Opinião (Vardan Baghdasaryan, historiador e cientista político russo): “Dólares e Euros compreendem coletivamente 85,4% das reservas mundiais. O ditame do Ocidente é estabelecida de facto. A saída do beco sem saída está na mudança do próprio paradigma.

“O desafio da alternativa comunista não foi buscar as maneiras de otimizar o sistema de transações monetárias, mas levantar a questão da rejeição da própria ideia de dinheiro.

“A corrente parasita “dinheiro – mercadoria – dinheiro”, foi, de acordo com Marx, a evolução programada do sistema “mercadoria – dinheiro – sistema mercantil”. A introdução do dinheiro foi um momento histórico fundamental da gênese do parasitismo mundial. Assim, o retorno do sistema “mercadoria-mercadoria” um novo nível de desenvolvimento parece ser uma solução prática”.

Meu Comentário: No livro A Última Geração, Baal HaSulam escreve sobre a sociedade do futuro produzindo apenas o que é necessário para uma existência normal, uma vez que os recursos da Terra são limitados. O que é necessário é calculado com base na distribuição igualitária para todos. A participação na produção das necessidades também é distribuída igualmente entre todos.

O tempo restante após a produção de bens e serviços necessários é dedicado ao estudo e à realização do método de conexão integral entre todas as pessoas. Estima-se que a participação de todos na produção de bens e serviços essenciais será reduzida para algumas horas de trabalho por semana.

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Pergunta: Qual é o significado interno “e eles edificarão cidades de armazém”?

Resposta: O desejo de receber constrói estas cidades e, assim, avança em direção ao objetivo que parece bom e útil para o ego. Eu tenho este mundo, mas nele e nesta vida, eu também pretendo atingir o próximo mundo. Eu espero superar esta vida e ver os dois mundos, para me livrar de todos os meus problemas e da questão da vida e da morte.

A morte é o pior problema para o homem. A pessoa tem tudo hoje e o mundo é abundante. Se déssemos às pessoas que viveram há 100 anos o que um homem moderno médio tem hoje, não seríamos capazes de descrever a grande alegria que iriam experimentar.

Imagine que você tivesse que lavar as coisas num rio, comer apenas pão e cebola, beber água suja e viver sem instalações, tais como água e eletricidade, e também vivesse apenas metade ou até um terço da expectativa de vida que temos hoje. Hoje nós temos tudo, e vemos o desespero e a perda de interesse na vida que as pessoas em todos os lugares sentem. Como pode ser isso?

Uma pessoa hoje não pergunta sobre a própria vida e como gerenciá-la. No passado, a sua grande preocupação era fornecer alimentos para si e para sua família, e ela não pensava sobre o fato de que poderia morrer um dia.

Mas hoje ela pensa nisso e pergunta: “Para que eu estou vivendo, se, no final, vou morrer?” Neste caso, a própria vida não vale muito e por isso há uma crescente demanda por antidepressivos e drogas. Esta é uma questão crucial para uma pessoa, pois se vivêssemos para sempre, não teríamos nenhuma preocupação.

Assim, as pessoas que desejam descobrir o segredo da vida são atraídas para o misticismo. O segredo da vida não faz parte da vida em si: não há segredo na vida. O segredo está no ponto da morte, em que desaparecemos quando o espírito da vida nos deixa. É disso que surge a questão “qual é o significado da minha vida?”. Ela pergunta: “Para eu serviu a minha vida se ela já chegou ao fim?”

A pessoa quer encontrar uma resposta para essa pergunta, e se não consegue fazê-lo, ela está pronta para destruir o mundo todo. Então, quando as pessoas vêm estudar a sabedoria da Cabalá, elas estão muito felizes, pensando que agora vão entender o que significa a vida e a morte e que elas vão ver o outro mundo enquanto ainda estão vivas. Elas correm para adquirir novas realizações e aquisições.

Isto significa que o ego (o Faraó) engole o anseio pelo Criador chamado Yashar-El e o usa para si mesmo. Ele permite que a pessoa avance no estudo da sabedoria da Cabalá: estude mais e seja ativa. O mais importante é que ela atinge o objetivo, descobre o outro mundo, e o traz ao Faraó. Isto é o que o Faraó, ou o ego, diz. E todos vocês não estudam para este objetivo?

