“Como O Crescimento Econômico Tornou-Se Contra A Vida”

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (do The Guardian): “O crescimento sem limites é a fantasia de economistas, empresas e políticos. Ele é visto como uma medida de progresso. Como resultado, o produto interno bruto (PIB), que supostamente deve medir a riqueza das nações, surgiu como o número mais poderoso e o conceito dominante em nossos tempos. No entanto, o crescimento econômico esconde a pobreza que ele cria através da destruição da natureza, que por sua vez leva à incapacidade de comunidades em se sustentar”.

“Assim incríveis ciclos da natureza de renovação de água e nutrientes são definidos como não produtivos. Os camponeses do mundo, que fornecem 72% dos alimentos, não produzem; as mulheres que cultivam ou fazem a maior parte do trabalho doméstico também não se encaixam nesse paradigma de crescimento. A floresta viva não contribui para o crescimento, mas quando as árvores são cortadas e vendidas como madeira, temos crescimento. Sociedades e comunidades saudáveis ​​não contribuem para o crescimento, mas a doença cria crescimento através, por exemplo, da venda de medicamentos patenteados”…

“Tanto a ecologia como a economia surgiram da mesma raíze – “oikos“, a palavra grega para casa. Enquanto a economia estava voltada para a família, ela reconhecia e respeitava a sua base de recursos naturais e os limites de renovação ecológica. Ela estava focada em fornecer as necessidades humanas básicas dentro desses limites. A economia baseada na casa também era centrada nas mulheres. Hoje, a economia está separada e em oposição a ambos os processos ecológicos e as necessidades básicas. Enquanto a destruição da natureza tem sido justificada em razão da criação de crescimento, a pobreza e a desapropriação aumentaram. Apesar de ser não sustentável, também é economicamente injusta”.

Meu Comentário: A nossa inclinação ao mal, o egoísmo, brinca conosco e nos leva para a crise e um beco sem saída, de modo que reconheçamos o seu mal e comecemos a procurar como corrigi-lo, até encontrarmos a sabedoria da Cabalá e assumirmos a sua realização e objetivo. Isso acontece de acordo com o plano: “Eu criei a inclinação ao mal, e criei a Torá como tempero. Isso se refere à própria Luz, uma vez que a Luz nela Reforma”. Em primeiro lugar, há o reconhecimento do mal de nossa natureza, e depois nós procuramos os meios para corrigir o mal.