Salmo 24: Salmo de Davi. Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. Porque Ele a fundou sobre os mares, e a firmou sobre os rios. Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no Seu lugar santo?

Aquele que tem as mãos limpas e o coração puro, que não toma o Meu nome em vão, nem jura enganosamente. Este receberá a bênção do SENHOR e a justiça do Deus da sua salvação. Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a Tua face, ó Deus de Jacó. Selah.

Levantai, ó portões, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. “Quem é este Rei da Glória?”

“O SENHOR forte e poderoso, o SENHOR poderoso na guerra. Levantai, ó portões, as vossas cabeças, levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. Quem é este Rei da Glória?”

“O SENHOR dos Exércitos, Ele é o Rei da Glória”. Selah.

Nós devemos tentar imaginar que revelação a pessoa precisa atingir a fim de falar dessa maneira. Do SENHOR é a terra… o mundo e aqueles que nele habitam, significa que ela revela que é o domínio superior.

Quem subirá ao monte do SENHOR, ela subiu lá e atingiu o nível de equivalência com o Criador e agora, quem estará no Seu lugar santo? Ela poderia ter feito isso por aquele que tem as mãos limpas, todos os níveis da Luz de Hassadim, e aquele que tem um coração puro, o que significa que ela já trabalha com o desejo de receber a fim de doar, que é chamado de Luz de Hochma.

Ela já corrigiu todo o mal que foi revelado, uma resposta para: que não toma o Meu nome em vão, nem jura enganosamente. É tudo graças ao poder que recebeu de cima, e não graças às suas próprias forças; este receberá a bênção do SENHOR e a justiça do Deus da sua salvação.

Depois, levantai …ó portões, refere-se às portas do coração. Todos do desejo de uma pessoa que crescem o tempo todo até Malchut de Ein Sof (Infinito) e tornam-se a fim de doar, podem agora chamar o Criador de Rei da glória, e a palavra “Selah” significa que já tocamos a própria Malchut, o que significa que nós tocamos a medida da verdade.

É impossível trabalhar com a medida da verdade, a menos que o façamos através de outras medidas: paz, justiça e misericórdia. Mas quando o Rei Davi usa a palavra “Selah“, ele já toca a medida da verdade.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 18/04/14

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Pergunta: O que significa construir um Partzuf espiritual entre nós?

Resposta: Construir um Partzuf espiritual entre nós significa querer se conectar com doação completa e absoluta.

A parte de todos os nossos desejos que está pronta para a conexão mútua é chamada de Toch (tronco) do Partzuf.

As intenções dentro deste Partzuf direcionadas à doação como um suporte para descobrir o Criador, para dar-Lhe contentamento, chamam-se Rosh (cabeça) do Partzuf.

Quando você começar a se conectar de forma correta e séria, você vai sentir a falta de doação pelo Criador e as condições para isso vão aparecer.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 16/04/14, Escritos do Rabash

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Nas Notícias (de Vesti Finance): “Problemas econômicos causam o fascismo. O tema do fortalecimento dos sentimentos antieuropeus e nacionalistas na Europa está cada vez mais chamando a atenção. Os neofascistas hoje consideram a União Europeia como um exemplo de coalescência do Estado e do poder corporativo.

“Os franceses, espanhóis, húngaros, gregos e outros que não se integraram no mercado são confrontados com o fato de que os interesses das corporações estão à frente de suas partes individuais. A transferência da produção para regiões com custos mais baixos, o uso ativo dos trabalhadores migrantes e os cortes nos gastos públicos abrem caminho para os crescentes sentimentos nacionalistas”.

Meu Comentário: Se nós estamos atrasados ​​com uma transição voluntária para a nova formação socioeconômica, na construção de uma sociedade planetária igualitária e unificada, mutuamente unida por uma única boa força, no lugar surge uma sociedade oposta: o fascismo.

É lógico que no lugar do Mercado Comum Europeu (UE), onde todos teriam que ser unificados não pelo lucro, mas pelo bem da felicidade na união, igualdade e liberdade da natureza perversa do egoísmo e da competição, ao se substituir o nobre conceito de unidade pelo conceito do mercado comum, o ódio mútuo surge. Se ocorresse um súbito clarão na Europa, logicamente uma guerra mundial irromperia.

