A Torá, “Êxodo”, “Terumah“, 25:31, 25:37: Farás também uma Menorah de ouro puro; de ouro batido se fará a Menorah, tanto o seu pedestal como a sua haste. Os seus copos, as suas maçãs e as suas açucenas formarão com ela uma só peça… Farás também as suas lâmpadas, em número de sete, as quais se acenderão para alumiar o espaço em frente da Menorah.

A Menorah (candelabro) é a personificação do bom ego corrigido (feita de ouro). É muito difícil projetar e consolidar a Menorah (corrigir o ego para que ele brilhe como a Luz), incluindo os copos e as flores que são feitas de um pedaço de metal.

Cada item, cada atributo humano egoísta deve ser de um determinado tamanho e forma para que todos os recursos da Menorah sejam semelhantes ao Criador em todas as suas sete partes: Hesed, Gevura, Tiferet, Netzah, Hod, Yesod, e Malchut. Quando Malchut torna-se como todos esses sete atributos, ela se torna totalmente como o Criador, como sua matéria egoísta, o ouro desprezado, torna-se o atributo de doação e, na verdade, torna-se o meio para a luz, o meios para queimar pelo Criador, pela Luz.

A Menorah simboliza o ego que se tornou semelhante ao Criador que irradia Luz por si só, embora ela não seja naturalmente uma fonte de luz. Além disso há também o óleo e os pavios, mas a semelhança é alcançada através do vaso pelo óleo e a luz que sai dele. Assim, o símbolo da Menorah ainda é uma ótima ideia em si, quando a menor forma de ego (o ouro) torna-se a forma mais sublime de doação.

As sete velas da Menorah formam o atributo de doação, Zeir Anpin, a imagem ideal do Criador. Isso é chamado de imagem inversa de Adão, ou seja, semelhante ao Criador. Ao corrigir o ego, Malchut, nas sete fases do atributo de doação, conecta-se totalmente ao Criador e por esta ação, Malchut alcança o final de sua correção.

No conjunto, a Torá fala somente disso. Diz apenas que desejos e de acordo com qual ordem nós temos que nos assemelhar ao Criador, este é todo o plano, o trabalho espiritual que é dado na Torá, que deriva da palavra hebraica “Ora’a”, que significa “instrução”.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 28/08/13

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Pergunta: Você está dizendo que, mais cedo ou mais tarde, as nações do mundo vão aceitar a sabedoria da Cabalá e o fato dela vir dos judeus. Isso significa que a educação integral é uma fase de transição até que os 99% da humanidade estejam prontos para aceitar a sabedoria da Cabalá diretamente? Ou eles conseguirão sem ela?

Resposta: À medida que avançarmos, vamos mostrar a todos quem somos e o que somos. Isso vai acontecer de forma gradual, com cuidado, para não machucar ninguém, e não para dar-lhes uma desculpa para rejeitar a informação. Ao longo da história humana houve muito preconceito contra os judeus: a conspiração judaica, escravizar o mundo, etc.

A fim de amenizar essa percepção, nós levamos a educação integral às pessoas. Não só por isso, mas também porque elas não precisam da sabedoria da Cabalá de qualquer forma, não são atraídas por ela, e elas não lhes interessa.

Embora a Cabalá supostamente seja para os judeus, mesmo em Israel eles são incapazes de perceber essa sabedoria. Eles não querem ouvir sobre isso, odeiam e têm ainda mais medo do que as outras nações. Mas nós temos que quebrar o muro de ferro entre a sabedoria da Cabalá e o mundo.

Será que as massas compreenderão que a educação integral é a sabedoria da Cabalá? Sim. Elas chegarão a entender e a descobrir que ela vem da antiga Babilônia. Elas vão estudar a história Cabalística como a evolução da humanidade egoísta e vão entender o que nós entendemos.

Eu não acho que nós vamos ser capazes de esconder isso. Se não fizermos isso, a Internet vai, bem como nossos inimigos.

A disseminação em massa em Israel, por exemplo, é feita sem mencionar a sabedoria da Cabalá e quem somos. Mas nossos inimigos trazem todos os detalhes que possam encontrar e derramam tudo.

