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Uma Onda De Inadimplência Através Da China

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (da Forbes): “Na semana passada, o fracasso da Shanghai Chaori Solar Energy em cumprir os pagamentos de juros de sua dívida tornou-se a primeira falta de pagamento de uma corporação na China, levantando algum alarme e inquietações sobre uma onda de inadimplência em toda a China…

“Eis o que está acontecendo. A economia da China está reduzindo a velocidade, e ao mesmo tempo, o Primeiro Ministro Li quer aumentar o papel do comportamento do verdadeiro mercado livre na China. Onde antes as empresas teriam sido socorridas por bancos ou pelo governo (ou por ambos – a maioria dos grandes bancos chineses ainda é em certa medida estatal), agora há uma sensação de que será permitido que as pequenas empresas atrasassem os pagamentos de suas dívidas para enviar uma mensagem para os mercados. O que Li quer é que as pessoas entendam que o investimento traz risco, que o resgate financeiro não é automático, e que os mercados devam ser capazes de acomodar a falência e inadimplência…

“A visão negativa é que uma falta de pagamento deve levar a outra e outra, até que uma onda de inadimplência reduza a confiança dos investidores, a ponto que dinheiro deixe todo o setor e estimule outra rodada de inadimplência, reduzindo também a possibilidade das empresas levantarem capital novo. Mas os poucos que têm observado a China por muito tempo veem alguma chance do país deixar isso acontecer: se houvesse uma sensação de crise sistêmica, ela iria intervir”.

Meu Comentário: A ordem do mundo inteiro está em inadimplência, e quanto mais cedo nós reconhecermos isso, mais fácil será a capacidade de mudar para a nova ordem mundial: uma economia racional.

Sentir O Criador

Dr. Michael LaitmanComentário: Você sugeriu que eu deveria tentar sentir “não há outro além Dele”, imaginar isso, porque não é a realidade em que eu estou…

Resposta: Este não é o problema. O problema é se anular a tal grau que você sente que só o Criador existe.

Pergunta: Como? Eu não sinto que Ele existe em nossa realidade.

Resposta: Peça. Você se volta para uma força que você não sente e pede a Ele para dar-lhe a possibilidade de senti-Lo.

Senti-Lo significa se tornar como Ele. Significa anular-se, visto que o sentimento de eu ocorre porque você está em frente a Ele. Conforme você se anula, você O sente.

Ele e eu não podemos existir simultaneamente. Então peça a Ele para anular você, e com isso, você vai se tornar como Ele.

Repita isso muitas vezes junto com os amigos, e isso vai gradualmente começar a entrar em suas emoções. Não há nenhuma outra maneira.

Da Semana Mundial do Zohar “Convenção de Educação Integral” Dia Três, Lição 1 04/02/14

Na Refeição Do Noivo

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que significa superação acima da razão?

Resposta: Acima da razão significa acima do meu estado atual, acima de como eu sinto e compreendo em minha mente simples. De repente algo desagradável acontece e eu me sinto totalmente confuso e não posso aceitá-lo de forma alguma, e isso simplesmente me separa da realidade.

Primeiro eu devo me relacionar com isso da perspectiva chamada Beit Shammai que é aceita no Talmude. É como um avaliador que escreve um relatório sobre o estado atual, listando todos os fatos, como se eu avaliasse uma “noiva exatamente como ela é”. Eu avalio o estado em que estou: isto é como me sinto e isto é o que entendo, e tenho que estar neste sentimento e realização até que eles mudem.

Há outra abordagem chamada Beit Hillel, e há uma disputa entre as duas. Na perspectiva de Beit Hillel, você deve aceitar o seu estado como o fim da correção: “tudo é bom e agradável, e é enviado pelo Criador; é simplesmente ideal”. Este é o estado que devo alcançar, sem anular a avaliação de Beit Shammai, o que significa que não anulo o estado real. O estado permanece, e acima dele eu estabeleço o segundo estado real.

Quando eu alcanço o estado que é compatível com Beit Hillel, eu sinto que ele é bom nos meus novos vasos, e entendo e sinto nos meus novos vasos de percepção que este é o verdadeiro mundo de Ein Sof (Infinito). Não é que eu só recebo alguma pequena iluminação e concordo e me anulo, mas que na verdade sinto a inteireza nos meus novos vasos. Quanto mais mudanças, quanto mais subidas e descidas existem abaixo, mais alto acima delas eu posso construir meus novos vasos da maneira oposta.

