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Metade Das Universidades Norte-Americanas Desaparecerão

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (da Bloomberg): “O Dowling College, que recebeu uma nota negativa para os seus recursos financeiros de credores no mês passado, simboliza o crescente sofrimento de muitas pequenas faculdades particulares que dependem quase inteiramente de matrícula para as receitas. Já se passaram cinco anos desde que a recessão terminou e as suas finanças ainda estão piorando. Dívida estudantil ascendente, a concorrência de programas on-line e as pobres perspectivas de emprego para os graduados estão diminuindo suas reservas de candidatos.

“O professor da Harvard Business School, Clayton Christensen, previu que até metade das mais de 4.000 universidades e faculdades nos EUA pode falir nos próximos 15 anos. A crescente aceitação da aprendizagem on-line significa que o ensino superior está maduro para a reviravolta tecnológica, ele disse”.

Meu Comentário: Escolas e universidades serão substituídas por um novo sistema de educação que vai levar a pessoa para uma sociedade integral, cuja principal tarefa será a de trabalhar na criação de uma humanidade cada vez mais unificada.

Você Pode Se Tiver Sorte

Dr. Michael LaitmanPergunta: Pode um estudante que vem para a Convenção atravessar a Machsom?

Resposta: Nós devemos crer que isso possa acontecer a qualquer momento. Isso é chamado de “a vinda do Messias”: a Luz virá e nos levará de baixo para cima. Mas eu não posso prometer a ninguém que isso vai acontecer especificamente nesta Convenção.

Mas tudo é possível. Em nosso mundo nós estamos sob o controle completo da Luz Superior; tudo pode acontecer. Quando chega a sua hora depende da raiz da alma de uma pessoa.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/04/14, Escritos do Rabash

A Melhor Hora De Escapar

Dr. Michael Laitman

Rabash, “A Necessidade de uma Ação Abaixo”:  Assim, no exílio no Egito, quando o Faraó doou seus prazeres a eles, eles foram escravizados ao Faraó e não podiam deixar o exílio. Porém, quando eles realizaram uma ação, o que significa que despertaram para sair do exílio, pois esta ação é considerada uma questão de livre arbítrio, o Criador quebrou seus poderes do Alto, ou seja, Ele tomou os prazeres pelos quais ele escravizou o povo de Israel. E quando ele não tinha nada para dar, isso significa que o Criador quebrou o seu poder e queimou-o no rio de DiNur (Luz), o que significa que Ele tirou todos os seus poderes de influenciar.

Isso é realmente o que aconteceu conosco depois da Convenção do Zohar. Durante a Convenção, nós recebemos um pagamento e tudo estava bem. Muitas pessoas se reuniram e houve um grande despertar e nós apreciamos e sentimos prazer em todos os nossos vasos. Então, o Faraó deixou de nos pagar e o nosso ego sentiu que estava vazio.

Esse é o melhor momento de escapar, mas em vez disso nós caímos e ficamos imóveis. Repetidas vezes o desejo de receber nos dá um pouco de prazer e depois leva tudo embora e nós murcharmos. Mas aos poucos nós começamos a entender que não podemos depender mais dele.

É tudo resultado da influência da Luz Superior e não resultado de nossa experiência ou tempo acumulados. O ponto aqui é que não é uma questão de tempo, mas de uma iluminação de Cima que age em nós e nos leva a um novo estado. A Luz brilha e muda o vaso.

Se nós entendemos o que estamos fazendo, na medida em que continuamos sem um pagamento de prazer e concordamos em deixar o estado e superá-lo, nós estamos prontos para abençoar o estado em que não obtemos nenhum benefício, e não dependemos do Faraó, do nosso ego. Assim, nós podemos deixá-lo, escapar um pouco, e nos afastar dele.

Na verdade, é quando você não obtém qualquer prazer que você deve começar a orar, a pedir ou doar, se puder. O grupo deve impressioná-lo nesses estados. Este é o melhor momento para fazer um esforço.

Nós não devemos escapar num momento de descida, como costumamos fazer. A descida é uma oportunidade que nos é dada pelo Faraó a fim de escapar dele. Durante esse tempo, ele não nos mantém sob o seu poder, e não nos suborna com prazeres. Nós temos que estar preparados para tais estados, não ficar em casa e assistir nossas vidas passar, mas sim nos esforçar.

Onde podemos encontrar poderes para fazer isso? Na verdade, é durante a Convenção, quando nos sentimos bem, que temos que nos preparar para o momento em que iremos certamente nos sentir mal e, quando não houver pagamento. Isso é chamado de um pacto, uma garantia mútua.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/04/14Escritos do Rabash


O Primeiro Contato Com Partes Da Minha Alma

Dr. Michael LaitmanPergunta: Se eu for para a Convenção e não conhecer ninguém lá, isso vai me ajudar no progresso espiritual?

