Opinião (Leonid Maltsev, psicólogo da família ): “Despreparo psicológico para a paternidade é resultado de uma imagem distorcida do casamento. Pessoas que cresceram em famílias disfuncionais podem ter isso, porque um papel decisivo na formação da imagem da família pertence à mãe e o pai. A pessoa percebe inconscientemente o modelo de família dos pais como um exemplo.

“É por isso que patologias familiares (infidelidade, divórcio, aborto, monoparentalidade), muitas vezes não permitem que filhos crescidos criem uma família harmoniosa. Eles temem repetir os erros dos pais; eles não viram exemplos relevantes em seu ambiente e têm sido vítimas de estereótipos sociais.

“Muitos homens modernos não estão com pressa para adquirir uma prole porque têm a certeza de que os filhos são um peso, um estorvo para as carreiras, e um obstáculo no caminho para o sucesso. O medo de olhar como um perdedor aos olhos da sociedade é o resultado de uma agressiva propaganda contra família e contra filhos, travada nas últimas décadas”.

Meu Comentário: A educação integral em conjunto com os todos os seus programas e infraestrutura nos livrará de todas essas fobias e cálculos. Demografias populacionais serão criadas pelo crescimento natural.

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Pergunta: Por que nós nos conectamos em tempos de adversidade, quando algo ruim acontece, mas quando as coisas se acalmam, tudo reverte para competição e separação?

Resposta: Por que nós temos que esperar pelos golpes, a fim de conectar em face da adversidade e avançar em direção ao Criador no caminho do sofrimento? É melhor seguir o caminho do “eu vou apressá-lo” (Achishena) do que o caminho do “em seu tempo” (Beito).

Mesmo agora, se nós realizarmos workshops em círculos depois do sequestro dos três meninos, já é o caminho “em seu tempo”, o caminho natural da evolução, e não o caminho da aceleração do tempo, o caminho “eu vou apressá-lo”. Mas, se não executarmos nenhuma ação de conexão, será ainda pior, já que não vamos avançar, mas descer.

Nós recebemos um golpe negativo (um menos) e se fizermos um círculo agora, ou seja, se atrairmos a Luz que Reforma e avançarmos mais, para um estado melhor, esse caminho é chamado “em seu tempo”, o que significa o caminho natural da evolução.

Mas se tivéssemos feito este círculo e avançado sem o golpe inicial, sem o sinal de menos, teria sido o caminho do “eu devo apressá-lo”, o caminho da Luz.

No entanto, se recebemos um golpe e não fazemos um círculo, mas simplesmente avançamos em certa direção, avançamos no sentido de um menos (negativo) ainda maior, como se nós descêssemos. No caminho de “em seu tempo”, nós ainda avançamos à meta de alguma forma, mas aqui nós não avançamos em direção à meta.

Isso significa que, mesmo que realizemos workshops de conexão agora, após o caso trágico do sequestro dos meninos, ainda será o caminho de “em seu tempo”.

Nós recebemos o método de acordo com o que podemos melhorar a nossa vida em todos os sentidos, não importa o que aconteça. Agora nós só temos que usá-lo. Nós temos todos os meios. Nós sabemos como evocar, atrair, a boa força que vai corrigir automaticamente tudo, que vai se espalhar e limpar tudo como água. Nós só temos que atrai-la pelos workshops, discussões em círculos, etc. Vocês querem usá-la, ótimo, e se não, então não!

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 08/06/18, Escritos do Baal HaSulam

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Nós só podemos satisfazer o desejo da comunidade, achar graça em seus olhos, através da emoção sincera. Nós não teremos sucesso com qualquer outra coisa!

O que nós temos é algo único. Cada pessoa no fundo sente que isso é precisamente o que ela precisa. Nós precisamos despertar esse sentimento e sensação nela, dirigir e revelá-la, como uma criança que educamos: “Olhe para isso; faça isso. Oh! Você vê, você sentiu isso?”.

Pergunta: Como podemos nos livrar do medo de que não estamos achando graça aos olhos da comunidade?

