Uma Ampla Variedade De Perguntas De Workshop

Pergunta: Nós temos uma grande necessidade de ter workshop pela manhã. Gostaríamos de saber como você compõe as perguntas que são difíceis de responder e que nos obrigam a ir além de nossos limites, a fim de encontrar as respostas.

Resposta: Em geral eu faço dois tipos de perguntas durante os workshops. Ou é uma pergunta que não tem resposta, de tal modo que vocês precisam se ​​esforçar, como durante o parto, a fim de encontrar o “fruto” comum entre vocês. Afinal, quando tal necessidade por todos em conjunto surge, então, o centro do círculo nasce.

Assim, a questão deve ser tal que a pessoa a sente rasgando-a em pedaços internamente, e que ela só pode resolvê-la se desiste de tudo o que tem, e se funde com os outros, esperando e fazendo esforços para se conectar com os amigos para encontrar a resposta.

Ou é uma questão onde temos que esclarecer alguma coisa internamente deste mesmo ponto comum que encontramos. E, em seguida, as perguntas vêm em certa ordem, do sistema, e deve seguir de uma forma lógica, uma após a outra.

Aqui as pessoas precisam se apoiar mutuamente e se conectar ainda mais. As questões técnicas podem ser interligadas com questões de sensibilidade, mas as pessoas precisam constantemente trabalhar no centro do círculo.

Há circunstâncias no workshop, quando é eficaz afastar uma pessoa do atual processo de discussão. De repente, uma pergunta é feita, que parece ser de um mundo completamente diferente. Isso é muito bom porque a confusão provoca uma reação nas pessoas, é preciso encontrar um ponto de apoio. As pessoas precisam encontrá-lo no centro, entre eles.

Esses workshops são necessários para nós; eles não são destinados ao público externo. Afinal de contas, nós não queremos que as pessoas batam juntas suas cabeças, onde cada pessoa está dentro de si mesma. Para essas, nós precisamos alcochoá-lo com algo macio para que elas não caiam.

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Da Convenção em Sochi 10/06/14, Lição 2