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A Humanidade Está Deixando O Útero

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (do RH Reality Check): “Focando em encontrar maneiras de salvar bebês prematuros, o professor Dr. Yoshinori Kuwabara, da Universidade de Juntendo, no Japão, tem gestado com sucesso embriões caprinos numa máquina que mantém o líquido amniótico em tanques. Na outra ponta do processo, focando ajudar mulheres incapazes de conceber e gestar os bebês, está a Dra Helen Hung-Ching Liu, diretora do Laboratório de Endocrinologia Reprodutiva no Centro de Medicina Reprodutiva e Infertilidade da Universidade de Cornell. Silenciosamente, em 2003, ela e sua equipe conseguiram desenvolver um embrião de rato quase a termo, pela adição de tecido endometrial desenvolvido por engenharia a uma ‘armação’ extrauterina desenvolvida por bioengenharia. Mais recentemente, ela desenvolveu um embrião humano por dez dias num útero artificial. Seu trabalho é limitado pela legislação que impõe um limite de 14 dias num projeto de pesquisa desta natureza. Por mais complicado que seja, seu objetivo é um útero externo funcionante”.

Meu Comentário: Enquanto não alcançarmos a intenção de fazer tudo para o bem da humanidade, acima do nosso egoísmo, tudo o que fazemos nos leva ao aprofundamento da crise e o aumento do sofrimento.

Correção Através Do Método De Justificação

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como devemos escolher entre Nefesh de Kedusha (alma santa) e Nefesh de Klipa (alma impura) que o Criador nos dá em todos os estados?

Resposta: Em cada estado, eu preciso dizer que me encontro metade em Kedusha (santidade) e metade em Klipa (impureza) e escolher entre elas, como está escrito: “A pessoa deve sempre se ver como se fosse meio inocente e meio culpada, e decidir entre ambas”. Isso significa que eu sou sempre livre para determinar a minha atitude para com o estado em que me encontro.

Eu não mudo os estados; eu não posso mudar as Reshimot (genes informativos). Eu não sou o dono da Luz. Está em meu poder apenas mudar a minha atitude em relação ao estado atual.

Eu não trabalho com as forças de Klipa e Kedusha. Tudo depende apenas do que me atrai na situação atual, tanto do lado da doação como do lado da recepção. Na criação, nós nos tornamos parceiros com o Criador, a fim de justificá-Lo.

Mas isso é o suficiente, pois esta justificação abre os meus olhos para o grau que eu me uno com o Criador com a percepção correta, a forma, o programa, a profundidade e o objetivo de Suas ações que são abertas para mim. Isso é chamado de revelação do Criador.

A revelação do Criador me dá o poder de justificá-Lo no atual estado, em todos os estados anteriores, e nos próximos estados, em relação a cada um na realidade, de acordo com todas as partes do Kli quebrado. Assim, eu sou chamado de Tzadik Gamor (completamente justo).

O fim da correção (Gmar Tikkun) é a justificação completa do Criador em todas as Suas atividades com todas as criaturas.

Pergunta: Então, por que uma pessoa não chega ao fim da correção quando consegue, pela primeira vez, chegar a tal ponto de justificação do Criador?

Resposta: Porque eu vou ter muitos pontos como estes no caminho. Eu preciso passar por todos eles, um após o outro, porque só desta forma gradual e consistente eu posso reconhecer o Criador. Justificar significa que eu conheço, entendo e sinto todas as razões, ações e resultados do trabalho que a Luz realiza nos Kelim. Então, “De suas ações O conheceremos”, o que significa que eu O reconheço e compreendo, e descubro que Ele e Seus atos são perfeitos.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 23/04/14, Escritos do Rabash

O Faraó Transforma O Animal Em Ser Humano

Dr. Michael LaitmanPergunta: Quem ajuda a pessoa ao longo do caminho, o Criador ou Faraó?

Resposta: É a mesma coisa. Eu tenho que me relacionar com estas duas forças da mesma maneira e não preferir uma sobre a outra, mas permanecer na linha média.

O Faraó me ajuda e o Criador me ajuda. Eu fujo do Faraó para o Criador, a fim de obter ajuda, mas, ao mesmo tempo, eu deveria apreciar o Faraó e vê-lo como a força sem a qual não teria nenhuma conexão com o Criador.

Eu tenho um pequeno desejo animal de desfrutar. Se o Faraó não me batesse, e ele me dá golpes espirituais, eu não correria para o Criador para pedir-Lhe ajuda, para procurar proteção. Então, o Faraó me bate repetidamente, e eu preciso do Criador novamente. Se o Faraó não faz nada e não me atinge, eu caio na existência corpórea, animal. É impossível sem o Faraó, porque sem ele eu não quero avançar para lugar algum.

Foi a mesma coisa com Mordecai. Se Hamã não tivesse sido revelado, Mordecai teria se sentado calmamente à porta do rei. O Criador quis elevar Mordecai, e, portanto, Ele elevou Hamã, como diz a Meguilá.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 16/04/14, Escritos do Rabash

Linhas Cada Vez Mais Claras De Doação

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que significa pedir ajuda aos amigos?