Por quê? De modo que vamos superar o potencial obstáculo entre nós e o mundo superior, de modo que o Faraó será revelado na sua ira completa e todos os “cães” vão latir para nós o mais duro possível. Só então vamos querer separá-los internamente e nos livrar da sensação de que estamos subordinados a eles, que queremos estar em contato com eles. Só então seremos capazes de nos separar do nosso ego, do Egito, da presença do Faraó. Caso contrário, não há como fazer isso!

Temos que experimentar as dez pragas do Egito, mas, enquanto isso, nós nos identificamos com o ego, com o Faraó. É por isso que experimentamos todos os golpes.

Em outras palavras, de acordo com a forma como a nossa campanha está indo, eu vejo que a sabedoria da Cabalá ainda será apresentada como a nossa ideologia e não podemos fugir dela. Eu não acho que vamos ser capazes de nos esconder atrás de qualquer coisa.

Se ela é revelada aos poucos, é sinal de que chegou o momento, e que nossos inimigos vão trabalhar para nós.

Da Discussão sobre Grupo e Disseminação 22/10/13

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Pergunta: Como devemos lidar com a falta de fé na revelação do Criador que é causada por várias tentativas frustradas?

Resposta: Nós temos várias tentativas diante de nós, e não prometo que serão bem sucedidas.

Mas por que você acha que elas não foram benéficas? A partir das tentativas fracassadas você acumula o potencial necessário de desespero com suas próprias forças e, ao mesmo tempo, a mesma amargura de que você deve atingir a meta, mas não pode, e, portanto, você se se volta ao Criador. É impossível se voltar a Ele até ter certeza que está dentro de você a capacidade de comprometê-Lo a fazer algo, se você quisesse, exigisse e gritasse.

Nós progredimos no mundo espiritual em duas direções mutuamente contraditórias que se rejeitam mutuamente: uma das linhas é a perfeição completa (o atributo da Luz) e a segunda linha é a falta de perfeição completa (o atributo do desejo, o vaso), e ambas precisam ser compatíveis.

Esse é o nosso problema interior, uma divisão interna. Nós existimos entre dois estados: um estado é, “se o Criador não me ajudar, quem ajudará?” e o outro estado, “se eu não fizer, quem fará?”.

Nossas tentativas mal sucedidas não são apenas falhas, mas são condições acumuladas da subida necessária e correta ao Criador, ou seja, quando você sente que, por um lado, Ele não lhe ajuda sem que tenha que clamar a Ele, e por outro lado, só Ele pode lhe ajudar se você gritar com Ele. O terceiro ponto é que seu clamor a Ele depende se Ele vai dirigi-lo a Ele. E o quarto ponto é que não importa o quanto Ele lhe dirige, em qualquer caso, depende apenas de você.

É um conflito interno que nos divide, como numa mira, quando dois alvos divergem, um aqui e outro lá, e você não consegue juntá-los de forma alguma. Há apenas uma maneira de alinhá-los, se você olhar em frente, não para eles, mas para o Criador, buscando-O em prol da doação, e então eles se fundem. Aqui temos o terceiro componente.

É dito: “Israel, a Torá e o Criador são um”. Quando você mescla os três componentes, você atinge a meta.

E como é possível ansiar pelo Criador, se você não O vê? Como você pode se dirigir corretamente se só duas miras e a terceira, a meta, que você precisa direcionar corretamente, é invisível. Para onde você aponta? A resposta é para o grupo. Ele está virado para você. Conforme você se dirige completamente ao grupo, à doação, à adesão com ele, à incorporação com ele, você aponta exatamente para o Criador.

Da Discussão sobre Grupo e Disseminação 22/10/13

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Pergunta: Se eu entendi corretamente, há um lado externo da nossa disseminação e explicação que pode parecer puramente materialista. Mas, no seu interior, é necessário passar um tubo através do qual a Luz superior transmite e dá a sensação de que dentro dele há algum tipo de força singular?

Resposta: Isto é correto, e não é nem necessário ter vergonha e esconder isso! Não viemos para educar as pessoas e jogar jogos sociais com elas. Nós sabemos como organizar nossas vidas, e essa habilidade é derivada do entendimento da natureza. Nós aprendemos como utilizar o poder construtivo que é descoberto dentro da conexão entre as pessoas.

Nós sabemos como construir esta conexão entre as pessoas, para que dentro do seu poder construtivo possamos corrigir e mudar tudo. Estas não são apenas palavras, mas depende de você irradiar Luz de si mesmo, como Moisés, que desceu do Monte Sinai com as tábuas da aliança em suas mãos, um poder que está pronto para mudar e corrigir tudo. As pessoas devem sentir isto em você.

