Não Se Surpreenda, Professor

Dr. Michael LaitmanPergunta: Qual é a diferença entre a sensação de mal e o reconhecimento do mal?

Resposta: Quando eu me sinto mal, eu simplesmente me sinto mal. Ao reconhecer o mal, eu entendo o que está acontecendo comigo, e a razão para isso, o que eu preciso fazer, e como a correção vai me beneficiar. Tudo isso junto é o reconhecimento do mal. No entanto, não é ainda a realização.

No começo eu me sinto mal, mas eu suporto, e depois vou ao médico quando não há outra escolha. Da mesma forma, agora a humanidade também está na fase de acúmulo de maldade, até que começa a revelá-lo, por falta de opção. Então as pessoas vão finalmente ouvir o que estamos dizendo.

Por exemplo, eu tinha uma conferência com sete professores da Universidade de Zurique. Nós passamos mais de uma hora conversando, em seguida, eles passaram outras duas horas discutindo as coisas que ouviram. Eles não esperavam isso. Entre eles estavam um imã, um sufi, um budista, um católico e um judeu. Todos envolvidos na investigação de culturas e religiões.

Eu disse a eles a história do desenvolvimento da humanidade e da Cabalá desde os tempos de Abraão até os tempos modernos, expliquei o crescimento do egoísmo, e descrevi a crise moderna como uma rampa de lançamento para saltar para o novo grau através da unidade.

Cada palavra foi uma surpresa para eles. E nós estamos nos referindo a, cientistas educados e inteligentes de uma grande universidade, que serve como coordenador para trinta institutos científicos de pesquisa.

O que pode ser dito de pessoas simples? Quanto tempo vai demorar até que elas experimentem tanto mal ao ouvir sobre a sua causa?

Não se trata de como somos inteligentes. Nós não somos inteligentes; nossa mensagem é simplesmente repugnante à natureza humana. Esse é o ponto.

Portanto, nós temos muito trabalho pela frente. Por um lado, precisamos de paciência e, por outro, de perseverança. Nós precisamos colocar todo o nosso esforço nisso e vamos conseguir.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 24/06/11, Escritos de Baal HaSulam