Textos arquivados em ''

Desigualdade Social Torna As Pessoas Infelizes

Dr. Michael LaitmanOpinião (Jan Delhey , Ph.D., Professor de Sociologia da Faculdade de Humanidades e Ciências Sociais da Universidade Jacobs, Alemanha): “Sociedades mais igualitárias são sociedade ‘melhores’? Este artigo aborda a questão de saber se e por que a desigualdade de renda diminui o grau de bem estar subjetivo dos europeus. Enquanto em grandes comparações internacionais tipicamente não existe nenhuma ligação clara entre desigualdade de renda e (in) felicidade, nós podemos demonstrar que os europeus são um pouco menos feliz em lugares mais desiguais. Nós discutimos ainda mais e testamos empiricamente três explicações sobre o motivo por que os europeus são avessos à desigualdade, ou seja, (des) confiança, ansiedade de status, e conflitos percebidos.

“Admite-se a hipótese de que cada um desses três mediadores potenciais é moldado pelo grau de desigualdade de renda de uma nação, e assim resultam em menor bem estar subjetivo. Uma análise de mediação multinível com dados do Inquérito Europeu sobre Qualidade de Vida de 2007 para 30 países revela que a desconfiança e a ansiedade são importantes mediadores da aversão à desigualdade, ao passo que o conflito percebido não é. Nós podemos ainda mostrar que a confiança é o mediador fundamental entre sociedades ricas, enquanto que a ansiedade é crucial entre as sociedades menos abastadas”.

Meu Comentário: Construir a confiança e, portanto, a sensação de bem estar na sociedade, só é possível com igualdade humana completa e constante. Isso só é possível através método de educação e formação integral, a sabedoria da conexão, para que a Luz Superior possa mudar a natureza humana.

Um Vaso De Garantia Mútua

Dr. Michael LaitmanPergunta: Por que um grupo que atinge garantia atrai a Luz que Reforma?

Resposta: O fiador cria um vaso que se assemelha à Luz. Quando ainda estamos conectados com conexões externas, isso é chamado de garantia. Assim, através da garantia mútua nós recebemos a Torá, ou seja, a Luz que Reforma, o elixir da vida, a Luz da correção.

A Luz da realização ainda não atinge a primeira garantia porque os vasos ainda não estão prontos para isso. Você deixou o Egito só agora; o Faraó ainda se senta dentro de você. Você trouxe esses vasos do Egito e estes vasos são terríveis: eles são apenas ódio, inveja, luxúria, honra e domínio. Tudo o que está em você vem do seu ego.

E você tem um ponto no coração através do qual você de alguma forma consegue se conectar com os outros, e nós estamos prontos para alcançar a garantia mútua. De acordo com esta condição, nós só recebemos a Torá, a Luz que Reforma, e só depois disso é que vamos fazer um Zivug de Hakaa (acoplamento de golpea) com a Luz, esclarecer o nosso vaso, e receber dentro dele em prol da doação.

Mas a garantia é o vaso, e a medida da nossa conexão em relação à lei e termos da garantia determina o tamanho deste vaso.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 30/05/14, Escritos do Baal HaSulam

Obstáculos Claros

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam , Shamati # 33, “Os Lotes em Yom Kippurim e com Hamã“:” Isto é assim porque ela vê que sem as contradições, ou seja, as descidas, não haveria um lugar para a Luz Superior estar lá, como não há Luz sem um Kli (vaso)”.

A Luz Superior é realmente percebida pelos obstáculos, os pequenos buracos. Se a parede é lisa, não podemos nos agarrar a ela, mas se há buracos, rachaduras e buracos, então é possível escalá-la.

Assim, a Luz Superior só pode ser elevada de acordo com os nossos buracos, e se o desejo é muito liso, ele não tem nada com que se agarrar. É por isso que as mudanças são tão essenciais no desejo de uma pessoa, tanto no tamanho como no caráter do desejo, que ela vai se sentir decepcionada e magoada, mas não vai fugir. Em vez disso, ela vai ficar e exigir a grandeza da meta e sentir que os Dinim (julgamentos) são revelados no topo da grandeza da meta.

A meta deve ser esclarecida tanto quanto e o mais claramente possível. A questão é pelo que a pessoa anseia: a grandeza do vaso, ou a grandeza da Luz. A coisa mais difícil para nós é pensar em agradar o Criador. É porque, assim, nós sentimos completa escuridão, quão desprendidos nós estamos Dele, e como não O sentimos.

Estes Dinim são muito fortes que se destinam a revelar o Criador e por isso eles são revelados como total desprendimento. Não está em nossos sentimentos ou mente que possamos nos ligar ao desejo de agradar o Criador. É mais fácil nos ligar com toda a humanidade, porque podemos compreender e sentir tudo o que se relaciona com o vaso, mas não com a Luz.

Aqui eu descubro uma verdadeira demanda real: “Onde está Aquele e como eu posso imaginá-Lo?”. Então, o vaso começa a tomar sua forma no escuro, alcança o completo HaVaYaH, e recebe o preenchimento. Como resultado, a pessoa começa a entender um pouco a ideia do Criador, a fim de atribuir-se a Ele e, talvez, até mesmo pensar sobre o próximo nível, sobre deleitá-Lo.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 30/05/14, Shamati # 33

Um Caminho Para As Primeiras Dez Sefirot

Dr. Michael LaitmanUm grupo deve criar condições para acomodar todo mundo que tem o desejo de desenvolver os seus pontos no coração. Nós não sabemos de antemão quem tem um ponto no coração e quem não tem. Desejos espirituais por todos os meios vão gradualmente aparecer. É bem possível que em algum momento esses desejos possam parar de evoluir e uma pessoa pode abandonar o caminho.