Resposta: Tudo isso é tolice. Se você sabe para que estado você precisa leva-los, então você não tem medo. Você acendeu um conhecimento preciso dos níveis e estados, um algoritmo, que é um sistema de ações sucessivas, de acordo com as leis permanentes e com um resultado final. Você precisa considerar isso com eles.

Uma regra Cabalística diz: “O fim da ação está no pensamento preliminar”. Pois o Criador, o início e o fim, não existe, porque tudo é determinado no início que transmite a conclusão final. Essa é a mesma coisa a que devemos aspirar em nossas ações. Eu preciso saber com precisão o resultado final e como levar as pessoas a ele e ver o resultado em cada passo que dou.

Da Convenção em Sochi 09/06/14, Lição 1

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Pergunta: Como nós devemos começar a corrigir a situação? O evento que é mais preocupante nos dias de hoje é o sequestro dos meninos (em Israel). O que devemos fazer?

Resposta: Os meninos foram sequestrados porque nós não temos percebido o nosso papel e não temos nos conectado como um povo. Agora, após estes trágicos acontecimentos, as pessoas começaram a se conectar.

Mas elas estão se conectando por causa dos problemas e não porque querem chegar à doação mútua. Esta não é a conexão correta.

Baal HaSulam escreveu no jornal A Nação que Israel se conecta sob a pressão de fatores externos, como nozes num saco. Compreensivelmente, isso também ajuda, mas não muito.

Enquanto nós não começarmos a odiar o nosso egoísmo mais do que qualquer outra coisa no mundo, a correção não começará. Dirijam todo o seu ódio pelos sequestradores para o seu ego; isso vai ajudar. A solução está apenas no fato de que não temos nada a odiar além dos nossos egos. Nós devemos ensinar isso a todas as pessoas. Não temos escolha, pois esta é a única coisa que vai realmente nos ajudar. O método foi dado a nós para isso.

Todas as pessoas estão agora enfurecidas contra os terroristas, culpando os pobres meninos que pegaram carona. Mas está escrito: “Eu vou colocar sobre vocês um rei como Hamã, e contra a sua vontade vocês retornarão ao bem” (Sanhedrin 97b). Isto é o que é feito através dos terroristas. Existe alguma coisa que eles possam fazer por sua própria vontade e não pela vontade do Criador?

Rabash contava uma história sobre como um professor golpeava um estudante que se comportava mal, e o estudante tinha que beijar a vara. Desta forma, o aluno reconheceu que o problema não era com a vara, mas que tudo se encontrava nas mãos do Criador. Se você amaldiçoa os terroristas, é como se você estivesse xingando o Criador, já que, de fato, todos os meios se encontram com Ele.

Nós nos prejudicamos com isso ainda mais, uma vez que é proibido para nós odiar as pessoas que trazem problemas até nós, uma vez que elas estão realmente fazendo a vontade do Criador. Nós devemos direcionar todo esse ódio a nós mesmos, ao nosso egoísmo.

Como está escrito: “Nem eles nem a sua recompensa” (Berachot 5b). Por que nós sentimos dor e depois tentamos curá-la, se poderíamos aspirar a amar e corrigir tudo desde o início? Todos os nossos problemas desapareceriam imediatamente!

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/06/14, Escritos do Baal HaSulam

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Pergunta: De que maneira Israel é diferente das outras nações? Por que eles têm um papel especial?

Resposta: Os desejos de GE (doação) são chamados de Israel, e AHP (recepção) é chamado as nações do mundo. A matéria da criação é o desejo de receber, mas ele é tão pequeno que só pode ansiar por doação chamado Israel. Portanto, está escrito: “Vocês são a menor de todas as nações”.

Havia um homem que viveu na antiga Babilônia chamado Abraão, que queria alcançar uma vida boa, ser livre do ego, em que todos os povos da Babilônia estavam imersos. O povo decidiu construir a Torre de Babel, mas suas línguas foram misturadas e eles deixaram de se entender, de modo que perderam o contato um com o outro.

Abraão entendeu que o objetivo é realmente estar conectado e que pela conexão nós podemos estabelecer um sistema em que vamos descobrir a força superior que age e nos controla. Quantas pessoas seguiram Abraão? Havia 5000 homens de 3 milhões. Afinal, a pessoa precisava ter um tipo especial de pureza.