Resposta: A ajuda só pode vir na direção da conexão, quando todo mundo anseia por atingir uma conexão em que há máxima doação mútua entre si para o bem de revelar o Criador. Nós tentamos criar cada vez mais conexões entre nós ao tentar isso ou aquilo, e os egípcios nos ajudam mostrando qual conexão é certa e qual não é. Eles nos mostram os nossos erros, os lugares onde não nos conectamos corretamente e não conseguimos o benefício mútuo.

Assim, eles nos ajudam a avançar, e isso é chamado de “o Faraó levou os filhos de Israel ao Criador”. Assim, nós constantemente procuramos qual deve ser o verdadeiro atributo de doação. Nós não conseguimos descobri-lo, mas apelamos por meio de pedidos, orações, clamores, esclarecendo as coisas entre nós e o Criador até que finalmente o compreendemos.

Mas nós temos que encontrá-lo por nós mesmos. Há uma ajuda, uma iluminação de Cima, de acordo com o nosso esforço. Mas nós não podemos receber essa revelação de graça, uma vez que não sentiríamos nada. Esta deve ser o resultado de nossos esforços, nossa busca e nossos pedidos. Tudo deve começar a partir do nosso impulso interior, de um despertar de baixo. Se conectarmos com outras pessoas de uma forma que corresponda à primeira revelação, isso acontece e nos leva à redenção.

Nós temos que procurar a próxima forma de doação que é cada vez mais avançada, a fim de encontrar o Criador de uma forma clara, iluminada e mais proeminente. A forma do Criador é, na verdade, nós. A forma de doação que descobrimos entre nós é a Luz. Agora nós não a vemos ou sentimos, mas depois a Luz vai nos sustentar.

Nesta Luz nós descobrimos a ideia da criação, os atributos do superior. Assim, nós podemos construir a infraestrutura para a Sua revelação, que é chamada de Divindade. A forma de doação com a sua missão é chamada de Criador. O Criador está vestido no ser criado. O ser criado é o Partzuf espiritual que é construído como resultado da conexão entre nós. Por isso, se diz que nós criamos o Criador, que é chamado de Bo-re (venha e veja).

Pergunta: Então, onde está o pedido de ajuda dos amigos aqui?

Resposta: O pedido deve ser mútuo. Isso é chamado de garantia mútua. Ele tem que estar incorporado na doação mútua. Tudo visa a uma direção. A garantia mútua é o esforço comum para alcançar a forma do Criador e Seus atributos.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 16/04/14, Escritos do Rabash

O Gargalo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como podemos equilibrar corretamente o estudo, a disseminação e a nossa vida cotidiana na família e no trabalho?

Resposta: Nós sempre sentimos a pressão em todas as direções: as demandas da família com quem passamos o tempo, no trabalho, nós temos que fazer grandes esforços no que fazemos. Mas nós sempre temos que escolher o que é mais importante.

Tudo depende da importância. Há pessoas que podem dedicar mais tempo ao estudo e à disseminação, e outras têm menos tempo. Há aquelas que dizem que nada depende delas, e outras fazem todo o possível para o seu desenvolvimento espiritual, pois, caso contrário, sua vida vai resultar em nada. Uma coisa depende da outra, da importância do desenvolvimento espiritual que se estabelece no grupo.

Nós estamos vivendo um momento muito especial, e podemos ver isso na maneira como o mundo se desenvolve e as mudanças nele, e mesmo as mudanças no clima. Portanto, nós temos que considerar como tomamos decisões e quanto o mundo depende de nós.

The Bottleneck

Se não transmitirmos a Luz que Reforma para o mundo, será culpa nossa. Esta é a missão dos judeus, de Israel. Israel significa Yashar-El (direto ao Criador), e ele é um condutor, um adaptador. Se não transmitimos a Luz superior para baixo para o mundo inteiro, criamos um problema.

Nós devemos ser o condutor e até mesmo o amplificador da Luz pelo nosso bom trabalho. Além disso, temos que dispor a Luz corretamente, ao derramá-la para o mundo através de nós como através de um funil, para que ela seja macia e suave, e no ângulo certo. Nosso adaptador é bastante complicado e tem dez Sefirot.

No entanto, se não fizermos tudo isso e não adaptarmos a Luz corretamente, não poderemos conectar e adaptar os seres criados, o mundo inteiro, ao Criador. Em primeiro lugar, temos que nos corrigir, e essa é a razão pela qual sentimos pressão. O mundo está colocando grande pressão negativa sobre nós na forma de ódio e anti-semitismo.

Há também pressão de Cima, uma vez que somos como um gargalo por onde a Luz e a abundância devem derramar aos que estão abaixo. Portanto, nós estamos num momento especial e podemos avançar de forma séria e poderosa. No entanto, por outro lado, também podemos perder tudo.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 03/04/14, Perguntas e Respostas com o Dr. Laitman

Em Ponto Morto

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que muda depois de se atravessar a Machsom (a barreira)? Se eu não tiver uma renda, isso de repente aparece após a Machsom?

