Baal HaSulam, Introdução ao Livro, Panim Meirot uMasbirot, Secção 8: Certamente, esse homem Divino, nosso Rav Isaac Luria, se incomodou e nos forneceu a mais completa medida. Ele fez maravilhosamente mais que seus predecessores, e tivesse eu uma língua que louva, eu louvaria esse dia em que sua sabedoria apareceu quase tanto como o dia em que a Torá foi dada a Israel….Não há palavras suficientes para medir sua obra sagrada a nosso favor. As portas da realização estavam trancadas e fechadas, e ele veio e abriu-as para nós….Você encontra um homem de vinte e oito anos de idade que superou com sua sabedoria todos os seus predecessores através do génio e através de todos os tempos. Todos os anciãos da terra, os nobres pastores, amigos e discípulos do Divino sábio, o Ramak, se encontraram perante ele como discípulos perante o Rav….Todos os sábios das gerações que os seguiram até este dia, nenhum faltando, abandonaram todos os livros e composições que o precedem, a Cabala do Ramak, a Cabala do Primeiro e a Cabala do Génio, abençoada seja a memória de todos eles. Eles anexaram sua vida espiritual inteiramente e somente à Sabedoria Sagrada.

Baal HaSulam sabia como é necessário abençoar e honrar o Ari que revelou a sabedoria da Cabala para nós. Graças a ele, temos a possibilidade de subir do nível animalesco para alcançar o nível de Adam (homem), aquele similar ao Criador. Se não fosse o Ari, realmente careceríamos dos meios. Foi ele que nos salvou de uma mera existência animalesca de somente vida e morte.

Não há Cabalista que nos seja tão próximo e que nos tenha ajudado tanto, de todos aqueles que vieram antes e depois dele. Todos os livros que foram escritos antes dele foram só uma preparação para a sua divulgação. Tudo o que foi feito depois dele é derivado da sua revelação. Desta forma o Ari simboliza verdadeiramente o princípio da era da salvação.

O Ari fez a maior revelação que foi possível fazer. Ele subiu de dentro do exílio e desenvolveu um novo modo de correcção do mundo, ou seja que ele iniciou o processo da correcção. O exílio terminou juntamente com o Ari e o período da correcção começou.
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Da 3ª parte da Lição Diária de Cabala 17/03/14, Escritos de Baal HaSulam

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A Torá, “Êxodo” (VaYakhél) 35:20-35:21: A inteira comunidade partiu de diante de Moisés. Cada homem cujo coração o elevava veio, e cada um cujo espírito o inspirava com generosidade trouxe a oferenda do Senhor pela obra da Tenda do Encontro, por todo o seu serviço, e pelas vestes sagradas.

Não temos nada senão o ego! Precisamos de rasgar algo dele e o trazer ao que chamamos “o pote colectivo.” Isto é o vaso comum (Kli), a que chamamos o Templo ou o Tabernáculo. Estas não são figuras corpóreas mas o que criamos entre nós. Nós criamos o centro do grupo onde colocamos todos os nossos anseios, esforços, e desejos que estão acima do ego. Tudo o que reunimos juntos é a voluntariedade do nosso coração, do que devemos fazer.
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De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 10/10/13

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Pergunta: Como podemos ajudar outros com a nossa intenção?

Resposta: Nada pode ajudar uma pessoa senão uma oração por ela. Diz-se, “Um prisioneiro não se pode libertar a si mesmo da prisão.” Um não se consegue ajudar a si mesmo na realização espiritual de maneira alguma; um só consegue se ajudar a si mesmo na corporalidade. E na espiritualidade, somente os outros me conseguem ajudar.

Tudo o que eu quero alcançar na espiritualidade, do zero ao infinito, é possível somente sob a condição de que os outros me quererão dar isto a mim, me ajudem a obter isto, e me preencham. Como os posso fazer me ajudarem? Eles vão ajudar-me se eu fizer esforços para os ajudar a eles.

Então devemos pensar somente sobre sermos incluídos nos desejos do outro e na correcção do outro. Somente desta maneira posso eu obrigar o sistema a cuidar de mim, e este desejo não será mais um egoísta.

Eu devo reunir e coleccionar os desejos de todos porque este trabalho é chamadoYesod. Meu vaso são os desejos do outro que eu pretendo preencher, e eu percepciono-os como mais próximos que os meus próprios desejos. Eu trabalho sobre os desejos, porque eles inicialmente me pareciam estranhos, aqueles do outro, eles são chamados intenções.

Qual é a diferença entre intenção e desejo? O desejo pertence-me; dentro de mim eu sinto um desejo para que eu tenha prazer. Eu não sinto o desejo do outro e assim trabalhar sobre o desejo do outro é chamado intenção. Acontece que eu estou sempre a trabalhar em intenções! Isto significa que se eu reduzir o meu desejo, penetrar o desejo do outro, e trabalhar com o seu desejo ao colocar o seu desejo acima do meu desejo, isso significa que eu estou a trabalhar com intenções.

Desta maneira estou a construir a cabeça (Rosh) do Partzuf espiritual. Em vez do meu desejo, eu tomo o desejo do outro e trabalho com ele como com o meu desejo. E isto é chamado trabalhar com uma intenção.
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Da Preparação para a Lição Diária de Cabala 24/03/14

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Pergunta: Como podemos manter o sentimento da aula matinal todo o dia? Deixo a lição e logo depois percebo que eu sou uma pessoa completamente diferente. Por que não posso manter tudo o que acontece em relação á aula matinal?

Resposta: A primeira razão é a falta de conexão entre vocês. O grupo não tem a força global que une a todos e pode fornecer o apoio adequado e infra-estrutura para todos.

Uma pessoa que deixa o grupo e dedica-se á  sua empresa tem que sentir que está ligado ao grupo por um cordão. Eu tenho que pensar que os amigos pensam em mim e eu penso neles porque temos um acordo de suporte mutuo. Este é o início da conexão no grupo, uma união que se transforma em  garantia mútua, e nós temos que nos certificar que  assim é.

Por que você não consegue sentir que está no grupo durante todo o dia? É como vestir a roupa antes de sair. Você deve vestir-se no grupo e sair! Você tem que fazê-lo, pois sem ele você não tem nenhuma hipótese de sucesso. Se você não se vestir no grupo, o dia vai decorrer futilmente.

Vamos assinar um acordo entre nós e você vai assiná-lo e pensar sobre nós. Vamos ver como isso vai obrigá-lo. Se você parar de pensar em nós, você vai estar causando um grande dano para si mesmo e para nós, de modo que você vai ter medo, ficar medroso, e preocupado a respeito de como você pode assegurar  esses pensamentos. É fácil para amarrar as mãos e os pés, mas como você pode amarrar seus pensamentos  ao grupo para que eles fiquem com o grupo?

Como posso controlar o meu pensamento? Afinal de contas, é claro que você vai esquecer! Como posso tornar este pensamento obsessivo? Como posso evitar  de me tornar outra pessoa no momento em que deixo o grupo e vou para o mundo exterior?

Não há nenhuma maneira de você pode permanecer conectado ao grupo, se o grupo não lhe fornecer o poder para fazê-lo. Portanto, você deve vir ao grupo e dizer: “Amigos, eu estou pronto para fazer qualquer coisa que vocês pedirem, estou pronto a pagar-lhes, a servi-los, por favor ajudem-me apenas a não me esquecer de vocês” Comece a pedir  isso!

Eu prometo-te que no dia que começares a preocupares-te com os amigos, tu sentirás que entras no grupo.

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A partir da 3 ^ª parte da Lição Diária de Cabala de 24/03/14 , Escritos de Baal Sulam

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