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Economia Política Do Novo Globalismo

Dr. Michael LaitmanOpinião (Nikolay Kobelev, PhD (Economia), Professor na Universidade de Finanças da Federação Russa): “O desenvolvimento das forças de produção atingiu o nível em que 10 por cento da força de trabalho é suficiente para fornecer à humanidade. A produção agrícola e a indústria da Argentina, com uma população de 40 milhões de pessoas podem alimentar o mundo inteiro.

“A indústria e a tecnologia podem receber todos os materiais e produtos necessários a partir de elementos naturais, encontrados em abundância na crosta e ar da Terra. Os recursos energéticos (petróleo, gás, carvão) podem ser substituídos (energia atômica, vento, ondas do mar, o sol); falta de energia e limites dos recursos não ameaçam a humanidade.

“Mas os mecanismos de controle político e social, realizados de acordo com teorias e modelos antigos e inadequados, dificultam a gestão do mundo como um todo. O rápido crescimento da influência política das empresas transnacionais e grupos financeiros-industrial levou o governo a perder o controle sobre a economia mundial.

“Processos globais são geridos pelo dinheiro, grandes corporações e um punhado de pessoas que possuem enormes recursos financeiros. Cada uma delas cuida do objeto de seu interesse. O dinheiro tornou-se o equivalente não só na economia e na produção, mas também na educação, ciência, medicina, as quais não podem ser avaliadas por uma quantia de dinheiro”.

Meu Comentário: Se a humanidade não mudar, usando o método da Força Superior, da Luz, é claro, os céticos estarão certos. Mas, exatamente a mesma Ohr Makif (Luz Circudante) produziu o nosso egoísmo e vai corrigi-lo. Portanto, não há lugar para qualquer outro método.

Os EUA Estão Se Preparando Para Uma Convenção Em Agosto!

Dr. Michael LaitmanPergunta: Os alunos virtuais precisam se esforçar em se encontrar para sentir cada um no nível físico? É possível pular esta limitação e só existir num mundo virtual, que é o símbolo do nosso tempo?

Resposta: Não, isso é impossível de ignorar. Pessoas comuns que não têm um ponto no coração não são obrigadas a ter uma estreita conexão com o outro. Mas nós temos de estar conectados uns aos outros. Eu acho que a Convenção nos EUA, que será realizada em agosto deste ano, em Nova York, se tornará um lugar em que todos nós conectamos por alguns dias, a fim de discutir e esclarecer uma coisa muito simples: o que nos falta para abrir o mundo espiritual para nós mesmos?

Esta é a questão principal, que diz respeito a todos nós, e deve se tornar o tema desta Convenção. E com razão. Mesmo que este seja um objetivo egoísta, isso é o que especificamente nos interessa agora. Não podemos fingir que somos altruístas iluminados.

Nós queremos chegar à abertura dos nossos olhos no mundo espiritual e precisamos esclarecer exatamente o que precisa ser feito, a fim de realizarmos nossos desejos. Para isso, nós estamos organizando a Convenção. Portanto, devemos ir a ela, devemos entrar e nos integrar em seu seio, discutir e determinar claramente de uma vez por todas o que já fizemos e o que ainda temos que fazer para alcançar o resultado desejado!

Portanto, eu me volto aos milhares de amigos que estão espalhados por todo os EUA: preparem-se para a Convenção! Nós devemos conhecer e esclarecer entre nós o que mais está faltando para cada um de nós para alcançar a descoberta do mundo superior, a descoberta do poder superior.

Deve ficar claro para cada um que se ele fizer as ações necessárias: um, dois, três, a descoberta vai acontecer, e muito em breve. Isso é necessário para que não nos enganemos e não estejamos envolvidos em coisas inúteis que não trazem resultados.

Então, todos terão certeza que mesmo se em algum lugar no Alasca sem um grupo físico, eles vão avançar de forma correta e rápida e não desanimarão estando sentados sozinhos em frente a uma tela. Cada um vai saber que está agindo em prol da descoberta espiritual, avançando em direção a ela, e sentindo-a.

