Amor Moderno Das Castas: Como Casamentos Reforçam A Desigualdade

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (de Slate):“Não é tão raro nos dias de hoje que pessoas se casem fora do seu grupo étnico ou religioso ou vivam numa região do país diferente de onde cresceram. Entre as pessoas com formação superior, em particular, a tendência não é tanto a de se casar dentro de sua comunidade quanto a de se casar dentro do seu grupo educacional. De vez em quando você vê um graduado da faculdade casado com alguém que abandonou os estudos (meus pais, por exemplo), mas é muito raro. Visto que rendimentos são normalmente medidos em nível doméstico para fins estatísticos, isso tem muita relevância para uma visão abrangente das tendências nacionais. Em particular, o “acasalamento seletivo” deste tipo é um dos principais motores de desigualdade de renda em nível doméstico.

“Qual o tamanho? Jeremy Greenwood, Nezih Guner, Georgi Kocharkov e Cezar Santos relatam num novo estudo que, se em 2005 o encontro entre maridos e esposas tivesse sido aleatório, o coeficiente de Gini (a medida de desigualdade de renda mais comum) teria sido de 0,34 ao invés de 0,43 do mundo real, uma diferença de cerca de 25 por cento.

Claro, dizer que a desigualdade seria menor se os casamentos fossem randomizados não está nos dizendo muito. Desde muito tempo que o marido de uma mulher com nível universitário é muito mais propenso a ter um diploma universitário do que seria sugerido por puro acaso. Mas vários fatores demográficos estreitamente relacionados mudaram dramaticamente ao longo das duas últimas gerações, de uma forma que tornou o acasalamento seletivo uma força econômica muito mais potente. E a relação entre os padrões de casamento e as outras tendências é um motor importante da desigualdade”.

Meu Comentário: O egoísmo governa o mundo, não o romance. Apenas a exigência de uma distribuição igualitária de renda e a educação de todos, como se todos nós pertencêssemos à mesma família, vão acalmar o mundo. Entretanto, ainda é preciso se convencer de que a nossa natureza nos leva à manifestação de rejeição e ódio em todas as suas formas para se chegar à realização do egoísmo como mal absoluto, a fim de buscar a maneira de corrigi-lo.