Às vezes, nós ansiamos por mais espiritualidade e, depois o Faraó puxa tudo para si mesmo. Depois, nós caímos e subimos novamente. As contrações e expansões se alternam, como os pulmões ou o coração, como uma bomba ou fases de corrente alternada. Cada processo dinâmico e cada movimento deve ter dois polos.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 08/04/14, Shamati # 86

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Pergunta: Por que problemas físicos são adicionados a nós, se estamos tentando nos conectar?

Resposta: Os problemas físicos são adicionados a nós para nos ajudar a conectar mais e mais. Assim, o que mais é pode ajudá-lo e que problemas devem ser adicionados? Problemas espirituais? Você não precisa nem prestar atenção neles. Problemas espirituais lhe preocupam?

Se um desastre acontecesse em alguma cidade distante, e você tivesse que se arrepender disso como se isso tivesse acontecido com você, então você não precisa ter problemas trazidos a você. Mas você não se arrependo dos problemas dos outros e, portanto, os problemas são trazidos para mais perto de você.

Se você tivesse que lamentar o que acontece longe de você, como se isso realmente fosse seus problemas, então você não precisaria de nada mais. Você sofreria e sentiria dor com o que acontece em outra cidade como se isso estivesse acontecendo com você, sem qualquer diferença. Conforme o seu progresso espiritual, você vai sentir os problemas de todo o mundo como se fossem seus.

Isso significa que você se conecta com eles. Assim, você estará pronto para pedir por eles, e isso não vai ser chamado que você está pedindo para si mesmo. Há alguma coisa e seu oposto aqui. Por um lado, você sente as deficiências dos outros como suas, e por outro lado, pode pedir por elas.

Não será considerado que você está egoisticamente pedindo si mesmo, porque você adquiriu essas deficiências dos outros através dos seus esforços. Você se conectou com todos eles e sentiu suas deficiências como suas. Já que você pagou por essas deficiências com o seu esforço, você está autorizado a pedir por elas.

Da 4^ª parte da Lição Diária de Cabalá 06/04/14, Escritos do Rabash

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Pergunta: Como podemos perceber que os jovens estão prontos para perceber questões sérias e que podemos passar da dramatização para debates reais?

Resposta: Basicamente, cada jogo deve ser seguido por uma discussão ou as discussões em si devem ser realizadas na forma de um jogo.

É impossível fazê-lo de outra maneira, uma vez que jogamos constantemente jogos. Quando eu tento encontrar a minha imagem, eu vejo que realmente a não tenho. Eu sou realmente lançado de um estado extremo ao outro. Portanto, onde está a imagem mais bonita que eu possa assumir e estar vestido? Eu tenho que achar isso nas discussões.

Uma pessoa realmente não existe por si mesma. Nós somos um produto da nossa sociedade, nascemos disformes e somos formatados sob a influência de nossos pais, do jardim de infância, da escola, da mídia, etc. O ambiente nos transformou naquilo que ele queria, como massa de pão.

Agora, nós queremos esclarecer tudo isso: o que ele fez comigo, que atributos e desejos eu tenho, há algo realmente meu em mim? Este é realmente o estado que eu tenho que alcançar, no qual eu vou ver que não há nada em mim que seja meu.

Mais tarde, nós temos que mostrar às crianças que o melhor atributo é a bondade e ela pode abrir tudo para elas. Se usamos isso corretamente, é uma arma muito poderosa. Isso nos faz fortes e nos dá uma sensação de confiança, e é útil para o homem e para a sociedade. Mas isso é revelado gradualmente nas discussões.

Depois vem a fase do esclarecimento do que este atributo significa: bondade, boas relações mútuas e uma boa conexão.

De KabTV “Conversas com Michael Laitman” 12/12/13

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Pergunta: Quais as partes do nosso apelo ao Criador nós devemos esclarecer a fim de torná-lo correto e preciso?

Resposta: É como falar comigo em ondas que eu não percebo, como ondas de rádio ou ondas de TV, e todo tipo de onda de radiação que eu não percebo. Eu nem mesmo percebo que você está dizendo algo para mim.

O apelo tem que ser forte o suficiente, de todo o coração, e também tem que estar na frequência certa que eu possa perceber. Quando eu percebo o apelo na intensidade certa, eu também tenho que decodificá-lo. Existem vários filtros em minha mente que ele tem que passar até que atinja o meu coração e o penetre.

