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O “Reshimo” Que Vive Dentro Da Pessoa

Dr. Michael LaitmanA tarefa de uma pessoa é sempre se aderir ao governo superior, ao trabalho do Criador sobre ela. Através de sua atitude, o Criador desperta a substância.

Assim, em todos os níveis do desejo de prazer (inanimado, vegetal, animal e falante), os Reshimot são despertos, genes informativos que desenvolvem toda a criação e a avançam para a correção, para o estado desejado, pata a meta previamente definida. Isso significa completa adesão de toda a criação com o Criador, com a origem do governo superior.

No entanto, a partir da própria substância, uma participação adicional é necessária: ela deve conscientemente chegar à adesão com o Anfitrião. Ela deve compreender as ações que são executadas nela e através dessas ações atingir o poder superior, o Criador.

De toda a natureza, apenas o ser humano é preparado para fazer isso. E dentro do ser humano, todos esses quatro níveis também existem: inanimado, vegetal, animal e humano. Na verdade, apenas o nível humano dentro do ser humano é a origem da reação correta das ações do Criador.

O humano dentro do humano deve ativar para conectar a si mesmo todo o resto dos níveis da humanidade, e, assim, os níveis da natureza inanimada, vegetal e animal vão se juntar com ele também. Todas as partes da natureza estão incluídas dentro do humano, e elas sobem e descem junto com ele.

Desta forma, cabe a nós a olhar para a criação. Aqueles que pertencem ao quarto nível da quarta fase, ou seja, o nível do humano dentro do humano, sentem um despertar para ascender. Um Reshimo vivo é revelado dentro deles obrigando-os a realizá-lo. O ser humano recebe uma aspiração interior em direção à espiritualidade. E depois disso ele é obrigado a esclarecer exatamente o que deve fazer para descobrir o anfitrião e aderir a ele. Na verdade, através disso ele cumpre o desejo do Criador e lhe dá satisfação. Tudo o que nós precisamos, então, é examinar a cada momento que estamos sob o controle do governo superior e aderir a este controle.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 04/07/14

Boa Vontade E Uma Boa Atitude

Dr. Michael LaitmanDepois de milhares de anos de desenvolvimento humano, a humanidade alcançou o reconhecimento do mal de sua natureza. Nós finalmente percebemos o que está acontecendo e vemos que todas as nossas vidas estão cheias de sofrimento e que toda a nossa história é uma história cheia de muita dor.

Nós pensávamos que éramos sábios, avançados, iluminados, e muito desenvolvidos, e, em última análise, somos vazios, sem esperança e sem um futuro para a nova geração que nasceu.

Numa situação tão difícil e crítica, eu estou pronto para pensar em um método e uma nova forma de vida. Essa não seria uma vida derivada de meus impulsos internos egoístas da exploração dos outros de geração em geração, mas de uma inclinação diferente: a exploração de mim para o bem dos outros.

Esta é a escolha que está diante de nós, a única abordagem que é ditada pela natureza, o dilema entre as duas inclinações: a inclinação ao mal (egoísta) e a inclinação ao bem (altruísta). Não há outra possibilidade. O ser humano se desenvolveu por milhares de anos com o desejo de explorar o ambiente, a natureza inanimada, vegetal e animal e os seres humanos, e tudo isso é para si mesmo e só para si mesmo. Agora só resta uma coisa: mudar esse modelo para um modelo oposto. Isto significa alcançar o equilíbrio com o ambiente. Na verdade, eu sofro porque todo mundo quer explorar o outro, como eu o faço. Em última análise, nós estamos esgotados. Nós esgotamos um ao outro. Nós ficamos chateados e indefesos. Em suma, nós chegamos a um beco sem saída.

Simplesmente não há outra escolha. Nós devemos examinar a nós mesmos, compreender como depende de nós mudar a nossa abordagem em relação à vida, e assim, em vez de “todo mundo puxando o cobertor para si mesmo” é claro que a única solução é falar sobre a cooperação e o equilíbrio entre nós.

Na verdade, a Terra está pronta para nos fornecer tudo o que precisamos, mas, por causa do nosso ego, somos como crianças tolas que roubam uma da outra, e, finalmente, ninguém é feliz e ninguém recebe qualquer satisfação real na vida. Assim, a única solução é equilibrar as relações entre todos nós. Nós começamos com isso: Como nós vamos mudar?