As pessoas puras que se juntaram a Abraão, de acordo com a sua intenção, seu desejo de se assemelhar com a força superior que é a doação absoluta, são chamadas de Yashar-El (direto ao Criador). Todos os outros que ansiavam no sentido oposto, na direção do ego, são chamados de nações do mundo.

Obviamente, o objetivo da criação é levar todos ao nível de Yashar-El, a um nível diferente de existência. Mas, por enquanto, é apenas aquela pequena parte da população que se compromete com tal subida. Abraão tirou essas pessoas da Babilônia e as guiou a Israel. Elas diferiam dos outros graças aos seus vasos, que estavam na fase da raiz, e nas fases um e dois. Estes são vasos de GE que estavam prontos para entender esta ideia e eram atraídos à conexão.

Nós existimos num campo que não age num determinado indivíduo, mas somente através da nossa conexão. No momento em que há uma conexão entre várias pessoas, elas invocam a influência do Criador sobre si, a influência do campo, de acordo com a conexão entre elas acima do ego. Então, elas sentem que a força superior e a Luz se revelam nelas.

Nós estamos todos no campo da Luz constante que está num estado de repouso absoluto. Se não nos conectamos, não percebemos isso e não sentimos nada. Mas, se começamos a nos conectar com os outros, mesmo numa conexão entre dois, e mais ainda entre dez pessoas, nós começamos a perceber esse campo como “um receptor de rádio”.

Esta percepção dentro de nós é sentida como a revelação da Luz e do Criador, da força superior, como se nós percebêssemos uma onda de rádio. Isto é o que Abraão explicou ao povo da Babilônia. Houve aqueles que o entenderam e seguiram, uma vez que ficou claro para eles que esta era a única maneira de superar a crise que estava se desenvolvendo na Babilônia.

Todos os outros não entenderam Abraão e permaneceram na Babilônia para fluir na corrente com o seu ego. Desde então, o mundo inteiro está dividido em duas partes: Israel e as nações do mundo. Pode parecer estranho que Israel seja tão importante, embora seja apenas uma nação de alguns milhões de pessoas, mas que determina a essência do processo. Nós vemos que esta divisão tem sido mantida ao longo da história humana até os dias atuais.

Não se trata de uma localização geográfica na superfície da Terra, mas sim de uma ideia espiritual. Há pessoas que seguem a ideia de Abraão, como Israel, e outros que seguem sua própria natureza, como o povo da Babilônia.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 15/06/14, Escritos do Baal HaSulam

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Na época de Moisés a escrita não era habitual. As pessoas aprendiam tudo de cor, ou seja, em seu coração. Uma pessoa não tem a intenção de escrever; ela tem a intenção de criar, a fim de corrigir a si mesma, “para escrever em seu coração”, para tornar todos os seus desejos um vaso adequado para a percepção da Luz, para a percepção da essência da criação.

Se nós fazemos parte de um sistema que está pronto, o que há para escrever? Todos os livros que escrevemos são resultado da nossa falta de compreensão, e por isso queremos expressar diferentes sentimentos e sensações na forma de preto e branco. Se o preto e branco se complementam, não há nada a escrever. Tudo o que eu escrevo resulta de uma deficiência.

A Torá não exige que todos os escritos. As pessoas costumavam aprender a Torá de cor até que realmente a cumprissem. Meus vasos devem ser corrigidos, as minhas letras internas, as letras do meu trabalho, e não apenas as letras do livro.

Eu posso reescrever um livro dez vezes, mas isso não vai ajudar. Eu tenho que realmente mudar de acordo com as letras.

Moisés ensinou aos seus alunos toda a Torá, ou seja, como chegar à correção. A Torá nos fala sobre o processo de correção que este grupo atravessou.

Pergunta: Será que esses eventos realmente ocorreram na corporeidade?

Resposta: Alguns também podem ter ocorrido no mundo corporal, mas não necessariamente. É dito que “isso aconteceu na terra do Egito…”, mas a Torá nos fala sobre ações internas, espirituais, que ocorrem dentro do desejo. Isso não necessariamente ocorre no nosso mundo. A raiz espiritual tem que tocar de alguma forma a raiz corporal, mas só até certo ponto. Pode ser apenas um toque menor no mundo corporal, mas nos mundos espirituais estas são ações grandes e muito significativas.

