Entrelaçando Duas Linhas
Além do mais vós fareis o tabernáculo com dez cortinas: de linho fino torcido, e de azul, púrpura, e de carmesim, com querubins o obreiro mais hábil deverá fazê-lo.
(Torá, “Êxodo,”, “O Tabernáculo”, 26:1)
Cada tecido simboliza uma certa qualidade do nosso egoísmo. “Entrelaçando fios” significa as linhas da direita (doação e amor) e da esquerda (egoísmo e receção).
É sobre a forma como os fios devem ser “entrelaçados”: da esquerda para a direita ou para a direita a partir para a esquerda. É também sobre qual o material que é usado para fazer uma base e qual deles fica por cima do outro: de linho ou lã, e de que cores são. Há tecidos naturais como lã, linho, couro de roupas, capas e cortinas (dosséis) dos quais são feitos.
“Dez cortinas” correspondem a dez Sefirot e representam a tela que nós temos que fazer. Por um lado, a tela consiste no desejo egoísta, por outro lado, intenção altruísta. Isso implica que a tela deve ser feita com ambas as linhas, direita e esquerda—“lã e linho.”
Na vida quotidiana é proibido juntar esses materiais. É proibido usar roupas que sejam fabricadas com os dois materiais. No entanto, é permitido num local quando se faz as coisas com a intenção correta e exata, que faz com que a “percentagem” correta entre ambos os “tecidos” e que na vida cotidiana não é aparente, assim o seja. Isto explica por que não podemos combinar as linhas, direita e esquerda, em conjunto, um desejo egoísta com a intenção altruísta, porque primeiro é preciso conectar ambas, numa linha intermediária.
[121948]
De “Os Segredos do Livro Eterno” da KabTV 8/12/13