No momento, eu quero puxar tudo para mim, mesmo que eu não precise disso. A principal coisa é não deixar nada para os outros. É assim que eu desfruto não apenas a minha satisfação, mas também a privação dos outros. Não basta que eu tenha mais do que os outros. Eu não quero que eles tenham nada. Basicamente, o fato de que eles têm algo me incomoda, porque eu sempre meço a minha situação em relação aos outros, e estou feliz que eu tenho mais e eles têm menos.

Portanto, cabe a nós entender o que é bom e o que é ruim em nossa natureza e como podemos compensar, completar, e corrigi-la.

Pergunta: Mesmo se eu quiser alcançar o equilíbrio, em que bases eu posso avaliar minhas atividades? Como posso saber o que vai me ajudar e o que vai me prejudicar?

Resposta: O que torna as coisas melhores para os outros vai ajudar, e os outros vão pensar sobre o que é bom para mim. Nós tentamos fazer o bem uns aos outros, para fazer o oposto do que está acontecendo hoje.

Pergunta: Cada um dos outros tem seus próprios desejos. Será que isso significa que cabe a mim ser mudado internamente, para me ajustar a eles? Isso me obriga a ser muito sensível para com as pessoas.

Resposta: A principal coisa é o desejo de fazer o bem aos outros e ter uma boa atitude para com os outros. Primeiro de tudo, a atração a isso vem de uma falta de escolha, e nós continuamos a trabalhar nisso. Nós realizamos workshops, jogos, eventos e discussões, até que, dentro de nós, temos a certeza de que é possível conviver mutuamente (bem, com amor), elevando-se sobre o nosso ego, que não desaparece, mas permanece e se torna mais forte.

Nós organizamos a conexão especificamente a despeito do ego, acima das diferenças de opinião, acima da oposição, e construímos um bom relacionamento entre nós e nos conectamos com equilíbrio.

Com isso, nós projetamos um novo padrão de vida, um novo nível chamado homem (Adão), deixando o nível anterior.

Pergunta: Isto significa que o acordo fundamental não é suficiente? Ele não pode ser o botão que ativa o mecanismo de cooperação?

Resposta: Esse botão se encontra em mim, dentro do meu coração, e, para pressioná-lo, eu libero todos os meus bons impulsos e os utilizo em benefício dos outros, e eu fecho, contraio e congelo todos os meus maus impulsos.

Claro que, para isso, é preciso construir todos os sistemas auxiliares do novo mundo, construí-los com nossas próprias mãos. Com a ajuda deles, nós aprendemos a distinguir entre o bem e o mal, entre a doação aos outros e a recepção deles, entre usar a mim mesmo para o bem deles e explorá-los para o meu bem.

De KabTV “Uma Nova Vida” 10/04/14

A Luta Sem Fim Com O Ego

Dr. Michael LaitmanLivro, Shem MeShmuel, Parshat “Ha’azinu“: “Adam HaRishon disse a todas as criaturas, “Venham, vamos nos curvar e nos ajoelhar perante o Criador”; mas, devido ao erro, o conceito tinha se corrompido, até mesmo o bem daquela geração não teve a possibilidade de se unir para servir o Criador. Ao invés, eram indivíduos isolados. E a correção disso começou na geração da dispersão que fez uma divisão na espécie humana. Isto significa que a correção começou com a reunião e a associação de pessoas para o serviço ao Criador, a partir de Abraão, a paz esteja com ele”.

O desejo de receber deve chegar à correção e se assemelhar à característica de doação, ou seja, o Criador, cujo desejo é beneficiar as criaturas.

O desejo de receber vai ser como o Criador através da intenção. Ele não pode mudar a si mesmo e continua a ser um desejo de prazer. Mas, como resultado do processo, todo seu prazer está na doação. Ele avança nesta direção.

A correção começa a partir do estado desenvolvido, da fase avançada da extensão das quatro fases de Ohr Yashar (Luz Direta), quando o desejo já sente a si mesmo, sua recepção. Ele está ciente de que está recebendo, entende que é o oposto do doador, e a sensação dessa diferença desperta vergonha nele.

Assim, a correção não começa imediatamente. Adão, o primeiro Cabalista, foi o único em quem ela despertou. Como nós, ele fez perguntas sobre o sentido da vida: “para que serve tudo isso? Por quê? Como?”, e ele chegou à descoberta da Luz Superior.

Os desejos eram fracos e pequenos, então, o que é chamado de refinado. E as correções também eram diferentes do que as nossas correções. Certamente, o desejo de receber não só cresceu, mas também se dividiu em muitas partes. Não era só que a população da Babilônia não era grande. O número de seres humanos no mundo nos diz o quanto o desejo de prazer tem crescido e requer a divisão para que todos tenham o poder de corrigir sua parte.