Isso funciona como um circuito elétrico que transmite as fases positiva e negativa da corrente alternada para a corrente contínua. Portanto, eu preciso trabalhar em dois níveis. Num nível eu trabalho com o que meu corpo sente e com o que minha mente compreende, e acima disso, acima do meu vaso natural, eu estabeleço um novo vaso no qual preciso ver que “a noiva é bonita e modesta”.

Se eu construo corretamente o meu novo vaso e percebo corretamente a noiva, eu descubro que o noivo pousa no meu vaso (“noivo” e “terra” em hebraico têm a mesma raiz). Assim, nós alcançamos o acoplamento chamado “refeição do noivo”, de acordo com o nome do preenchimento.

Quando eu atinjo este estado, vejo que também estava na refeição do noivo antes! Mas os meus vasos não estavam prontos e eu não sentia o gosto de estar no palácio do Rei, mas em alguma miserável cabana na corporalidade. Em vez das delícias e da mesa posta com placas de ouro e prata, a música maravilhosa e os deliciosos aromas da refeição do Rei, eu sentia um gosto amargo com meus sentidos corruptos. Na verdade, eu não estava neste mundo, em primeiro lugar, mas no mundo do Ein Sof, e é só por causa de minha corrupção que via, em vez disso, este mundo.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 12/03/14

Ódio Sagrado

Dr. Michael LaitmanPergunta: Parece que a ação exigida do ser criado no diálogo com o Criador é apenas uma oração.

Resposta: Neste estado nós alcançamos um verdadeiro clamor, não apenas uma oração. Isto é quão fortemente sentimos a necessidade ardente da remoção da ocultação, e existem dois estados aqui.

No primeiro estado eu descubro como odeio a ocultação, da minha perspectiva pessoal e egoísta. Eu realmente odeio esta ocultação e só quero e espero que ela desapareça, se decomponha e deixe de existir. Não há nenhuma alegria maior para mim do que descobrir que ela desapareceu, queimou e foi destruída.

Este estado destina-se a ensinar-me e mostrar-me a medida plena do meu ódio contra a ocultação. Agora eu preciso chegar a isso, embora eu, de repente, perca o interesse, mas a odeio só porque a removendo eu agrado o Criador.

Será que eu posso alcançar o mesmo ódio ardente pela ocultação porque ela está no meu caminho de agradar o Criador? Eu já tenho algo para comparar, meu ódio pessoal e egoísta. Agora eu preciso aplicar a mesma impressão no que se refere ao Criador: será que eu posso odiar tanto este obstáculo, embora não seja um obstáculo para mim, mas para Ele, porque não me deixa agradá-Lo? Certamente não é para receber uma recompensa, mas para doar.

Da Preparação para Lição Diária de Cabalá 17/03/14

Gratidão Aos Professores Que Nos Salvam De Uma Vida Infernal

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “Introdução ao Livro, Panim Meirot uMasbirot“, seção 8: Portanto, venha e veja quão gratos deveríamos ser aos nossos professores, que nos dão suas Luzes sagradas e dedicam suas almas para fazer o bem às nossas almas. Eles ficam no meio entre o caminho dos duros tormentos e o caminho do arrependimento.

Eles nos salvam do mundo subterrâneo, que é mais difícil do que a morte, e nos acostumam a alcançar os prazeres celestiais, a sublime gentileza e a simpatia que é a nossa parte, prontos e esperando por nós desde o início, como já dissemos acima. Cada um deles opera em sua geração, de acordo com o poder da Luz de sua Torá e santidade.

É difícil descrever como seria se os Cabalistas não tivessem preparado e nos dado a sabedoria da Cabalá com todos os preparativos e correções que eles fizeram no sistema superior, cuja essência nós sequer saberíamos se eles não tivessem escrito todos os livros para nós. É como um bebê nascido no mundo de hoje em um hospital com todos os mais modernos equipamentos médicos.

Uma infinidade de instrumentos monitoram sua saúde e a saúde de sua mãe, portanto o processo de nascimento é muito mais fácil do que era há cem anos. Que maravilhosa comida e tratamento foram criados para ele, tudo é possível. E depois disso, ele vai para o jardim de infância, escola primária e universidade, e é educado. O mundo se deu ao trabalho por milhares de anos em dar a uma pessoa nascida hoje tudo do melhor para o seu desenvolvimento.

