”, a despertá-la em si, a revela-lo.

Primeiro, eles o deixaram em paz, trabalharam nele, elevaram-se sobre ele, todo o tempo contraindo e “cobrindo-o”. Isso é chamado de “os quarenta anos de peregrinação no deserto”. E depois há a entrada para a terra de Israel quando eles revelam esse egoísmo, o próprio Faraó, e começam a “convertê-lo” em altruísmo.

De KabTV “Babilônia Ontem e Hoje” 27/08/14

“O Banco Mundial Adverte Os Ministros Do Trabalho Do G20 Sobre A ‘Crise Global De Emprego'”

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (de International Business Times): “O mundo enfrentará uma crise global de emprego se a atual trajetória de crescimento do emprego continuar, de acordo com um relatório conjunto do Banco Mundial, a Organização Internacional do Trabalho e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

“As organizações disseram que serão necessários 600 milhões de novos postos de trabalho em todo o mundo em 2030 para lidar com populações em expansão, e não haverá empregos de qualidade suficientes.

“‘Não há dúvida de que há uma crise mundial de emprego’, disse Nigel Twose, diretor sênior para emprego do Banco Mundial. …

“O fraco desempenho do mercado de trabalho também está ameaçando a recuperação econômica, porque está limitando o consumo e os investimentos, com mais de 100 milhões de pessoas ainda desempregadas nas economias do G-20 e 447 milhões de ‘trabalhadores pobres’ vivendo com menos de 2 dólares por dia em economias emergentes do G20”.

Meu Comentário: A solução não é criar empregos. O desemprego vai continuar a crescer com o desenvolvimento de novas tecnologias. Trabalhar “em vão” significa esgotar os recursos só para ocupar as pessoas. No longo prazo, não mais do que 2 a 3% da população estará envolvida no trabalho, a fim de prover a população mundial com tudo o necessário.

A solução é incluir todos na educação integral, e, assim, na medida de sua assimilação, mudar a estrutura social para uma sociedade de consumo racional.

De Onde Nós Viemos?

Do folheto: “Quem é Você, Povo de Israel”

É bem conhecido que o povo de Israel veio da Babilônia antiga, entre o Iraque e o Irã de hoje. Cerca de 4000 anos atrás, uma civilização próspera espalhou-se sobre essa terra vasta e fértil, e seu povo se sentiu conectado, compartilhando o mesmo destino. Nas palavras da Torá, “Toda a terra tinha uma só língua e uma mesma fala” (Gênesis, 11: 1).

Mas, assim como os seus laços ficaram mais fortes, também ficaram seus egos. Eles começaram a explorar um ao outro e a se odiar. Assim, enquanto os babilônios se sentiram conectados, também ficaram mais alienados um do outro, devido à sua progressiva natureza egoísta interna.

Em consequência, os babilônios se sentiram presos entre uma rocha e um lugar duro, sem saber o que fazer. Eles começaram a procurar uma solução para a sua situação.

O texto completo do folheto está aqui (inglês).

O Segredo Essencial Do Judeus, Parte 45

Do livro, O Segredo Essencial dos Judeus, M. Brushtein:

O Surgimento da Vida

É hora de avançar para a busca de tendências de unificação num nível qualitativamente novo. No nível da matéria viva.

A matéria viva é a totalidade dos organismos vivos da biosfera, que é numericamente expressa na composição química elementar, massa e energia”. (Dicionário Acadêmico).

Infelizmente, como a matéria viva surgiu não se sabe muito mais do que sobre o surgimento da Terra.

A vida, como tal, é simplesmente uma das propriedades fundamentais da matéria, e a questão da “origem da vida” está na mesma linha como, por exemplo, a questão da “origem da gravitação.” (Kirill Y. Eskov, Paleontologia Surpreendente).

Só uma coisa é confiável. A vida surgiu na Terra há muito tempo. Muito mais cedo do que poderia ser imaginado.

“Nós não sabemos de qualquer quantidade de tempo neste planeta, quando não havia matéria viva, não havia biosfera. Em rochas metamórficas, o produto último e final que é a casca de granito da Terra, nós vemos o último produto estável da ex-biosfera”. (Vladimir I. Vernadsky, A Estrutura Química da Biosfera da Terra e seu Ambiente)

Em geral, as perguntas sobre o momento do surgimento da vida na Terra não têm relações com a hipótese que apresentamos. Nós estamos interessados ​​em outras coisas. Quando os primeiros sinais de “tendências sociais” apareceram na matéria viva?

Acontece que a questão está incorreta, visto que “a vida é uma coleção de organismos vivos”. (Vladimir I. Vernadsky, Pensamento Científico como um Fenômeno Planetário)

A vida é social por definição. Não é a nossa opinião; é a conclusão de um especialista.

No entanto, talvez não seja relevante hoje em dia. Sabe-se que muito do que foi dito no século passado está irremediavelmente obsoleto hoje. Por via das dúvidas, vamos dar uma olhada num livro moderno de ciências naturais.

“A vida é o processo de existência de sistemas complexos, consistindo em biopolímeros”. (O.S. Gabrielyan e outros, Ciências Naturais, Nível10, 2013)

Tudo bem. A conclusão do acadêmico Vernadsky não é apenas obsoleta, mas foi até aumentada. Parece pouco provável que hoje alguém vá desafiar mais uma conclusão do grande cientista.

Na realidade, nem um único organismo vivo na Terra está num estado livre. Todos estes organismos estão firmemente e sempre conectados – principalmente pela respiração e alimentação – com o ambiente físico e energético que os rodeia.