Houve dez gerações entre Adão e Noé e Noé e Abraão, que liderou a correção de forma diferente e quis acrescentar a este processo todas as pessoas no mundo que ainda se concentravam em uma área.

Como sabemos, Abraão reuniu em torno dele todas as pessoas que queriam se juntar a ele e as levou para fora da Babilônia.

Na maior parte, não há nenhuma diferença significativa dos tempos antigos até os nossos dias: nem em essência e nem nas fases do processo. Claro, cada um sente sua forma única através de seu Reshimo individual. Mas, de modo geral, todas estas correções são chamadas de “serviço do criador”, ou “trabalho para o Criador,” que cabe a nós.

Assim, no tempo de Abraão, parte dos babilônios começou a se separar dos outros e eles se chamavam Yashar-El (direto ao Criador), Israel, de acordo com sua inclinação, seu objetivo. Quando eles se uniram, passaram por vários estados de conexão em níveis mais ou menos fortes, fases de análise, os níveis de Abraão, Isaque e Jacó.

Depois disso, eles se encontraram no estado baixo do exílio Egípcio e sentiram como seu ego novamente tinha crescido e os dominado, tal como tinha sido na Babilônia. Mas eles já se relacionaram ao seu domínio de forma diferente. Eles queriam deixar seu domínio, e naquela época eles tinham quase desaparecido, misturando-se tanto que foram engolidos dentro dele.

Este era um perigo real, os “49 Portões da Impureza,” um estado quase sem solução. E apesar de tudo, com suas últimas forças, com a ajuda da força entre eles chamada “Moisés”, eles tiveram sucesso na escuridão, sob uma sucessão de golpes, para despertar tanto “no bem” e “no mal” e fugiram do domínio do ego, elevando-se sobre ele.

Isso foi chamado de “Êxodo do Egito” — eles subiram acima do ego e foram atraídos para o desenvolvimento. No entanto, o ego não desapareceu, mas eles o controlaram.

Este controle do ego e até mesmo a capacidade de usá-lo corretamente para a doação é chamado “Torá”. O exílio Egípcio, a descida ao abismo do narcisismo que foi descoberto, em última análise, lhes forneceu essa capacidade.

E depois disso, começou o período do deserto, onde eles ajustaram o ego e o corrigiram com o doar a fim de doar, preenchendo-o com Hafetz Hesed (deliciando-se na misericórdia). Mesmo que eles não tivessem nada, visto que estavam em devastação, eles passaram de desejo em desejo e cada vez descobriram o mal e o corrigiram.

A Torá nos fala sobre este período e nos explica como é necessário corrigir o ego, para ultrapassá-lo e controlá-lo. Mas é o controle apenas no primeiro nível: doar a fim de doar.

Assim, com a subida de Malchut à Bina, depois de “quarenta anos no deserto” estávamos finalmente prontos para corrigir Malchut. Este já era o nível chamado “entrada para a terra de Israel”. Nós continuamos com as correções e guerras, conquistando a terra, até que o povo de Israel dominou a terra de Israel.

Mas com isto a correção não foi concluída. Apenas seu primeiro estágio terminou, que tinha continuado desde Abraão até a construção do primeiro templo (Beit HaMikdash). Esta foi a correção somente daquelas pessoas que tinham saído da Babilônia, uma pequena parte da humanidade. Mas a correção geral que Adam HaRishon havia começado não tinha sido realizada.

Portanto, para prosseguir o processo, o grupo de Abraão que tinha se tornado o povo de Israel, teve que ser dividido e entrar em contato, em conexão, com todo o resto desses desejos, essas partes da humanidade que são chamadas de “setenta nações do mundo”. Entretanto, eles tinham sido espalhados por todos os lugares na terra; em outras palavras, de serem controlados pelo ego, eles passaram por todos os tipos de controle, criaram as religiões e crenças e despertaram várias forças que agiram sobre eles.

Então a nação de Israel não só tinha que cair de seu nível, mas também tinha que ser espalhada entre todos os povos, entre todas as forças, controles e métodos, para ser integrada com eles e integrada neles.

A destruição do segundo templo simboliza a queda final do povo de Israel em ódio infundado que foi pior do que entre todas as nações do mundo, porque eles quase perderam a conexão entre si, a característica do povo de Israel e de pertencer à terra de Israel. Na verdade, apenas sua orientação geral, apenas a necessidade de fazer a correção para o futuro, para o bem é o que os manteve juntos de alguma forma.