Mas a criança que nasce não entende e não está ciente disto. Da mesma forma nós parecemos aos Cabalistas que prepararam a correção dos sistemas dos mundos e que através da sua correção elevaram Luzes nele de baixo para acima para o mais alto nível. É como um bebê recém-nascido obtém todos os serviços num mundo seguro que está pronto para aceitá-lo e lhe dar o melhor de tudo.

Está ainda para ser revelado para nós que grandes e poderosos sistemas os Cabalistas prepararam para nos ajudar a nascer no mundo espiritual. Eles também escreveram livros para nós, através dos quais podemos estudar e nos despertar. Tudo foi feito graças a estes grandes Tzadikim (justos). Sem eles não seríamos capazes de sair para o mundo espiritual.

Adam HaRishon e Abraão poderiam eles mesmos fazer isto, visto que eram almas muito refinadas. Portanto, eles poderiam descobrir o Criador sem um trabalho preliminar no grupo e sofrimento, mas somente graças às almas refinadas que trabalhavam dentro deles. Mas em nosso estado, com o nosso ego denso, ao final de seis mil anos, nós não podemos nos aproximar espiritualidade sem a ajuda deles.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 14/03/2014, Escritos do Baal HaSulam

O Livro Do Zohar É Um Portador De Informações Espirituais

Dr. Michael LaitmanPergunta: Ao ler O Livro do Zohar, nós olhamos para as letras hebraicas sobre um fundo branco e sentimos o seu poder. Se O Zohar fosse traduzido para outras línguas, esse poder seria mantido?

Resposta: As letras do Livro do Zohar não são sagradas, ou seja, não carregam uma energia espiritual particular. Uma pessoa recebe a energia espiritual porque através destes símbolos (pois estas não são letras, mas símbolos) ela está conectada à sua fonte espiritual, à sua essência.

Portanto, não importa em que língua está escrito o livro e de que forma a pessoa vai entendê-lo. O principal é que ela vai compreendê-lo como um portador de informações espirituais e vai entender que precisa se sintonizar corretamente a ele.

Uma vez eu estava muito interessado no assunto e falei muito sobre isso com o Rabash. Eu me lembro que fiquei muito surpreso quando ele disse: “Que diferença isso faz? Este livro também pode ser escrito em inglês. Apenas que a chave para a conexão entre minha alma e a alma coletiva (Malchut de Ein Sof) é transmitida para nós não através da língua inglesa, mas através do aramaico e hebraico”.

Estas duas línguas eram usadas na antiga Babilônia desde os dias de Adão. Também elas eram como um par, como diretas e indiretas. Na verdade, elas são muito próximas e são capazes de expressar as características espirituais, porque os Cabalistas transmitiram todas as informações espirituais para nós através do arranjo das letras e das palavras. O Livro de Zohar trabalha bastante com isso. O problema todo está em transmitir a informação.

Pois se não estivéssemos na ocultação do Criador, não teríamos qualquer necessidade de letras. Eu sentiria o que ele sente. E não haveria qualquer necessidade de letras, palavras, sons, combinações de cores, nada, porque isso seria sentido diretamente no meu coração. Preste atenção como muitas vezes é difícil transmitir o que sentimos mesmo em nossa língua nativa. Isto é porque todas as palavras são apenas um meio de transmissão externa.

De uma Lição em Russo, 07/02/14

Em Prol Do Avanço Espiritual

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, Shamati, # 25: “Coisas Que Vêm do Coração”: Sobre as coisas que vêm do coração, entram no coração. Assim, por que nós vemos que mesmo se as coisas já entraram no coração, ainda caem de seu grau? Por que vemos que, mesmo se as coisas entram no coração de uma pessoa, ela ainda cai de seu nível espiritual? Nós vemos que mesmo se uma pessoa é impressionada com o que o professor lhe transmite, ela ainda cai do nível em que recebeu a Torá, a intenção e os pensamentos do professor.

A questão é que quando a pessoa ouve as palavras da Torá de seu professor, ou seja, a sabedoria de seu professor, ela imediatamente concorda com seu professor e resolve observar as palavras de seu professor com o seu coração e alma, porque realmente quer que isso seja cumprido. Mas depois, quando ela sai para o mundo, ela vê, cobiça, e é infectada pela multidão de desejos que vagam pelo mundo, isto é, pelos desejos, pensamentos e planos das outras pessoas que lidam com todos os tipos de absurdos e não o desenvolvimento espiritual neste caso, e ela e sua mente, seu coração e sua vontade são anulados perante a maioria, ou seja, as condições do ambiente em que se encontra.

