Opinião (Konstantin Simonov, PhD, diretor-geral do Fundo de Segurança Energética Nacional da Rússia): “Nós estamos acostumados a acreditar na racionalidade do mundo, que as melhores soluções serão encontradas. E que os nossos gestores acabarão por encontrar o caminho para sair da situação.

“A crença num princípio mais elevado não é necessariamente uma visão religiosa do mundo. Nós acreditamos que a mão invisível do mercado equilibra a oferta e a demanda, que as instituições protegem a democracia e a economia de mercado, ainda que os cidadãos comuns não entendam esse mecanismo.

“Também é semelhante a uma crença na magia: se existem boas instituições, então tudo deve ser resolvido. Mas, se as instituições são tão poderosas, por que o desemprego na Europa Ocidental está em 20%?

“A evolução sugere que a natureza encontra a solução ideal por filtragem, colocando tudo em seu lugar. Mas isso ocorre na natureza e não na sociedade humana! Nós não temos tempo para esperar por mudanças lentas em nós mesmos e na sociedade quando quase todos os dias nós estamos à beira de uma grave crise?”.

Meu Comentário: Sob as novas condições do mundo globalizado e conectado integralmente, não podemos esperar e avançar de forma inconsciente. Nesta fase final do desenvolvimento da nossa civilização, nós devemos conscientemente superá-la numa nova dimensão, com as novas leis altruístas para o eu e a sociedade.

Ao deixar o nosso desenvolvimento ao “acaso”, nós nos tornamos crentes, confiando que a nossa vida flui de acordo com um plano mais elevado. Ao nos envolvermos em nossa reeducação e ao mudar a sociedade para o altruísmo, nós não somos crentes, mas realmente percebemos o mundo.

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Pergunta: Quando é que uma pessoa sente que o Faraó suga o resultado do seu trabalho?

Resposta: Depois de várias subidas e descidas alternadas, a pessoa forma certa atitude em relação a elas. Ela está constantemente mudando e melhorando, e, finalmente, começa a apreciar as subidas e descidas, não em relação às subidas e descidas de seu estado de espírito, mas no que diz respeito à pureza do seu anseio pela meta.

Então, mesmo que ela esteja em um estado de descida, ela não o examina de acordo com seu estado de espírito, mas de acordo com quanto tempo ela pode ficar conectada ao Criador durante a descida e não ser separada Dele. Existem tais estados durante uma descida, quando a pessoa vê que não pode se agarrar à meta. Ainda assim, ela tenta se relacionar com a meta, embora falhe em fazê-lo; ou seja, não é uma desconexão total.

É realmente aqui que ela descobre o Faraó e onde sente a força interior que pertence a “algo a partir do nada”, que a puxa para baixo no pântano. O Faraó é revelado na fronteira entre um estado e outro, mas não é apenas uma descida.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 08/04/14, Shamati # 86

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Quando desejos pela espiritualidade, pela meta da criação, pelo Criador, aparecem em nós, significa que um ponto preto, que faz parte de Malchut, despertou em nós. Mas este ponto preto é circundado pelo desejo de receber, o ego, por todos os lados.

Se conseguirmos elevar o nosso ponto preto fora do ego, para que esteja acima do ego e o ego permaneça totalmente abaixo, o que significa que seremos atraídos ao Criador, embora o ego nos puxe no sentido contrário, então este ponto será desconectado do ego. Eu não levo o meu ego em conta na minha inclinação ao Criador. Esta desconexão é chamada de Tzimtzum (restrição).

Se nós conectamos todos os nossos pontos, um grande ponto preto é criado. Ele é preto porque sente a escuridão. Ele quer ansiar pelo Criador, mas não sabe como fazê-lo. Todos os nossos pontos estão acima, conectados uns aos outros, e todo o nosso grande ego fica abaixo nos puxando para baixo.

Se nós atingimos uma massa crítica do nosso anseio pelo Criador em contraste com o ego, o que significa que chegamos a uma tensão suficientemente forte, então, sob a influência da Luz Circundante, nós nos desconectamos do ego e realizamos o Tzimtzum Aleph (primeira restrição). Isso é chamado de êxodo do Egito, a desconexão do nosso desejo de receber.

Da Lição Diária de Cabalá 11/04/14, Palestra sobre Disseminação: Perguntas & Respostas com o Dr. Laitman

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Pergunta: Como os nossos esforços para alcançar a conexão das pessoas, a unidade, e a partir disso criar um exército de formadores e educadores, acompanha todo o processo de correção?