Resposta: Você não tem que conhecer ninguém. O que você vai reconhecer lá: rostos, o caráter físico da pessoa? Nada disso importa. O que importa para mim é que essas pessoas têm uma atração e inclinação para o desenvolvimento de suas almas, e é por isso que elas estão indo. Nós vamos estar envolvidos com este desenvolvimento lá.

Eu não acho que seja necessário estar familiarizado com estas pessoas. É até melhor não estar familiarizado com ninguém, de modo a não prestar atenção ao corpo físico. Nós precisamos superar os corpos e toda a materialidade, e nos concentrar apenas nos desejos pela espiritualidade.

Da 3a parte da Lição Diária de Cabalá 18/04/14, Escritos do Rabash

Um Encontro Que Pode Mudar A Vida

Dr. Michael LaitmanPerguntas sobre a Convenção em Paris “Um por Todos e Todos por Um”:

Pergunta: Pode um encontro com um Cabalista mudar a minha vida?

Resposta: O que pode mudar a sua vida é um encontro com todo o grupo que está reunido numa Convenção e sua conexão com ele. Eu não quero lhe prometer milagres. A sabedoria da Cabalá é uma ciência que ensina a pessoa como mudar a si mesma para ser como o Criador.

Isso é algo muito sério e não é simples. Se você quer se envolver com isso, vá à Convenção, e se você não quiser, não há coerção na espiritualidade.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/04/14, Escritos do Rabash

O Último Dólar

Dr. Michael LaitmanPergunta: O êxodo do Egito parece um grande milagre. Como nos qualificamos para sair do Egito?

Resposta: Existem várias condições para o que chamamos de milagre. Primeiro eu não posso prevê-lo, só posso me preparar para isso, mas não sei quando estou totalmente preparado. Isso pode acontecer a qualquer momento.

Em segundo lugar, eu opero um mecanismo que está acima da natureza, visto que transcendo a minha atual natureza (esse nível corpóreo), até o nível espiritual, que é chamado de nascimento para o mundo superior.

De repente, eu atraio a Luz em meu desejo egoísta que me influencia e me dá o atributo de doação. Estes eventos não parecem derivar de uma relação de causa e efeito: o próximo estado não deriva diretamente do estado anterior.

Um momento eu estou no nível animal e, de repente, eu subo para o nível humano, e a Luz de Ruach, em relação a qual eu não tinha nenhuma conexão antes, entra em mim. É assim que o nível vegetal também decorre do nível inanimado, o nível animal do nível vegetal, e agora o nível humano do nível animal.

Cada vez alguma essência superior de Cima é adicionada e penetra a matéria, apesar da falta de qualquer preparação para ela na própria matéria. Não importa o quanto eu tente transformar o meu desejo egoísta de desfrutar, eu não vou conseguir transformá-lo num desejo de doar.

Eu posso aumentar enormemente o meu estado de Lo Lishma (não por Sua causa), mas internamente sempre haverá certo grau de intenção para mim. Eu posso chegar à fé acima da razão que vai cobrir os 999 dólares desaparecidos no envelope que o meu amigo me dá como reembolso de uma dívida de mil dólares, e em vez de um dólar, que na verdade está dentro, eu vou ver os mil dólares.

Ainda assim, este último dólar permanece e me liga ao meu desejo de desfrutar. Eu não posso quebrar essa conexão. De repente, a Luz é derramada de Cima, quebra essa conexão e me fornece a sua natureza. É um milagre que está acima da natureza comum.

A Luz que brilha durante o êxodo do Egito é a Luz do nascimento espiritual, GAR de Hochma, embora seja percebida como a maior escuridão. Essa ação é realizada de Cima. No processo de nascimento corporal não é tão óbvio: há um bebê dentro de uma mãe e ele sai, mas nós devemos entender que o nascimento é a transição de uma natureza para outra.

Da 3ª parte da Lição diária de Cabalá 13/04/14, O Zohar

Uma Fome Espiritual

Dr. Michael LaitmanPergunta: Todo esse processo pelo qual a pessoa passa do momento em que o Criador desperta o ponto no coração nela e a leva a um grupo é como um milagre, um golpe de sorte. Como uma pessoa pode participar conscientemente deste processo?

Resposta: A sorte é necessária o tempo todo; um milagre está acontecendo o tempo todo. Estes são todos os milagres. A pessoa deve ansiar que esse milagre aconteça com ela, que o Criador vai ajudá-la em cada estado.

A deficiência, o anseio, o desejo pela ajuda do Alto devem estar em nós o tempo todo, como uma fome extrema, como um vazio interior. Esse deve ser o nosso desejo pelo Criador em cada momento.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 16/04/14, Escritos do Rabash

125 Sorrisos Maliciosos Do Faraó

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como é que uma pessoa sente os golpes do Faraó?