Outros podem proferir palavras semelhantes, ainda que dentro de suas palavras não exista qualquer preenchimento interno, emocional que determina tudo. E estas não são apenas emoções; pelo contrário, é a Luz que deve agir. A Luz influencia as pessoas durante suas explicações e também as corrige e conecta a ela, para que no momento do seu trabalho com suas deficiências, você encontre o Criador, a Luz, dentro do grupo, realmente toda esta cadeia.

Portanto, quando você sai para disseminar, por um lado deve explicar com palavras, ou seja, agir em um nível material, mas antes de tudo depende de você estar totalmente centrado no conteúdo interno para transmitir a Luz às pessoas e despertar a emoção nelas. Se isso não for encontrado, não há nenhuma razão para sair.

Caso contrário, você só destrói. A Luz que tinha que vir juntamente com suas explicações e não veio por causa de sua falta de esforço interno será revelada do seu lado “posterior” e vai despertar desprezo e quebra em relação a você. Pois através do reconhecimento do mal, por meio de longo sofrimento, em algum momento, não em breve, você vai finalmente chegar à realização correta.

Os esforços internos que atraem a Luz são o Arvut (garantia mútua). Para que a Torá seja revelada entre nós, deve haver Arvut entre nós, preocupação mútua, conexão mútua, igualdade geral, onde todos os amigos são como uma pessoa com um corpo. Isto vem antes de tudo! No momento em que isso acontece, nós saímos para disseminar e assim podemos esperar sucesso.

Você deve agir somente de acordo com a sua preparação. Então você vai se voltar ao público em conjunto com a Luz que você mantém dentro de seu Kli apropriado. Em sua conexão correta com o grupo, a Luz espiritual é descoberta, ainda não descoberta completamente, mas como Ohr Makif que já é encontrada em você.

Junto com ela você já pode se voltar às pessoas, para que esta seja a ação da Luz e não apenas palavras com a ajuda das quais você não consegue convencer ninguém hoje. As palavras não são realmente importantes; o mais importante é que você irradia a Luz. É conhecido que Moisés tinha a “língua presa”, e isto não impediu que ele fosse o líder do povo. De preferência, as pessoas devem sentir que há algum tipo de Luz em você, e cabe-lhes também a querer.

Isto é possível apenas na condição de que você esteja conectado com todos os amigos e viva uma vida de Arvut, ou pelo menos com um anseio pela Arvut, que é a coisa mais importante para você. Primeiro de tudo você examina e constrói esta condição e, essencialmente, isto é especificamente o que você está indo para a rua disseminar. Não importa como você diz, a forma externa depende da pessoa a quem você está se dirigindo. Mas o mais importante é a Luz Superior que atua e queima dentro de você e as pessoas sentem isso. Pois dentro delas existe uma deficiência; elas estão desesperadas por satisfação e especificamente querem esta Luz.

Nós não nos conectamos uns aos outros com palavras, mas apenas com a ajuda da Luz que existe em cada um de nós, pelo bem de todos. Graças a isso, nossos desejos estão ligados. E se houver Luz em você que alguém necessite, então, ele irá se aderir a você. Ele só estará esperando por quando você irá se comunicar com ele novamente.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 01/10/13, Shamati #38 “O Temor de Deus é Seu Tesouro”

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Nas Notícias (from Finmarket): “Alexander Fleming, o criador da penicilina, advertiu ainda em 1940, que o efeito da sua descoberta não duraria para sempre, que os micróbios se adaptariam aos medicamentos. Quanto mais as medicações se tornaram disponíveis, mais rapidamente os micróbios desenvolveram maneiras de se proteger contra elas.

“Os antibióticos estão perdendo suas propriedades tão rapidamente que se torna pouco rentável para as empresas desenvolvê-los. Fazer um medicamento custa cerca de um bilhão de dólares e estes custos não têm tempo para dar lucro antes que os micróbios se adaptem a eles. Em breve, infecções menores se tornarão fatais novamente.

“Sem antibióticos as pessoas não seriam capazes de tratar câncer e fazer transplante de órgãos porque estes procedimentos não são possíveis sem suprimir o sistema imunológico. Qualquer tratamento que requer a injeção de drogas no corpo humano, como, por exemplo, diálise renal, se tornará impossível.