Se realizamos o curso correto das ações, mesmo se estamos longe da meta, de acordo com nossas ações e reações, podemos ver que estamos avançando. Embora os sinais de avanço possam ser negativos – sentir maior dificuldade e peso, confusão, descidas mais profundas, tudo isso indica avanço.

Portanto, eu estou pedindo, vamos todos ficar prontos para participar da Convenção em agosto. Em antecipação, você precisa se conectar o máximo possível e começar a se preparar para esta chamada e esses esclarecimentos.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 03/04/14, Q&A com Rav Laitman

Forte Conexão Com O Grupo

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que significa estar muito conectado a um grupo da forma correta?

Resposta: É chamado de ver o meu futuro, todos os próximos passos em direção à meta, receber a recompensa; é toda a minha percepção que é somente em conexão com os amigos. E os amigos não são rostos físicos.

A fim de estar conectado a eles, não basta abraçar e dançar com eles; ao contrário, é necessário se unir em um só coração, em um desejo.

E esse desejo precisa ser encontrado fora de nós, como se o coração saísse do meu corpo e estivesse conectado com todos os outros corações. Se uma pessoa tem uma inclinação assim, através disso ela pode entender o que os Cabalistas nos aconselham a fazer.

Todas as mudanças na direção da conexão do coração vão estar certas; elas vão de forma natural, correta e adequada nos mostrar a direção da conexão.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 06/04/14, Escritos do Rabash

Um Templo Puro E Branco Dentro Da Alma

Dr. Michael LaitmanPergunta: Qual é o sinal mais proeminente de estar no exílio?

Resposta: Nós queremos chegar à doação mútua e não temos força para isso; queremos dar satisfação ao Criador, e isso só é possível através da doação mútua entre nós. Nosso objetivo é construir uma infraestrutura chamada garantia mútua. Da incapacidade de fazermos isso, nós nos sentimos no exílio.

A redenção significa que nossos desejos são organizados, conectados, fixados e ligados para que adquiram a forma de doação pura. Isso significa que eles tomam a forma do Criador, de doação e amor. Nós construímos de nós mesmos um modelo, um exemplo, uma forma semelhante ao Criador.

Existem 125 níveis de semelhança como este, 125 porções em que podemos nos assemelhar à característica de doação, de amor, cada vez mais em todos os tipos de formas, com uma garantia cada vez mais estreita. Este é o trabalho de Israel, e essa parte dele é feita no Egito, no deserto, até chegarmos à construção do Primeiro Templo.

Nós precisamos sentir todos esses estados. Isso não se refere à construção de uma estrutura de barro e tijolos. A construção é feita a partir da nossa substância, do desejo, onde a corrigimos e branqueamos, e a partir disso cresce a casa de Kedusha, o Templo Sagrado (Beit HaMikdash).

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 26/03/14, Talmud Eser Sefirot

Quanto Tempo Durarão Os 400 Anos Do Seu Exílio?

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que simboliza os 400 anos de exílio que o Criador prometeu para os descendentes de Abraão?

Resposta: O exílio é a descoberta dos desejos de receber que devem ser corrigidos. Eles são descobertos gradualmente através da Luz Superior, camada após camada, na medida em que podemos tolerar isso.

Um chora sobre como isso é difícil, outro diz que dorme na aula, o terceiro foge completamente daqui, mas, apesar de tudo, alguém vai permanecer e ser capaz de descobrir o seu mal.

Isso é chamado de 400 anos de exílio: esclarecer e descobrir que não estamos prontos para a conexão, mas a queremos muito, apesar de tudo. Por conseguinte, isso é feito em fases, e não de uma só vez.

400 anos (ano – Shana) simbolizam 400 mudanças (Shinuim). Toda mudança é um peso do coração e uma nova escuridão que vem como recompensa pelo meu esforço, o desejo de se conectar com os amigos. E agora eu sinto ainda mais dificuldade, eu entendo que nada vai ajudar. Eu rejeito a conexão, não quero isso, sou totalmente esmagado por dentro e me faltam forças.