Resposta: O Faraó tem todos os meios possíveis para nos bater. Toda a inclinação ao mal que foi revelada no momento do pecado da árvore do conhecimento é o Faraó.

Se a Luz não tivesse entrado no desejo de receber durante a quebra, não teria havido uma inclinação ao mal, mas simplesmente um desejo assim de toda a natureza inanimada, vegetal e animal. A inclinação ao mal foi revelada após a quebra quando a Luz tocou o desejo e, como resultado, toda a força espiritual entrou no desejo de receber.

Antes o desejo estava simplesmente no nível animado e agora, de repente, ele salta para o nível humano, que é semelhante à Luz. O Faraó é oposto ao Criador no desejo de receber a fim de receber. O Faraó é construído pela Luz que entrou no desejo durante a quebra.

Portanto, agora nós vamos despertar, o Faraó corta camada por camada dos 125 níveis e cada vez nos mostra as formas que são opostas ao Criador. Portanto, nós precisamos do Criador, a Luz que Reforma.

O Faraó apresenta uma forma que é oposta ao Criador. A fim de transformá-lo de anti-Criador em Criador nós temos que pedir ajuda, e este é o nosso trabalho. É por isso que a experiência do exílio e o trabalho pelo Faraó são tão importantes para nós.

A primeira coisa que Jacó faz quando desce para o Egito é abençoar o Faraó. Nós precisamos do Faraó porque sem ele não seremos capazes de descobrir as nossas formas quebradas.

Pergunta: Então, por que precisamos ansiar pelo Criador e não pelo Faraó?

Resposta: Na medida em que nós ansiamos pelo Criador, o que significa através do grupo, através do apoio mútuo e da garantia mútua, nós preparamos o terreno para a nossa correção e, nessa medida o Faraó apresenta cada vez uma parte não corrigida para nós, para que possamos corrigi-la. Nós não precisamos ansiar pelo Faraó. No momento em que nós organizamos todo o apoio: o grupo, o guia e o Criador, a forma corrupta do Faraó é imediatamente revelada.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 16/04/14, Escritos do Rabash

Na Natureza E Na Cidade

Dr. Michael LaitmanPergunta: Meu filho é influenciado pelo ambiente: colegas, o exterior, amigos, facebook, etc., influenciam meu filho. E eu não tenho como protegê-lo da influência negativa desses ambientes.

Resta apenas uma saída: a organização de um grupo de referência. Este é um grupo de crianças, cuja opinião é importante para o meu filho, e elas podem dirigi-lo de volta aos trilhos. Quantas pessoas devem estar neste grupo?

Resposta: De preferência 10 a 15 crianças, caso contrário, o grupo não é sentido. Um grupo é o que me rodeia, e o ambiente é algo maior do que a quantidade que eu posso contar com meus dedos. Ou seja, é algo mais poderoso.

Normalmente, nós nos encontramos num grupo de dez pessoas, e num grupo de cinco pessoas nós nos sentimos mais confortáveis, é agradável não só para falar uns com os outros, mas também para apenas se sentar calmamente. Mas esse grupo é bom quando há certa atmosfera íntima e fechada, como num pub em torno de uma mesa separada ou num grande coletivo dividido em muitos grupos.

Se vamos levar as crianças para fora na natureza, é melhor num grupo grande, de modo que uma atmosfera de entorno seja sentida. Caso contrário, a criança vai se sentir solitária, porque se acostumou a estar incluída numa cidade grande, e não é assim na natureza.

Portanto, para preencher algumas imperfeições, a falta da sensação de segurança que elas têm numa cidade (as pessoas, as casas, os adultos, polícia, etc.), deve haver uma companhia com mais pessoas.

Uma criança moderna é bastante distante da natureza e para que ela se sinta confortável fora da cidade ela precisa de um entorno que organize algum tipo de vida: acampamento com fogueira, comida, música, alguém pescando, recolhendo lenha, etc.

Além disso, como a massa do coletivo é maior (até certo limite), mais forte internamente, psicologicamente e inconscientemente ela influencia cada um. Portanto, é preferível que não menos que dez a vinte pessoas realizem uma excursão para fora da cidade.

Um grupo que funciona internamente com êxito pode incluir centenas de pessoas. Por exemplo, quando o nosso grupo central sai para a natureza, várias centenas de pessoas se reúnem, incluindo adultos e crianças. Junto com isso, nenhuma pressão externa é sentida, pelo contrário, a clara cooperação mútua e a sensação de segurança e conforto são sentidas, precisamente graças à quantidade de pessoas.

De Kab TV “Conversas com Michael Laitman” 12/12/13