“Teremos que esquecer os implantes. Isto também se aplica à cirurgia plástica e cirurgia de válvula cardíaca. Parto vai se tornar tão perigoso como cem anos atrás, quando cinco mil mulheres grávidas morriam”.

Meu Comentário: O problema é a comida: o desenvolvimento de novas variedades, o processamento de plantas, e o aumento da sensibilização da carne com antibióticos. Reunimos uma grande quantidade de alimentos com substâncias nocivas. Objeções são geralmente limitadas à noção de que isto é melhor do que a fome. Mas se nós mudássemos para uma atitude de cuidado mútuo, teríamos distribuído corretamente os bens, e não teríamos que cultivar plantas e alimentos animais com pesticidas, antibióticos, etc.

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Como resultado de todas as correções, nós temos que voltar à forma de um círculo, que foi criado pelo Criador no mundo de Ein Sof (Infinito). Mas isso só pode ser feito por uma infinidade de linhas, o que significa restrições do desejo de receber, Masachim (telas) e Zivug de Haka’a.

A linha direta é justiça; pague e você vai receber! Os círculos são como uma mãe que está pronta para nos dar tudo o que tem: pegue o que quiser.

Mas os círculos que nós ansiamos depois da correção possuem um número tão grande de linhas retas que tomam a forma de um único círculo. Se não existem limitações em meu desejo e ele está totalmente corrigido, eu me torno um círculo, que doa igualmente, “Eu sou para meu amado e meu amado é para mim”.

Claro, nosso ego é um círculo e este círculo é corrupto. Ele quer desfrutar tudo o que vê sem quaisquer limitações e contas. Nós temos que trazê-lo à forma de um círculo corrigido para que ele seja totalmente a fim de doar, acima de todas as contas. Sua correção é realizada por uma linha. Nós restringimos o nosso desejo e o limitamos por um Masach. É o Masach que transforma o círculo numa linha, uma vez que limita o círculo e o organiza de acordo com certa ordem e certa conta.

Se não fosse o Masach, os vasos permaneceriam círculos, como a Luz que os criou. Após as restrições, no entanto, nós dizemos não à recepção ilimitada e estamos dispostos a receber somente de acordo com certa razão, certa conta, certo acordo. O Criador não está envolvido nisso.

Restringindo-se, você parece dizer ao Criador: “Espere, por favor, dê-me tempo para gerenciar meu desejo de receber. Eu quero corrigi-lo. No momento que eu o corrigir nós iremos nos conectar. Por favor, não me interrompa, apenas me ajude quando eu pedir Sua ajuda”. Se eu não fizer isso, vou sentir vergonha, e se eu fizer isso, serei digno e independente.

O trabalho numa linha reta significa trabalhar de acordo com a justiça. Isso é determinado por quanto eu posso colocar o grupo em contraste com o meu desejo de receber, para que com a ajuda do grupo eu atraia a Luz que Reforma e peça ajuda ao Criador. A linha reta está trabalhando com o Masach, de acordo com a minha capacidade de superar a vergonha e transformá-la em respeito, de acordo com uma conta de quanto a pessoa pode usar a sua natureza e a natureza do Criador,

Pergunta: Uma linha comum conecta pontos. O que esta linha conecta?

Resposta: Esta linha conecta o desejo de receber e a Luz através do Masach. Assim, o círculo “a fim de receber” se transforma em um círculo “a fim de doar”. O círculo corrigido é criado multiplicando o número de linhas até Ein Sof. Se encontrarmos até mesmo um grão de “desejo de receber”, podemos transformá-lo em uma linha.

Acontece que uma quantidade infinita de linhas torna-se um círculo. Receber a fim de doar infinitamente é também chamado de círculos. Assim, nós voltamos ao mundo de Ein Sof. Nós podemos transformar nosso desejo de receber em linhas, com exceção do coração de pedra que será corrigido por todos os nossos esforços de uma só vez no final. Isto é de acordo com a condição de: “Ele engoliu um exército e deve vomitá-lo”.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 11/11/13, Talmud Eser Sefirot

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Nosso mundo está se tornando cada vez mais “redondo”; isto significa que o elo coletivo mútuo entre todos está sendo descoberto.Todos influenciam todos.

Há dez mil anos você teria atacado seu vizinho, você o teria matado e comido. Cinco mil anos mais tarde teria já parado de matar os vizinhos; teria percebido que era melhor escravizá-los.