Resposta: Nós estamos neste mundo e primeiro temos que estar conectados ao Criador. Por isso nós nos conectamos e formamos um grupo entre nós. Mas agora é impossível ascender à espiritualidade se não fizermos isso para a libertação de todas as almas que estão no ego.

Nós chegamos a um estado chamado de redenção final. Nós já alcançamos esta revolução no passado com a saída da Babilônia 1.500 anos a.C. até o ano de 2014.

Pergunta: Onde neste mundo de hoje está Abraão, que deixou a Babilônia com seus alunos?

Resposta: Abraão somos nós, todo o nosso grupo que quer avançar à doação e à revelação do Criador por si só e que puxa todo o mundo atrás dele. A missão deste grupo é chamada de Abraão.

Você acha que o Abraão que a Torá nos fala é um nome de uma pessoa ou de uma ideia, uma missão, uma escola ou um movimento? Você imagina Abraão como um homem velho com uma bengala, um revolucionário que queria mudar o mundo?

Abraão é o nome de uma inclinação, um movimento, uma ideia, uma filosofia, uma perspectiva, e por isso ele é chamado de pai da nação. Devido a esse conhecimento, à abordagem, à filosofia, as pessoas podem organizar a vida de forma diferente, e não de acordo com os desejos dos nossos corpos corporais, mas de acordo com seu espírito que anseia por sair para um espaço mais amplo. Nós estamos nele, mas temos que descobri-lo e viver nele.

Pergunta: Por que devemos nos voltar ao povo e ensinar-lhes esta ideologia?

Resposta: É impossível completar a correção de outra forma. Nós precisamos passar pelo estado em que estamos todos agora em nosso mundo, do anti-amor e anti-doação ao amor e doação. Nós adquirimos vasos, deficiências, desejos, com os quais podemos descobrir mais tarde uma realidade diferente.

Pergunta: Quem exigiu esta correção? Foi a compulsão de Abraão?

Resposta: Foi a paixão do Criador, que Ele quer a nossa correção! Seu desejo é fazer o bem às Suas criaturas.

Da Lição Diária de Cabalá 11/04/14, Palestra sobre Disseminação: Perguntas & Respostas com o Dr. Laitman

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Pergunta: Como isso se encaixa, que, por um lado, o mundo é imóvel e imaginário e, por outro lado, é necessário agir dentro dele, se esforçar, disseminar?

Resposta: Parece-lhe que ao sair para o público em geral você está se tornando incluído e sobrecarregado pelos desejos deles. Mas estes não são problemas deles, estes são seus problemas, você está apenas ouvindo sobre eles através de outra pessoa.

Você está incluído nas partes de sua alma. Você não vai ouvir nada do mundo que seja irrelevante a você. Não pode ser algo assim! Eles estão todos em você: o inanimado, vegetal, animal, e especialmente os seres humanos. Eles parecem a você como se estivessem fora; você os ouve, realiza todos os tipos de atividades com eles, a fim de trazê-los de volta para si mesmo.

Você nunca vai ouvir alguma coisa deles que não seja relevante para você. Eles são como células que precisam voltar para o seu vaso, mas agora eles parecem estar fora. Eles só parecem externos a você, devido à sua percepção obscurecida.

Da 4^a parte da Lição Diária de Cabalá 08/04/14, Escritos do Rabash

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Pergunta: O que podemos fazer se não conseguimos trazer a maior parte do grupo para fazer o mínimo que eles devem fazer: pagar Maaser, disseminar, trabalhar no grupo, e vir para as aulas matinais? É possível estabelecer garantia mútua com amigos que não vêm para as aulas matinais?

Resposta: Noventa e nove a cem por cento dos grupos que os Cabalistas formaram ao longo da história eram insustentáveis. Mas as condições eram diferentes e não havia necessidade da correção geral e disseminação, e assim eles se desintegravam.

Hoje, quando podemos sair e participar de eventos coletivos, eu não entendo como vocês conseguem ficar longe de tais relações, na medida em que lidamos com outras pessoas, e através delas corrigimos a nós mesmos e as relações mútuas entre nós. O Criador está realmente oculto na subida, acima da repulsa mútua que sentimos! Se vocês vencem a repulsa e constroem uma ponte que conecta vocês acima dela, este é o ponto onde o Criador será revelado.