Resposta: Não aparece. Nada muda após a Machsom, exceto a autoridade que governa sobre você. Você concorda com tudo o que está acontecendo, e isso significa que você se eleva aos vasos de doação. Assim, o seu mundo se torna o mundo espiritual.

Pergunta: Então, por que o Baal HaSulam escreve que após a Machsom o mundo inteiro parece bom, o doente se tornar saudável e os pobres tornam-se ricos?

Resposta: Baal HaSulam escreve sobre isso no artigo “Ocultação e Revelação da Face do Criador”. É porque eu mudo minhas propriedades e é assim que vejo as coisas. Nada mudou, exceto a minha percepção.

Eu tiro meus óculos, olho ao redor e vejo que tudo é terrivelmente vago e nebuloso. Depois, eu coloco os óculos e vejo um mundo maravilhoso e agradável. Eu corrijo a mim mesmo, e através da correção da minha visão, do intelecto e da emoção, de repente eu vejo que estou em Malchut do Infinito.

Este mundo material não existe. Tudo é absolutamente perfeito. E não era assim antes? Certamente que sim, só que eu não o via. O mundo inteiro está dentro de mim.

Mas este mundo com suas lojas e a necessidade de obter o pão com o suor de nossos rostos permanecerá até a última etapa do fim da correção. Isto porque é impossível corrigir até mesmo o nível mais alto se esse mundo não existir. Para isso, deve haver todo um Partzuf, de ponta a ponta.

Posteriormente, este mundo vai desaparecer, uma vez que em todo o sistema, toda a correção integral será concluída e a matéria não vai mais permanecer na sensação deste nível físico. Mesmo antes disso, nós já começamos a perder o seu Aviut (espessura).

Nós precisamos deste mundo de modo que ao existir fora da espiritualidade, fora da verdade, não podemos entrar no mundo real através do nosso livre arbítrio e subir a escada espiritual. Mas este mundo é imaginário, ele existe como num sonho só para  udarmos de ponto morto para a marcha espiritual.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/04/14, Escritos do Rabash

Quem Dirige O Fantoche?

Dr. Michael LaitmanPergunta: Quando uma pessoa descobre que é completamente dominada pelo seu desejo de receber, e que é apenas um fantoche que não tem liberdade de escolha, o que ela deve fazer com isso?

Resposta: É revelado a você que seus pés e mãos estão atados e que você não tem liberdade de escolha em nada. Você não pode sequer olhar ao redor.

Você não tem liberdade de movimento: nem em pensamento, nem em desejo. Todas as suas células, todos os seus sistemas, todo o seu cérebro e o coração estão sob o controle de uma força estrangeira. Apenas um pensamento no qual você entende sua servidão vem a você em particular, para que você possa escapar para a liberdade, se você quiser.

Para isso, você precisa aceitar esse controle de forma voluntária. Esta é a diferença entre o Faraó e o Criador. O Criador organiza o aprendizado para você, para que você veja que todos os desejos enviados a você são ruins até que concorde com eles. Mas no momento em que você concorda com eles, eles se tornam bons. Dessa forma você sai da servidão para a liberdade.

Tudo depende de como você aceita a governança superior: como o controle do Faraó ou o controle do Criador.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá18/04/14, Escritos do Rabash

A Restrição E A Tela

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como eu posso reduzir o tempo? Eu preciso renunciar completamente ao meu desejo de receber? Então, eu vou ser capaz de alcançar a doação, mesmo dentro de meio ano?

Resposta: Eu não preciso renunciar ao meu desejo de receber, mas vejo que ele me prejudica. E se eu renuncio ao meu egoísmo, não é porque ele me traz sofrimento.

Se eu paro de fumar porque fumar faz mal para minha saúde, este fato não significa que através desta ação eu vou chegar à doação e entrar na espiritualidade. Se eu faço isso para evitar golpes, isso não é chamado de doação e avanço espiritual. Fugir dos golpes não é a ação correta. É necessário compreender que estes não são golpes, mas misericórdia, e eu preciso sentir que isso é assim.

Minhas ações não devem se originar do desejo de receber que se sente bem ou mal, mas do desejo de doar que quer sentir o que é bom ou ruim para o Criador. Eu preciso determinar as coisas de acordo com isso. Isso é chamado de Masach (tela).

A Masach indica que eu estou direcionado ao Criador e O levo em consideração, sem prestar atenção em mim mesmo: eu não existo! Eu estou direcionado apenas a Ele. Fazer um Tzimtzum (restrição) significa que a partir deste momento, eu não vou levar em conta os meus desejos, pensamentos e inclinações, mas vou usar tudo isso apenas para doar ao Criador.

Ele é o objetivo. Para mim, todas as Suas características e desejos são o meu vaso e eu uso a mim mesmo apenas para satisfazê-Lo. Isso significa que eu uso tudo o que tenho, mas avalio o mal e o bem somente em relação a Ele, dentro Dele.

É tudo sobre Ele. Eu sinto Seus desejos, realizações, deficiências e problemas. Depois disto, eu considero como posso perceber o que Lhe falta. Isso é como uma mãe que se dedica de forma natural e instintiva ao seu filho.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 23/04/14, Escritos do Rabash