Isto significa que os arqueólogos podem achar algo em suas escavações que pode provar que alguma coisa aconteceu no Egito como a abertura do Mar Vermelho, etc., mas a Torá nos fala apenas sobre o que acontece no desejo de receber que está em todas as pessoas e que não tem nada a ver com o mundo corporal, uma vez que todo este mundo é fictício.

Para aqueles que começam a cumprir a Torá em sua interioridade, o que é chamado de Torá da verdade, este mundo começa a parecer como uma imagem externa sem sentido. Afinal, a pessoa vê as forças que estão por trás das coisas e é sobre isso que ela fala; este é o lugar onde as coisas são realmente cumpridas.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 15/06/14, Escritos do Baal HaSulam

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Baal HaSulam, Shamati # 199, “Para Todo Homem em Israel”: Todo homem de Israel tem um ponto no coração interno, que é considerado fé simples. Esta é a herança de nossos pais, que estavam no Monte Sinai. No entanto, ele é coberto por muitas Klipot (cascas), que são todos os tipos de vestimentas de Lo Lishma (não em Seu Nome), e as cascas devem ser removidas. Então, sua base será chamada de “fé”, sem qualquer tipo de apoio e ajuda externa.

Se uma pessoa tem uma inclinação pela força superior, é porque ela tem um gene espiritual, um Reshimo (reminiscência), que é chamado de “um ponto no coração interno”. Este ponto desperta e atrai a pessoa à fonte de Luz, e a pessoa, portanto, é chamada de Yashar-El (direto ao Criador).

Ela recebe a chance de Cima para atingir a raiz de sua alma. Isso é feito quando ela remove as Klipot, ou seja, as vestimentas que cobrem esta Reshimo.

Este Reshimo é quebrado, o que significa que, no passado, não era apenas um Reshimo, mas uma conexão com todas as outras partes da Malchut geral. No entanto, agora, a força de separação reside entre elas, e com o fim de alcançar a força superior, a pessoa deve primeiro atingir a força de separação. Nosso esforço é realmente o pagamento para a revelação.

Estas Klipot ficam cada vez mais espessas e aumentam a força de separação que age no interior de uma pessoa. Na medida em que ela remove as Klipot e consegue se conectar com os outros, ela se torna um vaso para a força superior.

O trabalho de remoção das Klipot que interferem na tentativa de aderir às outras partes do vaso é chamado de trabalho de Deus, uma vez que é feito com a ajuda de Cima, quando a pessoa se torna parceira da força superior e, assim, começa a conhecê-la, fica mais perto dela, até que atinge a adesão.

Este é o trabalho no qual devemos nos engajar, uma vez que é somente assim que nós cumprimos o Reshimo que é invocado em nós. No momento em que o Reshimo é invocado, isso é conhecido como o momento em que o Criador coloca a mão de uma pessoa na boa sorte, e ela deve se certificar de que este Reshimo não desaparece, não é coberto, mas é cumprido.

Se ela não fizer esforços suficientes para cumprir o Reshimo, o Reshimo desaparece e chega de uma maneira diferente num momento diferente, talvez nem mesmo nesta vida, já que a pessoa não consegue lidar com as condições externas e, portanto, receberá o Reshimo sob diferentes condições, até que ela o cumpre.

Como está escrito: “Todo homem de Israel tem um ponto no coração interno, que é considerado fé simples”. Fé simples é quando a pessoa limpa seu Reshimo espiritual de todas as vestimentas corporais, da intenção a fim de receber, até que apenas este ponto simples permanece, e “Esta é uma herança de nossos pais”, dos níveis mais elevados, “que estavam no Monte Sinai”, e conseguiram superar o ódio que os separava.

No entanto, se diz que o ponto “é coberto por muitas Klipot (cascas)”, o que significa as forças que são contra a conexão, “que são todos os tipos de vestimentas de Lo Lishma (não em Seu Nome), e as cascas devem ser removidas”. Então, a sua base será chamada de “fé” sozinha, que não exige nada para si mesma e está pronta para trabalhar para os outros, “sem qualquer apoio e ajuda externa”, o que significa que não precisa de nada para si mesma e está pronta para trabalhar somente para o bem da sociedade.