Esta oportunidade está diante de vocês agora. Se vocês quiserem alcançar a revelação do Criador, vão em frente. Aqui está o mundo superior, o Criador que lhes deu essa condição: a revelação do ódio mútuo. Vocês não precisam de mais nada. Vocês já alcançaram este estado maravilhoso. Baal HaSulam disse: “Eu estou feliz com a revelação dos ímpios”, eu estou muito contente com a revelação de todos os problemas, pois caso contrário não teria nenhuma chance de atingir algo.

Nós precisamos de uma abordagem criativa, a fim de lidar com os sentimentos negativos que surgem: a repulsa, o ódio, a fraqueza, a relutância em fazer qualquer coisa. Nós devemos entender que esta é a base a partir da qual nós, como pedras britadas, construímos um edifício onde começamos a sentir o mundo superior. Nós precisamos reunir à força esses tijolos de ódio espalhados e tornar o material que os conecta! Isso é chamado de correção da alma geral.

Da Lição Diária de Cabalá 28/03/14, Perguntas e Respostas com o Dr. Laitman

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Comentário: Eu estou tentando esclarecer o que a minha oração deve incluir.

Resposta: Orar é trabalhar com o coração. Se você tenta se relacionar corretamente com a realidade, então o que acontece no seu coração é chamado de “oração”. Você não pode planejar orar entre 10:00 e 10:30. Não é possível trabalhar desta forma.

Tudo o que nós experimentamos no fundo do coração é chamado de oração. Nós podemos realizar todos os tipos de ações para influenciar o coração, mas não somos capazes de organizar uma oração nele. Nós só podemos preparar o coração para sentir, e depois essa sensação vai ser uma oração.

O Criador está dentro do seu coração, em sua parte mais central, onde a quarta fase (Behina Dalet) de seu desejo é sentida. A Luz atua desde as profundezas do coração, na quarta fase. Organizar a oração significa realizar uma variedade de atividades em torno do desejo que forma uma impressão nele, amacia-o. No entanto, em última análise, o que acontece com este desejo será chamado de oração.

Nós não somos mestres da oração em si. Às vezes, você realiza imensos esforços para alcançar o coração, mas ele permanece seco e não quer reagir. Você corre e tenta, canta e chora, lê textos emocionais, mas o coração não reage.

Talvez só pareça assim para você, pois quem sabe o que acontece dentro do coração? Nós não sentimos suas profundezas. No entanto, os esforços que você investe trazem muito benefício. A oração mais forte é quando você não sente que o seu coração reage, mesmo que você faça de tudo para mudá-lo. Ele é silencioso e não reage.

Você entende a sua total impotência e sente o verdadeiro coração de pedra dentro de si mesmo que não é mudado de forma alguma. Você pode chorar, correr, saltar, fazer de tudo, ler salmos, orações, artigos do Shamati, sair para olhar para o céu, ser integrado a um grupo, mas o coração continua uma pedra. Porém, especificamente esses esforços para mudá-lo para um coração de carne são os meios mais benéficos. Assim, você receberá uma resposta pelos seus esforços.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 31/03/14, O Zohar

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Pergunta: Será que o trabalho de uma pessoa é procurar os desejos dos outros?

Resposta: Você certamente precisa procurar desejos de modo a doar aos outros através deles. Digamos que você decide doar para mim e me traz uma bola ou um bolo. Mas eu estou proibido de comer bolo, porque sou diabético. Eu não quero jogar bola. Então, o que você fez? Você primeiro precisa esclarecer qual é o meu desejo: o que pode me fazer feliz e o que eu vou desfrutar, e depois agir em conformidade.

Se você entende que a melhor coisa para mim não é uma bola nem um bolo, mas a correção, então você toma os meus desejos, juntamente com os seus desejos, e como um Partzuf intermediário começa a elevá-los mais alto para o Ali Elyon (superior do superior), a fim de me trazer a Luz da correção e a Luz da realização. Isso é chamado de me salvar da prisão, da qual não posso me salvar. Essa é a forma como cada um age em relação ao outro.

Ter a intenção correta significa estar no relacionamento correto com os outros, a fim de ajudá-los a alcançar uma conexão com o Criador. Isso ocorre porque é justamente isso que a alma da pessoa mais quer!

Você não precisa perguntar ao amigo sobre o que ele gosta ou o que ele quer, a menos que estejamos falando de luxos e não do alimento para a alma. Além das necessidades, uma pessoa só precisa descobrir o Criador. E ela só pode conseguir isso se os amigos se preocupam com ela. E os amigos se preocupam com ela apenas na condição de que ela também se preocupa com eles. Esta relação mútua é chamada de garantia mútua.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 24/03/14

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