Nós temos que apoiar aqueles que entram num “acidente”. Precisamos ajudar e fortalecer aqueles que precisam de nossos cuidados. Um grupo deve pensar constantemente nestas situações e manter todos em seu mais alto nível. O grupo deve sentir constantemente se eles estão no estado de integração absoluta ou não. Atualmente, nós sentimos um único desejo dissolvido e uma intenção focada, e tudo o resto é mar. Este estado deve ser constante.

Isso pode resultar em todos os tipos de brigas e desentendimentos no nível diário a respeito de como nós publicamos um livro, emitimos um jornal, etc., com qualquer coisa que não esteja diretamente associado com a espiritualidade. Coisas que não fazem parte do caminho espiritual não estão sujeitas às leis espirituais. Nós podemos argumentar, lutar, e não concordar um com o outro, mas ainda fazemos tudo em nosso poder para separar estas situações de nossas relações internas do grupo.

É semelhante a uma mãe que repreende e castiga seu filho, mesmo que ela o ame com a profundidade de seu coração. Para ela, é vital cuidar de seu filho. Nós devemos seguir este exemplo porque neste mundo este é o único modelo bem claro para todos.

Cada um de nós tem que ponderar constantemente como ele, como membro do grupo, pode criar as condições ideais ao máximo para garantir o desenvolvimento dos outros e florescer em cada momento no tempo.

Às vezes acontecem quedas que desencadeiam ciúme, ressentimentos, pensamentos negativos e uma atitude crítica entre os amigos.

Isso é muito bom, pois nos dá algo para trabalhar. A pessoa tem que avaliar suas ações corretamente. O grupo tem que criar o ambiente que promova análises imediatas de sua atitude para com os outros e sua adequada e pronta correção para que a pessoa volte ao grupo num novo nível de unidade.

Nós temos que trabalhar seriamente com a nossa intenção; ela deve ser dirigida para o grupo como um todo, visando a nossa unanimidade coletiva e a criação de uma atmosfera que mantenha todos flutuando. Caso contrário, nada vai funcionar. Trata-se de uma tensão constante e ainda assim benevolente. Nosso desejo de ter esse tipo de tensão é tão forte que facilmente nos acostumamos com isso e não consideramos isso oneroso em tudo. Isso não deve incomodá-lo. Não vai esgotá-lo! Pelo contrário, irá promover a sua vida espiritual.

Ao mesmo tempo, quando estudamos e nos aprofundamos no material que aprendemos juntos, o grupo se transforma num todo e, assim, cresce. Esta é a forma como todos avançam, passo a passo. Individualmente, cada amigo sente que é uma parte interna do grupo, como um feto no corpo da mãe; cada um vê o grupo em seu novo nível e continua considerando os amigos como maiores e melhores do que ele e experimenta um bom ciúme em relação aos outros. É um tipo de inveja positiva, uma vez que empurra a pessoa para se conectar com os outros.

A pessoa começa a entender que a realização do próximo nível é geralmente muito fácil: há algo que a pessoa possa se agarrar, um lugar onde ela possa ser encerrada e onde possa ser dissolvida. Este processo acontece sem esforço. Tudo que nós precisamos é entrar em sintonia com ele e estar no ambiente que suporte esta disposição. É isso aí! Isto é suficiente para ser levado ao fluxo.

Mais tarde, a nossa entrada na conexão se manifesta como as Sefirot, todos os tipos de laços entre inúmeras qualidades, e se torna mais precisa e profunda. Há 10 grandes propriedades. Além das grandes 10 Sefirot, há também Sefirot privadas, individuais, ou seja, cada uma das 10 Sefirot contém um novo conjunto de 10 Sefirot, etc. No entanto, nós precisamos apenas das 10 primeiras Sefirot. Nós temos que começar a senti-las primeiro.

A conexão entre nós se transforma numa força que nos permite doar. Quando atingimos essa conexão, nós começamos a senti-la como um todo, embora ela seja composta de forças totalmente diferentes que se opõem entre si: Hesed, Gevurah, Tiferet, Netzach, Hod e Yesod. Elas são tão opostas entre si como no amor e ódio, ciúme e bondade. Portanto, quando nós as conectamos juntas, temos exatamente a massa que revela os estados espirituais. Nós revelamos a espiritualidade nesta massa.

Um grupo tem que se relacionar com cada um dos seus membros como uma mãe para com o seu filho para que cada amigo se desenvolva corretamente, tenha o humor e a atitude certa e se prepare para o crescimento espiritual, em vez de estar num estado estático. Cada novo dia não pode ser igual a ontem.

É por isso que nós temos que examinar a nós mesmos e analisar nossos estados internos. Se eu não vejo o que trabalhar hoje, isso significa que não trabalhei ontem. Isso também significa que um novo pré-requisito para a minha correção não emerge em mim. Nosso crescimento é baseado numa correção gradual e cumulativa dos problemas que surgem entre nós no grupo, na conexão entre nós.

Da Convenção em St. Petersburgo “Dia Dois” 13/07/13, Lição 4