“Eles não podem existir em condições naturais, sem ele”. (Vladimir I. Vernadsky, “Algumas Palavras sobre a Noosfera”)

Assim, os organismos vivos não se tornaram apenas sociais. Parece que eles não podem sequer existir de outra forma. Eu me pergunto por quê?

O Povo De Um Tubo De Ensaio Espiritual

Dr. Michael LaitmanPergunta: O povo de Israel tem uma característica incomum que não é típica de quaisquer outros povos: a capacidade de criticar e culpar a si mesmo. Este fenômeno recebeu uma forte expressão sobretudo na guerra recente. Mesmo que a maioria das pessoas tenha apoiado sinceramente a operação militar, às vezes uma crítica forte e contundente foi ouvida. Qual é a origem desse fenômeno e o que nós vamos fazer com ela?

Resposta: Há um fenômeno muito interessante entre o povo de Israel que não vemos em outros povos. Por exemplo, você não vai encontrar um francês que, de repente, quer ser um espanhol ou inglês. Mas, entre os judeus, há aqueles que não querem ser judeus e ficariam felizes em serem franceses ou ingleses, qualquer coisa, só não pertencer ao povo de Israel.

Existe algo falho em nossa atitude em relação ao nosso povo se temos esses pensamentos? Devido a isso, as pessoas começaram a criticar o seu povo, seu estado atual, a atitude geral e sua atitude pessoal. Tudo isso decorre da singularidade do povo de Israel.

Não é o povo de acordo com as características genéticas; não é estabelecido de acordo com uma determinada ideologia, e não brota de uma determinada área ou de uma tribo antiga que com o tempo tornou-se um povo como todo o resto dos povos. Mesmo que as pessoas possam vagar de lugar para outro, de acordo com os seus genes que pertencem ao mesmo pai e mãe.

Ou seja, uma espécie de família cresceu gradualmente, num primeiro momento se tornou uma aldeia, depois uma cidade, e, finalmente, tornou-se uma nação inteira. A humanidade saiu da antiga Babilônia e espalhou-se sobre a face do planeta de acordo com as tribos. Muitos povos pequenos e tribos viviam na Babilônia que mais tarde se espalharam por todo o mundo de acordo com sua natureza. A partir deles surgiu alemães, ingleses, franceses, espanhóis, e todas as nações europeias. Algumas tribos chegaram à Índia, China, Japão e África.

Esta dispersão da Babilônia em todo o mundo aconteceu 3800 anos atrás; isto é descrito em grande detalhe por Josefo de uma forma muito interessante. Mas de todas as tribos da Babilônia, houve pessoas que se juntaram a Abraão de acordo com o seu anseio espiritual, de acordo com o princípio espiritual. Elas queriam se tornar conectadas entre si, para descobrir o poder superior da natureza.

Esta é uma força unificada que atua em todo o mundo dentro de um sistema global geral, por isso só é possível descobri-la numa situação em que várias pessoas se conectam, que antes eram estranhas, distantes e até mesmo se odiavam. E se elas se conectam entre si além do ódio, elas constroem um sentido geral de conexão.

É assim que o povo de Israel foi criado. Portanto, um grande número de diferentes opiniões e diferentes correntes sempre existe dentro dele. Basicamente, é o encontro de representantes de todas as tribos que viviam na antiga Babilônia. De todas as setenta nações do mundo, aqueles que saíram não estavam dispostos a permanecer no nível de uma nação mundana normal, mas queriam se conectar e pertencem ao poder superior, para descobrir e explorá-lo, para alcançar o objetivo da criação, seu pico.

Estas pessoas se reuniram num grupo que, por fim, tornou-se o povo de Israel. Portanto, dentro do povo de Israel, há as raízes das setenta nações do mundo, e por outro lado, há uma raiz espiritual. As raízes terrenas e espirituais são opostas, e além disso, as raízes das setenta nações do mundo se opõem. Assim, os judeus são tão diferentes, discutem uns com os outros, e não querem se conectar. Nós só podemos nos conectar durante um tempo de angústia, em contraste com as outras nações que sentem uma conexão mútua entre si e pertencem a seus povos. Afinal, biologicamente elas pertencem à mesma raiz, com o mesmo pai e mãe, embora isso não seja assim para o povo de Israel.

Portanto, o povo de Israel é uma nação única, pode-se até dizer que foi criado “artificialmente”, não é natural. Então, nossos inimigos afirmam com justiça que não existe tal coisa como o povo de Israel. É um povo que não pode ser medido pelo padrão mundano habitual.

Só mais tarde, depois de muitos anos, pelo desenvolvimento natural e a integração mútua, nos tornamos algo que se assemelha a um povo comum com as nossas próprias características nacionais. Mas também entre nós estão grupos especiais: sacerdotes, levitas e Israel, que são geneticamente diferentes.

Aparentemente, é impossível medir o povo de Israel da forma habitual e compará-lo com outras nações. Nós nunca vamos conseguir tirar conclusões úteis, como resultado desta comparação, pois o povo de Israel é um povo mais original.

Isso explica a grande autocrítica dos judeus e as divisões no seio do povo. Afinal, em cada judeu há uma raiz espiritual das setenta nações do mundo, e, além disso, há também uma raiz espiritual que determina seu parentesco com o povo de Israel.

Certa vez, nós ascendemos com a ajuda da raiz espiritual ao mundo espiritual. Nós chegamos à conexão; descobrimos o poder superior da natureza dentro disso. Depois disso, nós caímos do nível espiritual, perdemos o sentimento do poder superior e a conexão com ele. Dentro de cada judeu há Reshimot (reminiscências) dos diferentes estados, de modo que ele não é capaz de relaxar e estar em paz consigo mesmo, pois ele é construído de uma forma muito complicada e variada.

De Kab TV “Uma Nova Vida” 22/07/14