Contanto que ela não tenha poder para julgar o mundo a uma escala de mérito, eles a dominam. Ela se mistura com os desejos deles… O que isso significa? Se eu estiver num ambiente externo, é o Criador quem joga comigo e me coloca lá em diferentes condições externas para que eu possa ficar mais forte no que diz respeito às decisões internas que já fiz, apesar das influências externas que aparecem.

Suponha que eu estou no meu caminho de volta para casa depois da convenção e quando entro no avião já estou sob o domínio de um ambiente externo. Será que eu consigo permanecer na mesma condição interna que senti durante as três convenções – concentrado, focado no objetivo, sentindo-me contente e sentindo meus amigos – quando estou em condições externas que me pressionam? Se eu consigo, é um estado em que controlo o mundo lá fora; se eu não consigo, significa que o mundo lá fora me controla.

Mas depois, quando ela sai para o mundo, ela vê, cobiça, e é infectada pela multidão de desejos, ou seja, a sociedade em geral, lidando com bobagens. Portanto, se ela não consegue superar a si mesma, seus pensamentos, desejos e coração obedecem a maioria.

Superar a multidão consiste de duas partes.

Primeiro, quando eu percebo que estou separado do apoio dos amigos, eu me alieno internamente e fico longe deles.

Em segundo lugar, eu não vejo mais que tudo é gerenciado pelo Criador e que os pensamentos da multidão são enviados a mim de propósito para que eu possa estreitar a conexão com o grupo, com as fontes, ainda mais do que antes, e considerar o efeito externo como jogo do Criador. Afinal, Ele me envia “ajudantes”, guardas que querem me derrubar da montanha que fui subindo no meu caminho para o Criador, mas eu continuo em frente, segurando com os dentes para me manter acima da água e na direção certa. Não importa qual for a influência do ambiente, eu não vou com a corrente, mas sim remo em direção ao meu objetivo.

Contanto que ela não tenha poder para julgar o mundo a uma escala de mérito…

Afinal, o Criador trabalha para a pessoa através de todo o mundo! Se eu justifico o mundo porque ele realmente funciona para me ajudar a avançar, isso significa “julgar o mundo à escala de mérito”.

Mas se eu não consigo julgar o mundo inteiro à escala de mérito, o que significa atraí-lo em minha direção, percebendo que o Criador me envia esses obstáculos de propósito para que eu possa avançar com mais força; se não consigo me conectar com meus amigos e com a meta com mais força, então o mundo se torna externo e o Criador desaparece com ele. Se eu me esqueço de que Ele é o único que organizou tudo e penso que o mundo me influencia, por si só, o Criador desaparece com ele e eu fico sob o domínio do mundo. …eles a dominam. Ela se mistura com os desejos deles, ou seja, a pessoa se desvia do objetivo.

Então, quando a pessoa subjuga os desejos do mundo que a rodeia, ela é levada como ovelha ao matadouro. Ela não tem escolha; ela é obrigada a pensar, querer, desejar e exigir tudo o que a maioria exige, ou seja, ela está sob o domínio da sociedade externa. Isso também é sob a autoridade do Criador. Ela não deve pensar que qualquer coisa diferente Dele opera aqui. Mas este é um controle completamente diferente, não “eu vou apressá-lo” (Achishena), mas “em seu tempo” (Beito). Ela, então, escolhe seus pensamentos estranhos e seus anseios repugnantes e desejos, que são estranhos ao espírito da Torá. Nesse estado, ela não tem força para subjugar a maioria, e vai junto com a corrente, como o resto do mundo.

Em vez disso, há apenas um conselho então, apegar-se ao seu professor e os livros. Isso é chamado de “Da boca dos livros e da boca dos autores”. Ela tem que segurar com os dentes às lições e às fontes e escolher o que é mais perto dela e o que a impressiona mais fortemente. Pode ser um determinado artigo ou uma passagem do TES, uma canção, qualquer coisa. O que importa é que isso deve fortalecer a sua conexão com a nossa sociedade. Somente aderindo-se a eles, ela pode mudar sua ideia e vontade para melhor. No entanto, argumentos espirituosos não vão ajudá-la a mudar de ideia, mas apenas o remédio da Dvekut (adesão), pois esta é uma cura maravilhosa, na medida em que a Dvekut a corrige.