Mais alguns milhares de anos e você teria atacado seu vizinho e o transformado num trabalhador, visto que um escravo já não valia a pena. Tudo é estabelecido de acordo com o que é útil para o desejo de receber. Mas hoje as coisas já não são como costumavam ser. Se você atacasse alguém e o conquistasse hoje, você iria começar a alimentá-lo e a se preocupar por ele. Portanto, na nossa época as guerras não valem à pena.

Vemos como o mundo, sem que ele se entenda, está gradualmente se convertendo totalmente de recepção em doação! Todos os sistemas (economia, saúde e assim por diante) devem se transformar para ser mais “redondos”; não temos outra escolha. Os governos são obrigados a distribuir dinheiro ao seu povo, para que todo mundo tenha algo para comer. Agora, as nações se transformaram em instituições de segurança social e departamentos de assistência social. Quer queira ou não, cada nação deve se transformar em um sistema que esteja principalmente preocupado com seus cidadãos.

Tudo isto é o resultado de que estamos nos aproximando dos “círculos”, dos vasos esféricos. Caso contrário não podemos existir em condições como estas. Mas neste tipo de forma não seremos liberados de problemas, porque essas mudanças são feitas de cima, a aprtir do governo, pelos círculos. Nós temos que fazer isto de baixo, através da correção da pessoa, através da “linha reta”.

O modo de correção de cima é um longo caminho de “reconhecimento do mal”. Por mais que isso pareça ser legal para nós hoje, que uma nação esteja preocupada com os seus cidadãos para que cada um faça tudo o que eles exigem, no final, isso trará imensa destruição. Em última análise, temos que descobrir que devemos começar a correção de baixo. Deve haver doação do lado da pessoa de baixo, portanto, devemos nos voltar para os estratos mais enfraquecidos, cuidar deles e trazer-lhes o método da correção.

“Círculos” é a descoberta do poder superior, a Luz superior, o Kli superior. Estes se tornam uma grande ameaça sobre nós. Todas as forças da natureza são reveladas na forma circular. Uma pessoa deve trabalhar sob a forma de uma linha reta.

Uma onda de tsunami que vem não leva em conta se você é uma pessoa boa ou má, rica ou pobre. Em vez disso apaga tudo em seu caminho. É assim que funcionam os círculos. Nós temos que nos tornar uma linha reta. Apesar da linha reta ser oposta ao círculo, quando ela se torna o doador, ela realmente preenche os círculos. Com isto podemos nos transformar em uma força que satisfaz o Criador. O convidado deve satisfazer o anfitrião, tal como o anfitrião deseja satisfazer o convidado. Isto é o que se chama alcançar a adesão através da equivalência de forma e da equivalência das ações.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 11/11/13, Talmud Eser Sefirot

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“Círculos” são doações que chegam de cima. Mas quando esta doação chega até nós, ao desejo de receber, o qual não é equivalente à sua forma e é incapaz de acomodar as suas características, então ela é percebida por nós como algo ruim. É como quando sua mãe obriga você a fazer algo que você não quer. Ela está doando o bem para você, mas parece como se fosse algo ruim.

Nosso papel é passar por tantas “linhas”, tantos capilares em nosso corpo coletivo, que alcançaremos cada célula. Cada corpo vivo funciona assim. Toda a criação, o inanimado, vegetal e animal, existe em harmonia completa e maravilhosa entre “círculos” e “linhas”. Só temos que corrigir a atitude da pessoa.

E essa correção deve começar de baixo, do estrato mais inferior. Vemos que as mudanças já começaram por cima, os governos vão ser obrigados a fazer “círculos”, para a distribuição de benefícios a todos, como a segurança social e assim por diante. Mas tudo isso vem de cima, sob a forma de “círculos” — como os mundos superiores, assim também em nosso mundo. Uma nação corrigida é aquela que de alguma forma organiza seus trabalhos sob a forma de um círculo com relação às pessoas.

Por conseguinte, precisamos começar a educação integral do estrato mais baixo. Em primeiro lugar, porque eles sofrem mais do que todos, e melhorar a sua condição é possível apenas através da Luz que Reforma. Eles não têm mais com que contar, e, portanto, podemos chegar a eles.