Eu não sinto qualquer gosto na conexão; não tenho nenhuma relação e interesse nisso e tudo dentro é completamente transformado para mim! Antes eu estava em chamas, porque entendia a importância da conexão, ao passo que agora estou totalmente extinto.

Nós precisamos ver como o Criador trabalha em nós, como Ele está pronto para nos separar num momento, nos esvaziar completamente. Antes eu pensava e sonhava com isso; estava sinceramente atraído, estava pronto para me queimar apenas para alcançar o objetivo desejado. Agora eu estou pronto para falar sobre todos os tipos de absurdos, ainda piores do que a pessoa mais primitiva na rua.

Mas se eu supero esta descida por meio da conexão com os amigos, da garantia mútua, e assim por diante, isso significa que eu passei pela fase de exílio. Quantos estágios como estes eu preciso passar para que isso seja considerado 400 anos para mim? Eu não sei. A redenção ocorre às pressas, de repente, como o milagre do Êxodo do Egito.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 26/03/14, Talmud Eser Sefirot

Fazer Um Sacrifício É Se Aproximar Do Criador

Dr. Michael LaitmanA essência inicial da criação é o desejo. O desejo é realmente neutro e pode ser dirigido em qualquer direção, para si ou para outros; ele pode estar em qualquer lugar e ter qualquer aspecto. Mas quando uma intenção egoísta “a fim de receber para si mesmo” é adicionada a ele, ele se torna cruel e mal, uma vez que é focado não só em sua satisfação, mas também na inclinação de não dar aos outros.

Toda a natureza de uma pessoa é a inclinação ao mal. Diz-se: “Eu criei a inclinação ao mal; eu criei a Torá como tempero”. A inclinação ao mal é chamada de nosso desejo que tem a intenção constante “a fim de receber para si mesmo”.

Rejeitar o uso egoísta dos desejos é uma ação espiritual chamada “realizar um sacrifício”. Em outras palavras, sacrificar o nosso ego não anulando-o, mas anulando o uso egoísta dos desejos.

Realizar um sacrifício é a capacidade da pessoa de realmente cortar pedaços de seus desejos nos níveis inanimado, vegetal e animal da natureza.

Todos os desejos são divididos em quatro partes: os níveis inanimado, vegetal, animal e falante da natureza. Cada parte tem seu próprio aspecto da correção do seu ego para o altruísmo, a doação.

O trabalho mais simples é o trabalho com os desejos no nível inanimado da natureza. A Torá representa a construção do Tabernáculo, a preparação de diferentes objetos de ouro e pedras preciosas, o uso de sal na comida, a água, e tudo o que obtemos da terra.

Todas as plantas na natureza pertencem aos desejos no nível vegetal: grama, sementes, cereais e alimentos preparados a partir desses materiais, como o pão que é feito de farinha, etc.

As diferentes categorias de desejos no nível animal são descritas na Torá sob a forma de pássaros, peixes e animais, e já são sublimes desejos egoístas que devem ser mortos em certo ritual e a carcaça deve ser refrescada de uma maneira especial.

Cada um dos desejos corporais de uma pessoa deve ser processado de uma maneira especial, de modo que possa ser transformado de um uso egoísta para um uso altruísta. Isto é o que as leis da Kashrut se referem, ou seja, que elas são limpas do ego.

O último nível dos desejos são os desejos humanos, quando já temos que trabalhar em nós mesmos. Esta intenção mais elevada é chamada de sacerdote (Cohen), a mais baixa é chamada de Levi, e uma ainda mais baixa é chamada de Israel (as massas).

Realizar um sacrifício significa mudar os desejos de um nível egoísta para um nível altruísta. Por outro lado, não é um sacrifício, uma vez que em hebraico a palavra “Eid” (vítima) significa aproximar-se, ou seja, uma ação que nos aproxima do Criador.

Em geral, todas as leis e regras que a Torá apresenta se referem apenas à correção do ego. A parte principal, os sacrifícios (“Kurbanot“- vítimas), são os níveis que descrevem a aproximação da pessoa do Criador e a correção do ego ao altruísmo: do ódio aos outros para o amor aos outros.