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Baal HaSulam, “Isto é para Judá”: O Criador fez a criação existência a partir da ausência. Assim, não existe uma única criação que não estivesse anteriormente em ausência. No entanto, essa ausência tem uma forma distinta em cada elemento na criação, porque quando dividimos a realidade em quatro tipos (inanimado, vegetal, animal e falante), nós descobrimos que o início do inanimado é necessariamente uma completa ausência.

No entanto, o início do vegetal não é uma completa ausência, mas simplesmente o seu grau anterior, que, em relação a si, é considerado ausência. Na questão da semeadura e da decomposição, que são necessárias para qualquer semente, isso é recebido da forma do inanimado. Além disso, é o mesmo com a ausência do animal e falante: a forma vegetal é considerada ausência com relação ao animal, e a forma animal é considerada ausência com respeito ao falante.

A principal coisa que uma pessoa tem que esclarecer em seu nível atual, a fim de subir para o próximo nível, é que ela não tem o nível superior! Como se diz: “a ausência precede a presença”. Eu não sei exatamente qual deve ser o meu próximo nível, mas eu sinto que isso me falta! Se a minha deficiência em relação ao nível seguinte é madura o suficiente, eu passo para ele. Isto significa que a “ausência precede a presença”.

Isto é o que acontece na transição do nível inanimado para o nível vegetal, e do nível vegetal para o nível animal, e do nível animal para o nível falante. Como a pessoa pode subir do nível falante para o nível do Criador? Onde podemos começar a esclarecer o que nos falta?

Assim, o texto nos ensina que a ausência que precede a existência do homem é a forma da besta. É por isso que está escrito: “um potro selvagem nasce um homem”, que é necessário para cada pessoa começar no estado de uma besta. E o escrito diz: “O homem e a besta Tu preservas, ó Senhor”. E como uma besta recebe tudo o que precisa para o seu sustento e para o cumprimento do seu propósito, Ele também fornece ao homem tudo que é necessário para o seu sustento e o cumprimento do seu propósito.

Portanto, nós devemos entender onde está a vantagem da forma do homem sobre a besta, da perspectiva de sua própria preparação. Na verdade, isso é discernido em seus desejos, uma vez que os desejos do homem são certamente diferentes dos de uma besta. Nessa medida, a salvação de Deus do homem é diferente da salvação de Deus de uma besta.

Acontece que nós precisamos sentir que não queremos o Criador e o mundo espiritual, mas que queremos permanecer bestas que continuam com sua vida confortável em seu curral e nada mais do que isso. Isso significa que eu tenho que descobrir o meu verdadeiro desejo no estado atual e minha recusa em deixá-lo por um milímetro. Este é um sentimento de ausência.

Eu não sinto que me falta o próximo nível e realmente vejo que não sinto falta dele de forma alguma. De acordo com a minha natureza, eu estou pronto para ficar no nível corpóreo para sempre. Sem esse sentimento eu não posso alcançar o reconhecimento da forma negativa.

Isso nos ensina que a forma da ausência não é senão a negação da presença. E nós sabemos a forma da presença, da redenção, do verso “E não ensinará mais cada um a seu próximo… pois todos Me conhecerão, do menor até o maior deles”. Por isso, a forma da ausência anterior, ou seja, a forma do exílio, é apenas a ausência do conhecimento do Senhor. Esta é a ausência do Aleph, que está faltando em Gula (exílio), e presente em Geula (redenção) – a Dvekut (adesão) com o “campeão do mundo”. Esta é precisamente a redenção das nossas almas, nem mais nem menos, como já dissemos que todas as letras de Geula estão presentes em Gula, exceto o Aleph, que é o campeão do mundo.