Além disso, a correção deve ser de baixo para acima, dos menores e mais simples desejos e deficiências, que começam a ser conectados na forma de um círculo. Quando estou conectado com um grupo de dez, com o meu grupo, eu o preencho com isso. O grupo, que se transforma em uma unidade completa, um “1,” eleva-se para um nível superior, para um novo nível qualitativo e começa a trabalhar como uma linha no círculo que existe em um nível mais alto.

Nós subimos sempre assim. Um círculo que é construído por nós em um nível inferior é equivalente a uma linha na fase seguinte. Assim é como podemos subir o tempo todo, transformando a linha em um círculo.

No momento em que começamos a ser vinculados a um círculo, podemos alcançar a plenitude e receber a doação, a Luz. Não nos falta nada. Como Baal HaSulam escreve no artigo, “A Ocultação e a Revelação do Criador”, uma pessoa vê amigos sofrendo de doenças da pobreza, e após a correção, de repente vê que eles são todos bem sucedidos, saudáveis e ricos. Uma mudança assim ocorre no momento da subida a um novo nível, um novo estado.

Não entendemos como isso é possível, mas vai acontecer. Não há nenhuma outra maneira de corrigir o mundo, exceto corrigindo a percepção. A doação infinita existe no mundo. Nós só precisamos ascender e ver o mundo inteiro de um nível mais alto. Não tente fazer algum tipo de mudança ou correção no mundo a partir do seu nível, isso não vai ajudar. Quanto mais você investir, mais você vai sofrer e perder.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 11/11/13, Talmud Eser Sefirot

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Pergunta: Como nós sentimos o Criador? Há um sentimento de gratidão porque Ele nos criou ou outra coisa?

Resposta: Se você não tem vasos espirituais, então não há nenhuma sensação do Criador, e é impossível de explicar isso.

A sensação do Criador é um sentimento de pertencer à verdade absoluta, além de todas as dúvidas, acima de seus problemas e separada de todos os seus cálculos mesquinhos! Você descobre uma perfeição “absoluta”. E esta perfeição está além de todas as estimativas anteriores.

Pergunta: Sucede que este sentimento está separado da minha conexão com os amigos?

Resposta: Por um lado, isso está separado e, por outro lado, apesar de tudo, através de um elo com os amigos, você sente um ligeiro toque da sensação do Criador. Como é dito, “Êxodo 33:23”: “E você verá Minhas costas, mas Meu rosto não deve ser visto”. Mas você já pode adivinhar que isto é algo além de seus Kelim, além de suas propriedades. Então a pergunta é: como é possível avaliar algo além dos meus Kelim? Mas é assim que a Ohr Makif, Achoraim de Elyon é revelada.

Mas, essencialmente, esta é a linha média. Sem ela, sem este contato momentâneo com o Criador, todas as suas realizações não valem nada. Mesmo que estivéssemos para atingir a paz total e o Jardim do Éden na face da Terra e tudo parecesse maravilhoso, todo este idílio não valeria nada. No final, temos que atingir algum tipo de afiliação com a força superior que está além de nós.

Isto é como um fio elétrico que é necessário apenas para revelar a eletricidade. A eletricidade não “flui” através do fio; em vez disso, ela é passada ao redor do fio como a energia de um campo eletromagnético; ou seja, a energia passa ao lado do fio e não dentro dele. E o fio é para que a energia possa ser revelada ao seu lado. Isso é assim também com os amigos; este é o material através do qual o Criador deve ser revelado.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 21/11/13, O Livro do Zohar

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Pergunta: Na era moderna, nós devemos nos colocar em sintonia com os desejos do grande público, enquanto que antes, os alunos deviam se assemelhar em qualidades com seu professor. Como isso é combinado?

Resposta: Nós revelamos o Criador no centro do grupo. Em nossas relações, nós somos a parte superior, e Ele é o superior acima do superior. Além disso, fora de nós, há o grande público – o inferior, o povo ou a humanidade.

Dessa forma, nós (Bnei Baruch – BB) devemos aplicar esforços em conjunto no trabalho entre nós, bem como nos dirigir aos círculos externos, adaptando-nos de acordo com eles.

Para fazer isso, nos dividimos em duas partes: as sete Sefirot inferiores (ZAT) e as três superiores (GAR), e nós representamos Bina e assumimos a forma adequada na parte superior e na parte inferior.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 25/11/13, Escritos do Baal HaSulam

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