Com Os Olhos Abertos E A Cabeça Curvada

Dr. Michael LaitmanSe eu aceito o grupo como um meio para o meu avanço, eu devo correlacionar todo o meu caminho ao grupo. Eu começo a ver a revelação do Criador no grupo: que Ele representa para mim o que eu vejo em meus amigos.

Eu não tenho nenhuma oportunidade de avaliá-los objetivamente. Assim, a partir de agora eu mantenho o princípio: “Cada um rejeita de acordo com suas próprias falhas”.

Isso não significa que eu fecho meus olhos para tudo. Agora, a nossa relação simplesmente existe em dois planos. Por um lado, eu aceito os amigos acima da razão como o melhor, genuíno e perfeito grupo. Eu os vejo como ótimos, e eu me vejo ligado ao seu ambiente. Por outro lado, eu os vejo de acordo com minha lógica e vejo que todos nós precisamos mudar para melhor, a fim de ajudar o grupo. Ambos os lados da minha abordagem são construídos sobre uma base real: eu me vejo como não corrigido, ou eu vejo todos eles como não corrigidos.

Eu entendo que a minha visão depende do meu estado interior, e trabalho em ambos os níveis: às vezes eu curvo minha cabeça diante da grandeza dos amigos, e às vezes eu avanço igualmente com eles numa aspiração à unidade e numa subida comum.

Enquanto isso, eu sei que nunca vejo a imagem real, uma vez que até a correção final, tudo é relativo, e eu não tenho critérios firmes.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 24/10/10, Escritos do Rabash