Na medida em que a pessoa adquire uma fé simples, ela tem o poder de se conectar aos outros e levar todos para o nível de fé. Essa é, na verdade, a correção do vaso. Há a fé que é o nível de Bina, e há a fé completa, que é o próximo nível, quando Hochma está vestida em Bina.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 15/06/14

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Pergunta: Como um jovem, o que eu posso aprender com um idoso?

Resposta: Um jovem pode aprender uma atitude diferente em relação à vida com uma pessoa de idade. Ou seja, ele pode entender que as conquistas que parecem importantes para ele agora não são importantes, e que vale a pena preencher a sua vida com o que lhe permitirá deixar suas pegadas atrás dele para sempre. Isso é especificamente o que uma pessoa de idade e alguém que se aproxima da velhice quer.

Então nós chegamos a educação integral, cuja tarefa é explicar um sistema de conexões eternas que existe entre nós. Dentro dele nós podemos nos expressar e permanecer numa forma preenchida com um novo espírito de doação aos outros.

Durante o tempo da nossa recepção egoísta nós não podemos fazer isso, e então nós morremos, de modo que nada é deixado de nós. Mas se eu me conecto com os outros em doação, eu adquiro um poder eterno que age por si só e não exige recepção dos outros. Assim, este poder age o tempo todo. Se eu estou incluído neste poder de doação e amor que preenche toda a realidade e vou junto com ele, eu aumento este poder através do meu desejo.

É assim que eu sou incluído nesse campo de energia e começo a viver nele. Eu nunca vou morrer! Este é o meu “eu” que consegue se misturar com o poder de doação de uma forma eterna, pois este poder altruísta em si é eterno.

Para isso basta mudar a minha percepção psicológica. Agora eu me percebo como vivendo e existindo de acordo com o que eu recebo. Na medida em que eu envelheci, meus poderes egoístas se enfraqueceram e dissolveram. Eu envelheço, e gradualmente perco todo o desejo até morrer. Isto significa que a força das minhas necessidades morre na medida em que se torna cada vez menor, até que desaparece completamente.

Entre nós isso é chamado de “morte”. Mas se eu desenvolver o poder de doação e amor dentro de mim, eu não vou sentir a morte. Eu vou ver como o poder de doação preenche o mundo, e com o meu novo desejo, eu sou incluído neste poder e adiciono intensidade a ele. Eu deixo este poder de doação ser revelado através de mim como se estivesse vestido num novo corpo. Desta forma, eu adquiro uma nova vida que é espiritual e não física!

Este corpo é animal e eu sinto que antes eu estava vivendo com um único espírito egoísta, e agora vivo com um espírito completamente diferente, que é o espírito de doação. E com esse espírito de doação o anjo da morte não tem controle sobre mim.

Este espírito de doação é revelado às pessoas que estão cercadas por ele, e por isso as transforma em membros muito úteis da sociedade. É possível reunir as pessoas em idade de se aposentar, que já sentem que estão se aproximando do final de sua vida, e explicar-lhes como podem se tornar eternas. Então, nós não acabamos com a vida junto com este corpo físico, porque não nos identificamos com ele; em vez disso, nós construímos um novo corpo, um corpo de doação em vez de recepção egoísta.

Portanto, se uma pessoa não quer sentir o envelhecimento como uma decadência gradual até que sua lâmpada esteja completamente extinta, é necessário que ela alcance a doação e descubra o sistema de conexões integrais em que ela vai sentir a sua existência eterna antes que seu corpo físico morra.

Pergunta: Que tipo de conclusão o jovem deve fazer da vida a ser construída de tal forma que, no final, o seu tempo inevitavelmente acabará?

Resposta: Desde a adolescência é necessário ensinar à pessoa que esta vida é uma subida até a idade de 30, e depois disso é uma descida e morte. Portanto, nós devemos usar toda essa vida para fazer uma ascensão constante a partir dela que nunca vai acabar!

De KabTV “Uma Nova Vida” 22/04/14

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