Depois disso, foi concluída a integração com o mundo e agora o despertar começou novamente. Em primeiro lugar, o povo de Israel entrou na terra de Israel. Depois eles se corrigiram, de ser um pequeno grupo até todas as pessoas habitando em Sião, depois que o povo de Israel se espalhou em toda a diáspora e depois gradualmente todo o mundo.

Tudo acontece gradualmente, de acordo com o refinamento dos vasos, desejos e com a integração dos Reshimot que permaneceram desde o tempo da quebra. Na verdade, não há ninguém que seja maior e ninguém que seja menor aqui. Nós vemos isso dentro do material de acordo com a intensidade do desejo de receber e os Reshimot que são despertados dentro dele.

Eles estão sob a influência da Luz que os desperta adequadamente. E todas as correções são sustentadas desde a correção mais leve até a correção mais pesada. É como acontece o desenvolvimento.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 04/07/14, Escritos do Baal HaSulam

Coloquem Juízes E Guardas Em Todos Os Portões

Dr. Michael LaitmanPergunta: Numa sociedade corrigida, quando alguém me prejudica, deve haver um juiz a quem eu posso me dirigir com minha reclamação?

Resposta: Não, eu devo me sentar junto com aquele que me prejudicou e analisar o incidente. Pode ser necessário convidar pessoas adicionais, então teremos dez pessoas num círculo. O problema não é que ele fez algo ruim para mim; mas que fizemos um mal geral para todos.

A disputa entre nós não é um problema particular entre eu e você. Através dela, nós machucamos toda a sociedade, e cabe a nós resolvê-la de uma maneira geral, com a participação da sociedade. Não há nada para se envergonhar e se esconder aqui. É muito importante analisar junto com todos como nós podemos corrigir este defeito. Você não me machucou pessoalmente; mas através de mim você machucou toda a sociedade. Esta abordagem é absolutamente diferente da que existe hoje. Então todos nós devemos examinar qual é o dano, por que isto aconteceu, e corrigi-lo juntos.

Basicamente, cabe a nós reconhecer que somos culpados de que você cometeu uma transgressão. Isto é assim porque para nós, como uma sociedade, não houve uma influência forte o suficiente para mantê-lo no caminho certo. Isto significa que a pessoa que cometeu a transgressão não é culpada; mas, em primeiro lugar, toda a sociedade, seu ambiente é culpado de não investir o suficiente nele, possibilitando que ele se comportasse desta forma. Este é um problema muito mais global do que nos parece hoje.

Pergunta: Em uma circunstância como esta, qual é o papel do juiz?

Resposta: O juiz só nos ajuda a alcançar o esclarecimento; ele nos explica que o problema não está em uma pessoa isolada, mas em seu ambiente. A pessoa é o produto de seu ambiente. Ela nasce com a gente e esteve sempre entre nós. Nós estamos familiarizados com ela, onde ela estuda, seu local de trabalho, sua família. Então o que aconteceu de repente que não conseguimos mantê-la na moralidade superior? Por que de repente ela caiu? Aparentemente ela perdeu a conexão com a gente, e então nós somos os culpados!

Pergunta: É lógico que o julgamento seja não só com respeito ao transgressor, mas toda a sociedade?

Resposta: Como é entendido, o julgamento não é de forma alguma em relação a ele. Ele é um produto da sociedade, então a culpa toda é do ambiente.

Pergunta: Se for assim, nós devemos examinar todas as controvérsias menores aqui e ali, entre uma pessoa e outra, juntamente com toda a sociedade, de manhã à noite?

Resposta: Pode ser que seja assim. Mas com isso todos nós avançamos. Nós descobrimos os lugares onde não trabalhamos o bastante na conexão entre nós, possibilitando que nos influenciemos uns aos outros. Desta forma toda a sociedade vai subir. Problemas cada vez mais recentes serão revelados, mas eles irão reforçar a unidade numa sociedade o tempo todo, até que ela se torne como “um homem com um coração”.

Pergunta: Isto é completamente diferente da nossa atitude atual onde há o acusado e os acusadores. Hoje, o tribunal determina quem está certo e quem se deve culpar. Numa sociedade corrigida, a culpa individual não existe de forma alguma e todos os escrutínios acontecem no nível da sociedade?