Se tudo o que nos falta é a revelação do Criador, a força de doação, não para o nosso próprio prazer, mas porque é um atributo mais sublime, nós estamos prontos para avançar ao estado de redenção.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 31/03/14, Escritos do Baal HaSulam

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Pergunta: Rabash escreve: Isto é como a Luz e o Kli: o sofrimento que é suportado por algo é o Kli que pode receber a Luz se ele se libertar do sofrimento. (Do artigo: “O Que é a Bênção:” …aquele que fez milagres para mim neste lugar no trabalho.) Como eu posso me livrar do sofrimento, mesmo antes de receber a Luz? Eu pensei que a Luz fosse especificamente o que nos liberta do sofrimento.

Resposta: O Kli para receber a Luz não é o desejo de ser preenchido com prazer, mas o desejo de sentir como os outros recebem prazer de mim. Meu prazer está nisso. Mas eu não trabalho por essa causa. Prazer para mim é apenas um indicador, um meio para medir que eu realmente atingi a doação aos outros.

Isso se chama “libertar-me do sofrimento”, porque eu não tenho outros pensamentos ou intenções em relação a mim mesmo. Eu estou preocupado apenas com o que está fora de mim; portanto, eu mereço a descoberta do Criador.

Estes sofrimentos de amor são quando eu não estou no desejo de doar. Eu sofro com isso, e não por minha causa. Se você sofre por si mesmo, você se encontra neste mundo material e não está orientado ao Criador. Estar orientado ao Criador significa que você quer ser como Ele, identificar-se com Ele, e tomar um exemplo Dele. Ser como o Criador significa pensar no que está fora de você.

Meu sofrimento se torna completamente diferente, porque se torna sofrimentos de amor da minha incapacidade de doar aos outros e da preocupação que ao doar aos outros, eu estou fazendo isso para o meu próprio benefício e não para o benefício deles, ou seja, não em prol da doação e, sem a intenção de receber uma recompensa. Eu exijo o poder do Criador para me ajudar a me tornar como Ele.

Pergunta: E o Criador sempre ajuda num caso como este?

Resposta: Se você está realmente pedindo isso, Ele tem que ajudar. Você simplesmente nunca perguntou. Você só precisa querer ser como Ele, pelo menos um pouco.

Da 4^a parte da Lição Diária de Cabalá 02/04/14, Escritos do Rabash

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Pergunta: Será que uma pessoa precisa fazer algum tipo de trabalho com a decepção, com o seu peso no coração, ou ela deve simplesmente se arrepender e pronto?

Resposta: Em geral, eu não recomendaria entrar ou aprofundar essa tristeza (sofrimento), mas relacionar-se com ela com a máxima simplicidade, como se você não se lembrasse de nada e não sentisse nada do que ocorreu. Todos os dias você deve ser uma nova pessoa.

Está escrito: “Um tolo cruza os braços e come a sua própria carne (destrói a própria vida)”. “O que eu fiz e por que me comporto assim, oh, oh, ai, ai! Como me comportei mal, o que eu fiz!” Isso é loucura, especialmente por causa de sua falta de fé no que os sábios disseram, de que tudo é gerido pelo Alto e que o Criador com antecedência organizou os resultados de todas as suas ações.

Por isso, nós seguimos uma linha diferente e nunca olhamos para trás. Certamente, isso nem sempre é bem sucedido porque, de repente, surgem pensamentos sobre quanto dano você causou, o que você fez, e você começa a se devorar. Você recebe esses estados intencionalmente porque deve se elevar acima deles.

Tudo o que uma pessoa fez no passado morre no passado; tudo é feito de acordo com a instrução “Não há outro além Dele”. É proibido você se envolver com isso e achar que, supostamente, poderia ter mudado alguma coisa no passado e produzido outros resultados. Tudo saiu cem por cento correto com relação ao que tinha que ser; e, no fim da correção, será revelado o quão correto isso realmente era.

Acredite em mim, eu tenho experiência; é proibido pensar que algo no passado dependia de você. Nada dependia de você! Portanto, a cada momento, você precisa se tornar uma nova pessoa, “Eu nasci só agora; o que você quer de mim? Não há nada a exigir de um recém-nascido”.

Você nasceu e vai começar o trabalho novamente, esclarecendo: “Quem sou eu, o que sou eu, e quem é esse poder superior que eu tenho que me assemelhar? Ah, eu tenho um grupo, que bom! O que eu preciso fazer com a ajuda do grupo? Conectar-me com eles? Ok, vou me conectar. Para quê, porquê e como faço para obter isso?”.