Apenas enquanto a pessoa está dentro da Kedusha (santidade) ela pode discutir consigo mesma e entrar em polêmicas inteligentes que a mente necessita que ela deva sempre andar no caminho do Criador. Mas tudo isso é um disparate. Entretanto, a pessoa deve saber que, mesmo quando ela é sábia e tem certeza de que já pode usar essa inteligência para derrotar a Sitra Achra (outro lado), ela deve ter em mente que toda a sua sagacidade e belas conclusões, o estudo e o acordo com os amigos, que tudo isso é inútil. Este não é um armamento que consegue derrotar a guerra contra o desejo, pois todos esses conceitos são apenas uma consequência que ela alcançou após a referida Dvekut.

Tudo depende de quão fortemente a pessoa se prende ao grupo. Afinal, ela tem que falar com seus amigos ao telefone, contatá-los na Internet, preparar algum material para eles, participar do trabalho diário. Se ela não fizer isso, nada vai ajudar. Nós somos os únicos que precisam de disseminação e não aqueles a quem nós disseminamos. Ela nos obriga a estar em constante movimento e melhorar. Esta é a única maneira que podemos avançar!

O que eu digo é baseado em minha experiência pessoal. Infelizmente, eu posso pensar nas 30-40 pessoas que uma vez eu levei ao Rabash que também se envolvem na Cabalá até certo ponto agora, mas você pode sentir o que significa estudar Cabalá sem avançar quando você fala com elas.

Em outras palavras, todos os conceitos sobre os quais ela constrói seu edifício, que dizem que a pessoa deve sempre seguir o caminho do Criador, fundamentam-se na Dvekut com seu professor. Assim, se ela perde a fundação, todos os conceitos são impotentes, pois agora vai faltar a fundação. Por isso, ela não deve confiar em sua própria mente, mas unir-se mais uma vez aos livros e autores, pois só isso pode ajudá-la, e nenhuma sagacidade e inteligência, pois elas não têm vida.

Em princípio, este artigo diz que tudo o que é enviado para nós na vida é enviado intencionalmente pelo Criador, e não devemos esquecer isso. Nós temos que tirar proveito de todos os obstáculos, a fim de avançar e ficar mais forte em nosso avanço.

Na verdade não há interferências. Todos esses obstáculos e barreiras são um trampolim. Se os vencermos, vamos avançar; se não, isso significa que vamos ter que superá-los indiretamente. Tudo depende da nossa participação.

A questão é que não nos são dados quaisquer obstáculos de cima que não possam ser superados. A Luz Superior opera de uma maneira que é adaptada para cada um de nós de acordo com as circunstâncias pessoais. Todos os obstáculos que encontramos são sempre adaptados às nossas capacidades. É o ego que temos que corrigir no próximo nível. Se a pessoa se lembra disso, ela se adere mais fortemente ao avanço em direção ao Criador, o professor, os livros e o grupo.

Assim, ela não é controlado pelo ambiente externo, embora esteja em boas relações com ele, mas internamente ela é fiel a si mesma e ao ambiente. Além disso, de forma gradual e sem palavras, ela começa a influenciar o ambiente de modo que, de repente, ele começa a mudar.

Vamos manter a conexão entre nós, de modo que a impressão da semana que passamos unidos, sentindo plenitude entre nós, e num estado maravilhoso só fique mais forte! Afinal de contas, cada um seguirá o seu caminho e cada um receberá suas interferências e nós temos que manter o espírito da garantia mútua, e nos comprometer que nada vai nos separar do grupo e que vamos superar todos os obstáculos e sentir que estamos juntos como se nunca tivéssemos ido em nossos próprios caminhos.

Se as interferências não nos puxarem em direções diferentes, vamos sentir ainda mais forte a conexão entre nós, e isso é realmente o que precisamos. Se pudermos fazer isso, então não há palavras que possam descrever o nível a que vamos subir imediatamente. Nós podemos cumprir o nosso sonho na semana que vem! Se todos nós, independentemente da distância entre nós, pensarmos no fato de que nossos amigos devem permanecer conectados, assim como estão agora, nós podemos ter certeza de que o Messias virá. A palavra Messias deriva da palavra hebraica “Moshech”, “puxar”, e a Luz Superior revelada completa todas as correções, tirando a pessoa do seu ego para a adesão completa com o Criador.

De uma Lição em Russo 07/02/14