Portanto, eu tenho que saber alguma coisa sobre a questão que você fala. O Criador tem apenas um problema: doar aos seres criados, uma vez que Ele é bom e benevolente. Se você falar sobre doação e fazer o bem aos seres criados, Ele está disposto a ouvi-lo. Esta é a forma como Ele é organizado!

O Partzuf superior, que no que diz respeito a nós é chamado de Criador, é organizado dessa maneira. Se você falar sobre a oportunidade de doar aos seres criados, Ele imediatamente ouve, e mais tarde irá ouvi-lo cada vez mais, dependendo do nível que você está, um nível superior ou inferior. É assim que Ele ouve.

Ouvir significa tomar a sua oração, a deficiência que você eleva, e para elevá-la ainda mais. O Livro do Zohar diz que um anjo especial, uma força especial, faz isso. A Luz de Cima se veste em sua deficiência e todo esse pacote, a deficiência com a Luz que a preenche, é transmitida para baixo, para os seres criados.

Pergunta: Eu tenho que esclarecer exatamente a quem recorrer?

Resposta: Você também deve esclarecer a quem recorrer. Primeiro você deve se preparar e expressar sua gratidão, bendizer e louvar a Ele, pois, caso contrário você não está focado no superior. Todas estas orações são necessárias apenas para organizar e ajudá-lo a se concentrar, e para se preparar para o contato com o Criador. Portanto, você deve cantar a Ele e louvá-Lo, e isso vai lhe dar a direção certa para Ele. Caso contrário, você não vai saber qual caminho percorrer.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 07/04/14, Escritos do Rabash

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Pergunta: Como podemos trabalhar em grupo, de forma que, por um lado, continuaremos a ser criativos e, por outro, tomaremos decisões num círculo: ouvir com atenção a opinião de todos e obter o consentimento de todos? Estes dois processos normalmente não andam juntos.

Resposta: Sem dúvida, nós devemos aspirar a uma decisão coletiva, mas uma vez que temos que avançar rapidamente, não podemos envolver todo o grupo na tomada de decisões. É por isso que existe o conceito da planta: nós estamos divididos em departamentos, em grupos de trabalho e cada grupo tem o seu próprio trabalho.

É impossível que o mundo inteiro discuta e esteja envolvido em cada decisão que é feita. Portanto, há governos. Quando a nação de Israel estava num nível espiritual, havia o Sinédrio, um governo espiritual. que era formado por sábios, os Cabalistas. Tudo está sempre disposto na forma de uma pirâmide.

Portanto, deve haver grupos que se dedicam a diferentes projetos. Por exemplo, eu não sei como a disseminação, a edição de livros ou filmes são organizadas. Não é o meu trabalho. Me perguntam sobre a direção, sobre a estratégia geral, e de acordo com isso os encarregados trabalham num plano específico de trabalho.

Nós devemos aprender com tudo o que já passamos, que todas as nossas decisões não operam numa direção ou outra. Se uma decisão foi aceita com as melhores intenções, confiando-se nos amigos, estando pronto para nos dedicarmos para que eles façam o que quiserem, é uma decisão acertada. Se cometermos erros, vamos corrigi-los mais tarde. Assim, nós vamos cair de novo e corrigir as coisas de novo: todo o nosso caminho é feito de erros.

Basta ver o que a Torá nos diz sobre a peregrinação no deserto: houve sempre problemas que surgiam e que precisavam de correção. Este é também o nosso caminho. Portanto, se não conseguimos, não devemos pensar que falhamos. Se descobrimos que somos egoístas e que estávamos errados, é o caminho certo e esse é assim que deveria ser.

Assim, considerem todos os problemas de uma forma equilibrada, estável. Não entrem em pânico sobre o que pode acontecer conosco se não tomarmos a decisão certa. Pelo contrário, o nosso progresso é uma sequência de subidas e descidas, em descobrir o mal e em corrigi-lo. Nós temos que aceitar o fato de que estamos caminhando para a nossa correção, e portanto, devemos nos relacionar com todos os problemas que surgem de uma forma equilibrada.

Não devemos nos preocupar muito com certas decisões que foram tomadas. Não importa o que você decidir, tudo o que tem que acontecer vai acontecer. Sejam um pouco fatalistas, façam o que vocês podem e aceitem tudo o que acontece depois de bom grado.

Da Lição Diária de Cabalá 03/04/14, Perguntas e Respostas com o Dr. Laitman

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