A cada momento você começa a esclarecer a partir de uma folha em branco, e não leva nada do passado com você. A cada momento uma nova Reshimo é descoberta dentro de você; como é possível continuar alguma coisa? Isso já se transformou, assim como alimento digerido; é impossível começar a digeri-lo novamente. Você deve querer se tornar completamente novo, como um feto.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 14/04/14, Escritos dos Rabash

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A Torá, “Levítico”, “Vayikra“, 1:4: Ele porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação.

Hesed, a mão direita, deve estar acima de todos os nossos pensamentos e sentimentos, porque doação, amor e compaixão estão acima de tudo. Em geral, Hesed (misericórdia) é considerada como uma fraqueza em nosso mundo. Se alguém me ama tanto que sempre se sente misericordioso para comigo, eu começo a tirar proveito dele egoisticamente, e muito em breve começo a “sentar-me em sua cabeça”.

Mas, no mundo espiritual, é o oposto. Misericórdia (Hesed) é o maior atributo, o mais sublime. Todo o mundo espiritual se baseia nele.

Uma pessoa que alcança este atributo leva todos os seus desejos e intenções (“cabeça” é a intenção) para o nível acima da razão. Ela trabalha na fé acima da razão e tem como objetivo suas intenções apenas para a doação.

Assim, a Torá nos diz que o Criador põe a mão sobre a cabeça do holocausto, como se Ele lhe desse uma intenção. Isto significa que todos os pensamentos e desejos, a mente e o coração, são dominados por uma nova força que foi dada por Ele, a força da misericórdia.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 13/11/13

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O nível mais alto que uma pessoa alcança é chamado de Moisés, e só a partir deste nível é que ela começa a entender como conectar todos os desejos dentro dela, a fim de trabalhar pelo amor e a doação aos outros, e através disso, ao Criador. Isto significa que somente o nível de Moisés pode atingir este estado da alma quando está claro como deve ser estabilizado, conectado e recolhido.

Coletar todas as partes da alma requer uma penetração especial dentro dos sentidos, dentro dos atributos do egoísmo material que leva à compreensão de como ele pode ser apresentado e conectado para que trabalhe como o atributo altruísta da Luz. Este é o trabalho de Bezalel.

Moisés é a realização do Criador, enquanto Bezalel é a realização da forma e da imagem do Criador dentro do desejo egoísta. Bezalel é na prática, mas na prática com um coração sábio. Existe a sabedoria da mente, a realização, que é Moisés, e há a sabedoria e o trabalho no coração, que é Bezalel (que significa na sombra do Criador, em hebraico).

Moisés cria uma sombra do Criador e Bezalel alcança essa sombra e esculpe o ego a partir dela à semelhança com o Criador. Isto é como projetar uma imagem numa parede e depois desenhá-la. Mas todo o trabalho é feito dentro da pessoa.

Ao mesmo tempo, nós não criamos nada de novo, mas simplesmente tomamos nosso ego e o esculpimos em diferentes formas, como argila, colocando o foco na importância de certas formas em vez de outras. Se no passado eu usei a mim mesmo para o meu autobenefício, se abusei ou roubei, agora eu faço o contrário, uso a mim mesmo para o seu bem.

Há uma mudança de variáveis ​​em que tudo muda do meu próprio bem para o seu bem. Quem está à frente, quem é mais importante, determina toda a diferença entre os mundos.

Pergunta: Se eu mantiver Moisés dentro de mim, eu nunca vou deixá-lo?

Resposta: Isso não pode ocorrer porque os desejos e os atributos em você mudam. Isso significa que você tem que manter Moisés a cada segundo. Cada momento é diferente do outro, os desejos mudam, e cada vez você tem que mantê-lo novamente.

A mesma coisa acontece em nosso mundo, mas nós simplesmente não prestamos atenção nisso. Na espiritualidade todo o trabalho é feito de um momento para o outro, da subida à descida.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 13/11/13

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