Todas as ações espirituais são realizadas dentro de uma pessoa no grupo quando ela está junto com amigos que compartilham as mesmas ideias e com quem ela esclarece os elementos de seu comportamento interior e exterior: como cooperar com elas corretamente e como o grupo afeta cada um dos seus membros.

Assim, cada um, junto com a força geral de anseio pela doação e amor que se revela entre todos, gradualmente revela tais atributos altruístas que podem realmente elevar o grupo acima do nível egoísta. Isso é chamado de transição do nosso mundo para o mundo superior.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 24/10/13

Fraternidade Universal

Dr. Michael LaitmanO Livro do Zohar, “Vayikra“, Item 99: “Como é bom e agradável quando irmãos convivem em união”… Por seu amor, o Criador os chama de “servos”, como está escrito: “Porque os filhos de Israel são meus servos; eles são os meus servos”. Depois Ele os chama de “filhos”, como está escrito: “Vós sois os filhos do Senhor, teu Deus”. E depois disso Ele os chama de “irmãos”, como está escrito: “Meus irmãos e meus amigos”. E como ele os chamou de “irmãos”, Ele queria colocar Sua divindade neles e Ele não vai se desviar deles. Depois, está escrito: “Como é bom e agradável quando irmãos convivem em união”.

Os sacrifícios de uma pessoa significa que ela começa seu trabalho contra a sua natureza básica, a fim de se conectar, de modo que possa revelar o Criador dentro dela.

A morada gradual do Criador numa pessoa ocorre de acordo com os níveis inanimado, vegetal, animal e falante da natureza, que são chamados respectivamente de servos, filhos e irmãos.

Nós passamos por todos esses níveis em nossa atitude para com o outro, e em nossa atitude para com o Criador, até chegarmos à completa e total conexão mútua entre irmãos e nos tornamos irmãos com o Criador. Só quando estamos juntos nos tornamos irmãos.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 24/10/14

Um Jogo Para Grupos Avançados

Dr. Michael LaitmanPergunta: Parte dos workshops de conexão que fizemos foi dedicada ao esclarecimento da diferença entre os sexos. Primeiro as mulheres falaram sobre como elas veem os homens e como veem a si mesmas.

Depois, os homens expressaram como se veem e como veem as mulheres. A imagem foi comparada, e foi surpreendente ver como somos diferentes.

Depois disso, ambos os homens e as mulheres aparentemente reuniram todas suas características em algumas “cestas”, e começaram a pensar em como cumprir essas qualidades do outro sexo: o que eles querem e o que poderiam dar um ao outro? Vale a pena usar um exercício como este como um jogo em círculos familiares com adolescentes?

Resposta: Isso é muito difícil, porque aqui é necessário desprender-se progressivamente de si mesmo, começar a pensar com a cabeça de outra pessoa, viver em seus desejos, entrar nela. Segue-se que as habilidades são minhas e os desejos são dela, como se eu vivesse com o meu corpo, mas com os desejos dela, aonde eu os completo e ela completa os meus. Aqui nós saímos para outro nível de cooperação, para a doação absoluta.

Esta é a integração mútua. Este é realmente o verdadeiro amor: nem físico, nem platônico, nem sexual, mas precisamente uma verdadeira integração com o outro. É duvidoso que este exercício seja apropriado para a família, porque nela as diferenças de gênero são confusas e surgem de forma diferente. Se nós propusermos este jogo para um círculo de adolescentes, então isso só deve ocorrer num grupo muito avançado.

Para começar, eu iria inserir uma discussão entre os adolescentes sob a forma de um tribunal, onde uma pessoa iria olhar para si mesma de fora, discutindo os outros não a partir do seu ponto de vista, mas do lado do outro, como um árbitro. É assim que eles iriam aprender a ser flexíveis, a discutir não só a si mesmos, mas também os outros. Isto é o que você precisa ensiná-los.

De KabTV “Conversas com Michael Laitman” 11/12/13