Confiança Como Capital Social
Opinião (Alexander Antonovskiy, PhD do Instituto de Filosofia, da Academia Russa de Ciências): “Racionalidade (utilidade, valor, probabilidade) de uma ação individual está associada com a racionalidade do investimento correto em algum futuro.
“Implementando a ação ‘por causa’ de outro, um realizador obtém um tipo de ‘letra de câmbio’, formas dentro de si mesmo e dos outros, uma expectativa que o outro realizador irá retornar o favor ou ajuda.
“A soma destas contas de troca mútuas, esperando por seu pagamento, compõe o ‘capital social’, cuja função, bem como qualquer capital, é garantir e facilitar as ações que cada realizador não pode alcançar sozinho.
“A confiança é uma condição para o funcionamento do capital. Isto é, a comunicação é racional se se torna um investimento de sucesso no desenvolvimento de conexões sociais entre realizadores, de quem os ‘dividendos’, se necessário, podem ser obtidos no futuro”.
Meu Comentário: Tudo pode estar bem, mas o programa da natureza não é levado em conta, segundo ao qual temos que tomar consciência da nossa natureza como egoísmo, mal, até ao ponto de odiá-la, desejando nos livrar dela.
Portanto, apesar de todas as nossas trapaças, nós vamos nos sentir pior; a crise irá se desenvolver ainda mais; nós nos tornaremos conscientes de sermos escravizados pelo nosso egoísmo e teremos que procurar os meios para sair desta “escravidão egípcia”. A tendência à confiança e a outras boas intenções só vai acelerar a revelação do mal da nossa natureza.