Processo De Autoanálise
A Torá, “Levítico” (Tazria), “13: 12-13: 14: E, se a lepra se espalhar de todo na pele, e a lepra cobrir toda a pele do que tem a praga, desde a sua cabeça até aos seus pés, quanto podem ver os olhos do sacerdote (Cohen), então o sacerdote (Cohen) examinará, e eis que, se a lepra tem coberto toda a sua carne, então declarará o que tem a praga por limpo; todo se tornou branco; limpo está. Mas no dia em que aparecer nela carne viva será imundo”.
“… a lepra se espalhar de todo na pele, e a lepra cobrir toda a pele…” significa que há um processo contínuo de autoanálise, quando uma pessoa que já atingiu o nível de Cohen se sente como se estivesse doente de lepra. Se isso se aplica a uma camada atual do seu egoísmo, este pode ser corrigido ao se isolar a pessoa dos outros.
Se “aparecer nela carne viva”, ou seja, quando o próximo grau de egoísmo aparece, um problema interno surge e envolve as camadas mais profundas e internas do egoísmo. Neste ponto, o problema torna-se incurável.
É interessante que, por um lado, a pessoa alcança o nível de Cohen, mas, por outro lado, ela consegue detectar essas condições só por causa do nível elevado que ela alcançou.
Pergunta: Como a pessoa pode atingir o nível de Cohen se lida com este tipo de problemas?
Resposta: A questão é que estas questões não são aparentes. O ego se revela aos poucos. Particularmente, no nível de Cohen, a pessoa começa a sentir a “lepra”. Anteriormente, quando estas condições estavam escondidas, a pessoa parecia limpa.
A Torá descreve Moisés que escondeu suas mãos e quando as puxou para fora elas estavam cobertas de lepra.
“Mãos” denotam receber desejos. Quanto mais avançamos, maiores são os desejos revelados. Internamente, nós estamos cheios de “vermes”, embora do lado de fora isso não seja mostrado e ninguém possa vê-lo. Externamente, tudo parece bem.
Assim, quando continuamos a subir para os níveis de Israel, Levitas, e Cohen, nós começamos a notar as mudanças que o nosso ego sofre.
De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 20/02/14