Sem Mais Delongas

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “Introdução ao Livro do Zohar“, Item 21: Não seja desviado pelos filósofos que dizem que a própria essência da alma é a substância intelectual, e que ela só existe através dos conceitos que ela aprende, que ela cresce com eles, e que eles são a sua própria essência.

De acordo com os filósofos, vendo apenas este mundo, nós também alcançamos algo espiritual. Com base no que eles pensam assim? Com base no raciocínio. Eles não sabem e não estudam a natureza, mas só a escolástica de sua própria mente, e é por isso que, obviamente, não têm conhecimento real. Sua esfera é fantasia, sem base em qualquer estudo empírico e dentro dos limites da teorização.

Assim, a visão filosófica da alma humana é: “Se refletirmos e debatermos sobre a alma, teremos contato com ela”.

Por outro lado, os Cabalistas explicam que tudo isso é uma grande mentira. Ninguém no mundo tem uma alma. A fim de obter a alma, é preciso obter a qualidade de doação que está acima do nosso desejo, acima da nossa natureza. Aquele que alcançou isso tem uma alma e quem não alcançou não tem.

Nós ainda devemos descobrir o que é a existência atual que chamamos de “vida”. De qualquer maneira, não há conexão entre os nossos desejos atuais e a alma. Afinal de contas, a alma é o desejo de doar, e não pode se relacionar conosco. Em nossa percepção, nós temos que separar estas duas partes por um verdadeiro “muro de ferro”.

Ou tudo numa pessoa é baseado nos desejos terrenos, “animais”, ou ela está do outro lado e os governa. Neste caso, todas as suas ações não são comparáveis ​​com o seu desejo de doar, com a possibilidade de doação. Esse desejo, essa ação, é chamada de alma, que cresce subindo-se os 125 degraus da escada espiritual.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 12/01/14, Escritos do Baal HaSulam