Resposta: Na verdade, mesmo hoje o criminoso pede ao tribunal um perdão, justificando-se dizendo que cresceu sem pais, fora de casa, num ambiente ruim, foi expulso da escola e lhe faltou educação. Ele também vem com reivindicações contra a sociedade.

Mas nós não estamos prontos para ouvir essas afirmações; em vez disso nós simplesmente o mandamos para a prisão por dez anos. Mas talvez valesse a pena ouvir, pode ser que ele se justifique. Mas a sociedade não está preparada para ouvir isso.

O sistema judiciário na sociedade corrigida encontra-se nas mãos do povo e dos juízes da nação. Através disso ele se eleva o tempo todo. Isto é o que quer dizer, (Deuteronômio 16:18) “Juízes e oficiais porás em todas as tuas cidades…”.

De KabTV “Uma Nova Vida” 17/06/14

Na Amizade Com A Luz

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como uma pessoa usa efetivamente a inveja com a finalidade de avançar? Parece-me que meu ego simplesmente tende a se fechar para que eu não fique pior.

Resposta: Você não precisa se tornar dono do seu destino. O que é exigido de você é apenas um pouco de esforço. Mas você tem que dá-lo! Todo o resto não é com você.

O importante é tentar, como uma criança, que sequer sabe onde e o que deve fazer. Ela tenta! E isso é o que lhe compra a mente e o crescimento interior.

Assim, eu devo agir com plena consciência de que estou fazendo tudo o que posso, que estou tentando compreender como transmitir a maior seriedade nas minhas ações. Mas, ao mesmo tempo, é preciso entender exatamente o que estes esforços exigem para que assim eles me elevem.

Se a criança não investe esforços, ela não pode alcançar os resultados corretos. Nós vemos nas fases do inanimado, vegetal e animado que tudo é programado. Nós precisamos investir esforços, como se o nosso desenvolvimento não dependesse de nós. Você conhece seu estado futuro? Será que a criança sabe o que seus saltos e jogos bobos precisam trazê-la?

Entenda, você vai em amizade com a Luz, ela é sua parceira. Vá com os amigos, faça um esforço, e a Luz completará tudo. Você sentirá que ela vive em você, que está trabalhando através de você. Exatamente como você sincroniza seu pulso e pensamentos com os amigos, você precisa sincronizar com ela.

Da Convenção em Sochi 10/06/14, Lição 3

O Segredo Essencial Dos Judeus, Parte 3

Do livro, O Segredo Essencial dos Judeus, M. Brushtein.

O Paradoxo do Amor

E, apesar de tudo, o que Abraão quis dizer com as palavras, “ama o próximo como a ti mesmo”?

Nós queremos ser convencidos que não estamos fazendo um cavalo de batalha de algo tão simples. Pode ser que a pessoa não precise procurar por qualquer lei da natureza. Basta seguir esse princípio egoísta e todos serão felizes. Basta ser mais diligente e pronto.

O problema é que é fundamentalmente impossível manter a Mitzvah (preceito) de Abraão. Era impossível naquela época, quando ela apareceu, era impossível depois disso e mesmo agora é impossível. Você pode se convencer que é possível?

“…. Nós fomos comandados: “Ama o próximo como a ti mesmo”. As palavras “a ti mesmo” nos diz, ama o teu próximo na mesma medida que você se ama, nem um pouco menos. Em outras palavras, você deve constante e vigilantemente satisfazer as necessidades de cada pessoa na nação Israelita, não menos do que você está sempre vigilante para satisfazer suas próprias necessidades”. (Do livro, Matan Torá – A Entrega da Torá).

Isto não é suficiente? Bem, então vamos adicionar outra citação dessa fonte.

“… quando às vezes ele tem um travesseiro, se ele próprio repousa nele e não dá a seu escravo, ele não observa ‘porque ele está feliz contigo’, pois ele está descansando sobre um travesseiro e o escravo, no chão. E se ele não está nele e não dá ao escravo, igualmente, é regra Sodomita”.

Encontra-se que involuntariamente ele deve dar a seu escravo. E o próprio mestre descansa no chão.

É difícil de acreditar que poderia ser encontrada uma pessoa otimista, que iria começar a convencer alguém a estar pronto para realizar esta Mitzvá totalmente. Isto é especialmente assim quando se fala de todo um povo. Isso equivale a um paradoxo. Por um lado, não estamos prontos para manter a Mitzvá, “Amar o próximo como a ti mesmo”; enquanto que, por outro lado, de alguma forma isso foi bem sucedido para o povo judeu. Houve um tempo…